Monster Love escrita por Creatività


Capítulo 10
Love Rain


Notas iniciais do capítulo

Amores esse é o ultimo capítulo (buaaaaaaa), depois disso vem um epilogo. Minha Beta esta de folga pro conta de suas competições, mas assim que ela voltar posto o epilogo e enfim clico no botão finalizada. Obrigada gente, por acompanhar e ler, e gostar. Também sobre as recomendações, amei escrever essa fanfic Marvel, eu espero poder continuar nesse universo.



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Bruce caminhava a frente dela, com as palavras ecoando no peito. sentia-se traído e abandonado, como um animal ferido. Proporcionou para aqueles arrogantes o show que pediram, lembrava vagamente do motivo por causa da imagem dela beijando outro homem, o seu completo avesso, a experiência que deu certo.

Os lábios tremiam não de fraqueza, mas de vontade de colocar para fora tudo que sentia naquele momento.

_Bruce.

_Sim.

Ela caminhava ao lado dele, o chamou para ver se diminuía o passo, queria tentar amenizar a situação antes de alcançar o chalé, ele não queria esperar.

_Espera?!

Ele parou a poucos metros, permanecendo de costas.

_Para quem estava com pressa de deixar a ilha você me parece muita tranquila.

_Você vai entender o porque.

_Não. Não quero entender... só quero realizar o desejo.

_E o momento que teríamos no almoço?

_Fica para a próxima. Olha se você quer dizer alguma coisa, é melhor falar logo, eu preciso tomar um banho, tive que dar um show particular. E alias, onde esta meu publico? Não ficaram para ver o resto do circo de horrores?

Natasha precisava segurar o impulso de consolá-lo e de rir do mau humor dele, esse era seu carinhoso e tímido Bruce Banner, provavelmente perdoaria depois de descobrir tudo. Apontou para a direção do chalé para que ele enfim terminasse com todo aquele segredo.

Ele retomou o caminho, pressionou a maçaneta, tinha uma coisa estranha nela, alguma coisa colorida e escorregadia.

_Mas o que...

Abriu a porta e tomou um susto. Ninguém gritou o famoso “SURPRESA!” ou cantou os parabéns. Estavam ocupados tentando ascender uma vela gigante do Hulk em cima do que parecia ser um bolo. Ele ficou boquiaberto.

Estavam no pequeno espaço, Tony tentando segurar a vela em cima do bolo, Pepper tentando ascender a vela, Capitão Steve entediado bebendo alguma coisa num copo descartável, Barton e Thor se espremiam no pequeno espaço da cozinha/bar. Um silêncio constrangedor, até que o irreverente Tony decidiu quebrar o gelo.

_Eu acho que essa é a hora em que todo mundo começa a bater palmas e cantar parabéns pra você...

_Como... – Bruce estava confuso, sentou na ponta da cama ficando diante deles – Como vocês descobriram?

_Uma data de nascimento não é difícil de descobrir Dr.Banner – Pepper largou o acendedor e foi de encontro ao aniversariante – Tenho que pedir desculpas por toda a confusão que causamos, era para ser mais discreto mas temo que discrição não combine bem com essa equipe.

_Acho que devemos pular a parte em que parecemos crianças batendo palmas e esperando a hora de partir o bolo – Barton saiu da cozinha e foi apertar a mão do amigo ainda em choque.

_Vocês terráqueos vivem poucos anos, qual sua idade Dr. Banner? – Thor quis saber.

_Minha idade?

Era tudo uma armação? O que era real naquela historia e o que fazia parte do plano “Engane o Banner”? Natasha... lembrou-se e seus olhos buscaram os dela, queria uma confirmação do que estava acontecendo, do quanto a estadia deles na ilha era apenas fantasia. E se seduzi-lo fosse parte do plano? Foi ainda mais doloroso do que antes.

Ela estava parada perto da entrada, os braços cruzados no peito e um dos pés apoiado na parede, rosto sem expressões, ela o olhou e deu um meio sorriso enigmático para ele, um brilho misterioso naqueles olhos o impediram de aprofundar sua analise, a duvida atormentava seu peito, mas os outros estavam ali também.

