Venena anguis escrita por Miss Zahra


Capítulo 38
The truth


Notas iniciais do capítulo

... Oi...
Demorei MUITO, eu sei, mas o terceiro ano do ensino médio tem sido muito estressante para mim e não tenho tido muito tempo (nem inspiração) para escrever nenhuma de minhas histórias. Só fiquei de férias dia 29 e levei esse tempo todo só pra escrever esse pequeno capítulo para vocês. Eu realmente sinto muito por ele não ser tão grande nem tão impactante, tentarei escrever o próximo um pouco melhor e maior do que este. Se tudo der certo, o próximo capítulo pode sair no final desse mês, mas não garanto nada, infelizmente.

AGRADECIMENTOS
Evy Bianchi
Nellyel
sandrinha
Gabs
The Queen Sweet Natty
aizabel
miss_halle

Aproveitem esse (pequeno) capítulo



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10/09  

Masmorra em algum lugar 

 

Grindelwald dava voltas ininterruptas ao redor da Gaunt, observando-a com atenção e deixando-a nervosa. Ele não dizia nada, apenas a encarava com seus profundos e misteriosos olhos azuis. Quando ele finalmente falou, Sabrina sentiu um arrepio.  

 – Durante o tempo que esteve em cativeiro aqui, eu fui um bom anfitrião – Diz calmamente – Está na hora de você me retribuir.  

— Ah, a palavra mágica – Puxando coragem de sabe-se lá onde, a sonserina respondeu – Eu sou uma prisioneira, senhor. Por mais que eu aprecie sua gentileza, não consigo ter sentimentos positivos por você. 

O bruxo riu. 

— Sua ousadia vai mata-la um dia, senhorita Gaunt. – Aquele aviso soou mais como uma ameaça. – Eu acataria minhas ordens, se fosse você. 

Sabrina detestava ter que ceder daquele jeito, mas sua vida estava em risco e não queria morrer. Abaixou a cabeça e esperou. 

— Você vai me dizer... – Sorri maldoso – De que ano você veio? 

Ainda de cabeça baixa, Sabrina arregalou os olhos. Aquela era uma pergunta específica, muito específica. Ele sabia. Sabia que a Gaunt era do futuro.  

— Não fique tão surpresa... – Grindelwald riu novamente, agarrando o rosto da garota e forçando-a a olha-lo – Eu não sou idiota como os seus amiguinhos, eu observo as coisas.  

Os olhos verdes de Sabrina se fixaram nos azuis de Gellert. 

— Por que você quer saber? – Murmura com temor – De quando eu vim... não importa, eu estou aqui para sempre. 

— Importa para mim – Diz com simplicidade – Eu quero saber, quero poder comandar o meu futuro – Acaricia o rosto da garota – E você vai me ajudar, não é mesmo?  

Trincou os dentes, não podia fazer aquilo. Se Grindelwald vencesse, o mundo bruxo nunca seria o mesmo. Talvez até sofresse mais já que, com certeza, Tom reuniria seguidores para causar uma guerra pelo poder, o que causaria ainda mais mortes. Não diria nada a Grindelwald. Depois de minutos de silêncio, o bruxo soltou o rosto da garota e rosnou. 

— Sua teimosia lhe custará  caro, garota – Puxou a varinha das varinhas e apontou para ela – Crucio.  

 Sabrina gritou e caiu no chão. 

 

/////// 

 

10/09 

Hogwarts 

Tom sentiu um dor forte no peito e teve que se apoiar em uma das mesas da biblioteca, atraindo a atenção dos amigos de Sabrina que estavam ali. 

— O que foi isso, Riddle? – Jongdae o olhou com estranheza – Está tendo um ataque cardíaco nessa idade? 

— Chen! – Billy sussurrou em reclamação, mas tentava não rir da piada do amigo.  

Mas Tom não prestava atenção neles, sua mente estava em outro lugar, seguindo a origem da dor. Uma de suas horcruxes havia se ferido, mas não destruída. Se fosse o caso de destruição, a dor teria sido passageira, mas ela ainda estava lá. Sabrina estava sofrendo.  

— Eu acho... – Hesitou quando a ligação entre os dois forneceu uma localização aproximada – Sei onde Sabrina está. 

Billy, Lara e Jongdae olharam para ele com descrença. 

— E como exatamente você descobriu onde ela está? – O coreano era o mais desconfiado. – Estamos tentando pensar em alguma coisa faz dias e do nada você tem uma epifania? 

— Não tenho tempo para explicar. – Rosnou para ele e pegou suas coisas – Ela está sendo torturada.  

Lara empalideceu. 

