Caminhos do Destino escrita por Sr Byron


Capítulo 30
Os clãs


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, eu falei que estava voltando, e estou aqui cumprindo minha palavra.

Como ja falei, fazia muito tempo que nao escrevia, então sabe como é, leva um tempo para pegarmos o ritmo novamente.

Eu estava meio sem ideia, para escrever o captulo final, então resolvi deixar um capitulo final e inicial ao mesmo tempo...

Se vcs desejam só um final... parem de ler no capitulo que Edward da uma ultima mordida em Bella.

Este Capitulo, é o final e o inicial para uma nova futura história... Deixem varias coisas que se eu continuar a historia poderei escrever...

Espero que gostem... Eu sinceramente, nao consegui fazer um final/inicio melhor, me desculpem.

Meninas, em negrito ta uma parte que nao faz parte necessariamente da fic, coloquei por complemento so pra da uma ilustrada melhor.



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Eu senti os dentes de Ed, em minha pele, a sensação que as presas de Edward me transmitiam era de um prazer imensurável, ele parou sua mordida, depois deu-me um beijo nos lábios, o sangue ainda vivo em seus lábios foi para minha boca também, nos beijamos intensamente, queríamos apagar toda a saudade desse tempo que fomos obrigados a estar separados.

Nos separamos depois de vários minutos, e rumamos ao castelo dos volturis, ou teria que dizer ex-castelo do extinto clã volturi. Quando chegamos tudo parecia correr normalmente, Alice e Carlisle trabalhavam em conseguir nossa volta para algum lugar que eu ainda não sabia qual seria, quando tudo pareceu mudar. O celular que estava na mão da Alice, espatifou-se no chão, e ela permanecia imóvel, Jasper foi o primeiro a estar ao seu lado, os outros já estavam indo em sua direção, eu já começava a dar os primeiros passos para o lado da Alice, mas não consegui dar mais que dois passos, Edward também tinha os olhos desfocados, certamente vendo a visão de Alice, e sua mão segurava firme a minha, eu não podia me soltar, eu não queria me soltar. A mão de Edward cada vez apertava mais, a minha já estava começando a dor com seu aperto, eu toquei de leve sua mão, ele sentiu meu toque e afrouxou um pouco, mas ainda não permitindo que eu me afastasse dele.

De repente, um raivoso rosnado surgia de seu peito, todos nos olhavam, a vampira Renesme, que a partir daquele momento seria minha filha e de Edward, estava ao seu lado, o olhava preocupada, a pequena Julia ainda no colo de Rosalie se encolhia de medo mostrando seus pequenos e brilhantes dentes na direção de Edward depois escondeu seu rosto nos longos cabelos loiros de minha irmã, o restante da família, ficava dividida em estar perto da Alice que ainda mantinha-se tendo sua visão ou saber o porque de Edward estar tão raivoso.

Cinco minutos após a visão ter se iniciado, Alice moveu-se, ela parecia estar cansada, com o esforço da visão, nunca vi Alice ter tido uma visão tão longa como essa, seja o que for, devia ser algo muito importante algo estava por vir, e parecia grande. Ela piscou, fazendo seus olhos se focarem, Edward também manifestou reação, mas ao contrário do que eu esperava, ele dirigiu sua raiva para as duas pessoas que eu menos esperava, Trahald e Doriathrin.

- Do que se trata isso? Falou entre dentes, tentando conter  a raiva.

- Calma criança, novos tempos irão começar.

Era estranho, Trahald falava em um tom diferente do habitual, era mais forte, mais desafiador, imaginei ser por causa da forma que Edward tinha pronunciado suas palavras, exigindo explicações contendo um tom de ameaça. Doriathrin como sempre parecia gentil, até tocou levemente a mão de Trahald, este pequeno gesto pareceu diminuir a tensão que ameaçava estourar entre Trahald e Edward.

- O que está acontecendo meu filho? Foi Carlisle quem quebrou o silencio.

- Vampiros, muitos vampiros, estão chegando em Volterra.

Isso chocou a todos, muitos vampiros chegando em Volterra, isso não era bom, nada de bom podia acontecer com vários vampiros desconhecidos em um único lugar, exatamente na época onde os que mantinham nossas leis funcionando foram mortos.

