Segunda chance escrita por MylleC
Notas iniciais do capítulo
Eaeeeee gentee. Cheguei com capitulo novoo eee.
Esse capitulo foi meio dificil de escrever, mas estou feliz com ele, espero que gostem. Boa leitura!
–Como assim roubar o meu corpo Oliver? Está maluco? –Ouvia a voz de Felicity atrás de mim, enquanto voltávamos a passos largos para a cave. Precisava da van e arquitetar um plano rapidamente.
–Não. Não vou permitir que desliguem seus aparelhos.
–Oliver, se te pegarem você será preso.
–Nem que eu fique a vida toda na cadeia, o que me importa é você permanecer viva.
–Não, Oliver. Isso é loucura! Como fará isso?
–Vou primeiro pegar a van, depois partiremos para o hospital. Temos duas horas até o meio dia. Precisamos ser rápidos.
–Tem certeza de que quer fazer isso? –Perguntou. Talvez enfim se convencendo de que não conseguiria me convencer a desistir disso.
Me virei para ela antes de abrir a porta da Cave.
–Certeza absoluta. Eu não vou perder você. –Abri a porta e corri para dentro.
–Você não pode aparecer la como o Arqueiro Oliver, vão desconfiar de alguma ligação do Arqueiro comigo. E se for pego vão descobrir quem você é.
–É por isso que vou fazer isso como Oliver Queen.
–O que? Isso fica mais maluco a cada palavra sua.
Peguei o tablet em cima da mesa e a olhei.
–Olha, sei que isso é loucura. Mas como eu te disse há alguns dias atrás eu não vu desistir de você Felicity, porque você nunca desistiu de mim, prometi que faria qualquer coisa para impedir que desliguem seus aparelhos, prometi que esperaria o tempo que fosse para que você acordasse, e você vai. Então Felicity, com “qualquer coisa” com certeza estava incluído uma grande loucura. Vou fazer isso e preciso de sua ajuda.
–Como vou ajudar? Não posso tocar em nada.
–Me ajude a pesquisar o que precisamos para te manter viva, te tirar do hospital, mas sem te desconectar dos aparelhos. Quando chegarmos ao hospital vamos até o lugar onde eles guardam os equipamentos e tudo o mais que precisarmos, pegamos as coisas que precisamos, mas temos que chegar la já sabendo o que pegar.
–Certo. Oliver, precisará de ajuda para fazer isso, quero dizer. Uma ajuda de verdade. Não pode sair com um corpo em coma de um hospital ligado a aparelhos, colocar em uma van e ir embora, tudo sozinho. É impossível. Até porque, alguém precisa dirigir e alguém precisa ficar com o corpo para segurança.
–Certo. Mas, pedir ajuda para quem?
Felicity sorriu levemente.
–Talvez pra quem esteja em toda essa loucura com você desde o começo.
Respirei fundo entendendo a quem ela se referia, seria difícil, mas não impossível.
Peguei o celular e apertei a discagem rápida do numero do meu amigo. Chamou algumas vezes e enfim ele atendeu.
–Oliver, onde você está? Não vai vir ver Felicity antes de...
–Diggle, preciso de sua ajuda urgente. Estou na Cave, venha sozinho e não conte para ninguém, saia disfarçadamente. –Pensei um pouco e suspirei. –Traga apenas Barry com você.
Felicity me olhou confusa por um momento, mas depois sorriu compreendendo que um pouco de velocidade anormal seria necessário.
–O que? Mas, Oliver...
–Jhon, eu preciso de você. Por favor. Venha rápido.
Desliguei o telefone, sabendo que isso foi o suficiente para que ele viesse para cá.
–Certo. –Começou Felicity. –Vamos logo pesquisar o que vamos precisar, o tempo está passando.
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–Oliver, o que está acontecendo? –Jhon me perguntou, quando ele e Barry chegaram.
–Finalmente, entrem na van. –Ordenei, enquanto entrava. Eles me seguiram ainda confusos.
–Para onde vamos? –Perguntou Barry.
–Para o hospital. –Comecei a dirigir em alta velocidade.
