Overdose de Loucura escrita por Pale Moon


Capítulo 13
♥ Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oi povo! Sim, eu sei que minhas postagens antigamente eram semanais, e agora estão sem dias fixos. Entretanto, a faculdade está ficando pesada (principalmente no período de final de semestre). Também ando tendo responsabilidades com o grupo de teatro, aulas de canto, ensaios da banda, curso técnico(que eu odeio x.x), volei... Enfim, é muita coisa para pouco eu. Mas eu estou aqui, viva! E não vou desistir da fic, ok? Espero que vocês não desistam também!

Mas enfim, voltando ás notas normais... TEMOS LEITORES NOVOS NA ÁREA! S2 LadyShiki, MUUUITO OBRIGADA PELA RECOMENDAÇÃO! *-* Sério, você é uma linda, fofa, diva, perfeita, QUE ME DEU MUITA INSPIRAÇÃO DE VERDADE! Obrigada mesmo, nem sei como expressar minha gratidão!

Também quero dar boas vindas á Bruna Malakian e a Thays, duas leitoras novas super lindas! Sejam bem vi(a)ndas e espero vê-las sempre pelos comentários! :D

Enfim, capítulo não betado(como sempre -q), perdoem os erros. E boa leitura! s2
(vejo vocês lá em baixo nas notas finais :3)



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Capítulo 13

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– Eu não vou beijar porra nenhuma! – O loiro explodiu em exclamações diante daquela proposta absurda de seu melhor amigo.

Afinal, que tipo de amigo era Lysandre para lhe propor algo tão patético assim?! Tão esquisito, tão... Arg! Nojento! Não mesmo! Se antes achava que estar na pele do loiro almofadinha era o pior de tudo, só a ideia de ter que beijá-lo era pior ainda. Castiel era hetero, porra! Não ia sair por aí dando “beijos do amor” em outros garotos, principalmente em certo representante babaca. Não mesmo!

E a expressão de Nathaniel, na face do ruivo, também não era muito diferente. É, aquilo sim era algo que os dois com certeza concordavam plenamente um com o outro. Beijar Castiel? Onde já se viu tamanha palhaçada?! Mas é óbvio que não iria fazer isso.

– Lysandre, essa ideia é um tanto quanto absurda... – Nathaniel respondeu com uma cara não muito satisfeita.

– Absurda?! Isso é ridículo! O cúmulo do nojento, caralho! – Castiel gritou, demonstrando toda a sua calma inexistente em meio á situação desesperadora.

Sim, era uma situação de desespero. Seus pais estavam com Nathaniel. A mãe de Nathaniel ficava o tempo todo enchendo a porra do seu saco. Estava á um fio de perder a apresentação no pub. E, o pior de tudo: Lysandre vinha com uma “solução” estrambólica para os dois.

– Bom... – O albino começou a falar, mesmo diante da explosão raivosa de Castiel e da careta de Nathaniel. Ou seria o contrário? Era... Confuso demais lidar com aquilo. Ainda olhava para o ruivo achando que era Castiel, e para o loiro achando que era Nathaniel, mas Nathaniel era Castiel e Castiel era Nathaniel, e... É melhor nem pensar nisso agora. Estava dando dor de cabeça. – Eu andei conversando com um novo amigo. Dimitry. Falamos bastante sobre livros, e-

– E você acha que a gente ‘tá num conto de fadas! – Castiel resmungou, interrompendo o amigo com aquela sua cara azeda (mesmo que estivesse no rosto do loiro), revirando os olhos.

– Deixa ele terminar, Castiel. – Nath ralhou. Odiava esses hábitos feios e ignorantes que o outro tinha de ser mal educado.

E logo que Lysandre notou o loiro abrir a boca para responder, fez questão de voltar á falar antes que aquilo gerasse uma briga, dessas que eles dois sempre tinham.

