Venena anguis escrita por Miss Zahra


Capítulo 15
The time cabinet


Notas iniciais do capítulo

Voltei! Com o maior capítulo até agora... kkkkk
Agradecimentos:
Riddle
Vênus
Amayu
Miss Riddle
CatrinaEvans
Snow Queen
Queen Ally
legss
Skm
McLancheFeliz
Dark Queen



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Sabrina estava deitada em sua cama quando uma estranha e genial ideia passou pela sua cabeça: Usar a Felix para procurar o estranho armário que a levara para 1943. Talvez tivesse mais sucesso se a gangue de Riddle não ficasse seguindo-a o tempo todo e a poção da sorte podia ajuda-la nisso. Sentou-se e se esticou até o criado-mudo ao lado de sua cama, abrindo a gaveta e vasculhando seu conteúdo em busca de uma pequena bolsa de couro que ganhara de presente no seu quarto ano, ela era bastante útil: Possuía um feitiço indetectável de expansão e apenas Sabrina era capaz de abri-la, um apetrecho muito útil caso a gangue de Riddle ou as putas purpurina de Sosie tentassem se meter nos assuntos pessoais da Gaunt.

Achou a bola com facilidade, ela era pequena e tinha uma cordinha para poder ser usada como colar. A sonserina puxou a varinha e apontou para a abertura da bolsa, murmurou um accio e o frasquinho de poção dourada voou para a sua mão, tirou a tampa e deixou algumas gotas caírem no copo de água que pedira para um dos elfos que estava recolhendo a roupa suja (eles não esperavam que tivesse um aluno nos dormitórios em um lindo domingo como aquele), bebeu o copo de uma vez e esperou por alguns minutos até que a poção fizesse efeito.

Guardou o frasco na bolsa e a colocou ao redor do pescoço, escondendo-a em suas vestes. A garota foi tomada por uma vontade repentina de ver o professor Dumbledore; não soube explicar porque, mas tinha a estranha sensação de que o professor ruivo poderia ajuda-la de alguma forma além de enviar algumas informações sobre viagem no tempo que conseguia com seus muitos amigos influentes. Levantou-se em um salto e saiu do dormitório com cautela, observando o salão comunal com cuidado.

Avery, que havia sido designado para segui-la, estava cochilando no sofá. Seu coração bateu mais rápido e a garota caminhou nas pontas dos pés até a saída, disparando o mais rápido que podia assim que botou os pés fora do salão comunal. Estava livre. Sentia falta daquela sensação de liberdade que vinha ao correr, na época machista em que estava era quase impossível para ela demonstrar seu verdadeiro eu sem ser denunciada para Everheart e sofrer uma punição por aquilo. Os garotos não a denunciavam, mas as garotas que ainda a odiavam faziam questão de até mesmo inventar mentiras para culpa-la. Putas purpurina... Não podia existir nome mais adequado que aquele.

Seguiu seu caminho pelos corredores vazios de uma tarde de domingo até parar em frente à sala do professor Dumbledore, bateu na porta delicadamente e esperou cantarolando uma canção trouxa que um de seus amigos do futuro a ensinara. O futuro diretor atendeu a porta e uma expressão surpresa tomou conta de seu rosto sempre calmo, ele logo depois sorriu e a deixou entrar antes de lhe oferecer um chá.

— Seria ótimo, senhor – Sentou-se retribuindo o sorriso – Espero que seu dia esteja agradável.

— Oh, Srta. Zahra – pegou um bule de formato engraçado – Tive uma manhã muito atarefada e creio que a tarde será do mesmo jeito – Serviu o chá em uma linda xícara vermelha com adornos dourados – Muitos trabalhos para corrigir, meus domingos sempre são atarefados.

— É uma pena, devo dizer – Bebericou o chá – Eu gostaria de lhe pedir um favor, professor.

— Um favor, Srta. Zahra? – Ele se sentou – Seria um prazer ajuda-la, mas peço que não seja nada ilegal, não sou muito chegado em burlar leis – Brincou.

— Não é nada ilegal, senhor, não precisa se preocupar! – Riu junto com ele – Apenas preciso que o senhor distraia Riddle por um tempo hoje para que eu possa fazer algumas pesquisas de campo sobre aquele armário sem ser seguida por ele ou um de seus capangas.

