Forgotten escrita por S Pisces


Capítulo 10
Succession of mistakes


Notas iniciais do capítulo

Hey! Então, para variar não tenho muito o que dizer, só mesmo agradecer. Obrigada a todos e as pessoas que favoritaram! Estou muito feliz :)
Enjoy!



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Como minhas torradas sem muito animo. Tive uma noite ruim de sono, com pesadelos e momentos de insônia. Quando não era minha mãe, era a minha missão com a Natasha que enchia minha cabeça. Estou me sentindo apreensivo, não só por está em contagem regressiva para minha primeira missão com a viúva, mas também porque irei atrás de quem tentou me matar.

Na minha reunião com a Hill e o Coulson, eles me passaram algumas informações que foram descobertas durante minha estadia no hospital. Até agora eles não sabem como fomos descobertos, como o quintjet foi rastreado e “abatido” no ar. Estávamos consideravelmente longe do local que seria investigado, e mesmo assim nos descobriram. Foram levantadas algumas hipóteses, como por exemplo, que havia um espião infiltrado, mas logo essa e várias outras foram descartadas. De qualquer forma, essa é apenas uma das várias questões que rodeiam minha cabeça.

Sinto meu celular vibrar no bolso e verifico a tela. Confident number. Atendo.

– Alô – atendo sem muito animo na voz.

Agente O’Cornel, aqui é a agente Romanoff. Temos algumas coisas para resolver sobre a missão. Você pode vir até a Torre? – fico um pouco surpreso, até mesmo confuso devido à rapidez com a qual ela fala. – Hey? Você me ouviu? – pergunta impaciente.

– Sim. Eu posso ir até ai. Que horas? – eu não estava a fim de ir até a torre, mas se eu rejeitasse provavelmente ela usaria isso como motivo para mais confusão.

Depois das 3 da tarde. – informa.

– Certo. Estarei ai. – não espero por resposta e desligo o telefone.

Termino meu café da manhã e vou para a sala dos computadores. Há vários computadores na sala e mesmo estando praticamente vazia, sento o mais afastado possível de todo o mundo. Ligo o monitor e passo quase 15min tamborilando com os dedos na mesa, enquanto tento descobrir exatamente o que estou fazendo ali. Digito rapidamente no navegador.

"Acidentes de carro com vitimas"

Em segundos milhares de links contendo informações desse tipo aparecem na tela. Solto um suspiro frustrado.

– Você precisa ser mais específico Hayden – murmuro para mim mesmo. Penso mais um pouco.

"Explosão de carro mata mulher e fere seu filho"

Mais específico que isso impossível. Penso comigo mesmo. Espero alguns segundos e logo imagens e links de noticias relacionados surgem. Passo rapidamente os olhos pela primeira pagina, e não encontro nada que me chame à atenção. Passo para a segunda pagina e verifico também, olho principalmente datas, afinal, já faz quase 4 ou 5 meses que estou na SHIELD.

"Explosões de carros com vitimas mulheres nos últimos 6 meses."

Minha última tentativa e logo de cara aparece um link que me chama bastante atenção.

Após capotamento e explosão, mulher morre na hora e filho fica em estado catatônico.

Leio várias vezes e tomando coragem clico no link.

“Na ultima quarta feira (26), a empresaria Ligia Wegg e seu filho de 15 anos, Tom Wegg, sofreram um grave acidente de carro. Segundo informações de testemunhas, a senhora Wegg tentara desviar de alguma coisa na pista, quando perdeu o controle e o carro capotou várias vezes.”

Meu coração batia fortemente no peito. Minhas mãos suavam. Eu conseguia visualizar toda a cena na minha cabeça. Continuei a leitura.

“A senhora Wegg ficou presa no cinto e nas ferragens, porém seu filho conseguiu cortar o cinto com um canivete, que segundo o pai do garoto, era uma espécie de “amuleto da sorte”. Tom saiu pela janela e tentou pedir ajuda, mas não conseguiu ir longe demais, pois o carro explodiu as suas costas. Com a explosão Tom foi arremessado alguns metros de distancia a frente e bateu a cabeça.”