- Nós devemos ir embora. Nossa família está reunida, não temos mais motivos para lutar.

Toda nossa família parecia concordar com o que Esme dizia, estávamos nos movendo para ir embora, antes do primeiro de nós chegar a porta Trahald gritou de onde estava para pararmos. Tudo ocorreu rápido, a voz de Trahald pedindo para que parássemos, Alice estava tendo outra visão, Jasper, Emmet e Edward agachados, e rosnando ameaçadoramente contra Trahald, a voz que Trahald usara despertou um instinto defensivo em todos, eu me mantinha levemente curvada mostrando meus dentes, mas me recuperei logo, eu conhecia, ou achava que conhecia  Trahald e Doriathrin, mas os outros não, para eles, os dois eram desconhecidos. Trahald não se importou com os rosnados ameaçadores e continuou falando.

- Fiquem, eu lhes peço, uma nova era irá começar. Trahald novamente falando em nova era, o que ele queria com isso?

- Nós iremos embora! Carlisle foi quem respondeu, ele não desejava ficar.

- Vamos ficar. Alice agora falava, ela ainda tinha os olhos um pouco desfocados.

Ninguém da nossa família questionaria Alice, se ela dizia que ficaríamos, nós ficaríamos. Mas nós queríamos explicações Carlisle exigia de Trahald, que por sua vez mantinha-se em silencio absorto em seus pensamentos. Mas Doriathrin não nos ignorou.

- Desculpem meu companheiro, com o tempo ele deixou de saber como lidar com outros de nós. Mas respondendo a pergunta, com esses anos que nem sei mais dizer que nós temos, vimos que o poder de nossa espécie sempre esteve nas mãos de um único clã, resolvemos mudar isso. E é por isso que tantos vampiros estão chegando.

- Mas tantos vampiros juntos, isso pode acabar em uma luta séria.  Carlisle continuava sua conversa.

- Fique em paz, todos estão vindo sem intenção de lutar.

- Espero que seja verdade. Carlisle respondeu com um tom que encerrava a conversa.

Os Cullen’s estavam em suas próprias conversas, especulando o que estava por vim, e o que seria essa nova era.

Alice resfolegou e falou. – Um clã acaba de chegar.

 

Da imensa porta que dava entrada para o salão surgiram cinco vampiros,  três machos e duas fêmeas, os homens pareciam três príncipes negros, altos, fortes e imponentes, as fêmeas não deixavam a dever nada para os homens, uma delas vinha de mãos dadas com o vampiro que puxava a corte. Ele devia ser o líder.

- Eles são da áfrica. Carlisle falou. – Conheci o líder e sua companheira quando vivi com os Volturis, ele se chama Baaki e ela Farisi, ambos são talentosos, mas Aro nunca mencionou quais são seus dons.

- Os outros são, Paki e Vuai e a fêmea é a Riziki. Edward completou, provavelmente lendo na mente de alguém o nome dos outros. Eles não pareciam estranhar a presença de nossa família naquele lugar, então mais vampiros entravam no grande salão.

Agora era um grupo menor, três vampiras entraram no grande salão. Eu ofeguei, quando olhei mais atentamente para as novas convidadas, elas estavam lado a lado, com ombros quase colados, a vampira do meio era a que mais chamava atenção. Ela ao contrario de todos vampiros que já vi em minha curta existência vampírica, ela tinha olhos brancos, nada daquele vermelho intenso, nem o dourado apaziguador dos Cullen’s, e sim  branco.

- São as irmãs Australianas, Mia, Olivia e Sophie, os volturis ficaram muito interessados nelas, principalmente pelas habilidades que elas dividem.

- Como assim “dividem” Carlisle? Jasper foi quem perguntou.

- Elas são trigêmeas biológicas, e foram transformadas ao mesmo tempo, elas mataram seu criador pois ele era um sádico, vivia para matar e elas não suportavam isso. Mas o que chamou atenção dos Volturis, é que Mia aquela que tem olhos brancos, era cega quando humana, e manteve sua cegueira quando vampira.

- E como isso pode ter interessado os volturis? Foi a vez de Emmet perguntar.

