Monster Love escrita por Creatività


Capítulo 2
Sonho...


Notas iniciais do capítulo

Decidi postar mais essa capitulo logo porque quero dar aos leitores uma noção melhor de como vai ser a fic, e como vou viajar na quinta feira, é provável que atualizações somente na segunda ou se conseguir deixar agendado aqui no site para antes disso.
Começo a trabalhar o desenvolvimento dessa paixão, espero que desfrute, assim como eu, da história.
Boa leitura, e não deixe de participar com seus comentários.



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Bruce estava recolhido num canto do jato, enrolado num cobertor velho que encontrou jogado por lá. Mesmo estando de calças ele se sentiu nu com o peito descoberto, tão perto assim de Romanoff. As pálpebras pesavam, mas queria reconstruir a memória até chegar à transformação repentina de horas antes.

Estava deitado, cansado, pronto para dormir, pesando nela, e pronto... Quando acordou já era o Hulk outra vez. Nada aconteceu até então, exceto...

_O sonho...

_Você tem o péssimo habito de falar consigo mesmo Dr. Banner.

_E-eu só... – ele não conseguiu pronunciar mais nenhuma palavra, ela sorria se aproximando.

_Eu percebi que sempre que volto você é a primeira pessoa que se aproxima e pergunta como estou.

_Era a minha próxima pergunta.

_Mas e você, como esta? Eu te machuquei muito?

_Você não fez nada, não sou fácil assim de derrubar – ela mostrou o pé envolto em bandagem e o pequeno e discreto corte no supercílio – O Stark vem investindo pesado em medicina avançada para manter a equipe inteira e em ação.

_Desculpe...

_Não faça isso Dr. Banner...

_Bruce, me chame de Bruce, já ultrapassamos a fase das formalidades.

_Então, não faça isso Bruce, não atribua para si à culpa por toda fatalidade que acontece ao seu redor.

_É que geralmente só acontecem fatalidades se eu estou por perto.

_Nós, quando nós estamos por perto – ela resistiu ao impulso de tocá-lo, apenas para verificar em gestos o que as palavras queriam expressar, não era seguro. Não enquanto lutava com outro desejo, o de experimentar outra vez, e melhor, o beijo de Bruce, o toque áspero de suas mãos em seu rosto enquanto correspondia. Limitou-se apenas a ficar ali, ao lado dele.

Permaneceram em silencio, desfrutando da tranquilidade que era estar perto um do outro. Nenhum dos dois queria iniciar a conversa sobre o que acontecera antes do jato chegar a ilha em que estavam. Ela se perguntava se não havia sido invasiva demais, ele tinha sua tormenta pessoal, um fardo pesado e difícil de assimilar, talvez não precisasse de mais um problema em sua vida.

Ele sabia que não deveria nutrir qualquer sentimento ou esperanças. Um fato isolado que jamais aconteceria outra vez tinha certeza. Então comentar para que? Podia apenas manter aquela doce lembrança em sua mente, guardada no mais profundo do seu ser, onde só Bruce Banner pudesse ter acesso, porém sabia que estava errado. Nada guardado dentro de si permanecia longe do acesso dele, do “outro cara”. O que Natasha vinha fazendo com eles? Duas personalidades vivendo em um mesmo corpo e ela conseguiu afetar aos dois. Hulk não queria machucá-la, mais que isso, queria protegê-la e até cuidar. Mas não passava de uma fera, uma besta movida por instintos de violência e autopreservação, como explicar o que ele havia sentido também?

“O sonho...” ele apenas pensou.

Isso foi o ponto certo do motivo da transformação repentina, precisava relembrar daquele sonho, acordado por motivos de segurança. Fechou os olhos e vagou nas próprias lembranças em busca de respostas.

Ela estava linda... com sua roupa escura colada ao corpo, acentuando as curvas femininas. Nada incomum, as agentes costumavam vestir aquele tipo de roupa, mas em Natasha elas despertavam pensamentos pecaminosos. Ela estava lá olhando fixamente para ele, sorrindo sedutora e baixando o zíper frontal do macacão. Ele sentiu um desejo insano percorrer suas veias rapidamente. Estava se insinuando, com olhares convidativos e fortuitos. Quem estava vivendo aquele sonho? Banner ou Hulk? Ou ambos? Como todo sonho louco ele já estava beijando os lábios carnudos e vermelhos como a cabeleira dela. Via-se como homem e como fera, em intervalos continuados... Ela estava seminua, coberta com uma calcinha minúscula e as botas de cano de longo... Banner abraçava e cheirava aquela pele lisa e alva, sugava levemente os ombros apenas para ter o prazer de ver as marcas avermelhadas surgirem, ela gemia baixinho. A próxima visão era do outro, beijava com fúria, as mãos agressivas apertavam-na as nádegas firmes. Violento, ele rasgou com apenas um puxão a calcinha pequena que encobrira a penugem avermelhada da região, ele estava louco de desejo, queria se apossar dela agora mesmo, Banner assumiu novamente, acariciava os seios delicados, e quase perdeu o controle quando sua boca tocou o mamilo entumecido, rosados e frágeis, ele lambeu com cuidado, como quem manuseia o cristal mais raro do universo, o outro animal rugiu dentro de si na ânsia de possuía-la por inteiro, Banner queria apreciar devagar, Hulk queria dominá-la e fazer dela um objeto sexual seu.