— Ah, sim – Ele folheou um dos muitos trabalhos em cima de sua mesa – Essa tarefa é bastante simples, será um prazer realiza-la.

— Agradeço professor – Bebeu o resto do chá – O pouco tempo que me der já será muito útil.

— Senhorita... – Ele a chamou a atenção dela – Posso lhe fazer uma pergunta um pouco pessoal?

— Claro – Deu de ombros e depositou a xícara na mesa.

— Já passou pela sua cabeça – Balançou a varinha e a xícara ficou limpa – que talvez o senhor Riddle tenha alguma intenção nobre para com a senhorita?

Sabrina estava chocada demais com a pergunta para conseguir se sentir enojada com a ideia de Riddle ser outro dos muitos que pareciam querer chegar embaixo de sua saia.

— Honestamente, senhor – Deu um sorriso amarelo – acho que perdeu um pouco da sanidade com a minha chegada.

— Todos nós temos algum hábito incomum que as outras pessoas chamam de insanidade – Dumbledore abriu um sorriso gentil – O meu hábito é acreditar que o amor de alguém pode tocar até as almas mais sombrias.

— Eu não amo o Riddle! – Resmungou emburrada – E acho que as intenções dele tem de tudo menos nobreza!

O professor apenas riu.

— Vá logo atrás de seu armário mágico, Sabrina – O homem pareceu estar achando graça de tudo aquilo – Distrairei o jovem Tom o máximo que eu puder.

— Muito obrigada, professor – Agradecei sinceramente e se retirou da sala, correndo até a Sala Precisa.

(----)(----)

— Onde ela está Avery? – Tom repetiu num tom calmo, o que só assustou ainda mais o adolescente a sua frente.

— E-eu não sei m-milorde! – Ledo olhou ao redor, pedindo ajuda para Lestrange, mas este nada podia fazer – Eu não a vi saindo...

— Isso porque você estava dormindo, seu incompetente! — Disse com acidez, fazendo todos se encolherem – Achem aquela mulher, agora!

Os dois sonserinos apressaram-se para a saída, deixando Tom Riddle sozinho e perdido em pensamentos: Sua tática de mandar flores deveria ter funcionado, as amigas de Sabrina lhe disseram que ela simplesmente adorara o presente, mas não pareceu muito feliz em descobrir que o enviara. Tom não podia em todo culpa-la, ele não fora exatamente gentil com ela no começo e a primeira impressão era bastante importante.

Talvez devesse convida-la para o baile que haveria no final de Janeiro, mas tinha quase certeza que ela não aceitaria seu convite por mais romântico que fosse (ela provavelmente nem iria para o baile). Também existia a possibilidade de passar uma noite com ela, uma noite romântica e prazerosa. Quem sabe no dia seguinte ela estaria mais aberta, carinhosa e, se fizesse tudo direito, submissa.

Mas duvidava que ela fosse para a cama com ele de boa vontade em sua situação atual.

— Milorde! – Lestrange voltou alguns minutos depois – Dumbledore que lhe ver.

— Dumbledore? – Arqueou a sobrancelha – O que o velho quer comigo?

— Ele diz precisar de sua ajuda, milorde – A resposta saiu um pouco baixa – Ele está esperando lá fora.

O moreno se levantou, arrumou o uniforme e se dirigiu para fora. E, como o cavaleiro disse, Alvo Dumbledore esperava por ele do lado de fora. O ruivo deu um de seus misteriosos sorrisos ao notar o sonserino se aproximando; Tom simplesmente odiava aqueles sorrisos.

— Em que posso ajuda-lo, senhor? – Se pôs na frente do homem e lhe perguntou com a voz mais educada que possuía.

— A Tom – Ajeitou os óculos – Eu tenho vários trabalhos de várias turmas para corrigir e adoraria sua ajuda – Os olhos azuis dele brilharam estranhamente – Não podemos negar que é um dos melhores alunos da escola.

O lorde automaticamente desconfiou de algo. Dumbledore nunca o elogiava: semanas antes Riddle e Gaunt conseguiram o mesmo resultado em um dos exercícios de sala, mas o velho parabenizou apenas a garota e ignorou completamente o resultado maravilhoso do garoto (teve a impressão de que a garota adorara aquilo).

— Será um prazer ajuda-lo, senhor – Respondeu no automático, talvez pudesse ganhar o velho com aquele favor.

