Perfeito Aos Meus Olhos escrita por Joice Santos, Joice Reed Kardashian


Capítulo 2
Capítulo 2 – Uma Tarde Quase Perfeita


Notas iniciais do capítulo

Hello meus docinhos! Estou tão feliz que tenham recebido essa ideia meio maluca minha e curtido. Obrigada a todas que comentaram no capítulo anterior. Espero vê-las nesse também e as fantasminhas ;)



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A manhã de domingo começou preguiçosa pra mim. Já passava das dez quando mamãe desistiu de tentar me fazer levantar, então Jazz com seu jeito completamente delicado foi lá e me arrancou – literalmente, só pra constar - da cama.

Meu malvado irmão puxou meu edredom com força, fazendo com que eu e o amontoado de cobertas fossemos ao chão. Por cincos segundos quis esfregar a cara dele na parede, mas acabei caindo na risada quando ele se jogou por cima de mim num ataque de cócegas sem escapatória.

Descemos os dois juntos para tomar café da manhã. Meu cabelo deveria estar completamente desgrenhado, o de Jazz estava parecendo um ninho feito de macarrão. Mamãe e papai já haviam tomado café, então eu e meu irmão desfrutamos das deliciosas panquecas de domingo da dona Carmen, sozinhos.

–Gostou da família da Alie, mana? –Jasper me perguntou, enquanto tirávamos a mesa.

–É claro, os Cullen são ótimos. O Emm principalmente. – falei e involuntariamente já estava sorrindo.

–Acho que alguém aqui está se apaixonando. Amor à primeira vista, Rose? Pensei que achasse todos os garotos da cidade idiotas. – ele brincou.

–E são! Menos o Emmett. – afirmei e vi aquele sorriso instigador no rosto do meu irmão mais velho. –Pode parar Jazz, Emm é só meu amigo. Nem comece ok? – falei, colocando uma mecha de cada lado do meu cabelo atrás das orelhas. O ato me fez lembrar Emmett, brincando com meus fios dourados.

Depois de rir, meu irmão resolveu se calar e começou a lavar a nossa louça. Eu ia secando e guardando em seguida. Quando nosso pequeno serviço terminou, fomos para sala. Começamos um divertido jogo de vídeo game, só que depois de uma hora jogando estava perdendo a graça.

–Chega, cansei. – falei jogando o controle do jogo em cima da almofada caída no chão.

–Isso porque você está perdendo. – Meu irmão zombou.

–Está entediante, Jazz. – revirei os olhos e o vi negar com a cabeça, sorrindo irônico. –Onde estão mamãe e papai?

–A mãe foi visita uma amiga que teve neném, o pai foi no restaurante para saber se tudo deu certo ontem. – ele contou.

Fiquei de pé e fui até a cozinha. Eu ainda estava de meias, isso é que é domingo preguiçoso! Peguei no armário um pacote de bolachas recheadas sabor chocolate e, enquanto fechava a pequena porta de madeira, escutei o telefone tocar.

Jazz atendeu e revirei os olhos ao escutá-lo todo meloso. Era Alice, quem mais poderia?!

Sentei e estiquei os pés na cadeira a minha frente. Mamãe que não me visse agora, com os pés de meias sujas sobre sua preciosa cadeira nova, sem contar a falta de modos para uma moça. E é aí que eu penso que ela não é filha da vovó! Meredith, minha avó, mãe de Carmen, é uma super avó, daquelas descoladas que adoram viajar o mundo e às vezes até aparece com um namorado. Aquele lance de vovozinhas fazendo tricô em cadeira de balanço é coisa de TV para vovó Meredith.

Ouvi Jasper terminar de falar e me chamar. Voltei para sala, colocando uma bolacha toda na boca, fazendo minhas bochechas ficarem maiores.

–Anime-se irmãzinha! – Jazz sorriu.

–E porque eu deveria? – falei com a boca cheia o que fez meu irmão rir e a minha voz sair embolada.

–Que nojo, Rose. Cadê a educação, garota?

