Overdose de Loucura escrita por Pale Moon


Capítulo 7
♥ Capítulo 07


Notas iniciais do capítulo

Gente, o Nyah está cortando minhas notas, peço desculpas e leiam as notas juntamente com o capítulo :'c



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Notas iniciais: Olha quem chegou nesse sábado! ♥ Como eu prometi, todo sábado tem capítulo novo, haha! Gente, não irei falar muito pois o site está cortando as minhas notas, e essa é a milésima vez que tento falar(estou muito triste, não consigo escrever nada nas notas que sai cortado). Só quero agradecer muito a Zoe, Shirayukki e a Arroz Feliz por estarem lendo. Sejam bem vindas, meninas, e espero vê-las sempre por aqui! Não sabem como gosto de interagir com o leitor! *-* Bem, esculpem qualquer erro, como sempre, eu acabo deixando passar algo. Sem mais delongas, boa leitura! sz

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♥ Capítulo 07

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Nathaniel sentia sua cabeça a ponto de explodir. Estava preocupado, apreensivo com as coisas que vinham acontecendo consigo. E o pior de tudo: seus problemas não envolviam apenas a si mesmo. O representante sempre foi alguém que gostava de guardar seus problemas apenas para si. Não queria envolver mais alguém nisso, por mais que esse alguém fosse um delinquente bastante irritante.

Ao fechar a porta da sala, o ruivo encostou-se à mesma e ergueu a cabeça, olhando para o teto da casa de Castiel e sentindo um enorme peso nas costas. Não um peso físico, de fato, mas um fardo mental e psicológico que estava o deixando com enxaqueca. Não sabia o que fazer para resolver essas coisas. Não sabia como ajudar Castiel e Lysandre. Não sabia como destrocar de corpo. Não sabia como o linguarudo do Castiel agiria em sua casa... Eram tantas coisas que ele sentia-se quase perdendo o juízo.

Na verdade, não sabia como ainda não havia enlouquecido de vez. Eram tantos problemas, tantas preocupações...

– O que eu devo fazer...? – Perguntou a si mesmo num murmuro baixíssimo, sabendo que não obteria resposta alguma. A casa de Castiel era silenciosa. Não havia ninguém por ali. Não havia sua mãe agindo de forma esnobe, não havia Ambre lhe irritando o juízo e reclamando de qualquer idiotice, não havia seu pai opressor e rigoroso...

Não havia nada ali. Nada.

E foi então que Nathaniel percebeu a quão vazia era aquela casa. Agora que parava para pensar... Castiel deveria ser alguém bastante costumado com a solidão.

Ao menos era isso que pensava até escutar os latidos vindos dos fundos da casa. Dragon lhe tirou de seus devaneios, fazendo o ruivo sorrir de leve. Será que era por isso que aquele delinquente tinha um cachorro? Para sanar, mesmo que só um pouquinho, o vazio daquela casa?

Bem, que seja. Não era hora de ficar pensando nisso agora. Deu de ombros e deixou a mochila sobre o sofá da sala, em seguida andou até os fundos da casa para colocar ração e trocar a água do animal, que nada tinha a ver com essa confusão que acontecia em sua vida. Novamente quase caiu enquanto tentava pôr a ração daquele cachorro gigante, mas aos poucos já estava até conseguindo se acostumar. Até criou coragem para passar a mão na cabeça de Dragon ao ver que, por mais que o pastor de beauce tivesse aquela cara intimidadora, no fundo era um bom cãozinho.

Sorriu entristecido quando o cachorro deixou de lado sua atenção para ir comer, e logo em seguida saiu dali, fechando o portão dos fundos da casa antes que Dragon resolvesse entrar e fazer sujeira (coisa que Nathaniel com certeza não estava a fim de limpar novamente!).

Tirou a jaqueta e resolveu ir comer algo antes de tomar um banho (a pior parte do dia, ter que ver Castiel pelado, blér!). Aquele delinquente parecia manter apenas besteiras na cozinha da sua casa. Na geladeira não tinha quase nada nutritivo, estava cheia de garrafas de refrigerante e outras besteiras. Não entendia como Castiel tinha um bom porte físico (não que ficasse reparando, claro).

Após um suspiro cansado, tudo o que conseguiu fazer foi um sanduiche (deveria se acostumar a comer apenas isso enquanto tivesse que ficar na casa do outro), antes de subir para o quarto de Cas e usar o computador.

E dessa vez não tinha nada de pornografia na tela inicial do navegador. Poderia pesquisar com tranquilidade alguma coisa sobre esse assunto maluco de troca de corpos.

Por mais que duvidasse um pouco que acharia algo na net sobre isso.