— Então peço que me siga, Tom – O professor começou a andar e o sonserino o seguiu um pouco de longe, tinha que pensar no porquê de Dumbledore estava lhe pedindo ajuda.

Existia a possibilidade de que ele havia descoberto alguma coisa, mas aquilo era improvável a não ser que seus servos inúteis tivessem feito alguma merda. Teria que puni-los mais tarde. Ridículos incompetentes. Os dois homens chegaram à sala do professor em alguns segundos; Dumbledore abriu a porta e deixou Tom entrar primeiro, fechando a porta ao passar.

— Você pode começar a corrigir os trabalhos do primeiro ano, Tom – Ele se sentou em sua cadeira –Eu vou terminar de corrigir os do sétimo ano para poder ajuda-lo com os outros – Ele balançou a varinha e as pilhas de trabalhos se organizaram – Acho que até para uma mente brilhante como a sua pode ter dificuldade em corrigir trabalhos de seu próprio ano.

O moreno apenas assentiu, pelo menos o velho não parecia suspeitar que Tom Riddle já estudara a maior parte do assunto do ano seguinte. Os dois permaneceram em silêncio durante os primeiros 10 minutos, apenas corrigindo os trabalhos em sua frente. O lorde não conseguia evitar algumas bufadas de descrença ao ver erros absurdos que alguns alunos primeiranistas estavam cometendo, observou seus nomes e notou vários mestiços e nascidos trouxas. Aquilo só provava seu ponto de vista sobre os trouxas: seus genes envenenavam o interior mágico das crianças. Teve sorte de ter um sangue mágico antigo e poderoso nas veias ou poderia ter terminado como um deles: inútil e patético.

— Tom, meu jovem.

O professor o retirou de seus devaneios.

— Senhor? – Respondeu.

— Quero lhe perguntar algo um pouco pessoal, se não se importar – Falou sem tirar os olhos dos papéis.

— Pode perguntar senhor – Ficou interessado sobre o que o velho poderia querer saber sobre sua vida pessoal.

— Qual o status do seu relacionamento com Srta. Gaunt? – Ele rabiscou alguma coisa e fez uma pausa para encarar o aluno.

Aquela inesperada pergunta o desarmou por alguns segundos e, por um momento, Riddle fixou o olhar no professor de transfiguração e colocou a melhor máscara de timidez e desconforto inocente que possuía.

— Acredito que ela não goste muito de mim, senhor – Colocou os trabalhos de lado por um momento – Por mais que eu tente agradá-la, não pareço estar conseguindo – Sentiu uma pequena pontada de raiva ao lembrar-se do girassol ao redor do pulso dela – Sabrina também parece não apreciar meus presentes.

— As mulheres são seres bastante complicados – O homem ruivo riu-se, prosseguindo a correção para a próxima pilha – Desisti de entendê-las muito tempo atrás e creio que a jovem Sabrina seja ainda mais complicada do que as outras garotas deste castelo.

— O que quer dizer com isso, senhor? – Ficou curioso, talvez o velho soubesse algo da garota que podia lhe ser útil.

— Ah, Tom – Os olhos azuis do professor se encontraram com os olhos verde-escuros do rapaz – Sabrina Gaunt não é o tipo de mulher que se agrada apenas com flores bonitas – Fez uma pausa – Ela é o tipo de mulher que se agrada com talento, sinceridade e flores simples colhidas ao acaso – O homem abriu um sorriso – Dá-la uma simples margarida que viu no campo que, por acaso, lhe lembrou do sorriso dela significa mais do que um buquê diversificado – Voltou a corrigir – Para ela, um abraço pode significar muito mais que um beijo.

— Então acho que ela não gostaria de receber uma joia caso alguém decidisse pedi-la em casamento – Brincou, mas deixou claro uma pequena insinuação sobre suas intenções.

— Se a joia tiver valor emocional, acredito que ela a receberá com alegria – Dumbledore pareceu satisfeito com alguma coisa – ela provavelmente amará o presente como se o coração do amado estivesse dentro dele.

— Isso soa bastante poético – O moreno encarou um nada com um sorriso enigmático nos lábios.

— E é – Foi a resposta – Quando amamos, nós damos nossos corações para esse alguém.

