Venena anguis escrita por Miss Zahra


Capítulo 31
The birth os a Half-Blood [Bônus 02/??]


Notas iniciais do capítulo

Olha um dos Bônus que estou devendo! ahshuhsuahsuhs
Saiu mais rápido do que eu imaginava
Enfim... Eu estava pensando em fazer mais um bônus, mas ao invés de postá-lo aqui em Venena Anguis, eu pensei em postar como uma fanfic diferente, como se fosse um spin-off. Esse spin-off se chamaria Anguis Vitae (A vida da serpente) e seria basicamente contando a vida de Sabrina durante seus anos em Hogwarts (1991-1998), por que seria muito útil para mim ir liberando esses capítulos bônus para explicar partes do passado da personagem para quem estiver interessado, porque em Venena Anguis a magia da Sabrina é seu passado misterioso, mas eu escreveria esse spin-off para quem quiser saber mais sobre a personagem.
Devo fazer ou não?

Agradecimentos:
Kiara
Jihffer
sandrinha
Evy Bianchi
Bela_Cristina
The Queen Sweet Naty

Eu não gostei muito dessa parte do bônus porque ela é apenas a parte transitória... começa a ficar mais interessante na parte 3... eles também começam a ficar maiores, pelo menos umas 1000 palavras.

Aproveitem o bônus!



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Vênus odiava tudo sobre si. Desde seus cabelos negros até seus olhos azuis. Seu nome tirado de uma deusa narcisista (que todos insistiam em dizer que era o maldito planeta) e seu sobrenome amaldiçoado... Era impossível que alguém se odiasse mais do que Vênus Gaunt. Durante toda a sua vida seus pais a criaram para ser a perfeita esposa puro-sangue: quieta, educada, esnobe e submissa. Tudo o que Vênus nunca quis ser e jamais seria novamente. Não seria uma puro-sangue da aristocracia russa e muito menos se casaria com Lúcio Malfoy.

A mulher simplesmente odiava Malfoy, não queria ter nada a ver com ele e muito menos ter filhos com o bruxo. Queria distância daquela família e de seu lorde. Vênus sentia um arrepio sempre que lembrava que poderia ter sido forçada a conviver com o terrível Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado. Um parente distante que ela esperava jamais conhecer.

Pensou no que seu nojento parente distante diria se a visse naquele momento, conversando animadamente com um belo jovem trouxa que parecia estar flertando com ela. Joshua era simpático e muito bonito, tinha uma personalidade completamente diferente do que estava acostumada entre toda a elite bruxa e Vênus adorou. Sentia-se nas nuvens por estar recebendo atenção por ser si mesma e não o robô criado pela sua mãe para agradar um possível marido.

 – Me conte mais sobre você – Joshua sorriu para ela, parecendo verdadeiramente interessado – Eu venho para esta cafeteria com frequência, mas essa é a primeira vez que lhe vejo aqui.

 – Eu sou nova na região – Sorriu constrangida – Decidi parar aqui para descansar porque acabei ficando meio perdida pela cidade...

— Oh, quer ajuda? Quer chegar a algum lugar específico? – Ele a encarou com seus lindos olhos verdes.

 – No apartamento que eu aluguei... – Murmurou e sentiu o calor tomar conta de seu rosto ao mesmo tempo em que Joshua ria.

 – Como você aluna um apartamento e nem sabe em que rua ele é? – Joshua percebeu o constrangimento dela – M-mas não tem nada de errado! Eu lhe ajudo a encontrar... Sabe pelo menos o nome da rua?

Vênus entregou o papel com o endereço para o rapaz e ficou admirando a expressão animada do mesmo.

 – Que coincidência – Sorriu ainda mais e devolveu o papel para ela – Seremos vizinhos.

A Gaunt sentiu-se estranhamente animada com a ideia de morar tão perto de seu novo amigo, mesmo que nem se conhecessem direito. Ambos ficaram em silêncio por alguns minutos, sem saber o que dizer um para o outro, aquela situação era estranha para os dois jovens.

 – Quer que eu te leve até lá? – O Zahra perguntou timidamente, quase sussurrando.

 – Seria muito gentil da sua parte, obrigada – Vênus sorriu para ele e se levantou, pegando sua pequena bolsa.

Joshua se levantou e ofereceu o braço para a bruxa que o aceitou com receio, ainda desacostumada com a facilidade com que os trouxas permitiam o contato físico. Ele a guiou pelas ruas de Londres enquanto a jovem herdeira de Slytherin perdeu-se em seus próprios pensamentos. E se aquele belo homem fosse um louco que queria violenta-la e depois mata-la? Suas amigas em Beauxbatons diziam que esse tipo de coisa era bastante comum entre os trouxas, chamaram de “picopátas” ou algo do gênero. Não era como se Vênus estivesse com medo do homem, estava com sua varinha e ele jamais conseguiria lhe fazer mal, mas ficaria absurdamente magoada se sua primeira “amizade” no mundo trouxa fosse apenas um “picopáta” querendo mata-la. Mas ele não fez nada durante o trajeto além de oferecer uma grande quantidade de curiosidades e informações úteis sobre a cidade, Vênus prestou atenção em cada palavra que ele dizia.

— Aqui estamos – Apontou para a porta com um grande número 3 de ferro nela – Seu novo apartamento! – Apontou para a porta ao lado – Eu moro aqui.

 – Obrigada Joshua – A bruxa agradeceu com sinceridade, imaginando a cara dos seus pais se estivessem vendo aquela cena – Você é incrível e a melhor pessoa que conheci até agora em Londres.

 – Eu sou a única pessoa de Londres que você conhece né? – Ele perguntou rindo.

 – Sim – Respondeu com um sorriso constrangido.

Os dois se encararam em silêncio por mais alguns minutos.

 – Posso lhe buscar amanhã? – Ele perguntou do nada.

 – Hm?

 – Quer dizer... – Suspirou, bagunçando o cabelo castanho – Quer sair comigo amanhã? Pra conhecer a cidade, é claro – emendou rapidamente – Nada de mais...

 – Claro – Respondeu na hora.

 – Ok – Ele sorriu pra ela – Te vejo amanhã.

E, com borboletas no estômago, Vênus se despediu de seu novo amigo.

Kaya Scodelario como Vênus Gaunt


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Notas finais do capítulo

A história desses dois... Tão bonita e tão trágica...
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