Caminhos do Destino escrita por Sr Byron


Capítulo 26
Crianças Imortais


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura... quando escrevi esse cap... eu estava trabalhando que nem gente grande e não tinha tempo para nada...  então talvez tenha muitos erros. Ja estou pedindo desculpas antessipadamente pelos possiveis  erros.
 
Agor sim Boa leitura



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- Retiro o que disse. Isso vai ser divertido!

- Emmet você não sabe o que fala. Foi o que Carlisle conseguiu falar, ainda sim com a voz muito baixa, parecia querer falar para nossos novos inimigos não nos  ouvir. Inimigos? Como posso chamar essas crianças de inimigos. Elas  são tão vitimas dos Volturis quanto nós. Mas  fui tirada de meus pensamentos pela voz de Rosalie.

 

- Não há outro jeito Carlisle?

- Sinto dizer que não minha filha.

- Tem que haver Carlisle. São apenas crianças não merecem isso. Agora foi a minha vez de implorar por uma solução diferente daquela que se apresentava para nós.

- Eu sei Bella, também me machuca ter que fazer isso, mas os antigos abusaram do poder, mais do que nunca  eles precisam ser parados.

 

            Eu sabia que Carlisle estava certo, eu entendia  cada palavra dele, os 3 Volturis tinham passado por cima de qualquer regra para nos matar. Isso estava alem do perdoável, transformar crianças, estragar a vida de tantas famílias para um jogo de poder idiota.

 

 

 

            POV Edward

 

           

            As pequenas criaturas nos olhavam,  "via" nos pensamentos de cada criança o caus. Não havia razão, não havia controle, não havia objetivos, só havia violência e sede, instintos mais antigos que a própria existência humana controlavam cada um daqueles pequenos. Aquelas criaturas não obedeciam a ordens, foram transformados e largadas na ante-sala para proteger os antigos, Sophie estava naquela sala ocultando sua presença, aterrorizada com as pequenas criaturas, mas as crianças pareciam não ser conscientes de sua presença ela estava naquela sala justamente  para poder  passar aqueles que não deveriam ser barrados.

 

            Crianças imortais, achei que nunca veria isso, ouvi de Carlisle muitas histórias, elas eram demônios sem qualquer sinal de controle, no entanto, muito fortes e muito rápidos, mesmo que eles não tenham  habilidades para a luta oponentes sem medo da morte, sem medo de serem machucados eram os piores tipos de se enfrentar, mesmo os recém-nascidos com seus instintos fortes sabem a conseqüência  de  terem dentes perfurando suas gargantas e labaredas de chamas correndo por suas peles, mas  estas crianças iriam nos atacar sem medo, sem perceber as conseqüências, enquanto suas mandíbulas poderem morder e nos ferir eles lutarão sem pensar nos membros  faltando ou na dor provocada em cada  ataque sofrido. Mas como Carlisle tinha falado, precisamos fazer isso. Precisamos destruir essas crianças.

 

 

 

            POV Bella

 

           

            Eu tinha que admitir, eu estava aterrorizada, depois de tantos inimigos que enfrentei encarar essas crianças com pele alva e olhos vermelhos me deixava com medo. Não tinha medo de ser derrotada e morta, era justamente o contrario, tinha medo de vencer uma luta contra essas crianças, tinha matado vampiros, a maioria por necessidade sim, mas houve aqueles, que matei só pelo prazer de ouvir gritos de agonia. Me tornei um monstro sedenta pelo prazer das lutas , hoje ao matar uma dessas crianças confirmarei o monstro que sou, e é isso que me  amedronta.  A beleza e a loucura emoldurada no rosto daquelas crianças seriam tiradas pelas minhas mãos e pelas mãos de minha família, iria me machucar, mas era preciso. Carlisle tinha razão, precisamos fazer isso, precisamos mais do que nunca  parar Aro, Caius e Marcus.

 

            Eu não queria, não queria ter que lutar e acabar com elas, se é que seremos capazes, mas elas já estavam avançando, eram mais velozes que vampiros normais, Emmet e Jasper já tinham tomado a frente, Edward ao meu lado segurava minha mão. Antes de saltar e tomar a luta para si como fizeram meus dois irmãos ele selou meus lábios com um beijo casto e singelo.

