Venena anguis escrita por Miss Zahra


Capítulo 33
Dirty Hands


Notas iniciais do capítulo

Olá... demorou bastante, eu sei. Eu tive duas semanas de prova então não tive como parar pra escrever... Amanhã eu escreverei mais e talvez consiga atualizar Twilight Ashes e agilizar o próximo capítulo de Venena Anguis. Mas está tudo na base do talvez no momento.

Agradecimentos:
The Queen Sweet Natty
Jihffer
sandrinha
Evy Bianchi
Malia do Bairro
Lana Del Rey Mikaelson
Skm

Aproveitem o capítulo!



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Tom acordou com a leve comoção que ocorria fora dos reposteiros fechados de sua cama, não estava costumado a acordar depois de seus colegas, mas supôs que ter uma horcrux humana agarrada nele o deixava relaxado a ponto de dormir mais do que devia. Ainda de olhos fechados, ele passou levemente as mãos pelas costas da prima, sentindo-a se arrepiar com seu toque. Um sorriso de vitória se apoderou de seu rosto.

O reposteiro foi aberto com brutalidade e Sabrina acordou assustada, erguendo-se completamente confusa, uma das alças da camisola escorregando pelo ombro e acidentalmente expondo um dos seios. Avery travou, os olhos fixos no busto a mostra da garota e um livro em mãos. Abraxas se virou, sabendo com aquilo provavelmente terminaria. Lestrange também a encarou, mas percebeu os olhos de Tom enchendo de fúria e se afastou um pouco.

Sabrina só percebeu a situação de suas vestes quando a mão de Tom agarrou-lhe o seio e apertou o mamilo entre os dedos. A Gaunt ficou muito vermelha e estapeou o braço do primo, ajeitando a manga da camisola. Avery pareceu entender a possível confusão em que se meteu e desviou o olhar parecendo bastante contrariado.  Ele resmungou que só queria colocar o livro na cama de Tom e que achava que ele já tinha se levantado. O sonserino precisou apenas lançar olhares frios e os colegas saíram correndo do quarto.

 – Seu idiota! – A morena começou a bater furiosamente no namorado – Você precisava mesmo me agarrar?

 – E você precisa me bater? – Ele retrucou, irritando-se quando a prima começou a empurrá-lo – Sabrina, desse jeito você vai me derrubar.

E ela o derrubou da cama. Voldemort respirou fundo, os olhos vermelhos, e levantou-se em um piscar de olhos, subindo na cama e puxando a prima para que a mesma ficasse em baixo de si. Os dois pares de orbes vermelhas se encararam, as de Tom brilhando furiosas e as de Sabrina enchendo-se de nervosismo. Mas em vez de lançar algum feitiço nela, Tom sorriu de forma maliciosa, a raiva sumindo de seus lindos olhos, e moveu uma mão até um dos seios da prima.

— O que dizia? – Afastou o tecido atacou o seio com a boca.

 – T-tom! – Ela agarrou os lençóis – E se eles voltarem?

Ele não respondeu e Sabrina não o contrariou mais depois de sentir as mãos geladas do primo entre suas pernas.

(----)(----)

Os dois sonserinos entraram no Salão Principal de mãos dadas e atraíram o olhar de todos os presentes. Os cochichos os acompanharam até a mesa da Sonserina onde os outros pareciam chocados em ver Sabrina se sentando com eles já que ela tinha uma obvia preferência pela mesa da Grifinória, mas as cobras nada disseram, estavam mais ocupadas encarando o braço de Tom ao redor da cintura dela.

Os dois se sentaram e começaram a se servir, ignorando completamente os olhares que iam diminuindo à medida que os alunos iam se acostumado com aquela cena. De vez em quando alguém ofegava ou apontava quando Tom brincava com seu cabelo ou sussurrava algo aleatório para ela com um sorriso sacana no rosto. A Gaunt não ajudava a sua situação rindo baixinho.

 – Imagine a cara deles se soubessem o que fizemos hoje de manhã. – Tom roçou os lábios no rosto da prima e os cochichos recomeçaram – Eles estariam gritando e Everheart marcaria o casamento na hora – Ele percebeu os olhos dela se arregalando – Casaria comigo Sabrina? Seria minha esposa? Daria luz a muitos filhos meus?