–Acabamos de vir de la, e para que usar a van do arqueiro se não esta como arqueiro? E pra que ir de van do Arqueiro para o hospital? Oliver, o que você vai fazer? –Jhon disparou nas perguntas, desconfiado.
–Jhon, chegou a hora de você acreditar em mim quando digo que vejo Felicity.
–Você vai tentar isso outra vez? –Felicity falou, indignada.
–Eu preciso. –Respondi a ela.
–Oliver, eu já disse o que eu penso disso! –Respondeu Jhon.
–Espera, como assim você vê Felicity? Tipo, o fantasma dela? Oliver, você não esta bem. –Disse Barry.
–Você não é o primeiro a dizer isso. –Falei. Estávamos quase no hospital. –Eu sei que parece loucura, mas vocês precisam pensar por um momento no Oliver que vocês conhecem. Eu nunca, jamais brincaria com algo assim e eu nunca, jamais estaria fazendo isso se não tivesse absoluta certeza. E mesmo que não acreditem em mim, vocês não podem estar de acordo com isso de desligarem os aparelhos de Felicity. Meu Deus, parem um pouco para pensar. É Felicity, conseguem pensar em ficar o resto da vida de vocês sem ouvi-la se atrapalhar nas palavras, falar besteira, por juízo na cabeça de quem precisa e ser a nerd maravilhosa que ela consegue ser? Quase quatro meses já esta sendo tortura o suficiente.
Eles se entreolharam.
–O que exatamente você vai fazer? –Jhon perguntou.
Parei a van nos fundos do hospital e abri a porta para descer.
–Vou roubar o corpo dela e impedir esse absurdo.
Eles me olharam chocados. Droga, não tinha tempo para isso. As horas haviam passado e faltavam apenas trinta minutos para o meio dia.
–Galera, vamos logo!
–Isso é loucura Oliver! –Disse Barry.
–Muita. –Jhon concordou.
Suspirei derrotado.
–Então vocês não vão ajudar? –Peguei um jaleco que eu havia trazido comigo e o vesti.
Jhon me olhou pensativo.
–É uma loucura. Mas, não quero perder Felicity também e se eles desligarem os aparelhos, vou viver na minha consciência de que eu poderia ter te ajudado nesse plano maluco e não ajudei, então... Estou dentro.
Sorri agradecido e nós dois olhamos para Barry. Ele fez uma cara de quem não tinha muita escolha.
–Beleza, estou dentro também. –Concordou animado.
Cada um pegou um jaleco e corremos para dentro do hospital. Driblando alguns seguranças, pois pelo jaleco não nos barraram.
–Ali. –Disse Felicity,indicando a porta onde guardavam tudo do que precisávamos.Com muita dificuldade, seguindo as coordenadas de Felicity tínhamos conseguido da Cave entrar nas câmeras do hospital para descobrir qual a sala certa.
Abri a porta e entrei. Dig e Barry me acompanharam.
–Okay. Peguem um respirador, aquela coisa amarela e um daqueles também. –Instrui.
–Oliver, rápido. Faltam vinte minutos. –Disse Felicity.
–Droga. –Praguejei. -Felicity, o que mais tinha na lista? –Perguntei.
Jhon e Barry me olharam com se eu fosse louco. Eles não conseguiriam se acostumar?
–Nada, pegamos tudo. –Respondeu.
–Tem certeza?
–Tenho.
–Tudo bem, vamos. –Falei para os outros dois.
–Oliver, espera!
Me virei para Jhon, deixando claro que eu não estava mais com paciência.
–Você tem certeza de que quer fazer isso? Quero dizer... Nem estou mais falando sobre isso de você ver Felicity ou não. Mas, se isso der certo e você for pego, irá preso, talvez pelo resto da vida. Tem certeza de que vai fazer isso? Arriscar tudo por causa que uma alucinação com Felicity diz que ela não quer morrer e que quer que você faça isso. Pense bem Oliver, Felicity não iria pedir para você arriscar tanto.
–Ela não me pediu. –Rebati. –Ela estava até alguns minutos atrás tentando me convencer do contrário Jhon, mas percebeu que não adianta. E você também deveria perceber, pois farei isso com ou sem a ajuda de vocês.
Suspirou.
–Certo, então vamos logo. –Disse.
