Caminhos do Destino escrita por Sr Byron


Capítulo 7
Descoberta


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura... nesse a algumas dicas... vamos ver se alguem percebe elas...



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- Fique calma, viemos te ajudar.


Fiquei em silencio, chegar perto da morte mexeu comigo, mais do que gostaria de admitir para mim mesmo.


- Já está tudo de volta ao lugar, pode levantar, mas vá com calma, você estará muito fraca depois de tudo isso.


Eu levantei lentamente, sentindo um pouco de dormência onde meu corpo se “colava” novamente. Dei um passo rápido para traz, ali estava um vampiro que me causava tanto medo quanto Jasper me causou quando o vi pela primeira vez com meus olhos de vampira, um rosto belo como o de todos os vampiros, mas acima de tudo um rosto marcado pelas lutas, incontáveis cicatrizes. A parte esquerda de sua face deve ter sido destroçada por algum vampiro, eram inúmeras marcas, meias luas incontáveis, uma por cima das outras, algumas cruzadas e outras raríssimas solitárias, sua face esquerda foi sem duvida arrancada a mordidas, se ele sobreviveu a um ataque desses sem duvida não era um vampiro com quem eu deva me meter. Sua companheira, também possuía cicatrizes, não tantas como o macho, mas ainda sim varias marcas estavam presentes em seu belo corpo.


- Não se assuste, não somos inimigos.

- Não se ofendam, mas me foi ensinado a não confiar em vampiros estranhos, e confiar em vampiros estranhos com tantas cicatrizes de lutas, está realmente fora de cogitação.

- Engraçado, a mim foi ensinado exatamente a mesma coisa, “não confie em vampiros, vampiros com cicatrizes muito menos.”
O macho falou arremedando alguém com um tom nostalgico.

- Mas ainda sim, não somos seus inimigos. A fêmea falou tentando suavizar a tensão.

- Vamos, você precisa caçar, para se recuperar de tantos machucados. Falou o vampiro

- Sinto muito, mas não posso caçar com vocês , eu me alimento de sangue de animais.

- Ah, claro, Vá então, esperamos você!
A fêmea novamente falou de forma gentil.

Eu sai para caçar, realmente me sentia um pouco fraca, me alimentei e pensava se devia voltar ou não, então me decidi.


- Que bom que retornou, achei que não voltaria. Falou a vampira.

- Se vocês quisessem me matar, acredito que não me salvariam, ou já teriam feito.

- Que bom que você entendeu criança.
“Criança de novo, porque todo mundo me chama de criança. Esse vampiro nem parece tão mais velho do que eu.”

- Vamos então, eu estou em uma caverna aqui perto se não se importam. Fomos os três para a caverna, ficamos juntos durante um mês, só nos separávamos quando eles iam caçar humanos, mas acabavam sempre retornando. Viver com outros vampiros me trazia lembranças que tentei esquecer, as lembranças de minha família estavam presentes e doíam muito. “Droga Izabela, eles não são sua família. Pare de pensar assim.”

- De novo no mundo da lua criança? Aquele vampiro realmente me irrita com essa história de “criança”.

- Porque todos me chamam de criança? falei contrariada.

- Eu te chamo de criança, porque você nunca nos disse seu nome. Mas na verdade você aparenta ser uma vampira á pouco tempo, não mais que 5 anos. Mas e seu nome? Perguntou o vampiro.

- Izabela Marie Swan

- Porque você mente Izabela? Falou a vampira pela primeira vez intervindo na conversa.

- Não estou mentindo. Falei um pouco intrigada com a petulância da garota vampira.

- Sim, está Izabela! Agora foi o vampiro que afirmou.

- Porque dizem isso? Falei já preocupada.

- Como vai Jasper. Izabela Cullen?

Me levantei e olhei para eles, que nem se moveram apenas continuaram me olhando.

- Quem são vocês?

- Petter e Charlote, somos...

- Amigos do Jasper

- Nos conhece?

- Conheço a história de Jasper.

- Há claro, sente-se, não se preocupe, mas responda como está o Jasper e a baixinha, e o restante dos Cullens?

- Eu não sei, eles me abandonaram. Falei tentando segurar as lagrimas que nunca surgiriam. A fêmea Charlote arqueou as sobrancelhas, e ouvi Petter exclamar para ele mesmo “Impossível”. Fiquei brava com a reação deles, porque todo mundo achava isso, “impossível” era bem possível, tanto que estou aqui sozinha, não contive minha raiva.

- Porque impossível? Eu gritei.

- Eu os conheço Izabela, eles nunca abandonariam ninguém da família. Calisle e Esme, são as pessoas mais bondosas que já conheci, eles nunca abandonariam você Izabela, e Edward já a amava quando humana, você era a companheira dele, é impossível afastar-se depois de encontrada. Falou calmamente Charlote.

- Eu também pensava assim! Já chorava secamente – Adeus. Sai correndo, eles não me seguiram. O sol estava alto ainda, corria entre as arvores até achar uma clareia, sentei-me sentindo o sol em minha pele, as palavras de Charlotte martelavam em minha cabeça. Eu sempre havia pensado dessa forma, que os Cullens eram unos, indivisíveis, que viveria para sempre com Edward, era assim que sempre pensei, é assim que até hoje penso, algo me diz que tenho que pensar assim, sempre vou querer eles como minha família. “Droga, porque eles me abandonaram, eu os amava muito, eu ainda os amo.” Vasculhei em minha mochila e peguei aquele bilhete de Edward que há muito eu não lia. Lia e relia muitas vezes, queria encontrar algo que me fizesse ver que aquilo era uma grande brincadeira de mau gosto de Emmet, e nada, não encontrei nenhuma evidencia de brincadeira. “Pare sua tonta, não tente se enganar. Mas então porque eu sinto que eles ainda me amam? Porque sinto que Edward me ama?” Cansei de tentar achar algum sinal do alem naquele bilhete, e joguei ele no chão só queria deixar as lembranças de Edward para traz, e sai correndo, dei uma ultima olhada de longe para o bilhete, estava me despedindo do meu passado. Então parei imediatamente, tinha sim algo naquele bilhete. Algo que nunca tinha visto antes.

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Notas finais do capítulo

As vezes eu me odeio quando leio meus caps e paro justo nessas horas... vc devem sentir o mesmo... hehehe

Boa leitura.... alguem palpita sobre o cap?

Sr Byron



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