♡ ♥

Aquela casa era uma chatice. Um tédio total. Não tinha nada para que uma pessoa como Castiel pudesse fazer para passar o tempo. Até tinha a enorme TV na sala, mas não era muito confortável assistir algo ali sabendo que tem um monte de estranhos transitando pela casa. Então, logo não perdeu tempo ao subir até o quarto do loiro babaca e trancar a porta. Jogou a mochila de qualquer jeito pelo chão e não tardou muito para tomar um banho, desses que eram o mais rápido possível.

Castiel estava com a cabeça cheia. Não era uma pessoa que costumava se demonstrar deprimida, entretanto, aquela apresentação era algo realmente importante para o ex-moreno. Perder aquela oportunidade era como perder um momento importante na sua vida, uma chance de poder ser visto por algum empresário musical que pudesse patrociná-lo.

Que merda!

Após se vestir com uma dessas roupas confortáveis, Castiel se jogou na cama e ficou por breves segundos observando o teto de cor branca, tão alvo que chegava a dar dor de cabeça. Aquele quarto inteiro lhe dava dor de cabeça. Tinha cheiro de livros e papeis, e aquela cama... A maldita cama tinha o cheiro de Nathaniel. Um maldito cheiro agradável de xampu com aroma de sândalo, talvez.

Irritado com a sua atual condição de vida, Cas passou o braço esquerdo sobre o rosto, fechando os olhos e cobrindo-os com o antebraço. E não percebeu quando acabou caindo no sono, talvez estando cansado demais por ter passado a madrugada anterior assaltando a geladeira alheia. Ou por ter acordado cedo demais hoje para ir para a porcaria da escola. Ou, até mesmo, cansado mentalmente por tentar pensar em alguma solução quanto á sua apresentação no pub.

Estava mentalmente esgotado. E não soube quanto tempo ficou ali, apenas acordou quando escutou algumas batidas na porta e uma voz irritante o chamando do outro lado.

– Nathaniel, o que você ‘ta fazendo ai dentro?! Vem jantar, o papai já chegou! – A loira batia insistentemente na porta de madeira, com uma cara emburrada por não obter resposta alguma do irmão.

Entretanto, a porta foi aberta de súbito e Ambre deu de cara com um loiro com careta de sono, como se tivesse acabado de acordar, e uma carranca tão azeda que a loira jurava que aquele era o pestinha de antigamente, de quando eram crianças. Os cabelos loiros, que eram sempre bem alinhados, estavam uma completa desordem, os olhos estavam fundos e a cara de mau humor era notável. Podia até ver certa áurea negra saindo dele, de tão sombrio que seu irmão parecia agora.

– O que foi caralho?! – Perguntou impaciente. Castiel nunca teve paciência para aquela garota estupidamente irritante e superficial.

– Ain, credo! – Exclamou a loira, olhando feio para o irmão e dando um leve pulinho para trás. Seus cabelos estavam amarrados num alto rabo de cavalo, o rosto estava um pouco mais suave sem aqueles quilos de maquiagem, e a roupa casual composta por uma camiseta rosa e um shortinho jeans da cor branca faziam toda a diferença. Nem parecia a mesma Ambre exagerada do colégio.

E isso não passou despercebido por Castiel, por mais que estivesse sonolento. Mas, claro, ela continuava sendo a mesma chata irritante de sempre. Então, sem chance!

– Melhor descer para jantar! – A loira exclamou, franzindo o cenho e deixando transparecer sua impaciência. Logo deu as costas e saiu dali, mexendo em seu celular e pouco se importando com a cara péssima de seu gêmeo.

Castiel resmungou qualquer coisa consigo mesmo, mandando-a ir se foder e coisas desse naipe, porém a loira não escutou. Logo voltou para o quarto e fechou a porta, indo até o banheiro do cômodo e lavando o rosto, podendo ver claramente como estava com uma cara péssima. Tão diferente da feição que aquele representante babaca costumava mostrar por aí, aquele rostinho de príncipe encantado idiota que fazia algumas garotas suspirarem por ele. Tsc...

Após lavar o rosto e dar uma rápida arrumada no cabelo (do seu jeito), Castiel saiu do quarto e desceu em direção á sala de jantar, com uma cara de total tédio. Os pais de Nathaniel já estavam sentados á mesa, o homem mais velho sentado no local do anfitrião, bem na ponta da enorme mesa da sala de jantar, e sua esposa ao seu lado direito, ambos com os olhares bem sérios enquanto a empregada doméstica terminava de pôr a mesa.