 

            - Tome cuidado minha querida. Eu queria pedir para você ficar  fora disso. Queria mais uma vez não te envolver em problemas.  Eu já estava preste a  falar mas ele continuou sem dar tempo para mim. – Mas, eu sei que não posso, mas me prometa, volte inteira para mim. Mais um beijo, mas dessa vez meus lábios que procuraram os  dele, uma promessa sem palavras  aquele beijo  firmou, ambos voltaríamos vivos para então viver a tão almejada paz eterna. E agora parece que teríamos mais uma pessoa com nós.  Edward olhou para um lugar atrás de mim. – Fique aqui pequena vampira, fique fora disso. A vampira ia protestar, vi em seus olhos que ela  não pretendia sair do lado dele, mais uma pontada de ciúmes me assolou, então reconheci no olhar de Edward do que se tratava aquela relação.

Quando ela pensou em protestar, o olhar de Edward foi incontestável, ela acatou o pedido de meu marido como uma filha obedece ao seu pai. – Volte para mim Bella.  E então ele saltou para a luta. Eu voltaria não importa o que custe eu até mesmo venceria meus medos, mas retornaria para Edward.

 

            Emmet, Jasper e Edward eram sem duvidas os mais eficientes nessa luta, Esme lutava contra seu coração, matar aqueles que ela tinha vontade de aceitar como filhos para ela era insuportável. Rosalie sempre quis ter um filho, era tão difícil para Rosalie tanto quanto para Esme. Para mim, alem de confirmar minha monstruosidade eu teria que matar crianças. Eu não pensava muito na questão de filhos, tinha consciência que não seria capaz de ser mãe quando optei por Edward. Esme, Rosalie e eu não conseguiríamos lutar, seriamos apenas pesos para nossa família. Alice e Carlisle sentiam tem que fazer isso, mas faziam o que era preciso. Emmet, Edward, Jasper, Alice e Carlisle já se encontravam avançando, bloqueado e revidando ataques. E nós três imóveis. Olhei para a vampira ela seguia cada movimento de Edward, por uma parte de um milésimo seus olhos arregalaram-se olhei para Edward, uma das crianças estava a poucos centímetros de suas costas, parecia voar no ar. Edward talvez seguindo seu dom,  ele virou a tempo e desvio com um salto gracioso, mas as  costas de sua roupa já gasta pelos anos de prisão foram rasgada pelas mãozinhas de um garoto que não tinha mais do que 6 anos. Aquilo me despertou, Edward lutava, eu precisava estar ao lado dele, era inevitável eu tinha que lutar.

 

            - Rosalie. Minha mãe. Desculpem-me mas...

            - Não precisa se desculpar. Foi Rosalie que cortou a minha fala, mas Esme que continuou a falar.

            - Entendemos que é inevitável, isso provavelmente destruirá o meu coração que já não bate mais, mas não posso deixar meus filhos e Carlisle enfrentarem isso sozinhos. Esme pulou com uma tristeza no olhar, mas decidida a fazer a coisa certa. Foi agora a vez de Rosalie continuar.

 

            - Eu preciso fazer isso. Tive a impressão que ela falava mais para ela do que para mim. Então ela sorriu, uma sorriso triste que não chegou aos seus olhos. – Me dói ter que fazer isso, mas não posso deixar aquele brutamonte sozinho. Ela pulou, mas vi em seus olhos que faltava a coragem para executar ao que ela acabou de se propor. Não ia condená-la nem eu sei se serei capaz.

 

 

            Pulei também, aquelas criaturinhas eram muito rápidas, elas voavam de um lado para o outro, sendo empurradas, jogadas por meus irmãos ou apenas atacando sem um objetivo definido, onde primeiros seus dentes tocassem esse seria o alvo.

 

            Eu estava lá, entre minha família, todos espalhados, cada um desviando de ataques múltiplos. Eu assim como tinha falado, não tinha coragem de matar aquelas  crianças, eu me defendia e afastava  elas, sem infligir qualquer ferimento. Edward estava próximo de mim, percebia que ele  lutava  mas  parecia que ele também mantinha um olho sobre mim. Fui tirada de meus pensamentos por uma das crianças imortais que tinha fixado suas mãos em minha perna e  sua boca com seus pequenos mas  fortes dentes cravaram em minha coxa, a dor me alcançou, resmunguei baixo, mas  alto o suficiente para Edward  me olhar e  vir  em minha direção. “Como se eu precisasse da ajuda dele”  Em um giro,  minha perna estava livre  das mãos do pequeno vampiro, e ele  já  tinha atravessado a sala quando o afastei de mim. Ouvir o rosnado estridente das vozes finas das crianças era horrível, não chegavam a causar medo, mas sem duvida  era de cortar o coração.