– Nesses livros de histórias fantasiosas e vitorianas, sempre tem essa questão do beijo. Em sua maioria é “O beijo do amor” que sanava os problemas. A solução do desespero. A cura dos condenados... O beijo sempre vinha como algo mágico e libertador. Abolicionista de maldições... – Explicava suavemente para os dois, que ficaram calados por alguns instantes.

É, de fato, nesses últimos tempos em que andou mais afastado da música e de Castiel, teve um contato maior com o novato da Sweet Amoris. Dimitry era uma companhia agradável e impressionante, nunca pensou que alguém fosse tão conhecedor da cultura de anos atrás, desta época tão linda que Lysandre sempre fora apaixonado. A era vitoriana. E ele sabia de tanta coisa, falava tantas coisas, indicava e emprestava-lhe livros que jamais encontrou em bibliotecas... Era quase como se ele tivesse vivido nesta época.

E além de ser um ótimo apreciador e entendedor dos tempos da rainha Victória¹, Dimitry também era um conhecedor de assuntos místicos. Gostava de discutir histórias sobrenaturais e fantasiosas. Mitos e contos... Ele sempre tinha o assunto certo, na medida certa. Era, sem dúvidas, um rapaz interessante. Alguém que fazia Lysandre perder a noção do tempo.

– A gente não ‘tá num conto de fadas vitoriano, Lysandre. Acorda cacete! – Castiel voltou á explodir seus modos nada delicados. – Precisamos de uma medida urgente. Precisamos salvar a nossa apresentação valiosa no pub! – Falava aquilo enquanto já andava de um lado para o outro. A preocupação era evidente em seu rosto. Preocupação e cansaço. Sim. Castiel estava cansado demais daquela situação.

– Eu sei que a situação é difícil, Castiel. Sei que estamos, a cada momento, mais perto do abismo do desespero. – Disse o vitoriano, suspirando pesado e levantando-se também. – Mas o que podemos fazer? Essa situação já é bizarra por si só, creio que não custa nada tentarem o beijo. Nada do que está acontecendo é algo que essas leis da física podem explicar. Então, por que não tentarmos isso?

Nathaniel apenas ouvia a discussão dos amigos, em total silêncio. Lysandre tinha razão, e ele sabia disso. Sabia que a situação sua e de Castiel era algo esquisito demais, e que qualquer ‘saída’ poderia ser cogitada. Mas será mesmo que justamente um simples beijo resolveria essa coisa toda?

– Porque eu não vou beijar o representante! – O loiro continuava a responder irritado.

– Pense bem, Castiel. Não é como se você fosse realmente beijar o representante. Ele está em seu corpo, então... É como beijar á você mesmo. E o mesmo vale para Nathaniel. Vejam esse beijo como um tipo de ‘beijo egocêntrico’, ou algo assim. Afinal, vocês estão com os corpos trocados, não é? É como beijar á si mesmo.

Lysandre tinha total razão. Nathaniel logo se levantou e suspirou, olhando para seu próprio corpo de uma maneira cansada. Aquela situação era terrível. Aquilo tudo gerava um cansaço pior que o normal, era um cansaço psicológico, algo que pesava na mente e externava-se pelo corpo. Acabariam tendo uma overdose de loucura diante daquela situação que parecia não ter fim nunca.

– Tudo bem. – Nath disse, quebrando a discussão entre Lysandre e Castiel, com os olhos de cor cinza determinados. Se aquela fosse mesmo a solução, estava disposto á ir adiante.

Já Castiel o fitou com uma expressão de “sério mesmo isso?”. Porém, pelo silêncio dele, teve certeza de uma resposta positiva.

– E se essa porcaria de beijo não funcionar? – Cas perguntou quase se sentindo decido á aceitar o tal beijo.

– Só saberemos quando vocês tentarem. – Lysandre o respondeu.