Arqueei uma sobrancelha em duvida da sua repentina decisão. Pensei que discutiria mais. Ele percebeu meu olhar e logo começou a se explicar.
–Olha, pensando bem. Refleti sobre todos esses últimos dias e em como você mudou. Sorri mais, apesar de ter pegado você falando sozinho e rindo pro nada também, o que foi bem estranho. Percebi em como seus olhos brilham quando olha pra um determinado ponto que aos meus olhos não tem nada. Assim como você olhou agora a pouco quando perguntou para Felicity sobre a lista de coisas. Isso foi o suficiente Oliver, você só olha assim para uma pessoa e por todo esse seu desespero vejo que enfim você percebeu seus sentimentos por ela.
Sorri e assenti com a cabeça, feliz por enfim ele acreditar em mim.
–Eu a amo, Dig. –Confirmei. Meu olhar cruzou com o de Felicity por um momento.
Ele então, enfim sorriu.
–E eu não vou deixar Felicity morrer sem ouvir essas palavras saindo de sua boca para ela, então mesmo que a imagem que você vê dela ai seja apenas de sua cabeça... Não vou deixar que ela morra, vamos. Temos um corpo para roubar e uma vida para salvar.
Barry suspirou e sorriu.
–Um típico dia para heróis.
–Vamos. –Falei me virando e abrindo a porta.
–Okay, Dig, distrai o pessoal na sala de espera, Barry e eu passaremos rapidamente até o quarto e arrumaremos tudo para locomover Felicity. Então, quando estivermos saindo se eles tentarem correr atrás de nós, não deixe.
–Certo. –Concordou.
–Pronto? –Liguei o comunicador e os dois fizeram o mesmo. –Em três...Dois...Um.
Observamos Diggle ir até o pessoal na sala de espera e começar alguma conversa, o que fez todos prestarem atenção nele e ficarem de costas para o corredor em que Barry e eu passaríamos. Em um piscar de olhos nós dois já estávamos dento do quarto.
Senti uma sensação de náuseas, mas ignorei. Indo até Felicity deitada na cama.
–Oliver, cuidado. Não pode sacudir muito. –Disse Felicity. –Diz para Barry não usar a super velocidade para mover a maca.
–Felicity disse para não usar a super velocidade para movermos a maca, não pode sacudir muito e cuidado com a cabeça.
Barry assentiu e logo terminamos de mover o corpo da cama para a maca. Abri a porta e espiei pela fresta. Um médico se aproximava.
Sai e fechei a porta atrás de mim, tentando pensar em algo para distraí-lo. Ele franziu o cenho e me olhou intrigado.
–Já está na hora senhor Queen.
–Na verdade, faltam cinco minutos. –Fiz minha melhor cara de desolado. –Barry Allen está la dentro ainda, pode dar a ele mais um tempo a sós com ela?
–Claro, vou esperar aqui. –Disse.
Droga, eu esperava que ele voltasse e realmente nos deixasse a sós. Bem, plano B. Soquei seu rosto e enquanto ele caiu no chão abri a porta para Barry sair com a maca.
–Diggle, estamos saindo. –O informei pelo comunicador.
Barry e eu empurramos a maca para fora e assim que saímos pela porta todos que esperavam na sala de espera nos olharam, o médico atrás de nós se levantava e chamava os seguranças.
Tudo acontecia muito rápido. Todos começaram a gritar meu nome e a perguntar o que fazíamos,tentaram correr até nós, mas como no plano Dig os impediu tempo suficiente para corremos com cuidado com a maca em direção aos elevadores. Roy conseguiu passar pela barreira de Dig e correu em nossa direção, segurando as barras da maca, mas ao contrario do que pensei ele não nos impedia, ele nos ajudava a empurrar.
–O que esta fazendo? –Perguntei chocado.
–Sabia que você faria uma loucura. Só não pensei que ela fosse tão louca assim, estou ajudando. – Sorri e concordei. O motivo por não ter chamado Roy era por querer envolver menos pessoas possíveis, mas parece que não tenho opção de escolha. Não estava sozinho nessa.
