Venena anguis escrita por Miss Zahra


Capítulo 25
Wine, candles and love (02/02)


Notas iniciais do capítulo

MORRI DE VERGONHA ESCREVENDO O FINAL DESSA MERDA! É MELHOR VOCÊS COMENTAREM BASTANTE!



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Sabrina acordou sozinha.

Olhou ao redor, procurando qualquer sinal do maldito lorde das trevas, mas ela estava só. Chutou os lençóis para longe e se levantou com um pulo, procurando uma roupa para vestir, tirou a blusa do pijama e se encarou no espelho, os olhos fixos em uma marquinha em seu pescoço.

Que caralhos era aquilo?

Deu de ombros e vestiu-se, saiu do quarto um pouco desatenta e um borrão azul chamou sua atenção: uma linda rosa azul decorando um vaso em cima da mesa. Sabrina se aproximou e notou um prato de panquecas ao lado do vaso e um bilhete com a caligrafia do primo. Pegou o papel e leu com atenção.

“Como acordei mais cedo que necessário, decidi adiantar a reforma. Aproveite as panquecas.”

Sorriu e largou o bilhete, sentou-se na mesa e deu a primeira garfada, surpreendendo-se outra vez com o quão boa era a comida preparada pelo futuro lorde das trevas. A vida é repleta de surpresas. Enquanto comia, não conseguia deixar de olhar para aquela simples rosa que lhe causava tantos dilemas; será que o interesse de Riddle era sincero? Ou era tudo uma mentira para fazê-la confiar nele e revelar todos os segredos do futuro que jaziam em sua mente? Para se lidar com alguém como Voldemort, é preciso cautela.

Lavou o prato quando terminou de comer e saiu da cabana, sendo recebida pelo vento frio do inverno no rosto. Olhou ao redor em busca de Tom, mas não conseguiu encontra-lo.

 – Tom? – Chamou e se aproximou um pouco da casa – Você está aí?

A porta da casa dos Gaunt se abriu, revelando o rapaz.

— Estava terminando as reformas lá dentro – Ele deu um sorriso charmoso – Dormiu bem?

 – Tinha um peso morto agarrado em mim – Fingiu estar dolorida – Então foi bastante desconfortável.

 – Pois eu dormi muito bem – Ignorou o que ela disse – estive abraçado com algo muito macio e delicioso.

A Gaunt bufou pra tentar esconder o riso.

 – Vamos terminar essa reforma logo – Pegou a varinha.

 – Eu já terminei – Riddle abriu um sorriso convencido.

Sabrina travou.

 – O que? – O encarou com descrença.

 – Eu terminei a reformar enquanto você dormia – Respondeu e virou-se para olhar a casa – Só precisamos comprar os móveis.

Sabrina o encarou, processando aquela (ótima) novidade.

 – Só precisamos comprar os móveis? – Virou seus olhos para a casa – Mas já?

 – Eu estava motivado – Sorriu mais – Está pronta para ir às compras?

 – É véspera de natal, Tom – Suspirou – Não teve ter muito coisa sobrando.

 – É mobília, Sabrina – Ele se aproximou dela – E nunca falta mercadoria em lojas bruxas.

 – Lojas bruxas? – Murmurou para si mesma.

 – Tem uma loja em Londres – O sonserino não tirava os olhos dela – Podemos aparatar para lá sem problemas.

— Tudo bem – Estendeu o braço – Já que tem tanta certeza, vamos.

Ele abriu um sorriso maldoso e puxou-a para si pela cintura, aparatando.

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Sabrina já estava perdendo a paciência.

 – Também temos esse sofá – A maldita vendedora abriu um sorriso cheio de dentes para Tom – ele é meio caro, mas bastante confortável – Lançou um olhar sugestivo – É muito útil quando se tem a companhia certa – Lançou um olhar irritado para Sabrina, que seguia os dois com ódio nos olhos.

Aquela vendedora irritante, dar em cima dos clientes não era indecente nos anos quarenta? Especialmente um acompanhado?

 – Se for a companhia de uma jovem agradável como você – Tom respondeu, a voz repleta de divertimento sádico.

