Monster Love escrita por Creatività


Capítulo 3
Viúva Negra


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo amores, o terceiro e o quarto capítulos são necessários para o desenvolvimento do ápice do quinto capitulo, esta singelo mas tenham so mais um pouquinho de paciencia que logo desemboca no quinto. Até sexta teremos o quarto.
Dedico a minha "nega" (kkkk) e a todas que estão acompanhando, comentando e participando.
Boa leitura.



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Viúva Negra. Não é bem um nome que agrade aos homens, no inicio a mim também não, mas depois de um tempo seria o mais lógico. Quase todos os homens que se aproximam de mim acabam morrendo, por minhas mãos ou pelas consequências. A maioria dos homens a quem procuro já tem 80% da morte garantida. Então mereço ser chamada assim.

Não passo de uma assassina fria e calculista, treinada para ser a melhor, e eu o sou. Mas quando você leva uma vida como a minha um dia você deseja ser normal, como qualquer mulher no mundo. Esse tipo de pensamento tem estado com frequência em minha mente, mas eu não saberia ser uma mulher comum, levar uma vida comum, como Pepper, como Jane, que vivem suas vidas independentes de Tony ou Thor estarem mais preocupados em salvar o resto da humanidade, mas a diferença é que tudo pode estar prestes a desaparecer mas a certeza do amor os faz sempre dar o melhor de si, porque elas vão sempre estar esperando por eles no final.

Droga! O que diabos anda acontecendo comigo? Pensando como uma garotinha que deseja ter um namorado? Por que é assim que pareço.

A culpa é dele, Dr. Banner. O Hulk é o brutamontes mais adorável que já conheci, imprevisível e inconstante, de repente sinto vontade de estar perto dele, de descobrir o Banner por trás daquela muralha verde, eu sei que ele esta lá, apesar de retornar sem quase não saber o que o Hulk fez, eu sei que Banner está lá, e que é a bondade dele que impede o Hulk de ser um total monstro destruidor, que mantém a fera dentro do limite entre a desordem e calmaria, uma linha fina que quase sempre é ultrapassada mas sempre o faz retornar a ser o tímido e recluso Dr. Banner.

A cada segundo o velocímetro da moto de Romanoff avançava uma escala do limite. Estava num campo de treinamento praticando suas habilidades e testando um novo modelo que acabara de ser desenvolvido, se não parasse de acelerar perderia os tímpanos no momento em que o veiculo atingisse a barreira do som. O vento no rosto e a sensação de liberdade que sentia em uma motocicleta eram perigosamente atrativos.

_Natasha. Sabe que precisa reduzir?

Só então ela se deu conta que vagava longe do teste que estava fazendo na moto, não podia evitar esse tipo de coisa, perigo e risco de vida a deixavam extremamente relaxada. Reduziu a velocidade e deu a volta para o ponto de origem. Estacionou, não estava usando capacete, gostava de treinar assim porque nem sempre podia contar com um quando estava em combate, entregou as chaves ao homem que aguardava e seguiu na direção da equipe que trabalhava no teste. Barton estava junto.

_Você definitivamente esquece-se do tempo quando esta nos testes.

_Obrigada Clint, só faço isso porque sei que você vai estar no meu ouvido para me trazer de volta à realidade – mentiu.

_O novo modelo é perfeito para você, o que achou?

_Só precisa balancear o peso, tem peças demais.

Ela piscou para o amigo e deixou o lugar. Tomaria um banho antes de voltar para a rotina da recente Torre dos Vingadores. Caminhou pelos corredores com seus passos firmes até esbarrar em alguém. Ele derrubou todos os papeis que carregava, ela apenas deu alguns passos para trás, ambos olhando para a pilha de papéis espalhados pelo chão.

_Desculpe-me Dr. Banner.

_Bruce. E eu quem deveria estar me desculpando, sempre distraído não vi para onde estava indo.

_Deixe-me ajudá-lo com isso – ela se abaixou para juntar os papéis, ele fez o mesmo e em pouco tempo estavam todos de volta nas mãos dele.

_Obrigado Romanoff.

_Se eu ganhei o direito de te chamar de Bruce, você vai ter que me chamar de Natasha. Para onde estava indo?

_Últimos detalhes para que possamos dar vida a Verônica.

_Verônica?

_Sim, o projeto de contenção do Hulk.

_Ah, lembrei! A cápsula e o reforço da armadura do Stark.

_Venha ver como ficou.

_Tudo bem, eu posso lhe ajudar a reorganizar os papeis.

Seguiram para uma das salas equipadas com computadores de interface virtual, com mesas e em todas elas havia papelada sobre os cálculos e desenvolvimentos do projeto. A porta se fechou quando entraram, dando mais privacidade quem estivesse ali.

Banner acionou o sistema holográfico e num segundo estavam envoltos à todo o material do projeto.