 

            Os movimentos eram rápidos, eu estava ao lado de Rosalie quando aconteceu. Uma das crianças corria na direção de Rosalie. Percebi ela preparar-se para defender e estaquear imóvel. Em um relance de visão vi o motivo, um garotinho, pele branca e olhos vermelhos, um pequeno adulto, uma copia em miniatura de Emmet. Quando me movi para não deixar que Rosalie fosse ferida, também fui atacada, não iria conseguir proteger Rosalie. Então fiz a única coisa que podia naquele momento.

 

            - Edward. A Rose. O chamei, então ele ouviu os pensamentos de Rosalie, e prontamente foi em sua direção. Mas era tarde de mais, o pequeno vampiro tinha pulado e enlaçado as pernas na delgada cintura dela, mordendo sua clavícula. Minha voz chamou atenção de toda a família e todos perceberam o que tinha acontecido, no instante seguinte que minha voz saiu todos cercaram Rosalie. Rosalie era sagrada para Emmet, ele não pensou duas vezes, nem sequer levou em consideração a aparência da criança, agarrou-a pelo pescoço afastando-a de Rose sem qualquer compaixão. Os olhos de Emmet tinham adquirido uma fúria que não pensei ser possível naquele rosto sempre brincalhão. Os músculos do braço de Emmet estavam tencionados, as juntas de suas mãos estavam rígidas, a mão de Emmet que segurava o pescoço do pequeno vampiro, estava sendo fechada, talvez um olho humano não percebesse, mas milímetro a milímetro a mão ia vencendo a pele petrificada do pequeno vampiro, até que o corpo da criança pareceu sobressair a força de Emmet. Querendo ou não, aquelas crianças eram ainda  recém-nascidos, mais fortes, mais rápidos, mais resistente, o corpo da pequena criança  resistia a força de Emmet. Então lentamente as presas de Emmet apareceram, e o pescoço foi quebrado. Virei o rosto quando senti os ossos sendo estraçalhado no poderoso aperto de Emmet. Todas as crianças imortais momentaneamente foram afastadas e perceberam o que tinha acontecido com aquela que jazia nas mãos de Emmet. Nada tinha mudado, a irracionalidade no rosto delas continuava, mas o instinto de sobrevivência também fazia parte dos vampiros, mas o ódio sobrepujava tudo. E elas voltaram a atacar.

Estávamos todos no centro da sala formando um circulo fechado em volta de Rosalie, ela continuava imóvel, olhando fixamente para o corpo imóvel daquela pequena criatura que encontrou seu fim nas mãos fortes de Emmet.

 

- Carlisle. ­Rosalie chamou tão baixo que mesmo meus ouvidos de vampira, tiveram dificuldades em ouvir. ­– Precisamos mesmo, você sabe.  Ela não teve  coragem de falar “matá-los” mas todos entendemos. – É cruel de mais.  Ela sentenciou.

- Eu entendo, e me dói ter que falar isso. Mas, o que é mais cruel? Matá-los ou deixá-los viver essa existência vazia, sem controle, regada a ódio sem sentido. O que é mais cruel Rose?

 

Rose não respondeu. Aquela era uma pergunta sem resposta, ou melhor, com uma resposta já definida. Permitir que aquelas crianças vivessem eternamente com o desejo incansável de sangue, com uma fúria irreal e sem sentido era mais cruel do que dá-los a paz. Rosalie com certeza deve ter chegado à mesma conclusão, seu peito inflou em um suspiro sentido, seus olhos fecharam como se ele  internalizasse a decisão recém tomada. Quando seus olhos abriram algo tinha mudado, a dor continuava neles, mas agora junto também com uma força e determinação.  A coisa certa a se fazer tinha que ser feita.

 

            Todos mais do que nunca entendiam o que fazer. Quando Carlisle colocou o problema dessa forma: Uma existência inumana versus a possibilidade de dar paz aquelas crianças que tiveram a vida roubada pela ganância dos Volturis, foi fácil escolher o que faríamos. E a primeira a aceitar o caminho que o destino nos deu foi Esme, como toda mãe, ela preferia sofrer a deixar aquelas crianças sofrerem.