No meio do duelo Bruce x Hulk, outra variável da equação os interrompeu e roubou a musa inspiradora. Quando se deram conta Natasha estava delirando de amores nos braços de outro homem. Outro alguém que talvez não vivesse em constante conflito com seu alter-ego, que não oferecesse riscos a sua segurança, alguém que não tinha medo de se aproximar de Natasha Romanoff sem feri-la ou se ferir.

Ambos estavam presos por uma parede de vidro intransponível. Do outro lado podiam ver o Capitão Rodgs beijá-la com carinho, descendo devagar pelo vale entre os seios e sorrir vitorioso para eles, antes de beijar o monte avermelhado dela.

Banner afundou de joelhos, rendendo-se ao fracasso, Hulk bufou furioso e bateu com socos no vidro. Podiam ouvir os gemidos roucos enquanto o Capitão brincava com a língua no sexo dela. Hulk bradava ferozmente, proferindo socos e chutes no vidro na esperança de derrubar a barreira e tomar de volta sua posse, porque já se sentia dono dela.

Quando o Capitão se postou entre as pernas dela, exatamente no lugar onde Hulk/Banner queriam estar, a fúria os unificou. Eram apenas um... Destruídos pela traição de ver a mulher desejada nos braços de outro.

Banner estava cansado de ser o fracassado, o perdedor, a ponta fraca da corda. Queria Natasha, queria se sentir o dono dela também, não dava mais para negar, enganava-se por achar que uma simples paixão não iria machucar e nem afetar ninguém. Se a fera dentro de si fora incapaz de conter a paixão arrebatadora por Natasha, quanto mais ele, um cientista que vivia à margem da vida, perseguido pelo seu maior erro.

Do outro lado Natasha se aproximava do orgasmo, delirando com os movimentos constantes do homem que a estava possuindo, ele aumentava o ritmo das estocadas, mas era um nome diferente que ela sussurrava.

“Bruce...”

“O meu nome...”

Enquanto o debochando Capitão sorria triunfante, ignorando a mulher maravilhosa que se entregava a ele e exibindo seu orgulho em estar onde Bruce queria estar. Ao invés de dar atenção a ela, ficava exibindo sorrisos e masculinidade a quem não estava nem um pouco interessado. Isso deixou Bruce ainda mais indignado e voltou a atingir com sua força sobre-humana a parede de vidro, cada vez mais forte, cada vez mais rápido... Havia personagens demais naquele sonho, queria estrangular aquele exibido deitado ali com ela... Nada fazia sentido, apenas o desespero e a dor que sentia por ter sido trocado. Bater, bater, bater. Era só o que queria, afastá-la de outros braços e naufragar na imensidão daquele corpo, como um navio conquistado pela maré... Gritava por ela, enquanto a via se afastar... lutava por ela... até que despertou de seu delírio, preso no casulo de metal, como Hulk.

A melhor parte daquilo tudo foi voltar ao Banner e estar com ela sob seu corpo frágil de homem, enquanto a fera se derretia com o toque dela. E então teve aquele beijo.

_Esta sorrindo?

Ele se lembrou de que não estava sozinho, que ela ainda estava ao lado dele enquanto o jato voava veloz. Teve vergonha do sonho proibido e da ereção se formando no calção surrado que vestia, se enrolou ainda mais temendo que ela pudesse perceber.

_Desculpa-me mais uma vez.

_Você pede desculpas demais. Em que estava pensando?

_O-o que? Como assim?

Natasha sorriu de satisfação ao perceber o constrangimento repentino dele, daria tudo para saber se aquele sorriso fora causado pela lembrança do beijo rápido que trocaram antes de sair da ilha.


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Notas finais do capítulo

Obrigado as meninas que deixaram seus reviews no capitulo anterior. Continuem acompanhando, divulga ai se tiver gostando e pode acompanhar e favoritar (kkkkkkk).
Até o próximo, responderei a todos os comentários o mais breve possível.



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