Tom teve vontade de rir. No seu caso, não seria seu coração dentro do anel.

Seria algo mais precioso que isso.

//////////

10 minutos antes

Sabrina apressou-se logo que deixou a sala do futuro diretor, sua prioridade era chegar o mais rápido possível na Sala Precisa e encontrar o armário. Buscou em sua memória todos os detalhes que conseguia lembrar sobre o armário: lembrava-se que ele era feito com uma madeira escura e tinha vários símbolos que ela não foi capaz de identificar na confusão, tinha uma única porta com uma maçaneta dourada. Não era muito, mas dava pra formar a imagem dele na cabeça. Serviria por enquanto.

Parou em frente à entrada da sala, pensou em como deixar sua necessidade a mais específica o possível para encontrar o armário rapidamente, mas nada muito útil lhe veio em mente.

— Preciso encontrar o armário do tempo – Foi o melhor que conseguiu.

As duas grandes portas da Sala Precisa surgiram lentamente e se abriram; Sabrina adentrou o local com cautela, analisando todos os objetos que a cercavam; o armário tinha que estar ali, não existia nenhum outro lugar em que ela pensaria em procura-lo e temia do fundo do coração que tal armário nem tivesse sido inventado.

Vasculhou por toda a sala, cada cantinho foi visitado e algumas das pilhas maiores foram escaladas, mas o armário em questão não estava lá. A garota Gaunt se sentou numa confortável poltrona ao lado de uma enorme pilha de jornais antigos e suspirou desanimadamente, nem mesmo a Felix pode lhe ajudar a achar aquele misterioso objeto que lhe atormentava os sonhos de vez em quando.

Seus olhos verdes foram atraídos para uma das manchetes dos jornais ao seu lado e quase pulou de surpresa.

Nikolai Ivanov, grande inventor russo, cria misterioso armário temporal.

Era aquilo, só podia ser. Agarrou o Profeta Diário e encarou a foto do bruxo ao lado de sua invenção: O armário era aparentemente feito de um tipo de madeira muito escura e ela pode identificar algumas runas entalhadas pela porta do mesmo. Era o armário. Bagunçou a pilha inteira, pegando todos os jornais que mencionavam o bruxo russo e sentou-se para ler tudo que podia sobre o homem e o armário. Descobriu apenas que o homem morava sozinho em um dos muitos vilarejos bruxos da Rússia. Juntou todos os profetas que lera e decidiu leva-los para o professor Dumbledore, ele tinha amigos no exterior e talvez um deles soubesse algo sobre esse tal Nikolai.

Travou um pouco antes de sair da sala, Riddle podia ter se livrado de Dumbledore e estar procurando por ela. Abriu a bolsa de couro e enfiou os jornais lá dentro, tinha que manter em segredo tudo que pudesse lhe entregar. Riddle não a deixaria ir embora se descobrisse que ela sabia sobre fatos que ocorrerão apenas 50 anos no futuro. Torcia para que ele nunca chegasse a descobrir. Saiu da Sala Precisa com o ânimo renovado e a esperança encheu seu coração de alegria ao imaginar-se com seus amigos do futuro.

Essa alegria sumiu ao lembrar que Voldemort estava no controle de volta em 1998. Diminuiu a velocidade de seus passos e afundou-se em pensamentos angustiados sobre o que faria ao voltar: Podia tentar achar os sobreviventes da Ordem (se ainda existisse algum) e sair do Reino Unido para criar uma resistência em outros países da Europa (e talvez ampliar para a América e Ásia). Também existia a opção de ir atrás de Draco e aceitar a oferta dele, mas duvidava que Voldemort lhe desse aquela segunda chance. E também não achava que fosse conseguir viver tão perto dos comensais da morte e seu mestre. E sem contar o problema de que o Lord das Trevas se lembraria dela...

— Srta. Gaunt! – Uma voz lhe chamou – O que é essa coisa horrenda ao redor de seu pescoço?

Virou-se para encontrar a terceira pessoa que menos queria ver: Hadassa Everheart. A mulher estava com o seu característico olhar desaprovador e encarava Sabrina com seu profundo ódio por qualquer mulher que “não soubesse seu lugar na sociedade”. Como a sonserina odiava aquela professora.

— É uma bolsa, professora – Respondeu secamente – Usa-se para guardar coisas...