 

As presas de Esme imaculadamente brancas surgiram, ela agachou-se preparando para seguir em frente. Seu movimento rápido fez seus cabelos voarem como se tivessem vida própria, então ela tinha sumido do meu campo de visão e já surgia novamente entre algumas crianças que prontamente a atacaram, ela decidida defendia-se de forma hábil, e contra-atacava. Nossa mãe tinha vencido seus medos, ou no mínimo encarado eles com coragem, isso foi o suficiente para todos.

 

Tudo começou novamente, mas dessa vez, parecia que todos estavam sérios sobre o que tínhamos que fazer. Onze eram as crianças que tinham e iriam ser paradas.

 

 

            POV Edward

 

            Ver minha mãe puxar um ataque daquela forma, foi inesperado, ela movimentou-se de uma forma tão rápida e hábil que parecia Jasper, na verdade pareciam os movimentos de Jasper com um ar de delicadeza que Jasper não tinha, encontrei a resposta para isso nos pensamentos de Jasper. “Ela se moveu como a Bella, mas usou o meu jeito de atacar”  Então a mente de Jasper trouxe o dia  que ela recebeu treinamento dele e de Bella. Eu ainda não entendia como minha família tinha presas, mas assim como Esme, todos tinham, Bella usando presas ficava selvagem, selvagemmente magnífica.

 

            Lutei contra as crianças. Era difícil. Avancei sobre uma, segurando sua garganta, prensei contra a parede, fazendo força  para  romper ossos e músculos, até que o corpo da pequena vampira, não mais que 6 anos desfalecer com a garganta destruída, ainda não tinha coragem de decapitar  aquelas crianças  entã com dois movimentos rapidos inutilizei suas pernas, ela estaia fora de combate  até o fim dessa luta. Embora  eu tivesse destruído uma delas, não consegui me  desviar do ataque  dos outros, meu braço esquerdo e minha perna esquerda tinham sido agarrados, duas mordidas muito doloridas eu recebi.  Livrei-me da garotinha que mordia meu braço e a joguei para o alto, agarrei os braços daquele que parecia mastigar minha perna, girei meu corpo o lançando contra a garotinha que ainda  estava no ar, o choque dos corpos fez um grande  barulho. Pulei em direção ao garoto que mordeu minha perna, no ar ele não teve como desviar. Abracei seu pequeno corpo pelas costas, o prendendo firme, eu tinha que fazer -Me perdoe pequeno Falei em seu ouvido, e meus dentes rasgaram sua carne, o pequeno corpo debatia-se mas agora não mais tinha força para fugir. Quando toquei o chão o corpo já não movia-se mais, com o pescoço destruído pelos meus dentes. Uma mente diferente vinha em minha direção a velocidade daquela vampira que tinha o corpo de uma garotinha de 4 anos era incrível, não tive tempo de me  virar para me defender e ela estava presa  em minhas  costas, mãozinhas enlaçadas em meu pescoço, e  sua pequena e rosada boca destruía minha nuca, tentei afastá-la, mas não consegui. A mente daquela vampirinha, era diferente das outras, eu via seus pensamentos, eram mais estruturados, o instinto predador existia, mas um conflito também existia. Ela se perguntava, porque fazia aquilo, porque ela não conseguia simplesmente parar de machucar os outros. Ela queria parar, mas  os instintos  eram muito fortes.

 

Uma mão pálida segurou um dos braços da pequena garota, sou capaz de reconhecer cada ínfima parte de minha Bella, eu sabia, aquela mão era dela, olhei para seu rosto e fiquei chocado, ela tinha um corte profundo na testa, ia da raiz do cabelo até a sobrancelha, deveria doer muito um ferimento daqueles, mas concentrada na luta como ela estava parecia ignorar a dor.

 

Segurei a mão da pequena garota que ainda envolvia meu pescoço e me movi para longe. A garotinha agora estava presa, um braço sendo seguro por Bella e o outro por mim. Jasper vinha da frente uma sincronia perfeito com o movimento de Bella, pronto para dar um fim a pequena vampira. Mas não teve tempo de fazer isso.