– E Lysandre tem razão. Eu vou beijar meu próprio corpo, e não você. Não faz sentido ficarmos nesta infantilidade, afinal. – O ruivo mantinha a pose imparcial que era comumente usada em Nathaniel para resolver problemas com seriedade.

Ambos se encararam. Castiel suspirou pesado. Mesmo sendo ele mesmo, ainda era estranho.

Veja bem, ele ia beijar a si mesmo. Tem coisa mais bizarra que isso? Era quase como se estivesse beijando seu próprio reflexo num espelho.

– É para um bem maior... – Nathaniel falou desconfortável ao se aproximar mais do outro, não gostando muito do clima que estava sendo criado ali. Um clima de total desconforto.

E Lysandre apenas observava. Notava o jeito que ambos pareciam não querer se aproximar, mas se aproximavam. A forma que se encaravam, sem olhar diretamente um para o outro.

O clima de desconforto era quase palpável. Nathaniel adiantou um passo em direção á Cas, quebrando o restinho de distância que ainda tinha entre eles. Os dois se encaravam, mas parecia não querer se olhar. Os olhos se colidiam. O ambiente ficava mais pesado. E o nervosismo começava a ficar evidente.

Por que tudo isso?

Ninguém saberia explicar. Era só um beijo, afinal. Não é como se fosse uma coisa de outro mundo.

E foi pensando nisso que, de súbito, ambos se aproximaram mais e roçaram os lábios um no outro, num beijo tímido. Se é que aquilo poderia ser chamado de beijo. Os olhos de ambos os garotos estavam fechados com força, as bocas se tocando timidamente, e um selinho discreto foi dado ali, para logo em seguida os dois se afastarem novamente, se olhando.

Nada aconteceu.

Continuavam “trocados”.

– Eu disse que não ia funcionar! – Castiel ralhou desconfortável e irritado, cruzando os braços.

– Talvez não deu certo porque vocês sequer se beijaram realmente... – Lysandre falou pensativo, com uma mão no queixo, observando a cena. Era a coisa mais estranha que já viu na sua vida. Ver Castiel e Nathaniel se beijando; mesmo que aquele “beijo” tivesse sido um selinho fraco, ainda sim era uma cena extremamente bizarra e impensável.

– Talvez realmente... Não deu certo... – Nathaniel falou com desconforto; as bochechas ficando ligeiramente da cor dos cabelos de Castiel. Aquele dia com certeza não estava sendo dos melhores.

Castiel coçou a nuca, sentindo os fios loiros entre os dedos, também não gostando nada daquela situação que Lysandre os fez passar.

– Poderiam tentar novamente... – Lysandre sugeriu.

– Tá na cara que não vai dar certo! – O loiro rosnou, revirando os olhos.

– Castiel, não podemos perder essa apresentação por causa da sua infantilidade em não querer tentar um simples beijo de verdade. – apesar da sutileza na forma em que dizia aquelas coisas, Lys estava sendo duro com o outro.

E sabe o que era o pior de tudo? Lysandre tinha a razão. Ele tinha a maldita da razão!

De fato aquilo não pôde ser contado como um beijo, e os dois sabiam disso.

O clima estava denso. Ambos estavam próximos novamente. Sanar aquela situação era uma urgência sem igual. Então, um novo beijo em busca de soluções foi inevitável.

As bocas se tocaram mais uma vez, a princípio com uma pequena timidez. O beijo foi iniciando pouco a pouco, calmo, leve, sereno... As línguas passaram a participar do ato conforme buscavam aprofundar o ritmo, enroscando-se uma na outra, eroticamente devagar, num ritmo perfeito que havia sido criado ali, mesmo em meio á todo aquele ambiente desconfortável.

Era estranha a sensação do beijo. A estranha sensação de sentir seus próprios lábios, sua própria boca, sua própria língua... Por mais que estivessem com os olhos fechados, os dois sabiam muito bem que estavam beijando “a si mesmo”. Era um ósculo calmo, que aumentava gradativamente o ritmo de intensidade que suas línguas se tocavam; as mãos timidamente afundavam-se na nuca alheia, sentindo os fios entre os dedos, e os olhos não ousavam abrir, não querendo realmente eliminar o momento de estranheza.

