Love Me Like You Do - Dramione escrita por Talita Albuquerque


Capítulo 12
Eu preciso de você na minha vida, você é minha necessidade


Notas iniciais do capítulo

Hey minhas leitoras incríveis, eu amei ler e responder cada comentário de vocês. Peço desculpas por não ter respondido os comentários antes. Eu sei que faço vocês esperarem demais pelo capitulo, no entanto infelizmente; eu não tenho data certa para postar porquê meu tempo anda muito corrido. Mais vou tentar postar o mais rápido possível; Alguma recomendação a caminho? Eu iria simplesmente gosta muito! Eu quero muitos comentários, viu? Vocês que ainda não apareceram, façam uma forcinha, tudo bem? Eu mereço, não? Eu não esqueço de vocês e espero que vocês esqueçam de mim. Boa leitura, e até a próxima!



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“Uma semana depois do beijo”

A rua era silenciosa, entretanto em uma determinada da casa, variadas canções tocavam no rádio, enquanto ela e um certo sonserino, faziam uma faxina na casa inteira, e claro com várias resmungos do mesmo, sobre o golpe baixo que ela usará.

– Precisava me enganar? – ele pergunta, enquanto a mesma colocava os livros da estante nos braços dele – Tipo; me envia uma carta, dizendo que precisava da minha ajudar de fato, atiçou minha curiosidade. No entanto, achei que fosse para outra coisa – comenta, sorrindo malicioso para a castanha que apenas revirou os olhos.

– Se eu disse que era para uma faxina você viria? – pergunta, colocando o decimo livro nos braços do mesmo, antes de olha-lo nos olhos, aguardando uma resposta que ela já sabia.

– Questão difícil – comenta – vou levar os livros, lá fora e quando voltar te respondo – completa, antes de seguir para o interior da casa. Sim, Hermione tinha um pequeno jardim do lado de fora, e era de fato, simples no entanto muito bonito.

Hermione sorriu divertida. Ele era tão imprevisível, todavia de uma maneira tão fofa e encantadora. Draco se mostrou atencioso, inteligente, divertido e um bom companheiro, na semana que se passou.

– Eu já tenho uma reposta para você – a voz dele, a puxou dos pensamentos que a envolvia, contudo preferiu ignorar o sorrindo de lado que ele trazia nos lábios, ao pega-la tão distraída.

– Então, me diga – incentiva o mesmo a responde-la, antes de pegar os restantes do livros que faltavam e colocar mais uma vez nos braços do mesmo.

– Eu viria – Draco diz sincero. De fato, viria ajuda-la na faxina. Gostava de ficar com ela, apesar deles não viverem se agarrando ou se beijando a todo momento. Algo curioso já que o “Ele” de antigamente só pensava em satisfazer seu desejo.

A garota parou e o olhou em silencio

– Sério? Você viria? – pergunta, não acreditando no que ouviu dele, contudo, nos olhos cinzas, viu o quanto era verdadeira tal afirmação.

– Sim, eu viria. – afirma – Gosto de estar perto de você. Mesmo que isso me custe agir como um trouxa de vez em quando, como agora – completa, piscando para ela, antes de se retirar mais uma vez para fora da casa.

A castanha ficou emocionada com as palavras dele. E mais uma vez em pensamento, agradeceu a Blásio por tê-la encontrado no restaurante e informado que o loiro se encontrava em sua porta, enquanto ela naquele exato momento estava no restaurante. Correu como nunca correu em sua vida naquele dia. Temia não chegar a tempo, e o loiro simplesmente desistisse deles, entretanto graças a Merlin, Draco estava lá, ajoelhado na porta, lhe deixando apenas como lembrança; o buque de lírios. Lírios que ainda estavam vivos, no jarro do centro da sua mesa da cozinha.

– Você tem livros demais, Granger – ele retornou a sala que estava quase vazia, faltando apenas o sofá grande, duas poltronas e o centro, para finalmente deixar a sala inteiramente vazia – Roubou esses livros da biblioteca? – pergunta, brincando com a castanha.

– Não, Malfoy. Eu comprei a maioria, e os outros ganhei dos meus amigos, pais e professores... – explica, rindo ao ver a expressão de surpresa do sonserino ao ouvir a última parte – Sim, você ouviu certíssimo. A maioria da professora Minerva – acrescenta – Vamos pegar o sofá – diz, ficando em frente ao braço do sofá.