Algo dentro de mim, já dizia que aquela noticia não dizia respeito a mim, mas ainda assim decidi terminar para ter certeza.

“Tom Wegg foi internado e segundo seu pai seu estado é estável. Porem, os médicos afirmam que o garoto está em estado catatônico. “Ele não fala ou reage á ações exteriores. “Não sabemos quando ele voltara a reagir ou mesmo, se voltará a conviver normalmente”. Explica um dos médicos... ””

Aquela noticia revira meu estomago e o café da manhã ameaça voltar à garganta. Vou até o final da reportagem e encontro uma foto das vitimas. A mulher aparenta ter uns 45 anos, e a única coisa que tenho em comum com o garoto é a cor dos cabelos. Ele também é loiro, mas tem os olhos azuis. Alem de usar óculos e ter um pouco de espinhas. Recosto na cadeira e fecho os olhos, tentando clarear minha mente.

Passo as mãos pelo rosto completamente frustrado e volto a atenção a tela, estou com a seta no “x” que indica que fecharei a pagina, quando um anuncio me chama a atenção. Clico nele e não consigo evitar rir quando vejo várias fantasias que imitam os trajes dos Vingadores, todos estão lá, inclusive o Hulk. Olho todas, uma por uma, até que me deparo com uma que não conhecia. Era preta e parecia resistente, tinha até uma espécie de manga que simulava um braço prateado. Clico na imagem e procuro alguma informação sobre quem seria o dono daquele traje, contudo a única informação que encontro é: “Herói desconhecido. Visto pela primeira vez em combate com o Capitão America nas ruas de Washington D.C.”

– Se ele lutava com o Capitão então não é herói. – penso e acabo falando em voz alta.

Continuo observando a imagem, e depois de alguns instantes a memorizando fecho a página e apago o histórico, desligo o monitor e quando verifico no relógio já passa das 12horas. Praticamente corro de volta para o meu quarto, onde tomo um banho e troco de roupa. Pego minha mochila e jogo todas as pastas com as informações da missão dentro, pego um boné dos Yankes que ganhei e coloco na cabeça, saindo do dormitório em seguida.

– Maria! – corro até ela assim que a avisto em um dos corredores.

– Vai sair Hayden? Você devia está se preparando para a missão. – fala num tom repreensivo.

– Estou indo para a Torre dos Vingadores. A agente Romanoff me ligou e pediu que eu a encontrasse lá, para ajeitarmos os últimos detalhes. – explico. Ela semicerra os olhos.

– Isso mostra o quanto ela é profissional, deixando as desavenças que existe entre vocês de lado pelo bem da missão. – reviro os olhos.

– Do jeito que você fala parece até que eu sou um problema aqui na SHIELD. Quem começou tudo isso foi ela. – falo irritado.

– Não estou te culpando Hayden. – ela fala calma.

– Mas não é o que parece. Por mim nem tocávamos mais nesse assunto, mas toda vez que eu a vejo ela faz questão de lembrar aquele maldito treinamento. E você também! – minha voz sobe algumas oitavas.

– Eu não lembro nada. – ela fala com dureza no olhar – Olha aqui Hayden, eu faço tudo que posso pra te ajudar, e não admito que você fale assim comigo. Foi você que errou, então conviva com isso. – antes que ela possa ir embora a puxo pelo braço e faço ela me encarar.

– Eu sinto muito, okay? Estou apenas descontando minhas frustrações na pessoa errada. – admito – Eu já errei com a agente Romanoff e não quero errar com você também. – dou as costas a Maria e caminho com passos duros para fora da base.

Algumas pessoas me cumprimentam, mas não me dou ao trabalho de responder. Olho para o céu e noto que está escurecendo rapidamente, como se estivesse refletindo o meu estado de espírito. Logo um raio cruza o céu e alguns segundos depois vem o estrondo do trovão. Os pingos grossos começam a cair e eu paro no meio da calçada. Olho ao redor e varias pessoas abrem seus guarda-chuvas, outras correm, tentando se proteger da tempestade repentina. Cada um com seus problemas. Penso.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e até domingo!
Beijo



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