Desviamos de alguns seguranças, soquei alguns, Barry e Roy outros. A porta de um dos elevadores fechou e a outra abriu, mas a que abriu havia um segurança dentro que já ia sair para nos atacar. Barry soltou a barra da maca e pulou para cima dele, apertando o botão para o elevador fechar com os dois la dentro.
–Oliver! O tubo do respirador! –Gritou Felicity.
Só então percebi o que ela dizia. Pela fresta da porta do elevador que fechava, vi Barry que segurava o tubo em sua mão, que havia saído por acidente quando ele partiu para cima do segurança. A porta se fechou, sem dar tempo de Barry devolver a peça do respirador.
Meu desespero aumentava e empurrei a maca pelo corredor, chegando á grande sala da recepção onde só se aglomerava mais dos seguranças que chegavam de toda a parte. Roy e eu tentamos voltar com a maca, mas Donna, laurel, Thea, Caitlin e Cisco chegavam, com Dig correndo arás deles e o médico em que eu havia batido acompanhado de mais seguranças.
Rodamos com a maca no mesmo lugar. Estávamos cercados.
–Não! Me deixem passar. –Ordenei, tentando achar alguma brecha para passar, ofegante e me negando a parar. Roy soltou as barras, aparentemente havia desistido.
–Oliver... –Thea me chamou com cuidado.
Os outros me olhavam chocados. Os médicos e os seguranças. O pequeno aparelho medindo os batimentos cardíacos de Felicity apitavam com menos freqüência, anunciando os batimentos que caiam cada vez mais. E por um momento esse foi o único barulho que preenchia o local.
As lágrimas de desespero inundaram meus olhos e olhei Felicity em pé ao meu lado, fitando seu corpo. Ela me olhou e vi as lagrimas escorrerem por seu rosto. Minha respiração falhou quando percebi que ela ficava transparente.
–Não, não, não, não, não. Felicity!
Ele me olhou e eu percebi aquele olhar. Ela havia desistido. Dig e Barry que já havia reaparecido ali me olhavam desolados. O plano havia falhado.
–Oliver... Você fez o possível, Tudo bem? –Disse, a voz embargada. O olhar de despedida.
Segurei sua mão apoiada na grade da maca e entrelacei nossos dedos para que ela sentisse. Seus dedos que não apertariam minha mão de volta. Sua mão gelada que não tinha mais oxigenação suficiente. E ela estava ali, se despedindo novamente. Meu coração doida, minha garganta se fechava e as lagrimas banhavam meu rosto.
–Oliver... –Sussurrou, em uma suplica sofrida para que eu a olhasse novamente. Me concentrei em sua voz doce sentindo um rebuliço dentro de mim. –Eu amo você. –Ela disse.
Era para meu coração ter se enchido de alegria com essas palavras e uma parte dele o fez, mas tudo o que predominava no momento era dor. Nos amávamos, mas eu estava perdendo-a. Então enfim a ficha caiu.
Acabou.
Mas eu ainda posso fazer isso, posso fazer algo para essa despedida ser digna. Eu queria que ela sentisse e eu também queria sentir o que nos foi negado desde que ela apareceu em minha porta alguns dias atrás.
–Eu também. –Falei com toda a certeza e amor que existia em meu coração. Ela estava quase desaparecendo, então eu agi. –Fica comigo. –Sussurrei em um ato de desespero.
Ao mesmo tempo em que o aparelho apitava anunciando o fim dos batimentos grudei meus lábios com os de Felicity inconsciente. Deixando todo meu amor naquele toque, sentindo as lágrimas salgadas penetrarem em meio ao toque, passei a ponta da língua em seu lábio inferior e um soluço escapou por meus lábios quando os separei do dela.
–Te amo, para sempre Felicity Smoak. –Eu mal consegui ouvir minhas próprias palavras, mas sei que antes de desaparecer Felicity sentiu o toque e pode também sentir pelo toque a intensidade do meu sentimento por ela.
Senti mãos me puxando pelo ombro, me separando do corpo inerte. Felicity havia desaparecido, apenas seu corpo sem vida estava na maca. Os outros choravam e os médicos tinham olhares pesarosos. Os seguranças me puxaram e minha mão se desconectou da de Felicity. Me debati, ignorando qualquer treinamento, qualquer bom senso, qualquer educação. Tudo que me importava era que eu havia perdido mais uma vez alguém que eu amava. Minha Felicity. Alguém gritou para trazerem um sedativo, me debati ainda mais até que Donna se adiantou alguns passos a frente e seus olhos se arregalaram.