– Que surpresa – Draco diz irônico – Minerva sempre te babou – explica, ganhando um olhar zangado da castanha – O que? Por acaso, eu estou mentido? – pergunta – Hermione, esse sofá não é pesado demais para você pegar? – pergunta preocupado.

– Ela não me babava – retruca – Não, o sofá não é pesado, acho que é você que está fraquinho, Draquinho – provocar o loiro, e gargalhou ao vê-lo fazer uma careta – Agora chega de moleza e levanta– completa, e juntos ambos ergueram o sofá.

– Qual seu problema com a magia nesse momento, hein? – pergunta, enquanto seguia de costas para o lado de fora da casa – Nós temos duas varinhas poderosas, e você simplesmente ignora isso. – resmunga enquanto colocava o sofá em um determinado lugar do jardim.

– Gosto de agir como uma pessoa normal – explica – Agora, você pegar as poltronas. Eu vou preparar alguns sanduíches para a gente – completa, subindo os degraus – Malfoy, eu estou de olho – acrescenta antes de adentrar na casa, deixando para trás, um Draco Malfoy intrigado.

– O que ela quis dizer com isso? – se perguntou baixinho, adentrando na casa, e ao passar pelo corredor que o levaria a sala, parou ao avistar, Hermione de costas preparando os sanduiches, todavia perdeu o interesse na refeição ao ouvir a voz tão leve e tão suave cantar junto a canção no rádio. Era isso que mais gostava nela de fato. Hermione era espontânea, verdadeira e doce, como nenhuma mulher que já se relacionou na vida. Tinha algo nela, inexplicável e intenso. Um inexplicável que a tornava única.

A deixou cantando e seguiu para a sala, onde pensava em um jeito de pegar as poltronas. E agora parado de frente as duas poltronas, o sonserino pensou em uma maneira de pegar os dois objetos um pouco grande, sem o uso da magia. E segurando a poltrona de uma maneira confortável, seguiu para o lado de fora e repetiu a ação com a outra

– Granger, o que eu não faço por você – diz para si mesmo, antes de se jogar sobre o sofá, cansado.

Nunca fez algo sem a magia e agora via o quanto os trouxas tinham que se virar e, de alguma forma, estava ciente de que a garota o fez trabalhar como um trouxa para se vingar. Uma pequena vingança, pelos julgamentos que ele fazia sobre o mundo trouxa

– Às vezes tão sonserina – completa, sorrindo de olhos fechados, enquanto o sol esquentava sua pele branca quase pálida e, em silencio, escutou o silencio reinar ao seu redor e lá no fundo, apenas o rádio tocava. Concentrando o loiro ouviu a música preencher o silencio do dia.

All I Ever Need

Don't the water grow the trees

Don't the moon pull the tide

Don't the stars light the sky

Like you need to light my life

If you need me any time

You know I'm always right by your side

And see, I've never felt this love

You're the only thing that's on my mind

You don't understand how much

You really mean to me

I need you in my life, you're my necessity

Oh believe me, you're everything

That just makes my world complete

And my love is clear, the only thing that I'll ever see

Tudo o que eu preciso será sempre você


Sem água as árvores não crescem

Sem a lua não puxa a maré

Sem as estrelas o céu não é iluminado

Como eu preciso de você para iluminar minha vida

Se precisar de mim a qualquer momento

Você sabe que eu estou sempre ao seu lado

E veja, eu nunca senti esse amor

Você é a única coisa que está na minha mente

Você não entende o quanto

Você realmente significa para mim

Eu preciso de você na minha vida, você é minha necessidade

Oh acredite em mim, você é tudo

Isso só faz o meu mundo completo

E o meu amor é claro, a única coisa que eu vou sempre ver

Sorriu de olhos fechados, enquanto a música que tocava parecia ser tocada especialmente para si. Draco recordava o quanto seus dias após a guerra eram sombrios, quase vividos como um ciclo vicioso; acordar, tomar café, sair por aí sem destino e voltar para casa no final do dia, e assim se seguiu seus dias desde do fim de Hogwarts, até ela voltar para sua vida.

Ele ao certo não tinha ideia de como seria sua relação com Hermione, contudo estava ciente de que estaria perto dela quando a mesma precisasse, era o mínimo que poderia fazer depois da atitude da castanha, após encontra-lo machucado e leva-lo para sua própria casa.

Mais então algo inacreditável aconteceu; seus sentimentos tomaram a frente da situação. Sentimentos que preservou no mais fundo da sua alma de uma maneira que até o esqueceu durante um longo tempo. Seus sentimentos voltaram com uma intensidade assustadora; era como se ele estivesse crescendo e crescendo em silencio, esperando o momento certo para vim à tona, de uma forma que não poderia ser mais ignorado ou esquecido. Nunca mais.