_Natasha, essa é Verônica!

Ela deu um passo para trás para dar lugar à armadura robusta que se projetou do chão.

_Imensa. Como o Hulk. Acha que vai funcionar?

_Espero que sim, faremos alguns testes assim que lançarmos o primeiro protótipo para a estratosfera. Verônica vai ficar em orbita o tempo todo, quando acionada pela armadura ela entra em ação.

_Não entendi um detalhe: Verônica não é a armadura?

_Não – ele sorriu tímido – é como se fosse um encaixe da armadura, ela se acopla à atual Marc 18, mais ou menos assim...

Ingenuamente ele esticou o braço de Natasha um pouco para frente e se colocou por trás, colocou seu braço por sobre o dela e encaixou a própria mão.

_Marc 18 é a sua mão, a minha é Verônica – ele estava empolgado com a explicação – quando acionada por você, minha mão vai se encaixar à sua criando algo muito mais denso e forte, dessa forma...

Os dedos dele se encaixaram aos dela e fechou as mãos.

O erro está em tentar enganar o coração quando ele está decidido e sabe o que quer, e ambos queriam aquilo. Um contato simples, carregado de ingenuidade, onde Bruce pode perceber a temperatura elevada do corpo dela, seu quadril encostado à traseira bem definida e firma. Uma eletricidade fez vibrar todos os instintos de predadora de Natasha e pela primeira vez ela se sentiu a presa, e não o predador. Gostou desse sentimento novo, de estar presa entre as mãos de Bruce, sentindo a respiração compassada dele em sua nuca, sentir o peito como uma parede macia em suas costas. Desejou sentir outra vez o sabor daqueles lábios.

“Será que ele quer isso também?” não pode deixar de pensar.

Ele colocou a outra mão na cintura dela com cuidado, retirando lentamente a que abraçava a mão feminina, ela não o soltou, girou o corpo ficando de frente, mantendo as mãos unidas em suas costas, aproximando ainda mais os corpos.

_Não deve fazer isso com outra garota Dr. Banner.

_Bruce... eu insisto.

_Ela pode achar que você esta tentando conquistá-la, Bruce.

O nome dele pronunciado pelos lábios dela era como uma bomba relógio acionada dentro do peito dele, talvez fosse melhor continuar deixando-a chamá-lo de Banner, soava menos sexy.

_N-não estou fazendo isso, eu juro.

_Mas devia, você tem um beijo maravilhoso.

Ele abriu a boca mas as palavras o deixaram, constrangido e pego de calças curtas. Evitara tocar naquele assunto durante uma semana, sabia que uma hora iria ter que encarar os fatos, só não estava preparado naquele momento.

_Eu beijo tão mal assim para você esquecer em uma semana?

_Eu precisaria de uma vida inteira para esquecer Natasha Romanoff.

_E se não tivermos uma vida inteira?

Ela adorava fazer aquele jogo de gato e rato, mas ele não gostava de se sentir acuado, por que o Hulk sempre ameaçava vir à tona quando sentia Banner em algum perigo, tão próximo da boca quente de Natasha era um perigo real. O hálito quente dela, os olhos brilhantes e o sorriso sensual eram mais que um convite a um flerte, era um principio de incêndio.

_Eu sou um perigo para qualquer pessoa Natasha, não pode brincar com essas coisas.

_O problema é que não estou brincando Dr. Banner... Ops, Bruce.

Ela depositou um beijo casto no canto dos lábios dele e o soltou, sentindo algo ganhar vida na parte de baixo dele.

_Dr. Banner – Jarvis interrompeu na hora certa – O primeiro protótipo Verônica esta pronto para o teste.

Ele foi pego de surpresa mais uma vez, não sabia que o projeto já estava em linha de produção.

_O Senhor Stark, iniciou a produção antes que terminassem o desenho final – Jarvis acrescentou – Podemos iniciar os testes?

_Mas já? Quem vai nos ajudar?

_Eu – Natasha entrou na conversa – Eu quero ajudar.

_Mas isso é perigoso, para você Natasha.

_Bruce, e dessa vez eu quis dizer seu nome, não se engane com minha aparência frágil e delicada, não é à toa que me chamam de Viúva Negra, meu sobrenome é perigo. Jarvis?

_Pois não senhorita?

_Avise ao Tony que sou o único membro da equipe disponível - ela parou ao lado dele, ombro a ombro e falou para que apenas ele pudesse escutar - não me subestime Bruce, em hipótese alguma. lembre-se que fui a única agente que teve coragem de ir recrutá-lo.

saiu pisando firme, deixando para trás um cientista sem argumentos e envolvido por aquela voz intimidante.


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Notas finais do capítulo

Que venha o próximo capitulo para aquecer ainda mais essa chama. Esse foi tenso, o próximo vai ser mais envolvente.
Acompanhe! Participe!



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