–Pare de frescura, Jazz. – terminei de engolir. – Tá, fala. O que a Alie queria?

–Todo domingo à tarde Alice leva Emmett para dar uma volta no parque. E como ele ficou a manhã toda dizendo que você voltaria lá, ela achou legal convidar você para ir com eles.

Meus olhos se arregalaram de alegria. Era óbvio que eu iria! Uma tarde no parque com Emm, tinha coisa melhor para animar meu domingo? Poderia levar a câmera fotográfica para mostrar a ele.

–Então? – Jazz perguntou, vendo que eu ainda não havia respondido. Estava perdida em pensamentos, imaginando a tarde perfeita.

–Mas é claro que quero ir, Jazz. Vai ser demais! Vou levar a câmera para tirarmos fotos.

–Isso aí maninha. – nós trocamos um toquinho de mãos, depois Jazz roubou uma bolacha. – Rose, eu sei o quanto você adora aquela câmera e juntou dinheiro para comprá-la. Se Emmett pegar pode estragá-la, então... – nem o deixei o terminar.

–Ele não vai estragar. Emmett não é uma criancinha de 3 anos irresponsável. Ele é cuidadoso, o quarto dele é completamente organizado. Vocês deviam deixá-lo fazer o que quiser, sem tanto medo ou cuidado de que ele faça algo errado. – falei, começando a me estressar.

–Rose, entenda que Emmett é autista. Ele tem a sua idade, mas não sua mentalidade. Alice disse que o nível de autismo dele não é tão elevado, ele pode se virar sozinho em muitos aspectos, mas não é assim. Se você contrariá-lo, ou gritar, irritá-lo, ele vai surtar. Foi incrível o fato dele ter se aproximado tão fácil assim de você, pessoas assim não gostam de muito contato, ainda mais com estranhos. Levei semanas para que ele conseguisse me dar um aperto de mão. Então não fiquei achando que ele é um garoto comum, que é só chegar e brincar com ele que as coisas vão estar sempre ótimas. Emmett é diferente, entenda isso. – Jasper falou seriamente, tentando colocar suas palavras em minha cabeça, mas não funcionou muito bem.

Desde quando ser diferente é errado? Ninguém é igual a ninguém. Emmett só é mais diferente um pouco, ele é especial. Não de um jeito ruim, mas de um jeito único. Não iria me afastar dele agora que tinha me aproximada e que a ansiedade de uma nova amizade martelava em meu coração. Jazz não acabou de dizer que foi incrível ele ter deixado eu me aproximar assim tão fácil? Emm gostou de mim, assim como eu gostei dele. Tá, eu posso ter gostado um pouquinho mais que devia, mas isso não vem ao caso agora. Se o Emm precisa de amigos, eu serei sua amiga.

Jasper saiu e me deixou com seu discurso rondando minha mente. Emmett é autista, mas ainda sim é um ser humano. E eu, que não costumo desistir fácil assim, vou fazer de tudo para que se sinta o mais normal possível. Começando por hoje, uma tarde divertida no parque.

Demorei tempo demais no chuveiro e escolhendo uma roupa. Jazz já estava impaciente lá embaixo. Alice havia telefonado há meia hora dizendo que ela e o irmão já estavam indo ao parque e nos encontrariam perto do lago.

Parei em frente ao espelho e analisei minha roupa. O sol lá fora ora se escondia ora aparecia entre as nuvens, mas estava frio como sempre em Forks. Eu vestia uma calça legging preta, as mesmas botas da noite anterior e uma blusa cinza de mangas cumpridas que mais parecia um vestido curto. Prendi meu cabelo na lateral, o deixando cair sobre o ombro direito. Dessa vez os cachos estavam até bonitos e comportados. Finalizei com um cachecol vermelho e um laço da mesma cor sobre o elástico que prendia minhas mechas douradas.

Prontinho, esperava que estivesse bonita o suficiente para fazer Emmett sorrir e seus dedos brincarem com meus fios.

–Rose, desça logo ou vou te deixar aí. – Jazz gritou. Me apressei em pegar a câmera e passar a cordinha que a sustentava por meu pescoço.