Ela não soube responder então suspirou de alívio quando Tom soltou uma risada abafada e voltou a comer. Sabrina comeu sua panqueca tranquilamente e aproveitou o excesso de café na mesa das cobras (eles tinham uma grande preferência por chá) para tomar sua quarta xícara. A garota se sentiu estranha, observada. Ela ergueu os olhar do prato e seus olhos se encontraram com os de Avery.  Ela arqueou a sobrancelha em desafio e o brilho nos orbes do bruxo mudou, enchendo-se de raiva e... Desejo. A sonserina se arrepiou e ignorou o sorriso maldoso de Ledo, terminou de comer e se levantou.

 – Tom, eu vou voltar para o salão comunal – Ela pôs a mão no ombro do namorado – Não estou me sentindo muito bem.

— Eu vou com você – Ele fez questão de se levantar, mas ela o impediu.

 – Não precisa – Sabrina sorriu para ele – Eu acho que vou voltar a dormir.

Ele assentiu e voltou a conversar algo aleatório com Abraxas. A moça saiu rapidamente do salão e se dirigiu para a Sala Precisa, fazendo questão de pedir para que ninguém a encontrasse lá dentro e agarrou o primeiro livro que encontrou, decidida a esquecer o quanto Avery lhe irritava e assustava ao mesmo tempo.

(----)(----)

Sabrina não acreditou que passou o dia inteiro lendo na sala vem-e-vai. Rosnou de frustração e andou rapidamente pelos corredores escuros do castelo seguindo o familiar caminho até o salão comunal. Virou o corredor e esbarrou em Lestrange, decidida a ignorá-lo, e continuou seu caminho.

 – Milady – Ele ousou segurar o braço dela – Milorde quer vê-la imediatamente.

 – Mas eu não quero vê-lo – Soltou-se do toque dele – Estou cansada e quero me retirar.

 – É importante milady – Lestrange insistiu – Se a senhora puder me acompanhar... – Gesticulou.

 – Está bem – Rosnou – Se milorde insiste tanto! – Zombou.

O comensal abriu um enorme sorriso e a acompanhou pelo caminho. A garota estava distraída em seus pensamentos, completamente furiosa por Tom estar tentando controla-la daquele jeito. Talvez devesse dar uns gritos nele na frente dos comensais. Sorriu com o pensamento e deixou que Lestrange a guiasse, estava distraída e não prestava atenção para onde estava indo. Só percebeu que não estavam na biblioteca quando Lestrange a agarrou por trás.

 – O que pensa que está fazendo? – Rosnou e se debateu – Me solte agora!

 – Calminha milady! – O sonserino sussurrou contra o cabelo dela e suas mãos a apalparam – Vai terminar rapidinho se você se comportar.

 – Sabrina... Boa noite – Avery entrou na sala e sorriu para ela – Fico feliz que tenha se juntado a nós.

 – Avery! – Se debateu – O que significa isso?

 – Hm... – Ele se aproximou lentamente dela e segurou seu rosto com força – Hoje de manhã... – Os olhos deles desceram até o busto da garota – Tive uma bela visão – Sua outra mão foi até a blusa da Gaunt e puxou o tecido, fazendo os botões voarem e deixando o torso dela exposto – Gostaria de tê-la de novo – Ele agarrou o seio esquerdo – E experimentar o que Riddle se vangloria tanto por possuir.

Sabrina sentiu seu estômago se embrulhar e sua raiva atingir o limite. Cuspiu no rosto dele. Avery soltou seu rosto e a estapeou com força, deixando-a tonta. Sentiu alguém pegar sua varinha, mas foi jogada no chão com força e recebeu um chute nas costas. Choramingou de dor e praguejou em língua das cobras, fazendo com que Ledo risse.

 – Vai implorar em ofidioglossia quando fodermos você? – Perguntou de forma irônica – Você geme em ofifioglossia quando abre as pernas para Riddle?

A tontura havia passado e a garota ergueu o rosto para encarar o sonserino, os seus novos e assustadores olhos vermelhos fixos no sorriso de escárnio que ele carregava.

 – E o que importa? – Sorriu maldosa – Duvido que algum de vocês consiga me fazer gemer.

Recebeu outro chute.

(-----)(-----)

Abraxas percebeu algo errado.