- Quando humana suas irmãs eram os olhos dela, e continuam sendo. Além dela ter desenvolvido sentido e uma sensibilidade muito maior por causa de sua cegueira.

- Elas... Fui interrompida.

- Isso mesmo, elas dividem os sentidos, visão, olfato, audição, sensações, pensamentos, elas estão ligadas de uma maneira inexplicável. Elas não têm pontos cegos em uma luta, o que uma vê as outras vêem, o que uma senti as outras sentem, elas são lutadoras incríveis e os Volturis não gostavam de não tê-las por perto.

- Incrível. Eu exclamei, o mundo dos imortais era algo surpreendente.

- Vejam, tem mais chegando. Alice falou empolgada.

- São os japoneses, eu conheço esse clã. O lider deles é o Aiko e sua companheira e a Akane. As outras são Reiko , Yoko, o outro macho é o Karo. Karo tem uma habilidade, muito peculiar, estão vendo as espadas? Elas são capazes de cortar a pele de um imortal, Karo era uma ferreiro quando humano, hoje qualquer metal que ele queira, transforma-se em algo tão resistente quanto a pele de um vampiro.

- E esses? Quem são? Eu  perguntei, querendo saber quem eram aqueles com pele bronzeada que chegaram depois  dos japoneses.

- É um clã da America do sul, é um dos clãs mais talentosos que eu já tive o prazer de conhecer, é um clã nômade, eles vivem nas florestas do Brasil, o líder deles, é o Tupã, ele é considerado um deus pelos indígenas, a esposa dele e a Cunhãporã, ela tem uma espécie de sedução, algo difícil de se evitar, qualquer um que não tenha um laço real  com  um parceiro, se ela quiser, vai ser seduzida por ela.  Carlisle continuava sua explicação.

- Vejam o Vampiro que esta por ultimo é o Coaraci, Os Volturis queriam exterminar esse clã, somente para ter ele em seu serviço. Ele não tem nenhum dom ofensivo, ou realmente preocupante, mas é algo útil para nossa espécie, ele é o único vampiro que consegue sair no sol, sem nos expor.

- A vampira baixinha é a Alikia, ela é uma protetora, parecida com a Bella, mas de ataques físicos, ela tem um companheiro, o Aruana, ele é um perseguidor, quase tão bom quanto Demetri era.

- E o outro. Eu perguntei, depois que Carlisle pareceu ter se esquecido de apresentar um dos novos chegados. A reação foi instantânea, todos os Cullen’s e todos os clãs pareciam me olhar depois de minha pergunta, suas expressões me  questionavam do porque daquela pergunta.

- Outro? Um dos Africanos me perguntou.

- Sim, há outro. Eu respondi, sem esitar. – Vocês não estão vendo? Todos pareceram negar a existência  de um vampiro que eles não podiam ver.

- A criança.  Eu rosnei. – Desculpe, eu não quis ofender, mas ela tem razão, eu sinto que há mais um vampiro, não sou capaz de ver, mas com certeza a uma presença aqui que não quer se mostrar. Mia, a vampira cega, afirmou.

A tensão aumentava exponencialmente naquele lugar, alguns vampiros moviam-se colocando-se a frente de seus lideres. Algo estava acontecendo, mas só eu e Mia, talvez agora suas irmãos conseguíamos ver e sentir.

- Bella tem razão, eu agora consigo ver sua mente, esse é o dom dele, ele consegue criar uma ilusão e tornar-se invisível.

- Só isso que ele pode criar? Como saberemos que ele não irá nos manipular com sua ilusão. O vampiro africano falava, sua voz era imponente combinando com sua figura.

- É só isso. Ficar invisível!

- Eu me chamo Eôra. Falou ele tornando-se visível. – Mas posso saber como você foi capaz de me ver?

- Não acredito que isso seja de seu interesse. Eu falei ríspida. E como resposta recebi rosnados do clã indígena.  Eu sorri irônica para sua tentativa falha de me colocar medo.

- Que bando de vampiros medíocres. Uma voz alta e feroz surgiu na porta, ninguém havia prestado atenção nos três novos vampiros que estavam na porta.

- Quem são Carlisle? Edward perguntou.