Desci as escadas saltitando e sorrindo. Jazz já estava na porta, com as chaves do carro na mão e uma cara de impaciente. Mamãe beijou minha testa e papai acenou para nós, então fomos para o parque.

Quando estacionamos, minhas mãos estavam soando e tive que esfregá-las na calça para disfarçar. Acabei deixando o cachecol no banco de trás do carro, parecia que o sol havia resolvido parar de brincar de esconde-esconde.

Eu e Jazz caminhamos lado a lado pela grama úmida e macia. Ele procurava por Alice enquanto eu apontava a câmera, tentando encontrar algo interessante para fotografar. Foi então que eu o vi pelo quadradinho da lente.

Emmett estava com uma bola vermelha de plástico nas mãos a apertando contra a barriga, como se tivesse acabado de agarrá-lo. Ele ria deliciosamente. O vento fraco soprando contra seu rosto fazendo as cordinhas da gola do casaco balançarem. Ele vestia uma blusa cinza por baixo do casaco aberto, calça jeans e tênis escuros. Uma touca, acho que de tricô, completava seu visual esportivo. Ele estava mais lindo ainda sob a fraca luz do sol de Forks. Juro que podia ver sua pele branca reluzir.

Essa era a imagem que eu estava procurando!

Consegui capturar seu sorriso perfeito e os olhos fechados, apreciando o clima morno da tarde ou talvez a vitória por conseguir pegar a bola. As covinhas salpicando suas bochechas eram de fazer meu coração doer de tão lindas.

Revelaria aquela foto assim que chegasse em casa, iria para meu mural, no melhor lugar do meu quarto. Só tinha que arrumar um lugar nas paredes lotadas - pensei rindo.

–Ele é perfeito. – sussurrei parada, olhando a imagem de Emmett na câmera.

Acho que passei tempo demais li, só apreciando minha incrível captura, pois quando olhei Jasper não estava mais ao meu lado e sim lá na frente. O vi apressar o passo na direção de Alice e ela dar seus pulinhos fofos até os braços de meu irmão. Os dois deram um selinho, demorando tempo suficiente para que pudesse me aproximar.

–Olá Rose. – Alie sorriu, ainda nos braços de Jazz.

–Oi Alie. – acenei com uma mão.

–Emm, a Rose e o Jazz chegaram. – ela virou o rosto para o irmão, o chamando.

Emmett corria atrás da bola que rolava pela grama. Quando pegou, olhou para a irmã e atirou a bola. Alice riu, se desviando e foi atrás da bola antes que caísse no lago, a direção que a esfera vermelha rolava.

–E aí, cara?! – Jazz esticou a mão e Emm bateu a sua na dele, depois fecharam, dando um soquinho. Aquele típico cumprimento de garotos.

Os dois sorriram e de repente a bola acertou a cabeça do meu irmão.

–Alice! – Ele resmungou, colocando a mão sobre os cachos desorganizados pelo vento.

–Vem jogar comigo, anjinho. – Alie chamou sorrindo, o que fez seus dentes brancos brilharem contra a luz. Seus cabelinhos espetados balançavam a deixando mais linda. Meu irmão passou de 2 minutos a encarando antes de conseguir jogar a bola de volta.

Eu e Emmett rimos juntos, sua gargalhada rápida me fez prestar atenção em seu rosto. As bochechas estavam avermelhadas, acho que pelo esforço da brincadeira, a respiração um tanto acelerada.

Seus olhos escuros agora estavam focados no objeto pendurado em meu pescoço. Ele esticou a mão para tocá-la, deslizando a ponta dos dedos pela alça que a mantinha pendurada, até chegar à câmera em si. Contornou todo o objeto, parando o dedo sobre o botão que fazia a captura da foto.

–Você gostou Emm? Trouxe para tiramos fotos. – falei o vendo mudar o foco do olhar. Primeiro seus olhos ficaram vazios, depois percorreram meu corpo, acho que estava analisando minha roupa, por fim focaram minha boca.