Os olhos cinzas do loiro avaliaram o ambiente ao seu redor e notou que Cygnus Black estava agindo estranho. Malfoy gostava do primo de Cygnus, Orion, mas tinha uma certa reserva em relação ao seu companheiro nos Cavaleiros de Walpurgis. Notou também que Lestrange e Avery não estavam às vistas e ele sabia, pelo mal humor em que Tom se encontrava, que Sabrina ainda não havia voltado.

Tinha algo muito errado acontecendo.

Levantou de sua poltrona e cutucou Rosier para que ele fizesse o mesmo, o amigo obedeceu com resmungos irritados e seguiu Abraxas até o lugar em que Cygnus estava sentado.

 – O que Avery e Lestrange estão fazendo? – Perguntou quando o Black notou sua aproximação – E porque milady ainda não voltou?

Cygnus empalideceu e Rosier percebeu que a situação era séria.

 – Cygnus... – Rosier cochichou – Se acontecer algo com ela e Tom descobrir que você tem algo a ver com isso... Ele vai lhe matar.

 – E-eu... – Cygnus abaixou a cabeça – Eu ouvi eles falando sobre fingirem ter ido busca-la a mando de milorde para trancá-la numa sala de aula vazia e... – O rosto dele tomou uma cor esverdeada – E experimentar o quão gostosa ela é entre as pernas.

Rosier arregalou os olhos e Abraxas fez uma careta.

 – Eles são loucos – Rosier murmurou – Riddle vai mata-los...

 – O que eles planejam fazer é absurdamente inumano – O loiro rosnou – Precisamos achar Sabrina o mais rápido possível, antes que eles consigam fazer o que planejaram.

 – Eu tenho uma ideia de onde eles possam estar – O outro cavaleiro disse – Avery, Lestrange e eu usamos uma sala vazia no quarto andar quando conseguimos convencer alguma garota a passar a noite – Ele ignorou o olhar de reprovação do loiro – Eles devem estar por lá.

 – Black – Malfoy se virou para o colega – Riddle disse que estaria na biblioteca, vá chama-lo e o leve até o quarto andar, conte tudo que nos contou.

O moreno assentiu e os três correram para fora do salão comunal. Abraxas e Rosier chegaram ao seu destino e pararam para recuperar o fôlego antes de entrar, agarrando as varinhas caso precisassem usá-las. O loiro abriu a porta. Sabrina estava esparramada em cima de uma carteira, se debatendo com todas as suas forças, conseguindo manter Avery afastado de si. Lestrange tentava segurá-la o melhor que podia, mas parecia estar falhando. Ao ouvirem a porta abrir, os dois sonserinos olharam em sua direção e Lestrange soltou a garota ao perceber que tinham companhia. Sabrina se cobriu com os farrapos de sua blusa e tentou se levantar, mas Avery já tinha se recuperado do choque e a agarrado pelo cabelo.

 – O que vocês querem? – Ledo rosnou para os dois colegas – Não estão vendo que estamos ocupados?

 – Viemos buscar milady – Rosier respondeu – Milorde ficará furioso quando ela dedurar vocês.

 – Nós vamos apagar a memória dela – Lestrange bufou – Não é como se ela fosse nos dedurar.

 – Não vamos permitir que façam isso – Abraxas apontou a varinha para Avery – Cygnus já foi contar tudo para Tom, então eu aconselho que vocês a deixem ir.

Avery rosnou e largou o cabelo da garota que se levantou e correu em direção aos seus “salvadores”, mas ela passou direto por eles e choramingou. Avery e Lestrange arregalaram os olhos.

 – O que nós temos aqui? – A voz de Tom estava assustadoramente calma, sua magia negra espalhando-se pela sala – Atacando superiores, Ledo?

Sabrina estava agarrada nele com o rosto escondido em seu peito, chorando. A mão livre de Tom acariciava possessivamente as costas da namorada, puxando-a para ainda mais perto.

 – Terei que puni-los por isso – Beijou o topo da cabeça da Gaunt antes de apontar a varinha para os dois culpados.


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Notas finais do capítulo

Mereço comentários? (de preferência longos e cheios de teorias/perguntas) Recomendações?

VAI TER MERDA NO VENTILADOR NO PRÓXIMO CAPÍTULO!

Esse estúpido plano do Avery só dá o pontapé inicial da treta... Duvido vcs adivinharem o que vai acontecer, duvido.