Sabrina rosnou, se ele pelo menos não desse corda...

A garota deu uma risadinha.

 – Eu faço de tudo para ser de seu agrado, senhor – Ela respondeu com um sorriso.

Ok, aquilo era demais.

Parou de andar e esperou os dois se afastarem um pouco antes de dar meia volta e caminhar até outra vendedora.

 – Com licença – Chamou a atenção da moça – Eu poderia falar com o gerente?

 – V-você tem alguma reclamação? – A atendente parecia temerosa.

 – Sim, – afirmou – Mas não é sobre você, não se preocupe.

Ela pareceu se acalmar.

 – Vou leva-la até a sala dele – Sorriu amigavelmente – Me siga, por favor.

Sabrina a seguiu pelos enormes corredores repletos de móveis de diversos tamanhos e utilidades até chegarem ao fundo da loja, a atendente bateu na enorme porta de madeira que jazia sozinha naquele lugar tão ao fundo e a sonserina ouviu uma voz grossa mandando entrar.

 – Senhor – A vendedora foi na frente – Uma cliente tem uma reclamação para fazer.

 – Claro, claro – O tom dele o fazia parecer um senhor simpático – Pode deixa-la entrar.

A atendente me deixou passar e fechou a porta atrás de mim.

 – Senhorita – O homem sentando na caríssima mesa de escritório a cumprimentou – Sente-se, por favor.

O homem não só soava simpático, mas também parecia ser uma pessoa simpática: Era robusto, tinha cabelos castanhos já com alguns fios grisalhos surgindo aqui e acolá, seus olhos eram um pouco grandes de mais e exibiam uma linda tonalidade de azul que a garota jurava ter visto antes.

Sabrina se sentou e pensou o discurso que planejara rapidamente em sua cabeça.

 – Me desculpe incomodá-lo senhor – Olhou para as próprias mãos e fingiu desconforto – Eu não viria até aqui se não fosse muito importante para mim...

Quase sorriu quando o notou se remexendo na cadeira de forma desconfortável.

 – Não incomoda senhorita – Ele garantiu – Se foi algo que ocorreu nos limites de minha loja, eu tenho a obrigação de ajudá-la.

 – Eu tenho uma reclamação sobre uma de suas funcionárias – Parou de falar subitamente, como se estivesse se sentindo culpada – mas eu não quero prejudicá-la!

 – Se uma funcionária lhe destratou, deve ser punida – Ele a respondeu, a voz gentil – mas se isso lhe preocupa, prometo que não a punirei muito severamente.

Aquela era a hora.

 – Eu vim fazer compras com o meu namorado, senhor – Sabrina se esforçou para parecer desolada – E essa funcionária fica se atirando nele!

Notou que o homem pareceu desconfortável e ofendido ao ouvir aquilo.

 – Isso é inadmissível! – Sua voz se elevou um pouco – Ter uma funcionária assim é uma ofens...!

Algum bateu na porta, interrompendo-o.   

 – Senhor – Era a voz da vendedora atrevida – Temos um problema.

— Me dê licença, senhorita... – Ele buscou algum nome na memória.

 – Gaunt – Sorriu – Sabrina Gaunt.

Notou-o arregalar os olhos, mas ele nada disse e apenas mandou a vendedora entrar.

 – Uma cliente sumiu – A mulher pôs os olhos em Sabrina – Aí está ela! – Se virou para Tom, que acabara de entrar – Achamos sua amiga— disse a ultima palavra com certa irritação.

 – Sabrina – Tom sorriu amavelmente para ela, como se nada tivesse ocorrido – Então é aí que você esteve esse tempo todo!

 – Aposto que nem notou que eu sumi – Fingiu estar magoada.

 – Amanda! – O senhor repreendeu a funcionária com a voz irritada – Eu fiquei ciente de seu comportamento vergonhoso na minha loja!

A vendedora atrevida, Amanda, ficou pálida.

 – Q-que? – Ela gaguejou.

Tom levantou uma sobrancelha e olhou na direção da prima.

 – Você deixou a pobre senhorita Gaunt envergonhada com sua atitude de rameira – Ele parecia realmente irritado – Se oferecer para um homem acompanhado... Isso é uma vergonha!