Senti meu estômago se embrulhar e meus lábios ficaram secos instantaneamente. Por favor, que ele não escutasse o cavalgar acelerado do meu coração.

Emmett tocou meu lábio inferior com seu indicador macio. Senti minhas pernas fraquejarem. Seu dedo passou por ali duas vezes, até descer por meu queixo e ir outra vez à alça que prendia câmera. Depois ele tocou meu ombro e eu sabia que iria me dizer olá.

Sua mão esquerda percorreu meu braço até que ele segurou meu dedo indicador pela ponta, erguendo minha mão. Eu ri, já me sentindo tão familiarizada com a maneira que ele me cumprimentava. Emm espalmou sua mão na minha finalmente e ficou encarando-as unidas, com aquela concentração que fazia seus grandes olhos escuros ficarem meio vesgos.

–Olá Emm. – falei, por fim. Acho que meu sorriso poderia rasgar minhas bochechas agora.

–Rose veio brincar? – ele perguntou, arrastando a última palavra. Me encarou mesmo com os olhos vazios, a boca semi aberta, esperando uma resposta.

–É claro Emm, sua irmã disse que você me convidou. É verdade? – falei, querendo mesmo saber se ele queria que eu estivesse ali ou era coisa da Alice para me trazer como desculpa e ficar namorando Jasper.

Ele assentiu lentamente, desgrudando nossas mãos e contorcendo os dedos em seguida. A outra mão fazia a mesma coisa, mas estava abaixada.

–Então vamos brincar né? – encostei minha mão na sua e Emm me permitiu segurá-la.

Andamos assim até nossos irmãos que, por incrível que pareçam, estavam mesmo jogando bola em vez de atracarem como muitos casais de namorados grudentos que eu costumava ver por aí.

Ficamos por horas jogando bola um para o outro. Emmett, eu e Jazz caíamos na gargalhada quando meu irmão jogava a bola alto demais para Alice pegar. A baixinha pulava e mesmo assim a bola passava por cima de sua cabeça e ela tinha que ir atrás.

Quando cansamos, resolvemos comer algo em uma lanchonete do outro lado da rua. Alice e Jazz iam à frente de mãos dadas, eu ia tagalerando atrás com Emm, ele segurando a bola. A fila estava pequena quando entramos, Alice foi fazer os pedidos e nós três sentamos para esperá-la.

Emmett começou a brincar com os canudinhos coloridos, colocando um dentro do outro os fazendo virar um cumprido, tipo um fio enorme de canudinhos. Jazz mexia no celular e eu olhava para Emm, enquanto torcia um canudinho verde entre os dedos. Escutei algumas risadinhas e olhei para o lado, vendo um grupo de 3 garotas rindo. Elas olhavam para Emmett como se ele fosse idiota, uma aberração ou algo assim, e cochichavam entre si.

–Ridículas. – falei baixo, revirando os olhos e fechando a cara. Acho que Emm me ouviu, já que me olhou e depois para elas, que pararam de rir, mas recomeçaram logo em seguida.

Ele se encolheu na cadeira, derrubando os canudinhos sobre a mesa, desistindo do que estava fazendo.

–Não Emm, continua. Estava legal. – incentivei, pegando dois canudinhos, um amarelo e outro vermelho, e juntando um no outro.

Ele negou com a cabeça e esticou o dedo indicador sobre a mesa, na direção do grupo de patricinhas fúteis que ainda riam. Ele havia entendido muito bem que estavam rindo dele.

–Não ligue pra elas, Emm. Eu estava gostando, quer terminar pra mim? – pedi, segurando sua mão e a guiando até os poucos canudinhos que ainda permaneciam unidos.

Emm recomeçou o trabalho e eu sorri, agradecida. Olhei para o grupinho de garotas sem noção e fiz minha melhor expressão superior, como se quisesse dizer “tomem, suas vadias”. Elas disfarçaram e desviaram o olhar.