— Não ouse usar seu sarcasmo indecente comigo, sua inconsequente! – Interrompeu.

— Apenas respondi sua pergunta, senhora – Ácida.

— Menos 50 pontos para a Sonserina! – A mulher rosnou.

— Vai se fuder!— Gritou em ofidioglossia.

— O que disse? – A professora perguntou numa mistura de confusão e raiva – Ordeno que me diga...

— Você não é minha mãe ou minha dona para me dizer o que fazer! – Rebateu, dando as costas para a professora.

— Exijo respeito, senhorita! - Rosnou outra vez e Sabrina se virou para olha-la – Detenção toda sexta às 19 horas na minha sala!

A Gaunt estava prestes a mandar a professora para o inferno em um inglês claro e compreensível quando a conversa foi interrompida.

— Srta. Gaunt, Hadassa – Era professor Dumblerode acompanhado por Riddle – O que as duas fazem aqui dentro numa tarde tão agradável?

— Howard conseguiu um dia de folga para poder levar a Minerva até aquele parque que ela queria ir, então eu decidi vir e terminar de corrigir algumas tarefas – Everheart mudou o tom de voz automaticamente – E dei de cara com a Srta. Gaunt usando o mais indecente dos apetrechos.

— Indecente? – Os olhos de Alvo se fixaram na bolsa – Não vejo nada de indecente nele, é bastante útil.

Sabrina não pode evitar que um enorme sorriso se formasse em seus lábios enquanto a professora dava um suspiro decepcionado.

— Damas não devem usar tais apetrechos, Alvo – Ela pareceu mais calma – Não é apropriado nem elegante para uma moça que procura um pretendente.

— Hadassa – Dumbledore chamou-lhe a atenção – Espero que se lembre de que a pobre Srta. Gaunt veio de uma zona de guerra e que para ela pouco importa se algo tão útil em batalha é elegante ou não – Ele deu uma piscadela discreta para a sonserina – Instintos e traumas não são abandonados com facilidade.

A professora pareceu um pouco chocada e levemente arrependida pela maneira com que tratava a garota, mas ela não se virou para a sonserina para se desculpar e a mesma duvidava que um dia a professora fizesse aquilo.

— Sabrina, minha jovem – O ruivo chamou-a – Tem algo que gostaria de me mostrar?

A Gaunt se lembrou dos jornais e correu até o homem, tirando-os da bolsa e entregando para ele.

— Verei em que posso lhe ajudar – Sorri.

— Obrigada, senhor – Retribuiu o sorriso.

Notou que a professora Everheart não estava mais naquele corredor, mas não ligava para aquela mulher ridícula de qualquer maneira.

— Senhor Riddle – Disse sem tirar os olhos dos jornais em suas mãos – Poderia acompanhar a jovem Sabrina até Hogsmead? Acho que ela precisa espairecer depois de Hadassa lhe lembrar de algumas coisas desagradáveis, vão beber cerveja amanteigada – Deu tapinhas nas costas do sonserino – Podem dizer que é por minha conta, o dono do bar sabem quando vocês estão mentindo ou não.

A morena encarou o futuro diretor com os olhos arregalados, desviando o olhar para um lorde das trevas aparentemente satisfeito com a oferta do professor.

— Farei isso, senhor – O moreno estendeu o braço para a garota, esperando que ela o aceitasse – Acho que a senhorita precisa de um tempo para relaxar, está se esforçando demais recentemente.

Os olhos verdes dela não se desviaram dos azuis do professor e ele gesticulou para que ela aceitasse sair com Voldemort. Talvez fosse algum plano para afastar Riddle do professor enquanto ele investigava o inventor mencionado nos jornais.

— Talvez uma cerveja amanteigada me faça bem – Entrelaçou seu braço no do sonserino – Obrigada professor – Sorriu para o ruivo – E obrigada por me acompanhar, senhor Riddle.

— O prazer é todo meu, senhorita – Ele abriu um sorriso encantador, puxando-a para longe de Dumbledore.

Sentiu-se um pouco vulnerável longe do maior bruxo de todos os tempos.


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Notas finais do capítulo

Será que vamos bater a meta de 140 comentários? Podem comentar nos capítulo anteriores se quiserem.

Ps: Acho que vou atualizar a sinopse, ela n diz muito sobre a fanfic em si