Venena anguis escrita por Miss Zahra
Notas iniciais do capítulo
Decidi dividir esse capitulo em dois para não lhes deixar sem noticias por muito tempo...
Grupo da fanfic no face para os interessados:
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O sonserino estava realmente curioso com a estranha capacidade da garota de estar no lugar errado na hora errada: Aparecer na Sala Precisa justamente quando ele havia marcado outra reunião com seus seguidore.
Felizmente, Tom sempre chegava pelo menos 10 minutos adiantado.
— Eu estava entediada – Sabrina da de ombros como se não fosse nada – Então uma porta enorme surgiu do nada e eu entrei, simples.
Tom não pareceu muito convencido com a explicação da garota.
— E suas amigas? – Riddle se aproximou dela com um sorriso cordial – Não querem falar com você? – Inocentemente.
A Gaunt literalmente sentiu uma tapa na cara.
— “Esse filho da puta falso” – Pensou – “Sabe muito bem que praticamente nenhuma garota fala comigo depois da ceninha ridícula dele”.
Os dois apenas se encararam por um tempo.
— Quer que eu lhe acompanhe para o salão comunal? – Riddle estendeu o braço amigavelmente, mas seus olhos brilhavam ameaçadoramente.
— Claro – Sabrina sorriu, divertindo-se com o choque quase invisível nos olhos esverdeados do bruxo – “Não esperava por essa, idiota”.
Ele de fato não esperava, mas retribuiu o sorriso e guiou-a para fora, esbarrando em Avery, Malfoy, Black e Lestrange; os futuros comensais encaram seu Lord e sua Lady(em suas mentes pequenas dos anos 40) e fizeram uma pequena reverencia.
Todos menos Avery.
— Tom – Avery não tirou os olhos castanhos maliciosos de Sabrina – Já vai para Hogsmead com ela? Assim tão cedo?
Os outros comensais pareciam surpresos com a ousadia do amigo e desviaram os olhos para Tom, como se esperassem uma punição ali mesmo no meio do corredor; Tom, porém, nada fez além de dar um sorriso zombeteiro para Avery.
— O que eu faço ou deixo de fazer com a minha namorada não lhe diz respeito – As palavras ácidas deixaram os belos lábios de Riddle como se fossem veneno, deixando Avery surpreendentemente pálido por causa de uma frase tão simples – Agora pode ir treinar quadribol, Ledo – O sorriso não sumiu em nenhum momento – Leve os outros com você.
Os adolescentes apenas resmungaram e se retiraram rapidamente, deixando Tom e Sabrina sozinhos no corredor.
— Nós não vamos para Hogsmead agora – A garota se pronunciou depois de alguns breves minutos de silencio.
— Sim, nós vamos – A resposta veio em forma de ordem.
— E eu não tenho escolha? – Soltou-se dele, irritada.
— Não, não tem – Segurou-a novamente, arrastando-a até a saída da escola.
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— Está estranhamente submissa, senhorita – Riddle disse ao guia-la pelas ruas de Hogsmeade.
— Não é submissão! – Rosnou para ele, indignada.
O moreno apenas riu “inocentemente”, atraindo a atenção de algumas garotas que logo trataram de fuzilar a pobre Sabrina.
— “Ele quer me matar!” – Pensou, soltando-se bruscamente dele – Me larga, Riddle!
O sonserino apenas a encarou com um de seus famosos olhares frios, mas rapidamente tratou de segurar a mão da garota com força.
— Se quiser que isso acabe, obedeça! – Ameaçou discretamente, inclinando-se para mais perto dela.
E foi assim que ele a fez se aquietar e aguentar a humilhação de ser vista com ele. Tom a guiou ate o Três Vassouras, puxando a cadeira para que ela se sentasse.
— Vai beber comigo – Ele disfarçou a ordem com uma voz aveludada.
A Gaunt o encarou com raiva, sem se dignar a responder.
— Agora – Apoiou os cotovelos na mesa – Me conte mais sobre você, Sabrina.
A sonserina o encarou com a sobrancelha arqueada, duvindando que o interesse dele fosse inocente. Se encararam por algum tempo, sem piscar,ambos extremamente compenetrados em não perder o outro de vista por nem um segundo.
— O que vai querer? – A voz exageradamente gentil da funcionária do bar atraiu o olhar da Gaunt.
A garota loira obviamente não havia se dirigido para Sabrina, olhava Tom de cima a baixo com um interesse quase obsceno até mesmo para os padrões dos anos 90. Tom não desviou os olhos de Sabrina.
— Eu vou querer uma cerveja amanteigada, por favor – Sabrina respondeu com um pequeno sorriso.
A garota a ignorou.
— Duas cervejas amanteigadas, por favor – Riddle respondeu , finalmente tirando seus olhos escuros da prima.
— Com prazer — Ela frisou a ultima palavra, piscando para Tom e se afastando da mesa.
Sabrina, por algum motivo, se sentiu ultrajada.
— Por que não me conta um pouco sobre você, srta. Gaunt? – Ele voltou a encara-la com um sorriso galante nos lábios.
Encarou-o com uma sobrancelha arqueada, duvidando (e com razão) que o interesse do lorde fosse inocente. Por algum motivo decidiu entrar no jogo dele, sorriu de canto e se inclinou sobre a mesa, encarando-o com seus olhos cinza-esverdeados.
— E o que quer saber, senhor Riddle? – Aveludou a voz, como se tivesse a intenção de agrada-lo.
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Os olhos de Riddle brilharam com a súbita mudança de comportamento, sabia que era fingido e que o que ela diria provavelmente seria uma grande teia de mentiras mais elaboradas do que as que ela deu ao inútil do Dippet, mais ainda seriam mentiras.
E Riddle sempre desmascarava as mentiras contadas a ele.
— Poderia começar pela sua família, Sabrina – Fez o mesmo que ela.
A máscara despreocupada do rosto dela morreu por alguns segundos e Riddle notou isso, anotando mentalmente que esse assunto era algo para se investigar; ela se recuperou em questão de segundos, colocando um verdadeiro sorriso desconfortável em seus lábios.
— Essa é uma questão delicada, sr. Riddle – calmamente.
— Perdoe-me – Desculpou-se em um tom sincero, uma sinceridade falsa bastante convincente – É que suas amigas não souberam me dizer nada sobre você além de que é absolutamente péssima nas aulas de Feitiços das Bruxas Domésticas.
O rosto da garota contorceu-se em uma carranca de raiva.
— Aquela merda nem devia ser considerada uma aula – Perdeu a compostura, atraindo a atenção chocada dos outros clientes pelo audível palavrão.
Algumas garotas da mesa mais próximas pareciam realmente ofendidas com a atitude da Gaunt perante Tom e ele sabia que, se jogasse direito, elas começariam uma confusão com a sonserina no meio do restaurante.
Seria bastante cômico, de fato.
— Hora, Sabrina – Sorriu com um brilho maligno nos olhos – É uma matéria importante para damas, você deveria se esforçar mais nela.
Quase pode ver seu próprio sorriso aumentar com a expressão furiosa da garota.
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Comentem pf... estou com carencia devido a problemas pessoais ;-;