_Faz tanto tempo que não lembro mais a minha idade Thor. De quem foi a ideia?

_Nossa! - Capitão se manifestou - Todos nós achamos que você merece uma pausa Dr. Banner, tem trabalhado muito esses dias nos laboratórios da Torre. Por um acaso Jarvis nos avisou sobre seu aniversário.

_E onde começa a “festinha”? Nos testes da Hulkbuster, no projeto Verônica?

_Que tal se responder as perguntas enquanto comemos? Estou morrendo de fome! - Natasha sugeriu.

_Pelo menos isso, mas antes – Tony retirou uma caixa pequena de dentro do casaco pendurado num dos bancos e atirou nas mães de Bruce – Feliz aniversario amigo cientista! Natasha comentou o quanto a ilha esta lhe fazendo bem, então...

_Ela falou?

Estava falando pouco, a cada revelação ele ficava mais assustado, aproveitaria a companhia dos amigos ate ter uma oportunidade a sós com ela, se ainda desse tempo. Abriu a pequena embalagem e um chaveiro em forma de coqueiro caiu a seus pés. As chaves da ilha.

_Eu.. eu nem sei como agradecer, mas não precisa Tony, sou um andarilho que precisa viver isolado das pessoas...

_Então aproveite! Melhor isolamento que esse não há, ilha isolada e escondida, segurança... – Clint já se servia de alguma bebida.

_Não precisa soprar a velinha verde que o Stark comprou, só queremos lhe fazer companhia num dia importante – Steve sentou ao lado dele – Desculpe pela confusão, não sou seu rival Dr. Banner, sei que vai entender.

A pequena e discreta comemoração durou por horas, em certo momento decidiram ir para fora e curtir a brisa marinha que tornava o ambiente especial, conversando animadamente ele entrou no chalé para pegar mais bebida, Natasha estava se servindo de um pequeno pedaço do bolo esquisito mas saboroso. Aquele par de olhos azuis era tão obscuro quanto os abismos do oceano, podia se perder neles, e quando ela sorria completando assim o encanto que exercia sobre ele não dava para recuar.

_Esta gostando da festa?

_Sim, obrigado. Me pegaram mesmo.

_Ideia dos rapazes, minha participação foi mínima já que estive o tempo todo aqui com você.

_Então você vir comigo não era parte do plano?

_O plano nasceu depois da nossa partida. Por que?

_Por nada.

_Gostou do presente? Isso aqui agora é seu.

_Não sei se posso ficar com isso, é exagero do Tony.

_Só não devolva as chaves ainda, ok? Ainda não te dei o meu presente, e só posso fazer isso quando a festa acabar.

Ela piscou para ele, recolheu o pedaço de bolo que estava comendo e fez menção de sair. Ao passar por ele não pode deixar de comentar.

_Não costumo presentear ninguém, sinta-se privilegiado Dr. Banner.

Ela tocou no queixo dele, encarando o rosto sério e retraído dele, lançando faíscas ao encostar os lábios no canto da boca pequena dele.

Ele respirou com dificuldade ao vê-la sair, esse fascínio que ela mantinha sobre ele era aterrorizante as vezes, não tinha mais que duvidar dela, sabia o que fora planejado e o que fora ironia do destino.

Quando voltou para o grupo, eles estavam juntando o lixo produzido, copos, guardanapos e ate uns destroços que voaram longe quando o Hulk destroçou o helicóptero.

_A festa acabou? Ele quis saber de imediato.

_Infelizmente gostaríamos de ficar mais o Jarvis alertou para um temporal, queremos estar na Torre antes que isso aconteça – Pepper se justificou e seguiu Tony e Clint que já avançavam em direção ao Jato esquecido na pista de pouso.

Bruce olhou rapidamente e pode ver dois jatos. Balançou a cabeça, confuso, mas não era ilusão de ótica, haviam mesmo dois jatos.

_Como eu não vi esse outro chegando?

_Não estávamos aqui, por isso não podíamos deixar você entrar tão rápido. Ainda te devo um almoço e um presente de aniversário.

