Venena anguis escrita por Miss Zahra


Capítulo 9
In war and love (01/02)


Notas iniciais do capítulo

Decidi dividir esse capitulo em dois para não lhes deixar sem noticias por muito tempo...



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O sonserino estava realmente curioso com a estranha capacidade da garota de estar no lugar errado na hora errada: Aparecer na Sala Precisa justamente quando ele havia marcado outra reunião com seus seguidore.

Felizmente, Tom sempre chegava pelo menos 10 minutos adiantado.

— Eu estava entediada – Sabrina da de ombros como se não fosse nada – Então uma porta enorme surgiu do nada e eu entrei, simples.

Tom não pareceu muito convencido com a explicação da garota.

— E suas amigas? – Riddle se aproximou dela com um sorriso cordial – Não querem falar com você? – Inocentemente.

A Gaunt literalmente sentiu uma tapa na cara.

— “Esse filho da puta falso” – Pensou – “Sabe muito bem que praticamente nenhuma garota fala comigo depois da ceninha ridícula dele”.

Os dois apenas se encararam por um tempo.

— Quer que eu lhe acompanhe para o salão comunal? – Riddle estendeu o braço amigavelmente, mas seus olhos brilhavam ameaçadoramente.

— Claro – Sabrina sorriu, divertindo-se com o choque quase invisível nos olhos esverdeados do bruxo – “Não esperava por essa, idiota”.

Ele de fato não esperava, mas retribuiu o sorriso e guiou-a para fora, esbarrando em Avery, Malfoy, Black e Lestrange; os futuros comensais encaram seu Lord e sua Lady(em suas mentes pequenas dos anos 40) e fizeram uma pequena reverencia.

Todos menos Avery.

— Tom – Avery não tirou os olhos castanhos maliciosos de Sabrina – Já vai para Hogsmead com ela? Assim tão cedo?

Os outros comensais pareciam surpresos com a ousadia do amigo e desviaram os olhos para Tom, como se esperassem uma punição ali mesmo no meio do corredor; Tom, porém, nada fez além de dar um sorriso zombeteiro para Avery.

— O que eu faço ou deixo de fazer com a minha namorada não lhe diz respeito – As palavras ácidas deixaram os belos lábios de Riddle como se fossem veneno, deixando Avery surpreendentemente pálido por causa de uma frase tão simples – Agora pode ir treinar quadribol, Ledo – O sorriso não sumiu em nenhum momento – Leve os outros com você.

Os adolescentes apenas resmungaram e se retiraram rapidamente, deixando Tom e Sabrina sozinhos no corredor.

— Nós não vamos para Hogsmead agora – A garota se pronunciou depois de alguns breves minutos de silencio.

— Sim, nós vamos – A resposta veio em forma de ordem.

— E eu não tenho escolha? – Soltou-se dele, irritada.

— Não, não tem – Segurou-a novamente, arrastando-a até a saída da escola.

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— Está estranhamente submissa, senhorita – Riddle disse ao guia-la pelas ruas de Hogsmeade.

— Não é submissão! – Rosnou para ele, indignada.

O moreno apenas riu “inocentemente”, atraindo a atenção de algumas garotas que logo trataram de fuzilar a pobre Sabrina.

— “Ele quer me matar!” – Pensou, soltando-se bruscamente dele – Me larga, Riddle!

O sonserino apenas a encarou com um de seus famosos olhares frios, mas rapidamente tratou de segurar a mão da garota com força.

— Se quiser que isso acabe, obedeça! – Ameaçou discretamente, inclinando-se para mais perto dela.

E foi assim que ele a fez se aquietar e aguentar a humilhação de ser vista com ele. Tom a guiou ate o Três Vassouras, puxando a cadeira para que ela se sentasse.

— Vai beber comigo – Ele disfarçou a ordem com uma voz aveludada.

A Gaunt o encarou com raiva, sem se dignar a responder.

— Agora – Apoiou os cotovelos na mesa – Me conte mais sobre você, Sabrina.

A sonserina o encarou com a sobrancelha arqueada, duvindando que o interesse dele fosse inocente. Se encararam por algum tempo, sem piscar,ambos extremamente compenetrados em não perder o outro de vista por nem um segundo.

— O que vai querer? – A voz exageradamente gentil da funcionária do bar atraiu o olhar da Gaunt.

A garota loira obviamente não havia se dirigido para Sabrina, olhava Tom de cima a baixo com um interesse quase obsceno até mesmo para os padrões dos anos 90. Tom não desviou os olhos de Sabrina.

— Eu vou querer uma cerveja amanteigada, por favor – Sabrina respondeu com um pequeno sorriso.

A garota a ignorou.

— Duas cervejas amanteigadas, por favor – Riddle respondeu , finalmente tirando seus olhos escuros da prima.

— Com prazer — Ela frisou a ultima palavra, piscando para Tom e se afastando da mesa.

Sabrina, por algum motivo, se sentiu ultrajada.

— Por que não me conta um pouco sobre você, srta. Gaunt? – Ele voltou a encara-la com um sorriso galante nos lábios.

Encarou-o com uma sobrancelha arqueada, duvidando (e com razão) que o interesse do lorde fosse inocente. Por algum motivo decidiu entrar no jogo dele, sorriu de canto e se inclinou sobre a mesa, encarando-o com seus olhos cinza-esverdeados.

— E o que quer saber, senhor Riddle? – Aveludou a voz, como se tivesse a intenção de agrada-lo.

/---/---/

Os olhos de Riddle brilharam com a súbita mudança de comportamento, sabia que era fingido e que o que ela diria provavelmente seria uma grande teia de mentiras mais elaboradas do que as que ela deu ao inútil do Dippet, mais ainda seriam mentiras.

E Riddle sempre desmascarava as mentiras contadas a ele.

— Poderia começar pela sua família, Sabrina – Fez o mesmo que ela.

A máscara despreocupada do rosto dela morreu por alguns segundos e Riddle notou isso, anotando mentalmente que esse assunto era algo para se investigar; ela se recuperou em questão de segundos, colocando um verdadeiro sorriso desconfortável em seus lábios.

— Essa é uma questão delicada, sr. Riddle – calmamente.

— Perdoe-me – Desculpou-se em um tom sincero, uma sinceridade falsa bastante convincente – É que suas amigas não souberam me dizer nada sobre você além de que é absolutamente péssima nas aulas de Feitiços das Bruxas Domésticas.

O rosto da garota contorceu-se em uma carranca de raiva.

— Aquela merda nem devia ser considerada uma aula – Perdeu a compostura, atraindo a atenção chocada dos outros clientes pelo audível palavrão.

Algumas garotas da mesa mais próximas pareciam realmente ofendidas com a atitude da Gaunt perante Tom e ele sabia que, se jogasse direito, elas começariam uma confusão com a sonserina no meio do restaurante.

Seria bastante cômico, de fato.

— Hora, Sabrina – Sorriu com um brilho maligno nos olhos – É uma matéria importante para damas, você deveria se esforçar mais nela.

Quase pode ver seu próprio sorriso aumentar com a expressão furiosa da garota.


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Notas finais do capítulo

Comentem pf... estou com carencia devido a problemas pessoais ;-;