Por que as pessoas tinha que ser tão preconceituosas? Porque não podiam simplesmente cuidar de suas vidas e deixar a dos outros em paz? Por acaso ele brincar com os canudinhos estavam incomodando elas? Pois é exatamente para isso que existe a famosa frase “os incomodados que se mudem”. Caramba, em pleno século 21 temos que aguentar preconceito contra gays, negros, deficientes, pessoas com religiões ou nacionalidades diferentes. Que droga de mundo é esse?

Eu, sinceramente, estava me revoltando.

Alice enfim chegou com nossos lanches, se sentando ao lado de Jazz que tinha ficado alheio ao pequeno confronto com a mesa ao lado.

–Jazz, abre pra mim. – estendi a latinha de refrigerante sabor uva para meu irmão. Se existe algo no mundo que nunca aprendi foi a abrir essas latinhas.

–Um dia você vai ter que aprender a fazer isso, garota. – ele reclamou me devolvendo a lata já aberta.

–Não sabe abrir uma latinha de refrigerante, Rose? – Alice riu, limpando a boca com um guardanapo.

–Não, vai me zoar também? – fiz bico, fingindo estar brava, mas era só brincadeira.

Emmett, do meu lado, acabara de abrir a própria latinha de coca-cola e riu.

–Ah ótima, vai rir de mim também Emm? – brinquei e ele riu mais, colocando dois canudinhos vermelhos dentro da lata e bebendo.

O restante da tarde se passou completamente deliciosa ao lado de Emm e Alice. Meu irmão e eu voltamos pra casa sorrindo e cansados. Tomei um banho relaxante e desci para ajudar minha mãe a preparar o jantar. Jazz já estava acomodado no sofá com seu notebook e papai estava nos fundos de casa, cortando lenha para acendermos a lareira, caso a previsão de início de nevasca se cumprisse no dia seguinte.

–Então filha, se divertiu essa tarde? – mamãe perguntou enquanto cortava uma cenoura, encostada no balcão prateado da cozinha.

– Foi ótimo mamãe, me diverti demais. Jogamos bola, comemos. Emm me deu isso, olha. – estendi o braço mostrando uma pulseira de canudinhos coloridos em meu pulso. Emmett os amarrou um no outro e depois no meu braço. Achei o gesto tão fofo. Queria ter dado alguma coisa pra ele também, mas farei isso um dia.

–Que amor, querida. – ele sorriu olhando meu pulso. Mamãe era adepta dos presentes baratos e das coisas recicláveis. Um ponto para Emm!

Eu e mamãe começamos a conversar sobre meu dia, até lhe contei sobre as garotas que riram de Emmett. Ela me disse que, infelizmente, há pessoas que não entendem o jeito e as diferenças dos outros e por isso julgam, criticam e tiram sarro. Se dependesse de mim, a partir de agora, ninguém mais faria brincadeiras maldosas ou falaria mal dele na minha frente. Será isso meu instinto maternal finalmente aflorando?

Não, de maternal, em relação à Emmett, o que sentia não tinha nada!

Fui para meu quarto depois de jantar com minha família. Tirei o filme da câmera e entrei na salinha de revelações que meu pai tinha montado no sótão, em cima do meu quarto.

A foto que tirei de Emm assim que cheguei ao parque havia ficado linda e espontânea. A melhor foto da minha vida, a que eu mais tinha gostado. O sorriso sincero e infantil dele, as covinhas nas bochechas avermelhadas e a pele branca, os fios de cabelos escuros escapando da touca e olhar castanho. Tudo nele, cada detalhe, era perfeito pra mim.

Voltei para o quarto e fiz questão de colar a foto na parede, bem em frente a minha cama. Ali ficavam as fotos que eu mais gostava, como uma minha bebê no colo de Jasper e do aniversário de casamento de 20 anos dos meus pais, sendo que essa eu mesma havia tirado.

Fui dormir assim, admirando a foto e recordando nossa tarde praticamente perfeita. Por mim, teria uma parede em meu quarto completamente coberta por fotos do Emm.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Quero essa foto do Emm pra mim, aww :3
Comentem please?!
Beijinhos da Joi, até o próximo.



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