— Torturada? – Billy ofega –Como você...? 

— Não interessa! – Vira-se bruscamente – Precisamos ir. 

— Como vamos sair da escola? – Jongdae aproximou-se do sonserino – Toda a escola é lacrada e não podemos aparatar aqui dentro! 

Tom grunhiu, lembrando-se que não tinha um plano; não podia simplesmente invadir o quartel general de Grindelwald sem um plano. Qualquer ato impensado poderia causar a morte de todos e Sabrina estaria perdida para sempre. Sentou-se novamente, tentando formular algo decente em poucos minutos.  

— Talvez seja melhor avisar algum professor – Lara sugeriu baixinho para os dois grifinórios – O professor Dumbledore poderia ajudar. 

— Não! – Tom rosnou para a garota, que soltou um som parecido com um guincho por causa do susto – Nós vamos agora, usaremos os testrálios.  

— Os o que? – Billy pergunta com visível espanto na voz – O que é isso? 

— São criaturas mágicas que só podem ser vistas por quem já viu a morte – Lara explica com calma para o amigo, seus olhos refletindo um brilho temeroso – Mas eles são maus agouros e trazem coisas ruins... 

— Lendas tolas e sem cabimento! – Interrompe a lufana e levantou-se de supetão, virando-se para os três – Vocês virão comigo ou vão ficar choramingando sobre avisar os professores? 

Silêncio. Weasley e Kim concordaram em segui-lo, embora suas vozes parecessem incertas (Era essa a tão famosa coragem grifinória?). Lara murmurou que achava melhor chamar Ítalo, seu namorado, para ir junto com eles: Quanto mais varinhas, melhor. 

— Chame-o e corra para perto da floresta proibida, estaremos lá chamando os testrálios – Avisou para a garota quando o grupo foi se dividir em dois nos corredores – Você tem até nós reunirmos os cinco animais; se não chegar a tempo, você e seu namorado serão deixados para trás. 

A garota assentiu com a cabeça, ainda um pouco assustada com a ferocidade com que o sonserino estava agindo. Tom disparou pelos corredores logo depois de falar com a lufana, sendo seguido pelos dois grifinórios também desacostumados com aquele lado mais selvagem do monitor-chefe.  

Tom estava em pânico (embora fosse um pânico muito controlado, até) e tudo que conseguia pensar era em como adentrar as defesas de Grindelwald sem ser detectado. Não se importaria em deixar os outros para morrer se isso significasse que ele e Sabrina sairiam vivos de lá; na verdade, a morte de Jongdae seria bastante conveniente para ele, já que o coreano deixaria de transmitir seu afeto asqueroso para cima da Gaunt.  

Ao sair do castelo e adentrar os jardins, seus olhos verdes se fixaram nas figuras dos testrálios voando no céu que anoitecia; uma bela visão para se apreciar se ele não estivesse tão desesperado naquele momento. Os três homens se aproximaram da floresta, mas Kim e Weasley pararam um pouco antes por não saber como achar os testrálios: Nenhum deles havia presenciado uma morte.  

O herdeiro de Slytherin não esperou pelos outros e entrou na floresta com cuidado, atento aos seus arredores. Ouviu o barulho de folhas secas sendo pisadas e agarrou sua varinha, pronto para se proteger da possível ameaça. Seus olhos agora vermelhos se fixaram nos arbustos que se moviam a sua frente; Tom esperou que alguma criatura saísse de lá, mas os arbustos só pararam de se mover bruscamente sem que nada saísse de trás deles.  

Decidiu se aproximar, não se sentiria seguro até ter certeza de que não havia nenhuma ameaça. Caminhou com cautela, tomando cuidado para não deixar nenhuma brecha para ser atacado por trás, e afastou os galhos com a mão livre, deparando-se com um testrálio.  

Homem e animal se encararam. Nenhum dos dois se mexeu. O testrálio bufou e virou-se para se afastar. Tom saiu do transe, estendendo a mão livre na direção da criatura, que parou de se mover automaticamente e voltou a encarar o homem, seu focinho farejando o ar com curiosidade.  

— Não vá... – Disse com a voz calma, aproximando-se devagar – Eu preciso da sua ajuda. 

A criatura não se moveu, mas também não se afastou quando o sonserino se aproximou dela e tocou seu focinho com a mão. Suspirou aliviado, acariciando de leve o animal asqueroso. Já tinha a cooperação de um testrálio, agora só precisava conseguir convencer mais quatro deles e poderiam partir em busca de sua amada. 

 

 


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Notas finais do capítulo

Eu adoraria alguns comentários... Só pra me motivar um pouco mais, sabe? Senti falta deles.