Hermione não tinha ideia do quanto sua presença fazia a diferença na sua vida, e ele ao certo não saberia se um dia conseguiria explicar o quanto ela era fundamental para sua vida. Precisava dela em sua vida, o mostrando que poderia ter outra chance o ou melhor dizendo; sua primeira e única chance de mostrar que poderia ser bom. Bom por ela. Para ela. Necessitada tanto dela, quão grandemente necessitava do ar para respirar, que chegava a assusta-lo tal dependência.

You're all I ever need

Baby, you're amazing

You're my angel, come and save me

You're all I ever need

Baby, you're amazing

You're my angel, come and save me

Don't the water grow the trees

Don't the moon pull the tide

Don't the stars light the sky

Like you need to light my life

We can do anything you like

I know that we both can get it right, tonight

You got your walls built up high

I can tell by looking at your eyes

Você é tudo que eu sempre precisei

Querida, você é maravilhosa

Você é o meu anjo, venha e me salve

Você é tudo que eu sempre precisei

Querida, você é maravilhosa

Você é o meu anjo, venha e me salve


Sem água as árvores não crescem

Sem a lua não puxa a maré

Sem as estrelas o céu não é iluminado

Como eu preciso de você para iluminar minha vida

Nós podemos fazer tudo que você gosta

Eu sei que nós dois possamos acertar, hoje à noite

Você tem suas paredes construídas alta

Eu posso dizer, olhando para seus olhos

A castanha surgiu no jardim, segurando o jarro de suco em uma mão e na outra, alguns sanduíches de queijo e presunto, e rapidamente avistou, Draco deitado no sofá sobre o sol, e como se sentisse sua presença, o loiro virou o rosto em sua direção. E ela sentiu o coração bater apressado no peito ao receber dele o sorriso mais belo que ela já viu na vida; o sorriso dele era uma mistura de felicidade e algo a mais, e foi então que ela percebeu que o mesmo escutava à música que tocava no rádio e parada no mesmo lugar, a castanha prestou atenção na letra da música.

E juntos, ambos escutavam a canção que parecia tocar especialmente dele para ela. Sim, ela entendeu o sinal. A música era uma referência a ela, direcionada a ela. Draco não precisava tentar explicar o que sentia ou se declarar, porque agora ela entendia a profundida dos sentimentos dele por ela.

You don't understand how much

You really mean to me

I need you in my life, you are my necessity

Oh, believe me, you're everything

That just makes my world complete

And my love is clear, the only thing that I'll ever see

You're all I ever need

Baby, you're amazing

You're my angel, come and save me

You're all I ever need

Baby, you're amazing

You're my angel, come and save me

Você não entende o quanto

Você realmente significa para mim

Eu preciso de você na minha vida, você é minha necessidade

Oh acredite em mim, você é tudo

Isso só faz o meu mundo completo

E o meu amor é claro, a única coisa que eu vou sempre ver

Você é tudo que eu sempre precisei

Querida, você é maravilhosa

Você é o meu anjo, venha e me salve

Você é tudo que eu sempre precisei

Querida, você é maravilhosa

Você é o meu anjo, venha e me salve

Ao fim da música, Hermione caminhou até o centro deixando a jarra e os sanduíches em cima da mesa do centro, e virando-se notou o loiro no mesmo lugar, a observando com aqueles olhos cinzas tão hipnotizantes, e sorrindo caminhou em sua direção. Draco a observava curioso e sorriu quando a garota de uma forma segura, contudo com as bochechas vermelhas, se deitou por cima do seu corpo, e agora com as mãos por cima do seu peito, exatamente onde ficava seu coração e com o queixo apoiado nas palmas da mãos, a mesma o olhava intensamente.

– Hey – disse primeiro, sorrindo para a castanha que continuava a encara-lo em silencio. A garota parecia buscar alguma coisa, alguma resposta que estaria nos seus olhos.

– Hey – ela finalmente, o cumprimentou de volta – Desde de quando? – pergunta, esperando a resposta dele.

– Desde de quando o que? – pergunta, confuso com as palavras ditas pela garota.

– Desde de quando você me ama? – faz finalmente a pergunta. Porque seus olhos cinzas confirmaram aos seus, na verdade gritavam.