 

 

POV Bella

 

Esme  partiu para o ataque, segui seus passos e também fui fazer o que era preciso, liberei minhas presas e parti para o ataque a euforia que sempre me toma nas lutas surgiu agora de maneira branda, ela estava lá no fundo me impulsionando a lutar mas ainda eram crianças, era difícil lutar com essas crianças. Rápidas e fortes, e não lutavam de maneira normal, eram irracionais, não tinham padrões de ataque nem qualquer técnica, se moviam de maneira impossível de prever. O que tornou lutar com estas crianças muito difícil. Tinha três ao meu redor, todas tacando ao mesmo tempo, num desses ataque múltiplos consegui  prender  uma no chão, inclinei meu corpo sobre ela e perfurei seu braço, um braço rompido pelos meus dentes e outro arrancado pela força de minhas mão agora esse estava fora de combate, quando me levantei afastei com um tapa um garotinho, mas fui pega por uma garota, sem foco no ataque seus dentes se fecharam sobre minha testa, fazendo um profundo corte. Os dentinhos iam rasgando meu rosto, mais um pouco meu olho seria atingido, agarrei do corpo da criança e a joguei contra a parede, mas ela nem chegou perto de chocar-se na parede, Jasper em um movimento magnífico numa espécie de mortal de costas ainda em plano ar segurou a garota pelos cabelos e a fez colidir com o chão, a força foi tão grande que as pedras do chão trincaram e a garota  ficou lá imóvel, Jasper lentamente segurou sua cabeça e a torceu.

 

Jasper não era um tipo que tinha pena dos inimigos, mas fui capaz de perceber que ele cerrou os olhos por culpa ao ter que finalizar a garotinha. Voltei para a  luta, antes de acabar com a próxima criança tive uma mordida no pulso, mas encerrei a luta com uma mordida certeira na garganta. Levantei meus olhos para ir a busca de um novo oponente e  meu coração já morto pareceu se comprimir, Edward com o corpo de duas crianças já  mortas aos seus pés, estava com uma garotinha agarrada em suas costas com seus dentes rasgando sua nuca, ele não conseguia livrar-se dela, eu então só agora  entendi o porque, ele não tinha presas para igualar um pouco as forças  daquelas crianças imortais, mesmo com presas elas ainda eram consideravelmente mais fortes. Corri na direção dele, segurando uma  das mãos da garotinha ele livrou-se da outra e a prendeu, com braços esticados ela não tinha mais escapatória, Jasper em perfeita sincronia já vinha correndo para um ataque frontal definitivo, ele percebeu que a criança já não mais tentava escapar e parou de correr, caminhou até ela, estava pronto para encerrar aquela batalha. Mas não pode completar seu ataque.

 

 

 

POV Jasper

 

Todos meus irmãos saíram para lados diferentes, eu parti também para o ataque, aquelas criaturinhas eram muito fortes, inábeis para lutar, mas com instintos para lutar mortais.  Desviava-me daqueles monstrinhos, conseguia acertar golpes afastando eles de mim, até que pela  inexperiência das crianças uma brecha apareceu, mordi o pescoço de um garoto o  deixando incapaz de lutar. Em quanto mordia o pescoço percebi uma aproximação pelo meu flanco esquerdo, estiquei o braço de forma precisa para prender outra criança  também pelo pescoço, minhas presas me davam força para isso.  Agora tinha uma criança em meus dentes e outra presa em minha  mão esquerda, uma terceira criança imortal, saltou mordendo meu pulso, soltei o vampiro que estava seguro em minhas mãos e o chutei para longe,  aquele que me mordia também o afastei assim que me livrei de sua mordida. Mesmo com dor no pulso me concentrei no aqui e agora, a luta  corria por todos os cantos, Esme estava em apuros, mas Alice, Carlisle, Rosalie e Emmet   já estavam a ajudando prontos para  defender nossa mãe. Ela estaria segura com meus irmãos então me foquei a acabar  logo com tudo aquilo, Bela lançou uma vampira  contra a parede aproveitando a oportunidade corri em direção a garotinha quando estava perto saltei dando uma pirueta no ar então agarrei a garota pelos longos cabelos negros, ainda  com a impulsão do giro e a força de meus braços fiz  seu corpo  colidir-se com o chão, antes que ela pudesse se recuperar fechei meus olhos para não ver uma criança sendo morta por mim, e quebrei seu pequeno pescoço.

 

Ignorando qualquer sentimento de culpa, vi Bela ajudar Edward, conhecia os movimentos de Bella, prevendo o que ela faria me posicionei para ajudá-la, quando a garotinha estava à mercê sem chance de se defender, com braços presos por Bella e Edward, eu agi pronto para encerrar com mais uma vida. Então fui impedido.

