Forgotten escrita por S Pisces


Capítulo 32
Impossible?


Notas iniciais do capítulo

Hey! Bom, agora é a hora! vamos ver quem estava certo e quem não estava...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/615511/chapter/32

Clint franze o cenho quando todos nós o encaramos sem entender.

– O que você quer dizer com “seu futuro”? – Natasha é a primeira a se pronunciar.

– Sei que o que estou cogitando parece loucura, mas devido as circunstâncias acredito que tudo pode ser possível. – continuamos o encarando, esperando mais explicações. – talvez todo esse mistério e falta de informações em torno do Hayden queira dizer que ele não é do nosso tempo. Ele veio do futuro usando a máquina do Tony. – completa.

Eu vim do futuro? Não, isso não e possível... ou será que é? Mas se eu vim mesmo do futuro, alguma coisa eu devia está querendo! Mas o quê? Droga! As respostas nunca aparecem, mas perguntas brotam aos montes, como erva daninha em terreno adubado.

– Hayden?!

– O que? – me assusto com o chamado. Natasha estala os dedos na frente dos meus olhos.

– Você tá bem? – pergunta com o cenho franzido.

– Sim, estou. – respondo de forma automática. – isso seria mesmo possível? – olho para os rostos de cada um.

Eles parecem tão incrédulos quanto eu, exceto Clint, que me olha com intensidade.

– Sua teoria ainda não acabou, não é mesmo? – pergunto e ele concorda com a cabeça.

– Antes mesmo dessa história da máquina vir à tona, eu já pensava nisso. Mas minha teoria só ganhou força e principalmente logica agora.

– Então porque você não conta tudo de uma vez? – sugere Tony. Clint respira fundo, como que tomando coragem pra continuar.

– Antes de mais nada, peço calma e paciência, não me interrompam. Principalmente você. – aponta pra Natasha, que une as sobrancelhas, ofendida.

– Porque eu te interromperia? – questiona levemente irritada. Clint apenas ignora e começa sua explicação.

– Vamos começar imaginando, Okay? – balançamos a cabeça concordando. – okay. Hã... no futuro, exatamente daqui a 16 anos, um garoto, filho de pessoas importantes, que conhecem outras pessoas também importantes decidi voltar ao passado. Então ele usa uma máquina criada por uma dessas pessoas e no processo perde a memória. Só que ironicamente, ele acaba se encontrando com essas mesmas pessoas no passado, inclusive, com os próprios pais. – ele faz uma pausa – sua herança genética começa a se desintegrar, mas não porque ele está doente, mas sim porque ele não existe de fato. – conclui.

– É uma boa história, acho que daria até um filme relevante. – Natasha comenta com desdém. Porém, todos parecem concentrados na teoria do Clint. – vocês estão mesmo cogitando essa hipótese? – pergunta incrédula.

– Se formos analisar pelo ponto de vista do Clint, até que faz sentido. – Bruce divaga. Natasha revira os olhos.

– O que você acha disso Hayden? – Steve pergunta, e todos me olham.

– Eu não sei... como o Dr. falou olhando de determinado ângulo parece possível, mas – penso na história do Clint e uma questão me ocorre. – quem são meus pais? – os olhares antes direcionados a mim se voltam para Clint que engole seco.

– Partindo do princípio que você realmente não foi vítima de um experimento da HIDRA e que, como o Bruce já falou, a junção dos soros no seu organismo é tão perfeita que chega a ser quase “natural”, eu deduzi que a única forma dela ter ocorrido é você tendo herdado isso geneticamente, sendo assim os seus pais são...

– NÃO! – Natasha exclama se levantando. – Não! Não e não! Isso é biologicamente impossível! – ela balança a cabeça descrente – eu não posso, você sabe disso! – arregalo os olhos quando finalmente sou atingido pelas palavras de Clint.

Steve parece levar o mesmo tempo que eu para absorver a informação e nossos olhos se encontram por uma pequena fração de segundos, antes de se voltarem para uma Natasha furiosa que não para de afirmar o quão idiota é aquela teoria. Tony passa a mão pelo queixo pensativo, assim como Bruce que permanece calado.

– Isso... isso... – tento falar alguma coisa para diminuir a atual tensão, mas nada coerente me vem à cabeça. Será mesmo possível? Steve e Natasha... papai e mamãe? – não faz sentido. – digo por fim.

– Finalmente alguém concorda comigo! – exclama irritada. Nos encaramos por algum tempo, e fica claro pra mim que ela está tentando se convencer que aquilo não é possível, que não será verdade.

– Olha ruivinha, eu sei que é difícil, mas até que a teoria do nosso Legolas aqui faz sentido. Principalmente olhando pelo lado biológico da questão. – Natasha arregala os olhos e fulmina Tony.

– Você só pode está brincando... – ela olha para Steve – você também acredita nisso? – Steve que olhava para o chão ergue a cabeça lentamente, parecendo distraído.