Entretanto, estranho mesmo estava sendo para Lysandre. A heterocromia de seus olhos não acreditavam no que estava sendo visto. Tudo bem que havia sido ele próprio á sugerir aquilo, mas mesmo assim... Era estranho demais! Pitoresco demais! Nunca, em toda essa sua vida, imaginou um dia ver uma cena daquelas; Nathaniel e Castiel trocando um beijo daqueles, digno de um conto romantizado. Obviamente Lysandre disfarçava sua surpresa diante de tal cena, mas era quase impossível. O beijo entre os dois estava realmente... Intenso.

E ao se separarem, os garotos custaram á abrir os olhos. Talvez não apenas por desconforto diante da situação, mas porque queriam mesmo acreditar que aquilo havia dado certo. E, quase ao mesmo tempo, ambos abriram os olhos, olhando um para o outro.

E o pior de tudo: Não havia dado certo.

Não. Havia. Dado. Certo.

Maldição!

– Eu não acredito que fiz isso á toa! – Castiel obviamente foi o primeiro á resmungar, indignado. Na verdade, nem tão indignado assim. Era ÓBVIO que não ia dar certo!

Como pôde ter dado ouvidos á um romântico vitoriano como Lysandre?!

Já Nathaniel passou um tempo olhando as próprias mãos. Não tão próprias assim, pensou enquanto olhava ambas as mãos calejadas de treinos intensos na guitarra, suspirando pesado. Ainda tinha um pouco de esperanças de que aquilo poderia dar certo. Sei lá... Havia uma esperança. Queria que a troca tivesse sido feita. Queria a solução.

Mas será mesmo que queria?

Mordeu o lábio inferior e franziu o cenho, sentindo um amargurado nó na garganta. Não estava mais entendendo seu próprio raciocínio. Nath sempre foi um jovem cheio de autocontrole em seus pensamentos. Mas... Por que isso agora? Por que essa confusão? Por que essa maldita confusão?

Ergueu os olhos cinza e percebeu os outros dois garotos discutindo (ou melhor: Castiel sendo grosso com Lysandre por sua proposta não ter dado certo). Mas sua mente estava tão dispersa que sequer notava o que eles falavam. Era como se a discussão deles não chegasse até seus ouvidos. Era como se ele não estivesse ali. Era quase como se existisse um muro de vidro que separasse ele dos demais, não sendo capaz de compreender nada. Estava se sentindo angustiado. E a sua angustia não era devido á falha naquela “tentativa de destrocar”.

Era por causa de seu alívio diante da tentativa fracassada.

Eu não quero ficar no corpo de Castiel. E-Eu não quero ter a vida de Castiel! Não quero, não...”.

Tentava se convencer, mas era difícil. Seus próprios pensamentos não condiziam com as suas vontades. Era quase como uma imprecação na sua mente.

De súbito, a discussão dos garotos, assim como seus pensamentos confusos e angustiantes, parou ao escutarem o toque de seu celular.

– Quem é? – Castiel perguntou, praticamente pulando para o lado de Nath quando este pegou o celular, querendo olhar o visor do mesmo e ver quem estava lhe ligando.

– Seu pai... – Nathaniel respondeu.

– Hm... Atende. – Cas deu de ombros, como quem não liga muito. Mas era até bom ver, assim via a forma como ele estava agindo na frente de seus velhos.

– S-sim? – Nath falou ao atender o aparelho telefônico, fazendo o possível para parecer normal. E estava normal. Deveria ficar normal. Não era seu pai ligando, afinal. Era o pai de Castiel.