 

 

 

POV Esme

 

Eu pulei decidida, Carlisle  tinha razão, era mais cruel deixar aquelas pequenas crianças viverem como demônios. Parti para o ataque, toda minha família moveu-se também para  lutar, era uma luta diferente de todas as outras, nas outras, os inimigos se focavam, distribuíam-se  e atacavam um único inimigo, mas agora, com aquelas crianças que tiveram sua sanidade  exterminada por instintos destrutivos era diferente, num segundo você lutava com uma criança no segundo seguinte você era cercada por varias no próximo segundo elas simplesmente escolhiam um novo alvo. E foi isso que aconteceu, eu estava enfrentando duas crianças, apesar de não conseguir  acabar com nenhuma, conseguia me defender  e  afastá-las antes que elas me machucassem. Até que surpreendentemente  os oponentes de meus filhos vieram em minha  direção,  mudaram o foco, talvez os instintos tenham impulsionado a atacar a mais fraca. Atacar a que menos oferecia perigo

 

 Cinco vampiros vinha em minha  direção, Alice talvez sendo avisada  pelo seu dom interceptou um no meio do caminho ela não teve tempo de pensar no próprio bem, deixou seu braço ser dilacerado por uma mordida mas  aproveitou para cravar  suas finas presas no pescoço da criança até que ela  não se movesse mais.  Mas nem todos meus filhos tinham como prever o que ia acontecer, e o aviso de Alice veio um pouco tarde, não consegui me desviar do ataque de quatro daquelas crianças, fui jogada no chão quando o corpo de uma criança se chocou comigo. As quatro como predadores em cima de uma presa vieram por cima de mim e desferiram mordidas, em todo e qualquer alcance, com os braços consegui evitar mordidas na face, mas foi o único ponto que saiu ileso. Eu estava caída sendo estraçalhada, senti meu braço esquerdo ser partido e o direito não estava em melhor estado, minhas pernas apesar de não terem sido arrancadas, eu não as movia mais. Quando achei que tinha encontrado meu final, alivio.

 

As quatro crianças imortais, foram tiradas de mim, e agora encontravam seus fins na mão de Emmet, Rosalie, Carlisle e Alice. Todos furiosos com o que tinha acontecido, as crianças foram julgadas e condenadas pelos meus filhos e marido, todas tiveram seus  pescoços desconectados. Mesmo que aquelas crianças  tivessem quase me matado, eu não pude ver meus filhos estraçalhando aquelas crianças, virei o rosto e o que vi foi quase tão pior, Edward meu filho estava tendo o pescoço devorado por uma garotinha. E novamente encontrei alivio quando vi Jasper e Bella indo na direção dele, Bella o livrou da garota, e Jasper já estava pra matá-la quando foi impedido.

 

 

 

POV Rosalie

 

Eu estava enfrentando uma das crianças, perto de mim, Emmet e Carlisle também enfrentavam uma criança cada um, de repente algo inesperado aconteceu,  a criança  que me atacava correu na direção oposta, eu não liguei, isso aparentemente era comum, elas não mantinham o foco em nada, mas então o aviso de Alice veio, talvez um pouco tarde, corri em direção a Esme. Emmet e Carlisle ao meu lado, Alice acabara de eliminar uma das crianças e também avançava em direção a Esme, arrancamos as  quatro crianças de cima de nossa mãe e as destruímos. Eu amava e queria poder ter uma criança, mas a vingança entre vampiros sempre foi um sentimento inevitável. Eliminamos as quatro crianças. Assim que acabei com a que estava em minhas mãos, olhei para minha família para ver como estava a situação, procurei Emmet primeiro, uma única mordida em sei peitoral, e alguns machucados em seus braços, nada  com que se preocupar, Alice, tinha um braço ferido, Carlisle aparentava não ter sofrido nenhum machucado, não fisicamente, mas ver Esme no chão totalmente machucada,  o tinha machucado mais que qualquer mordida que ele pudesse receber. Ele correu e  ficou ao lado dela acariciando seu rosto, falando que ia ficar tudo bem.  Busquei Bella, quando a encontrei analisei sua situação, um ferimento muito profundo em seu  rosto, nada que pudesse abalar a incrível guerreira que é minha irmã, Edward  estava também ferido, um só ferimento sério, sua nuca  tinha sido muito machucada, Jasper tinha um pulso com mordidas profundas.