 – S-senhor – Ela tentou se defender.

 – Poupe suas desculpas Amanda! – Ele esbravejou com o rosto já vermelho pela raiva – Peça desculpas para a senhorita Gaunt!

A vendedora a encarou, o rosto vermelho de vergonha e os olhos cheios de raiva.

 – Me perdoe, por favor – Ela encarou o chão e sua voz estava mais baixa do que o normal, parecia estar tentando se conter.

 – Aceito suas desculpas – Um enorme sorriso maldoso se abriu no rosto de Sabrina.

Tom reprimiu um sorriso.

 – Agora vá atender outros clientes – O homem apontou para a porta – E chame Henry para atender o casal.

Amanda se retirou da sala rapidamente.

 – Me perdoe por isso, senhorita Gaunt – Ele fechou a porta e voltou a se sentar – Estou envergonhado pela atitude dela.

 – Já foi tudo resolvido, obrigada – Ela sorriu – Agradeço por resolver tudo tão rápido.

 – Eu não percebi que tinha ficado enciumada, Sabrina – Tom tocou-lhe o ombro – Também não notei que a moça estava flertando comigo, estava mais preocupado pensando em que móveis comprar para nossa casa – Ele abriu um largo sorriso.

A sonserina nem teve tempo de responder.

 – Oh, pretendem se casar? – O homem pareceu um pouco decepcionado – Vocês parecem tão jovens!

 – Vamos nos casar quando terminarmos Hogwarts – Riddle respondeu sem tirar os olhos da prima – Estamos no sexto ano.

 – No sexto? – Ele pareceu se animar – Vocês devem conhecer meu filho, Ledo.

Sabrina travou.

 – Ledo Avery? – Tom respondeu surpreso – Nós o conhecemos bem, somos da Sonserina.

 – Ah! – O homem sorriu – Eu sou o pai dele, Howard – Apertou a mão de Tom, que parecia satisfeito com a situação – E você é?

 – Tom Riddle.

 – Sim – Howard pareceu se recordar de algo – Ledo fala muito de você!

E Sabrina ficou ali, sentada, esperando eles terminarem de conversar.

(----)(----)

A Gaunt olhou ao redor, admirando a sala recém-mobiliada de sua nova casa. Passara a tarde toda movendo os móveis de lugar e pintando as paredes, queria sua residência provisória completamente imaculada e perfeita. Sentou-se no confortável sofá vermelho e espreguiçou-se, ela não deixara Tom ajuda-la... Não queria aquele enxerido dando palpites sobre como a casa dela devia ser.

Falando no diabo... O que ele fez para passar o tempo?

 – Espero que não tenha aberto meu baú de novo – Resmungou e saiu da casa em direção à tenda – Riddle, você está... Que?

Ao entrar na tenda, deparou-se com a mesa de jantar arrumada e repleta de rosas azuis, duas taças de vinho aguardavam ao lado da garrafa e dois pratos de alguma refeição refinada que a garota não conseguiu identificar, mas percebeu que era composta basicamente por frutos do mar. Se aproximou da mesa devagar, como se não acreditasse no que estava vendo.

 – Gostou? – Tom surge do nada e para atrás dela – Eu me esforcei bastante para agradá-la.

 – Está tudo muito bonito – Admitiu – Mas não vejo um motivo para você ter feito isso...

 – Mas eu vejo – Ele virou-a para encará-lo – Você tem trabalhado duro – Sorriu – Merece receber alguns mimos.

Sabrina riu e olhou pro chão, não sabia lidar com o Tom bonzinho.

 – Tem um vestido lhe esperando no seu quarto – Ele tirou ajeitou alguns fios negros que caiam sobre o rosto da prima – adoraria que você vestisse.

 – É justo – Suspirou – Vou vestir, mas só dessa vez – Empurrou-o levemente – Não espie!

Ele riu.

 – Jamais faria isso – Abriu um sorriso maldoso – De novo.

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Sabrina encarou-se no espelho, avaliando-se naquele lindo vestido branco. Estava... Aceitável.