Bruce sorriu baixando a cabeça, desejando no mais profundo de seu ser esquecer o ciúme, a desconfiança e a tentativa de manter o dia do seu aniversário em segredo. Queria poder ler a mente de Natasha e descobrir no que ela estava pensando, desvendar os mistérios que a atormentavam, trazer para a luz o que havia de escuridão dentro dela, libertá-la de seus fantasmas e ser aquilo que jamais alguém pudera ser na vida dela.

Seus próprios medos, tormentos e fantasmas disseram-lhe que jamais poderia desfrutar do sentimento que nascia tão novo e envolvente, mas também tão arriscado e perigoso, se alguma coisa desse errado poderia ser o fim de dois destinos paralelos que se cruzaram talvez por ironia, podia ser o fim para eles, no sentido mais profundo da palavra. Estremeceu de dor em seu peito, como podia desejar assim algo que estava tão próximo mais ao mesmo tempo tão improvável e impossível? Enquanto a via se afastar para dentro do chalé outra vez e o jato sumir por entre as nuvens, ele decidiu caminhar um pouco, ignorando o vento frio que agitava a copa das arvores. Adentrou na vegetação, apreciando a magnífica arquitetura da natureza, as curvas das arvores, as formas das folhas, as frutas exóticas, as aves coloridas... tudo o fazia lembrar dela. Parou diante das formações rochosas que encontrou e percebeu pegadas grandes ao redor, Hulk esteve naquele lugar, gostaria de lembrar o que fizera mas nada vinha em sua memória.

Subiu na pedra e deitou-se esticado, contemplando o céu cinzento que se formava, colocou as duas mãos atrás da cabeça e fechou os olhos. Sentiu as primeiras gotas de a chuva tocar seu rosto, respirou desejando guardar só para si o perfume da chuva tocando a terra sabia apreciar cada fenômeno físico da natureza. Os pingos caiam mais forte em seu peito encharcando suas roupas, tremeu de frio, porém o prazer de estar livre sobre a chuva não o deixaram se mover do lugar, perdeu a noção do tempo e do espaço.

Uma mão tocou seu peito e instintivamente ele se sentou assustado segurando o pulso de quem o tocava. Os olhos azuis dela estavam escuros, turvos pela fraca iluminação ou por algo que ele ainda não sabia o que era.

_Natasha? O que faz aqui?

_Você estava demorando demais. O que houve?

_Nada. Distrai-me um pouco e esqueci-me do tempo. Você não pode ficar nesse temporal! Está frio.

Só então ele notou. A blusa que era dele e ela ainda vestia marcava nitidamente o corpo esbelto e magro, os botões de cima abertos, os seios pontudos evidentes na camisa. Ela tremeu quando a claridade rasgando o céu anunciou um raio. Ele quis sair descer a pedra e correr para se abrigar junto com ela. Ela o deteve, olhando fixo nos olhos dele. Foi o suficiente para ele entender o recado. Nada era comum com Natasha Romanoff, e com certeza tê-la em seus braços sob um temporal era algo inimaginável.

Ele se aproximou mais da borda da pedra permanecendo sentado, ainda assim era alguns centímetros mais alto, tocou o rosto frio e trêmulo, os lábios começavam a perder a cor, precisava reagir rápido. Puxou-a para junto do seu peito arfante e o beijo não foi nada gentil, precisava aquecer aquele corpo antes que ela tivesse uma hipotermia. Afastou-se um pouco para retirar a própria camisa, ela faz menção de tirar a que vestia, mas ele não deixou, bastava abrir os botões restantes para ter acesso livre nas curvas perigosas dela.

Um verdadeiro teste de paciência abrir cada um e perceber a pele pálida sendo exibida, percebeu a calcinha fina e branca marcando o volume magnífico que havia ali. Depois de duas transformações naquele dia, ele sabia que estava em uma pagina em branco, nunca soube se conseguiria controlar de verdade o avanço da transformação e tão próximo assim entre uma e outra.

_Você esta tremendo Natasha... – ele gemeu de desejo.

_Então me aqueça, por favor...