Caralho, aquela mesa era enorme! Na verdade, a casa inteira do representante parecia uma casa de mafioso, ou algo do tipo. Tudo era muito luxuoso e no devido lugar, totalmente diferente da sua casa bagunçada na qual o próprio Castiel tinha que tomar de conta (e que, na verdade, ele não tomava de conta porra nenhuma. A casa era uma completa desordem).

Até ficou na dúvida aonde deveria se sentar, mas logo Ambre chegou e sentou-se ao lado esquerdo de seu pai, ainda futricando a porcaria de seu iPhone, provavelmente entretida com o whatts app ou algo do tipo. Então, logo resolveu sentar-se ao lado da loira mais nova, em silêncio. Aquele pessoal parecia estar em um velório, de tão calados que eram.

Ambre guardou o aparelho celular no bolso do short jeans logo que a empregada começou a servi-los. E Castiel apenas olhava com uma cara maçada para tudo aquilo, aquela família esquisita e caladona. Observava o ambiente com tédio, enquanto deixava o cotovelo apoiado sobre a mesa e o rosto apoiado sobre a mão, enquanto pensava no quão diferentes aquelas pessoas eram se comparadas á sua família.

– Nathan. – Adélaide o chamou, franzindo o cenho quando conseguiu a atenção do garoto, que parecia distraído em seu próprio mundinho particular. – Os cotovelos. – A mulher o repreendeu pela falta de educação.

Castiel ficou com uma cara de “hã?” por alguns segundos, sem entender nada. Logo sentiu uma cotovelada da loira irritante ao seu lado e olhou feio para ele. Entretanto, antes que pudesse perguntar que porra era aquela, ela já foi logo murmurando algo:

– Você está esquisito hoje, Nath. Credo. – Ambre deu de ombros, começando sua refeição.

O loiro ergueu uma sobrancelha e retirou os cotovelos da mesa, resmungando qualquer coisa mentalmente. Que bosta!

Achou melhor começar a comer de vez e sair logo dali. Serviu-se com um generoso pedaço de bife, atacando-o com ferocidade já que estava morto de fome, enquanto os demais á mesa comiam com elegância, mas foda-se. Entretanto, enquanto degustava do bife, teve a sua atenção roubada mais uma vez. E, desta vez, era a voz grossa e pesada de Francis.

– Como foi a aula hoje? – Perguntou o homem que tinha apenas a expressão séria e mal humorada no rosto carrancudo, parecendo fazer aquela pergunta apenas por perguntar, sem nenhum interesse aparente.

– Só revisão. – Ambre respondeu dando de ombros, para o alívio do loiro que não estava nem um pouco a fim de conversar. – Próxima semana é a semana de provas... – A garota murmurou cheia de desanimo, fazendo um bico após resmungar.

Em falar em provas... – O homem voltou a falar, desviando o olhar de sua filha para fitar o loiro ao lado, ficando ainda mais sério e até um tanto amedrontador. – Não pense que me esqueci daquela nota do bimestre passado, Nathaniel. – O homem franziu o cenho, encarando seu suporto filho com extrema seriedade. – Não permitirei outro oito e meio em álgebra. Fui claro?

Castiel sustentou o olhar, não se sentindo nem um pouco intimidado. Na verdade, estava mais com uma expressão de “que merda é essa?”. Até porque, sério mesmo que aquele cara estava reclamando porque Nathaniel tirou um oito e meio na prova de álgebra? Sério isso?

E, como sempre, Castiel já tinha uma resposta pronta na ponta da língua. Uma resposta digna de Castiel, na qual no final com certeza adoraria mandar aquele cara ir tomar num local nem um pouco agradável. Entretanto, ao franzir o cenho irritado e abrir a boca para dar uma bela de uma resposta para aquele palerma, lembrou-se de algo...

Eu posso tentar aprender. Eu sei que talvez não dê certo, mas... Podemos ao menos tentar”.

“[...] evita falar qualquer coisa, ok? Só responda minimamente as coisas que ele vai perguntar...”.

Tsc. Aquele idiota... Ele havia se preocupado e estava tentando ajudá-lo a não perder a apresentação. Sem contar que antes de sair do colégio, ele havia pedido mais uma vez para ficar quieto, para evitar falar qualquer coisa, responder tudo minimamente. Castiel queria, sinceramente, mandar aquele babaca ir tomar naquele canto, entretanto, talvez graças á uma força divina superior, o leonino conseguiu conter sua ira do momento. Apenas respirou fundo e acenou em afirmativa com a cabeça, não murmurando uma palavra sequer. Porém, mentalmente estava tachando aquele velho babaca com todos os xingamentos que conhecia.