– É só uma teoria. – fala duro. Um silencio sepulcral cai sobre todos. “Será assim tão ruim pra Nat a ideia de ter um filho?” Não consigo combater a tristeza que me atinge.

– Só há uma maneira de saber se é possível ou não. – Bruce fala, quebrando o silêncio – fazendo um teste.

– Que tipo de “teste”? – Clint pergunta, tão curioso quanto eu.

– Podemos fazer uma inseminação artificial. – Bruce fala e Natasha se senta em silencio, absorvendo a ideia.

– E como seria isso? – quem pergunta é Steve.

– Bom, eu precisaria do material de vocês e.... – Tony o interrompe.

– Porque não fazer do modo tradicional? – sugere – aposto que é muito mais fácil e prazeroso. Sem contar que as chances de dar certo aumentam. – reviro os olhos.

– Não vamos deixar o embrião se formar realmente. Só quero saber se o ovulo da Nat poderia ser fecundado pelo... – ele não termina e seus olhos pousam em mim.

– Por favor, eu sei como funciona. – Bruce sorri sem graça – na pratica. – deixo bem claro.

– Esse é dos meus! – Tony exclama.

– Mesmo que o ovulo seja fecundado, isso não quer dizer que eu possa gerar uma criança. Meu corpo expulsaria o feto. – Natasha fala, tirando minha vida sexual do centro das atenções.

– Seu corpo expulsa o que não conhece, mas se o seu ovulo for fecundado, automaticamente seus genes se misturaram e o feto passara a fazer parte de você. Seu organismo não o rejeitaria porque ele é metade você. – Bruce dá uma breve explicação.

– Ainda assim, porque ele aceitaria os genes do Steve e de outra pessoa não? – contra argumenta.

– O soro do Steve é mais forte, os genes dele são mais fortes, seu corpo não teria força para mata-lo ou expulsa-lo. Como os dois tem substancias parecidas, não haveria uma rejeição tão violenta de sua parte. – Natasha abre a boca, mas aparentemente não encontra nenhuma outra objeção e a fecha novamente.

– Quando podemos fazer isso? – Steve pergunta, olhando para o chão.

– O seu material é mais fácil de ser coletado, mas os óvulos da viúva, ela precisa está no período fértil. – Steve olha para Nat e acena levemente com a cabeça.

– Que irônico. Eu estou. – ela afirma mal humorada.

– Ótimo, então podemos fazer agora. – Bruce fala animado. Todos nós nos levantamos. – alguma objeção?

– Não, quanto antes a teoria do Clint for descartada melhor. – Natasha fala séria e caminha até elevador. – encontro você no laboratório. – ela entra no elevador e as portas se fecham.

– Precisa de ajuda? – Pergunta Tony, mas Bruce nega com um aceno.

– Desculpa garoto, eu não queria causar toda essa confusão. – Clint fala, se aproximando de mim.

– Não. Você não causou confusão nenhuma. Tudo é valido. – Steve responde. Ele caminha em direção ao laboratório, acompanhando Bruce e Tony.

– Parece que só sobrou nos dois. – Clint comenta, quando todos deixam a sala. Concordo com a cabeça e me sento novamente.

Clint sai do meu campo de visão e quando penso que ele também foi embora, um copo com alguma bebida alcoólica dentro é colocado na minha frente.

– Pra passar o tempo. – pego o copo e analiso seu conteúdo, em seguida bebo tudo em um único gole. A bebida desce queimando e balanço a cabeça quando termino, o que definitivamente se mostra uma péssima ideia. – gostou?

– Nada mal. – comento e volto a atenção para o copo vazio. – minha vida vai mudar drasticamente caso sua teoria se mostre verdadeira. – comento e Clint sorri.

– Não tanto quanto a do Steve e principalmente a da Nat. – começa – ela não acredita que pode ter filhos e sinceramente, acho que ela se acostumou tanto com isso, que nunca se imaginou sendo mãe. Acho que ela tem medo.

– Eu acho que ela não quer ser mãe. – comento.

– Não fala isso garoto, você não sabe da metade das coisas pela qual a Nat já passou. Pra ela esse lance de família feliz é uma piada. Se o resultado desse teste der afirmativo, você vai precisar ser muito paciente e compreensivo com a Nat. Ela vai precisar de tempo pra se acostumar com tudo isso. – ele me olha nos olhos.

– Principalmente se eu quiser nascer. – afirmo.

– Principalmente por isso. – ele concorda.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então parece que a teoria de alguns estava certa! Só pra esclarecer, assim como em algumas HQ's que a Nat tem uma filha com o Demolidor e no Next Avengers que temos o James Rogers, aqui na fic a Nat não é estéril como dito em "A era de Ultron". Pra mim não faz muito sentido isso... Enfim, espero que tenham curtido.
Beijoos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Forgotten" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.