A verdade era que a garota nunca parara para realmente se ver no espelho desde que Cedrico morrera. Sempre se arrumava quando ia se encontrar com ele, mas desde sua morte, não encontrara motivos para aquilo e sempre fazia questão de estar pelo menos despenteada e sem joias em todas as festas em que aparecia.

Saiu do quarto e encontrou Riddle terminando de servir o vinho.

 – Riddle – Chamou-o ao se aproximar – Qual é o verdadeiro motivo disso?

 – Eu quero conversar com você – Ele respondeu tranquilamente – Então decidi construir um cenário que passe confiança – Puxou a cadeira para que ela se sentasse – Gostaria de jantar comigo, senhorita Gaunt?

Muito desconfiada, a garota se aproximou com passos lentos e se sentou, seus olhos acompanharam cada movimento do sonserino até que ele se sentasse.

 – Sobre o que quer conversar? – Pegou os talheres, obviamente ela iria comer aquela comida que parecia tão boa.

 – Sobre nós – Ele se juntou a ela, também pegando os talheres.

 – Não existe nós – Foi a resposta.

Os olhos dele brilharam vermelhos, mas rapidamente o verde voltou.

 – Colabore comigo, Sabrina – Suspirou – Ou pelo menos me escute até o fim.

Ela o encarou com dúvida e desconfiança, mas assentiu levemente com a cabeça.

 – Meu pai e minha mãe mal se conheciam – Ele começou a falar, voltando a comer – Viviam nesse mesmo povoado, mas nunca tinham realmente sido apresentados.

Sabrina permaneceu calada mesmo não sabendo onde ele queria chegar com tudo aquilo.

 – Mesmo assim, minha mãe, Mérope, era completamente apaixonada pelo meu pai, Tom Riddle – Ele fez uma pausa – Ela vivia com nosso avô Marvolo e seu pai Morfino, eles a tratavam muito mal e reprimiam sua magia com maus-tratos e a controlavam – Ele tomou um gole do vinho – Mas um belo dia ela se viu livre dos dois e sua magia pareceu se libertar.

A Gaunt absorveu cada palavra com avidez, aquele lado da história ela não sabia.

 – Num dia quente de verão em que meu pai estava cavalgando ela o parou e ofereceu água – Tom parecia estar escolhendo cada palavra com bastante cautela – naquela água havia Amortentia.

A sonserina quase engasgou. Amortentia?

 – Ele foi enfeitiçado e fugiu com a mulher que nem conhecia – Ele encarou o prato – Dessa relação doentia, eu nasci e minha mãe achou que um filho era o bastante para prender meu pai a ela sem o uso da poção – Largou os talheres – Ela estava errada e ele a abandonou quando descobriu o que ela fez.

Sabrina queria dizer alguma coisa, mas as palavras estavam entaladas em sua garganta. Sabia pouco da história de Voldemort, Harry apenas lhe contara o que Dumbledore permitia que ele contasse.

 – Eu não o culpo – A voz dele a trouxe de volta ao presente – Eu também teria ido embora... Mas desde que descobri isso, não consigo me aproximar verdadeiramente por alguém – Ela voltou a olha-la – Não consigo confiar nas pessoas e sem confiança não existe a paixão ou o amor – Estendeu a mão e pegou a dela, acariciando a pele macia com o polegar – Estranhamente, eu confio em você.

A Zahra se remexeu, um pouco desconfortável com tudo aquilo.

 – Por isso é que eu lhe peço que me dê uma chance – Tom pareceu dizer aquilo com muita dificuldade – Dê uma chance para um homem apaixonado.

O silêncio reinou na tenda e Sabrina sentiu a garganta seca, largou a mão de Riddle e agarrou a taça de vinho, bebendo-a de uma vez.

 – E-eu não sei o que dizer – Não olhou para ele e ficou brincando com a taça – É tudo tão súbito... Eu...

Tom se levantou e caminhou até parar ao lado dela.

 – Só diga sim – Tirou a taça das mãos dela e a puxou, fazendo-a ficar em pé para encará-lo – Só me deixe... – Os dedos pálidos dele acariciaram o rosto da morena – Sabrina – Se aproximou ao ponto dos lábios de ambos roçarem – Deixe-me amá-la.