– Hey filho! – O homem mais velho disse do outro lado da linha, saudando-o com tranquilidade. – Sua mãe quer saber que horas você volta para o almoço. Ela já está aqui, quase explodindo a cozinha, haha! – Falou divertido.

– Ah... – Olhou para Castiel que estava com uma cara de tédio, voltando a atenção para o celular – Eu já estou indo...

– Vem logo. Não quero ser a única vítima da maluca da sua mãe, caso a cozinha venha á explodir. – E ao dizer isto, foi possível escutar gritos e xingamentos de Valérie do outro lado, provavelmente enquanto cozinhava, dizendo que era um exímio na cozinha e que iria explodir a cara de Jean-Louis.

Nathaniel riu baixinho consigo mesmo, imaginando a situação. Mas em seguida tossiu, disfarçando o riso e murmurando apenas um “tô indo” antes de desligar e olhar para os outros dois garotos.

– Eu vou indo. – Murmurou para eles. Pelo visto, não havia mais nada a ser discutido ali. E não estava sendo muito confortável ficar na mesma presença de Castiel, por mais que aquele beijo tivesse sido “em seu corpo” e pelo bem daquela situação maluca. Mesmo assim ainda era chato.

– Amanhã na escola pensaremos melhor sobre essa situação. E... Precisamos pensar em outras saídas também. – Lys falou calmamente.

– Contanto que você não pense em nenhuma “saída” ridícula como essa. – Castiel logicamente não deixou de reclamar.

– Ou contanto que vocês se apaixonem... – O albino o respondeu com a mesma fleuma que lhe era característica, notando o desconforto gerado em ambos mais uma vez.

Até o lesado vitoriano conseguia perceber, então deveria ser mesmo algo bem notável.

– Sinto muito, mas isto é meio improvável. – Foi tudo o que Nathaniel disse antes de sair.

E após uma breve e maçante discussão com Castiel sobre aquele assunto (na verdade não era uma discussão, era apenas Cas resmungando sozinho e dizendo que aquela coisa toda de beijo do amor e “se apaixonarem” e blá blá blá era ridículo) ele teve que sair, pois infelizmente teria que aturar novamente a casa do loiro.

E, sinceramente, não sabia até quando ia aguentar aquela família chata e irritante. Só sabia de uma coisa: Não os aguentaria por mais muito tempo.

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♡ ♥

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– Eu vou acabar explodindo sua cara se falar mais uma vez! – Valérie discutia com o marido, e seus berros podiam ser escutados da cozinha.

Por um instante, Nathaniel sentiu preocupação. Engoliu em seco, imaginando que tipo de discussão aqueles dois poderia ter, e até se preocupou com a possibilidade de Jean-Louis fazer algo com a ruiva. Entretanto, ao correr até a cozinha, deparou-se com uma cena bastante... Inusitada. E engraçada (tanto que teve que prender o riso mais uma vez).

Valérie estava com o avental todo sujo, e a cozinha parecia um belo desastre. O mais velho ria calmamente, mas sua calmaria irritava (e muito) a ruiva, que apenas discutia ainda mais e o ameaçava com uma colher.

Aquela cena era, sem dúvidas, algo que jamais iria vivenciar em sua casa, estando em seu corpo. Estando em sua vida.

Jamais.

Continua...


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Notas finais do capítulo

¹ Rainha Victória: A era vitoriana tem esse nome por causa da rainha Victória, que reinou a Inglaterra por volta do século XIX, e nesse período o país teve um graaande avanço industrial e econômico, o que fez a Inglaterra ser o país mais poderoso e rico do mundo(na época). :D

Dessa vez não tenho muito o que falar, só agradecer á vocês que não desistem de mim, e que continuam comentando. E recomandando também (que é ainda melhor, mais estimulante, lindo e me dá orgasmos -Q *apanha*) . Até o próximo capítulo meus pequenos pokemons! Beijos e queijos procês ~

Isso é tudo, pessoal! o/