Era tudo que ela conseguia dizer no momento, o motivo pelo qual seu corpo estava tremendo era pela expectativa do que estava para acontecer. Os beijos eram lentos debaixo dos pingos que ameaçavam sufocar a respiração de ambos. Houve tempo de experimentar cada canto, cada sensação ao receber a língua agressiva, cada vez que ele se deliciava com os lábios macios dela a cor avermelhada assumia outra vez. Os dele eram lábios macios demais, quentes demais, tentadores demais, perguntou-se se alguma idiota já o beijara com tanta devoção assim, por certo que não já que ele se rendia a cada novo beijo, já que ele parecia um garoto virgem sedento de carinho. Baixou as mãos e encontrou o fecho da calça, abriu-o com facilidade, libertou o membro rijo da prisão, suspirou de alivio que ele ainda parecia estar normal, nada de transformações ainda. Um desejo voraz de saborear ali, assim como ele fizera com ela, antes que não coubesse mais em suas mãos. Empurrou-o para que reclinasse um pouco para trás e não pediu permissão, sabia que ele não permitiria se soubesse antes. Tomou-o nos lábios, e o viu fechar os olhos com força e grunhir. Faria valer a pena cada risco que estavam correndo. Primeiro deixou que sua língua brincasse na ponta, sugando sem pressão enquanto suas mãos trabalhavam na extensão, ele gemia cada vez mais alto e fechou as mãos para não segurar a boca dela ali. Magnífica! Perfeita! Era o que queria dizer mas tinha que se controlar mais um pouco, até que não resistindo mais e afastou a boca dela de seu membro e rugiu ao mesmo tempo que outro raio rasgava o céu.

A claridade permitiu que ela visse em alguns segundo da suave mudança que acontecia no corpo dele. O medo e a luxuria outra vez lutou dentro dela, ele arqueava ansioso por completar o que haviam começado, deu-lhe a mão para que subisse na pedra.

Natasha segurou a mão firme e ficou de pé na rocha, com o ventre na altura do rosto dele. Sentiu a calcinha virar trapos, as mãos dele a puxaram pelas nádegas, apertando e forçando-a para frente. Ele afundou o rosto ali, praticamente deixando-a refém da língua áspera e atrevida que a invadia. Esse cara sabia o que fazer! Sentiu as forças deixarem suas pernas na primeira onda que a invadiu.

Ele quis aproveitar a oportunidade como da outra vez e parou puxando-a para sentar-se em seu colo. Mas dessa vez ela comandaria o avanço, queria ser testado, dominado e conquistado por ela também.

Ela encaixou devagar aquele mastro violento na sua entrada e gemeu de dor quando a ponta entrou por completa. Ele manteve suas mãos longe do corpo dela, para não estragar tudo com sua pressa e seu desejo animal. Ela desceu devagar, com a boca entreaberta buscando respirar por causa da chuva e do prazer, se não tomasse cuidado acabaria afogada em tanto prazer. Quando sentiu seu corpo totalmente unido ao dele um sentimento de vitoria a invadiu e a fez ter coragem para se movimentar. A partir daí ele retomou as rédeas, beijava a boca, o pescoço e brincava com os seios exuberantes, e a fazia se mover no ritmo dele, parando uns minutos para que não deixasse vir primeiro o seu orgasmo, um verdadeiro amante nunca se satisfazia antes de sua amada, e para isso ele dedicou toda atenção no corpo dela.

Nem em seu sonho mais louco Natasha se imaginou sendo possuída por Bruce no meio do nada, em uma chuva torrencial. Lembrar-se disso a fez perder o controle e deixar seu corpo ser totalmente dominado pelo prazer em um orgasmo longo. Ele precisou parar ao sentir seu membro ser apertado dentro dela, não quis mais se mover, deixou que ela terminasse o que começou. Foi a atitude mais certa a ser tomada por que sentiu que seu clímax também explodia dentro dela, mas estava controlado, dessa vez não haveria transformação repentina depois do orgasmo. Não queria que acabasse, não ainda, não enquanto estavam desfrutando desse relacionamento incomum e louco.

Abraçaram-se em meio a chuva, saciados. Os clarões no céu estavam cada vez mais constantes.

_Nós somos loucos... ele falou baixinho no ouvido dela.

_Eu sei... mas me diga a loucura que não seja atraente?


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Notas finais do capítulo

Quem nunca teve essa fantasia de provar o proibido na chuva que se revele!
Espero que tenham gostado amores.