E, sem dizer nada, Sabrina o beijou.

Não sabia exatamente o que a levara a fazer aquilo, mas mandou sua consciência se foder quando Tom retribuiu o beijo e a puxou para si. Seus pensamentos estavam concentrados apenas nas mãos que percorriam seu corpo avidamente, sua pele pegava fogo onde ele a tocava e suas mãos pareceram arder quando ela enfiou as mãos na camisa dele, acariciando suas  costas.

“Cedrico!” Uma parte de sua mente gritou, mas o grito foi abafado quando uma das mãos geladas dele tocaram-lhe entre as pernas. Separou sua boca da dele e gemeu.

Sentiu o rosto esquentar e se sentiu imensamente grata a Deus por Tom estar ocupado demais com seu pescoço exposto para notar a quentura tomando conta do rosto envergonhado da garota. Por alguns segundos quase teve força o bastante para manda-lo parar, mas sua consciência decidiu voltar para o foda-se quando Tom afastou sua calcinha e introduziu dois dedos .

— Tom – Sua voz saiu baixa, quase como um choro que tentara abafar.

 – Chamou? – Ele sussurrou contra o pescoço dela e mexeu os dedos dentro dela.

Ela choramingou, agarrando-se nos ombros dele. Sentiu-o sorrir contra a pele de seu pescoço e amaldiçoou todos os antepassados daquele idiota, mesmo sabendo que os antepassados dele também eram os dela.

 – Nenhum xingamento dessa vez? – Afastou-se do pescoço dela e a encarou – Estou surpreso...

Sabrina adoraria manda-lo pastar no inferno, mas os dedos se movendo em seu interior eram mais dignos de sua atenção e, como resposta, apenas abaixou a cabeça e gemeu. Ouviu a risada convencida do primo e os dedos dele a abandonaram, resultando em um grunhido frustrado.

 – Pare de reclamar – Tom a encarou com um estranho brilho nas orbes verdes – Vamos para a cama agora.

Ele a pegou no colo, carregando-a como uma princesa até a cama e a coloca delicadamente sobre o colchão, ajoelhando-se para encará-la nos olhos.

 – Sei que não me ama – Levou uma das mãos até o rosto dela, acariciando cada feição com cuidado – Mas vamos tentar... – Encostou a testa na dela – Por favor.

Sem dizer nada, pegou a mão dele e guiou-a até o zíper do vestido. Ele nada disse, apenas o abriu e sua mão fria deslizou pelas costas dela.

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Por Salazar. Por Merlim. Por Morgana!

O lorde das trevas fechou os olhos e rosnou, apreciando a música que eram o som das carnes se encontrando e os doces e melodiosos suspiro e gemidos que a garota embaixo de si deixava escapar... O que era aquilo? Abriu os olhos e fixou as orbes vermelhas no rosto de Sabrina, absorvendo cada detalhe  dele, cada expressão de prazer que fazia.

Ela era apertada, mas não virgem.

Seus olhos vermelhos eram os resquícios da fúria que o atacou quando entrou nela. Sua prima. Sua tigresa. Sua Sabrina... Sendo tocada por outro. Rosnou novamente, agarrando as coxas dela com mais força e acelerando os movimentos. Sabrina gemeu mais alto, os olhos verdes fechados e o rosto vermelho.

Segurou o queixo dela e virou o rosto delicado para si.

 – Abra os olhos— Chiou em Ofidioglossia.

A sonserina abriu-os com dificuldade e resmungou quando Tom parou de se mover.

 – De quem você é? — Perguntou ainda na língua das cobras.

 – De mim mesma – Ela respondeu com dificuldade, um sorrisinho convencido surgindo no canto dos lábios.

Riddle rosnou.

 – De. Quem. Você. É?— Perguntou outra vez em ofidioglossia, afundando-se dentro dela com força entre cada palavra.

 – Sua!— Sabrina choramingou na língua das cobras – Sua, Tom!

Sim, ela era completamente dele agora.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado... *morre de vergonha*
Não ficou muito detalhado pq a fic é pra 16 anos... e eu n sou boa com cenas de sexo.