Draco a olhou em silencio

– Isso sim é ser pego de surpresa – comenta, e ambos riram, antes de voltarem a se encarar em silencio. Hermione tocou os cabelos curtos do sonserino – Você ainda quer sua resposta, certo? – pergunta, e a castanha apenas assentiu com a cabeça.

– Você tem todo tempo do mundo agora – explica, sorrindo leve – Eu não vou lugar a algum, não mesmo – afirma o olhando nos olhos. O loiro sorriu agradecido.

– Sinceramente, acho que desde da primeira vez que a vi na sala de aula – explica – O professor Snape perguntou algo diretamente para o Potter, no entanto, você mantinha a mão no ar, agoniada – diz, relembrando do exato momento – Eu me perguntava “Quem é essa, maluca? – explica, recebendo um tapa na cabeça – Eu disse quase isso, okay? E desde de então, fiquei observando você em silencio, afastado de todos – acrescenta – E a confirmação de que estava apaixonado aconteceu, no exato momento que você me deu aquele soco no terceiro ano – completa, a olhando de maneira intensa e apaixonante.

– Draco, eu sinto muito pelo soco – se desculpa, o olhando envergonhada – Agi por impulso – completa, contudo o loiro a interrompeu rapidamente.

– Nada disso, eu era um babaca naquele época – afirma – Foi muito bem merecido – completa – Então depois do soco, quando me afastei ainda um pouco zonzo, percebi que tinha algo diferente acontecendo comigo – diz, e sorriu ao ver, Hermione com o queixo encostado mais uma vez na mão, enquanto o escutava. Ele até parecia um pai contado algo maravilhoso ou uma história para sua filha, que demostrava estar maravilhada.

– O que estava acontecendo com você? – pergunta, o olhando concentrada, encantada e apaixonada. Draco tinha o dom de faze-la parecer uma adolescente novamente.

– Antes mesmo de você me dá o soco, você me chamou lembra? – pergunta, e a castanha confirmou – Mesmo sendo meio ofensiva, assim que te ouvir e vi você vindo em minha direção... Meu coração parecia saltar pela boca, e no silencio que tomou conta do lugar, eu até podia ouvir o bater frenético do meu coração; a cada passo seu em minha direção – confessa algo que guardou no fundo da sua alma, desde daquele dia. Um segredo só seu, e de mais ninguém.

– E depois que eu te bati, o que você sentiu de verdade? – pergunta, já esperando pelo pior.

– Eu não sei ao certo, mas lembro que quando me afastei... Eu me apoie na parede, contei a até 10 e aos poucos fui me acalmado, acho que por alguns minutos, mas então, lembrei do soco e meu coração estava acelerado novamente, e nada o fazia se acalmar – explica, sorrindo – Você tinha algo que me fazia perder o controle por inteiro, era estranho tentar entender, mas eu gostava, simplesmente gostava do que você provocava em mim – completa – Você bagunçava meu mundo inteiro – conclui e antes que pudesse prever, só pode sentir os lábios da castanha sobre os seus, com urgência.

Os lábios dela eram macios, contudo os gestos dela intensos, desesperados e molhados com o gosto de algo salgado. A princípio não entendeu o que estava acontecendo, no entanto ao sentir o corpo dela estremecer de um modo estranho foi que ele percebeu; O beijo sempre doce, tinha um gosto salgado porque ela estava chorando. Abriu os olhos rapidamente e viu as marcas das lagrimas escorrem pelos olhos dela, quando tentou se afastar para entender o que estava acontecendo, Hermione se pressionou ainda mais contra si, e aprofundou o beijo.

Draco tentava afasta-la, no entanto, a castanha se mantinha presa a ele. Retribua o beijo, no entanto queria entender o que estava acontecendo, queria saber por que ela chorava.

A garota finalmente rompeu o beijo e em silencio com lagrimas ainda escorrendo por seus olhos, o olhava fixamente. Seus pensamentos viajavam pelo passado em Hogwarts e mais uma vez, notou que o sonserino, mesmo que vagamente estava meio e volta nas lembranças, e se aprofundando nas cenas que esteve frente a frente ao loiro, o olhando nos olhos, tentou ver refletido nos olhos cinzas, algum indiciou dos sentimentos dele por ela, porém nada estava evidente naquela época. O sonserino era bom demais em ocultar todas suas emoções.


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Notas finais do capítulo

Olá de novo minhas leitoras; E então, o que acharam do capítulo em si? Oque mais lhe agradaram? Qual parte favorita? Eu amei tudo oque o loiro disse a ela e vocês? Eu espero ansiosamente por vocês.



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