 

Toda minha família estava viva, Esme estava muito machucada, mas ficaria bem, eu estava feliz por termos sobrevivido. Todos os inimigos estavam mortos com exceção da garotinha que estava prestes a encontrar seu fim. Quando olhei para a garotinha percebi, quatro anos, cinco no máximo, linda, longos cabelos loiros, uma face de anjo, ela nem tentava mais se soltar, tinha entendido que seu fim chegara. Jasper vendo que ela não tentaria mais fugir caminhava lentamente em sua direção. Ele já tinha colocado as mãos uma de cada lado do rosto daquela criança, vi os músculos dos braços enrijecerem antecipando o movimento, algo em mim se quebrou, senti minha face umedecer e algo liquido e quente escorrer em meu rosto.

 

- Jasper. Por favor para.  Ele parou imediatamente. Levei as mãos nos olhos que estavam cada vez mais umedecidos, eu tinha chorado, lagrimas de sangue tinha vertido dos meus olhos, minha família me olhava surpresa. Ninguém sabia ser possível algo como isso. Eu continuei minha fala ignorando a surpresa de todos. – Não a mate.

 

 

POV Edward

 

- Essa não é uma opção Rosalie. Você sabe disso. Jasper falou, mas não se mexeu.

- Nós podemos tentar, talvez ela consiga aprender. Eu cuido dela. Carlisle Por favor, vamos tentar. Rosalie suplicou para Carlisle. Carlisle não queria aceitar, ele conhecia as crianças imortais de tempos antigos, Esme, queria tentar, como sempre no coração dela  sempre cabe mais um. Emmet, estava em duvida, mas ele apoiava tudo que Rosalie queria, então ele tentaria  fazer dar certo pela felicidade dela. Alice, estava concentrada, ela queria ver o que aconteceria mas não  conseguia. Jasper, era  simples e objetivo. Se a pequena vampira oferecer perigo para Alice ele a mataria sem pensar duas vezes, se ela não oferecer perigo a Alice por ele  não importava  se ela estaria viva ou morta. Eu mesmo pensava do mesmo jeito, se essa criaturinha se aproximar  de Bella com intenção de machucá-la eu  a mataria sem culpa. Mas então os pensamentos da  pequena  vampirinha  chegaram a mim, ela  torcia para a pouparmos, ela parecia prometer para ela mesmo  se comportar, controlar para não machucar ninguém, era verdade, seus pensamentos  eram verdadeiros, mas eu também sentia um instinto selvagem nela, ela tentava  se controlar, mas por momentos vacilava, mas  o desejo de ser uma boa pessoa estava lá. Talvez ela tivesse chance. 

Carlisle antes de responder olhou para Esme, ver Esme naquele estado fez ele decidir. Foram aquelas crianças que fizeram isso, ele não aceitaria o pedido de Rosalie.

 

- Sinto muito Rose, mas isso não é uma opção essas crianças não podem se controlar.  As lagrimas que nos surpreenderam, corriam agora  abundantemente sobre a face de Rosalie.  Uma nova mente me encontrou, Bella tinha aberto seu escudo e deixava eu ver o que se passava na mente dela. Ela queria que Rose fosse feliz. Ela achava que Rose merecia ao menos ter a chance de tentar. Isso foi o suficiente para me convencer.

 

- Carlisle. Eu chamei.  - Rose  merece ser feliz. E eu posso ver na mente dessa pequena, ela tem vontade de se controlar. Vamos tentar.

            ­­- Eu não sei Edward. Você tem certeza disso? Veja o que aconteceu com Esme.

            - Eu também acho que devemos tentar. A voz de Esme apareceu, ela falou como se custasse muito para ela. Uma voz sôfrega e arfante.

- Eu não quero machucar ninguém. Não me matem por favor.  A voz de um querubim sai da boca da vampira, era tão delicada que me surpreendeu. Surpreendeu a todos. A voz da criança pareceu conquistar a todos também. Até Jasper pareceu se encantar com a pequena.  Carlisle ao ouvir a menina  começou a pensar em tentar. Um aceno de cabeça positivo de Esme foi o suficiente para ele.

- Se você garante Edward, acho que podemos tentar. Mas se algo sair fora dos planos todos sabem o que deveremos fazer não sabem? Todos concordaram. Rosalie correu até a pequena que ainda estava presa por Bella e por mim. Rosalie ajoelhou-se  na frente  dela.

- Qual seu nome pequena?

- Julia.