–Todo mundo fica quieto! –Gritou tão alto que todos obedeceram.
Apenas parei de me debater quando ouvi o barulho que preenchia novamente o ambiente. O aparelho dos batimentos apitava, anunciando a volta do mesmo. O peito de Felicity subiu anunciando o ar que inundavam seus pulmões. As mãos dos seguranças me soltaram, todos olhavam incrédulos para Felicity. Dei alguns passos hesitantes em sua direção e então ela tossiu puxando o ar a sua volta em desespero. Tudo dentro de mim berrou aliviado, corri até ela e os outros fizeram o mesmo. Seus olhos se abriram, revelando sua íris azul que vagaram por todos os lados.
–Felicity... –Donna sussurrou. –Não acredito.
–Ai... –Praguejou, levando uma das mão a cabeça. - Acho que bati a cabeça. –Impossível descrever o quão aliviado me sinto no momento.
Ouvir sua voz doce, tão real e viva. Seus olhos enfim encontraram os meus. Peguei em sua mão, sentindo as lágrimas agora de alivio escorrerem. As limpei em meu ombro e sorri para ela.
–Não acredito que quase perdi você. –Sussurrei.
Felicity franziu o cenho brevemente, seus olhos fitaram minha mão na sua, depois meus olhos e se voltaram para os outros.
–Do que você se lembra? –Dig perguntou para Felicity.
Ela pareceu pensar um pouco, fechou os olhos, abriu, olhou e volta até parar em mim.
–Eu discuti com Oliver e... –Seus olhos se tornaram assustados e ela encolheu o corpo levemente, fazendo sua mão se soltar da minha.
–Hey... Está tudo bem. –Disse seu médico que enfim conseguiu passar pelo alvoroço e chegar até sua paciente. –Você sofreu um acidente grave Felicity, ficou em coma por três meses. Faremos exames e ver se está tudo okay. Não force sua mente ou corpo tudo bem?
Tudo dentro de mim estava uma completa bagunça.
–Espera, espera. –Pedi. Olhei Felicity e ela apenas me encarou curiosa. –A ultima coisa de que se lembra é da nossa briga e depois o acidente?
–Sim... –Confirmou hesitante.
–Nada de sorvete... Por do sol, algo mais que eu disse, ou... –Um nó se formou em minha garganta. Claro que ela não se lembraria.
–Não... Do que você está falando?
–Senhor Queen, por favor. –Disse o medico. –Ela precisa descansar. Não a force.
Assenti e me afastei assim como os outros para que pudessem mover a maca de lugar.
Tudo pelo que passamos nos últimos dias era lembrado apenas por mim? A ultima recordação que ela tem de nós dois foi aquela briga estúpida sobre Barry? Ela nunca ouviu minha declaração ou se lembrava de sua própria minutos atrás?
Suspirei cansado e magoado. Bem, pelo menos ela estava viva. Estou feliz com isso, mas ainda assim é muito para mim digerir. Me virei para Dig e forcei um sorriso.
–Vou dar uma volta, qualquer novidade me liga. Eu... Volto depois. –Sussurrei.
Me enfiei em meio de todas aquelas pessoas e sai pela porta, andando sem rumo para qualquer lugar. Só precisava de um tempo para por os pensamentos em ordem, antes de conseguir olhar Felicity nos olhos e fingir que o ultimo momento que compartilhamos foi nossa briga. E que nunca tínhamos trocado um “Eu te amo” um para o outro.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Eaeee gostaram? kkk ela acordou, mas nem tudo são flores. O que sera que acontece nos próximos?
Não vou falar muito porque estou correndo kkk vai sair novo episodio de PLL e tenho até 21:00H pra fazer um trabalho complicado de física, de artes e me arrumar pra assistir.
Quase não iria responder os comentários, mas foram tão perfeito que precisei, mas agora que ainda faltou alguns, mas prometo que assim que der vou correndo responder, bjss. Comentem!