Velho filho da puta! Pensou silenciosamente, não sabendo como conseguiu ficar contido. E realmente foi uma tarefa bem complicada, visto que o idiota continuou a falar sobre seu futuro profissional.

– Não vou tolerar qualquer outra irresponsabilidade. Você já é um homem, Nathaniel, e deve agir como um. – Francis continuava seu discurso, sem notar que entrava por um ouvido do filho e saia pelo outro. – Não estou criando um filho para ser um delinquente irresponsável, e não pense que vou admitir um filho libertino na minha casa. Se você é um homem, aja como tal e não fique perdendo tempo com idiotices e muito menos fugindo de suas responsabilidades. Não vou tolerar outra nota baixa.

–... Certo. – Ninguém ali fazia ideia de como foi difícil para o loiro dizer aquela resposta. Dizer apenas aquela resposta. Castiel não era do tipo que se segurava, sempre falava o que pensava, e quando estava irritado, mandava qualquer um ir se foder, pouco se importando com quem era. Entretanto, de alguma forma, conseguiu conter toda a sua ira do momento. Ficou apenas em silêncio, se odiando por isso, e após alguns minutos, terminou sua refeição e saiu dali, esquecendo até mesmo de pedir licença (na verdade Castiel não pediria mesmo).

Entrou no quarto e fechou a porta, muito puto da vida. O que diabos Nathaniel tinha que aguentar escutar, afinal? Todo esse drama imbecil só por causa de um simples oito e meio?! Se Castiel tirasse um 8,5 em álgebra era motivo de comemoração para seus pais. Bufou irritado e se jogou na cama, querendo acabar logo com aquela droga de dia, ou melhor, com aquela droga e pesadelo no qual havia se metido.

Castiel só sabia de uma coisa no momento: Que não ia mais engolir os desaforos daquele velho irritante. Se ele viesse reclamar sobre qualquer outra coisa, não ficaria calado. Com certeza não!

Não mais.

♡ ♥

Como Nathaniel imaginou, não conseguiu achar nada de útil no Google. Procurou em todas as páginas do site de busca, tentou em vários sites, blogs, tumblr e etc., mas tudo o que encontrava, no máximo, eram alguns contos e filmes idiotas, ou piadas idiotas, ou até mesmo janelas de testes em poup up.

Não tinha nada de útil na internet. E isso começava a desesperá-lo, a deixá-lo apreensivo sobre não conseguir nunca uma solução para essa maluquice toda.

Depois de muito tempo na rede, pesquisando por algo, o ruivo desistiu e se jogou na cama, cansado por ficar bastante tempo na frente da tela do computador. Seus olhos pesavam, e começava a se sentir sonolento, até escutar o toque do celular avisando uma nova mensagem. Pegou o aparelho com bastante pressa, imaginando que poderia ser uma mensagem de Castiel sobre o jantar desastroso na sua casa.

E sem ao menos olhar o contato da mensagem, já foi logo clicando no ícone e abrindo a nova mensagem que acabara de chegar, deparando-se com um sms que não era de Castiel.

Preciso falar com você.

Debrah.’

Era tudo o que a mensagem dizia, tendo como remetente a ex de Castiel.

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Continua...

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Notas finais: GALERA, LEIAM AQUI POIS É IMPORTANTE! Bem, primeiramente desculpa por postar as notas aqui, junto com o capítulo. Eu sei que fica feio, mas o site está zoando com a minha cara e não posta nem metade do que escrevo nas notas! Então, tem dois coisas importantes que quero perguntar para vocês!

A primeira é: Fiquei feliz em ver a recepção positiva quanto á DimiLys no capítulo anterior! e gostaria de saber se vocês querem algum capítulo extra deles! Não viria agora, e não sei quando eu faria, mas seria uma surpresa pelo meio da fic mesmo. Seria tipo "um casal extra", com uns dois caps no máximo. Se quiserem é só comentar que eu mostro um pouco deles dois ^^ (mas logicamente o foco ainda será CasNath porque né :v)

E a segunda: Geeeente, a Daydream é malvada comigo(uma malvada que eu amo sz)! Ela fica me mostrando fotos do Baz e do Simon (eu que pedi, mas -q) e me deixou na maior vontade de fazer uma fic CasNath com temática vampírica! Dai eu queria saber: Alguém aqui leria uma fic CasNath minha com tema de vampiros? 'u' Bem, é um projeto futuro, já tenho todo o plot, maaas...Viria bem depois, haha! Enfim, era isso! Obrigada a todos que leu até aqui e desculpem os transtornos! ;-;

beijos e queijos sz


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Notas finais do capítulo

Notas finais juntamente com o capítulo, pois o site está me impossibilitando de escrever tudo, sorry pessoal. :(