- Aceitaria morar com nós, e ser minha filha Julia?

- Mas e mamãe e papai? Rosalie sorriu e nos olhou pedindo para  soltá-la.

- Você entende  o que você é agora? Ela balançou a cabeça negativamente. – Você agora é como nós. Rosalie apontou para todos nós. – Você é uma vampira. Os olhos da menina por um segundo pareceram ficar raivosos, mas ela se controlou.

Eu sou um monstro?  

- Não minha querida. Você não é um mostro. Não pense assim. Mas você não vai mais poder ver seu papai e mamãe, mas se você quiser pode ter uma nova mamãe e um novo papai. Rosalie chamou Emmet e ele veio e se ajoelhou ao lado de Rosalie.

- E ai bonequinha. Vem ser feliz ao nosso lado. Ela  sorriu e  concordou, Rosalie a abraçou e a pegou no colo fazendo carinho em seus cabelos. Emmet completou a cena abraçando as duas. As lagrimas de sangue agora eram de felicidade. Todos estavam felizes. Eu olhei para a porta e lá estava a pequena vampira. Eu a chamei, ela veio para perto de mim, puxei Bella para os meus braços e dei um selinho que trasmitia todo o meu amor, a família estava aumentando. Mas ainda  não tinha acabado aquela jornada.

 

De repente, Sophie que  escondia sua presença  correu querendo fugir. Ela não andou dez metros e  estava cercada. Jasper, Emmet, Alice, Bella e  eu a cercamos.

 

- Não  achava mesmo que poderia fugir? Emmet  perguntou. Sophie respondeu com um rugido. Antes que ela terminasse de rosnar seu corpo foi dividido em cinco partes. Cada Cullen mirou um membro e Sophie tinha sido despedaçada.

 

 

 

POV Bella

 

Caminhamos em direção a porta que daria para a sala dos tronos. Carlisle carregava Esme no colo, Rosalie carregava Julia. Emmet colocou abaixo a porta de aço e entramos, lá estavam eles sentados em seus tronos parecendo muito calmos.  Aro sentado no centro com sua esposa Sulpicia  ao seu lado. Caius ao lado com sua esposa Athenodora. E Marcus como sempre parecendo entediado na outra ponta.

 

- Miei amici, quello che devo la sorpresa? * Aro com a ironia estampada na voz foi o primeiro a falar.

- Não falaremos de amizade nessa conversa Aro.  Carlisle falou – Seremos claros em nossos objetivos.

- É justo. Caius cansado do teatro de Aro falou. - Vocês querem as nossas mortes. E nós queremos nos livrar de vocês. Hoje um Clã ira cair.

- Um resumo brilhante meu irmão.  Aro falou. – Mas será que precisamos mesmo chegar a esse ponto. Não podemos conversar Carlisle? Quem sabe não juntamos nossas famílias?

- Quem sabe não fizemos como Caius falou e acabamos logo com isso. Carlisle não queria saber de dialogar, hoje ou os Volturis seriam extintos ou os Cullen’s encontrariam seu fim.

 

Aro, Caius e Marcus levantaram-se sendo seguido pelas  duas esposas. ­– Acabamos então com isso.

 

- Aro é meu. Eu falei não aceitando que me questionassem.

- Caius sempre quis meus poderes, vamos ver se ele gosta de enfrentá-los agora.  Edward se prontificou a derrotar Caius. Emmet foi o próximo a falar, obviamente não levando a serio a situação.

- Ei filhinha. Você vai ver o pai chutar a bunda do Marcus. Julia sorriu e concordou, todos acabamos sorrindo.

- Eu me vi lutando com Athenodora. Então ela é minha. Alice usou sua visão para ver quem enfrentaria.

- Eu não queria ter que enfrentar uma mulher, mas Sulpicia morre hoje pelas minhas mãos.  Jasper  falou.

 

Carlisle ficou com Esme. Rose para proteger Julia não quis envolver-se na luta. A vampira que tinha Edward como um pai. Estava vendo a situação se desenrolar imóvel em um canto da sala.

A luta final estava prestes a começar. O fim de um dos dois clãs mais poderosos se aproximava, seja o fim dos Cullens ou dos Volturis.

 

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* Meus amigos, a que devo a surpresa?


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem desse  capitulo...
 
O proximo logo vem dependendo os comentarios...
 
E ai como ta o andamento da fic? o que tao achando? sejam sinceras(os)...
 
Sr Byron