- Não sei, não conheço nenhum deles.

- Doriathrin esta pensando neles, são da America Central, Tonatiuh, Ehecatl e Mayahuel, eles são muito antigos, originais da civilização asteca. Eles eram guerreiros, são totalmente insanos depois de ver tantas mortes ainda quando humanos. Edward estava lendo a mente de Doriathrin. - Ela não gosta deles, mas sabe que eles irão seguir as regras.

- Nós não devíamos ter saído de nosso território. Outro vampiro o que se chama Ehecatl começou a falar. – Não para vir para essa reunião sem sentido.

- Pois eu acho que deveríamos. Tonatiuh agora falava. - Quero saber se é verdade o que andam falando, se é verdade que uma vampira sozinha desafiou os Volturis. O terceiro recém chegado falou. – Mas acho que perdemos a viagem, não vejo ninguém aqui que eu reconheça ter força para derrubar os Volturis.

Eu rosnei indignada,  quem esse vampiro pensava que era. A Bella boba e pacata ficou para traz a muito tempo, eu tinha me tornado uma Bella muito mais forte,  capaz de me defender, e mesmo que não gostasse de admitir, selvagem e pouco socializável.

- Mais uma palavra e teremos outro clã extinto hoje. Eu falei, não gostando de suas palavras.

- Não dirija a palavra a mim criança. Tonatiuh falava de forma superior, mas não por muito tempo se dependesse de mim.

Aquele instinto que me dominava em uma luta, vinha com força total, eu queria  dilacerar a pele daquele vampiro. Me agachei, e me lancei na direção dele tão rápido que ninguém foi capaz de me parar, joguei aquele que tinha me chamado de criança através do grande salão contra a parede oposta, os dois companheiros dele, vinham em minha direção, desviei de ambos, agora os três iriam me atacar, eu me preparava para desviar e revidar, e de repente, todos os Cullen’s estavam em minha volta. Rosnando para meus atacantes.

- Vieram defender a vampirinha. O vampiro falou debochado.

- Acredite ou não, viemos evitar sua morte. Edward foi quem falou com sua voz majestosamente linda.

- Paz irmãos e irmãs, não viemos para brigar, lembrem-se disso. Trahald, pareceu sair de seu devaneio para atenuar a tensão.

 

Todos os clãs chamados tinham chegado, e a reunião iria começar.

 

- Acho que todos nossos convidados já chegaram. Agora vamos ao que interessa. Doriathrin falava dando inicio a conversa entre tantos clas distintos.

 

Ali naquele dia, tudo que os imortais conheciam, estava prestes a mudar,  Não existia mais um clã que dominava o mundo, e sim vários clãs, as decisões que evolvesse nosso mundo, seriam decididas em um conselho com todos os clãs.

 

Os Cullen’s seriam o clã responsável para cuidar da America do norte. O clã dos Astecas, cuidaria da America Central, o clã indígena, seria responsável pela America do Sul, os africanos, cuidariam de seu continente de origem, Os japoneses teriam a Ásia como seu território, e as irmãs australianas teria como sua responsabilidade cuidar de seu continente. Trahald e Doriathrin cuidariam da Europa.

 

Os clãs não seriam justiceiros, só interfeririam se o segredo estivesse em risco. E em alguns casos reunir-se-iam para tomar alguma decisão que fosse muito seria para todos os imortais.

 

Entravamos no refeitório da escola que freqüentávamos, os olhos que sempre nos seguiam, mais uma vez estavam lá, nos perseguindo, as vezes nos admirando, as vezes nos temendo, caminhávamos a passos humanos, mas já não era necessário esconder a fluidez vampira em cada movimento. Dois anos haviam-se passado, dês daquela reunião, e um ano que o segredo que a milhares de anos permanecia escondido fora revelado, a existência dos vampiros. A nossa existência.


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Notas finais do capítulo

Como eu disse eu nao consegui pensar em nada melhor... e sei que está meio no sense... mas fazer o que... Se eu continuar tentarei melhorar.

Bjus obrigado por nao abandonarem a fic. Chegamos ao final, e talvez o inicio de uma futura historia.

Bjus Obrigado por lerem e comentarem...

Sr Byron