A Filha de Afrodite e Ares escrita por CarolGarciaS2


Capítulo 19
Baile - Part. 2 final


Notas iniciais do capítulo

Hey girls...



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O baile estava bombando, muitas pessoas dançando, bebendo, comendo... Eh, acho que vocês entenderam!

Estava dançando com Jace quando uma mão muito conhecida por mim (não maliciem seu pervertidos) toca meu ombro.

– Lorde Ares! – saúdo junto com Jace, já que quase ninguém daqui sabe que ele é meu pai.

– Você me emprestaria essa bela dama para uma dança? – Papai pergunta a Jace, que assente, meio relutante.

– Qual o problema pai? – pergunto em um tom baixo, enquanto ele dança comigo pelo salão.

– Ué, não posso nem conversar mais com a minha filha? – ele pergunta se fingindo de indignado, enquanto me gira pelo salão.

– Claro que pode. – abro um sorriso. – Mais sei que você não está aqui por isso. – completo.

– Ah filha, você me conhece tão bem! Sua mãe está te procurando.

– Pra quê?

– Ela disse que tem um assunto importante a tratar com você.

– Ué, então vamos lá. – começo a andar, mas papai me puxa me fazendo girar e bater minhas costas nos seus músculos.

– Ai...

– Desculpa filha, mas não vai ter como você falar com ela aqui não.

– Aé? – pergunto. – Porque?

– Porque... Porque... Éh... Ei, peraí, isso aqui é uma aliança? – ela aponta pro meu dedo. É fudeu!

– Eh... Imagina pai, é só um anel mesmo!

– Clary, fale a verdade, alem do mais, você hesitou!

– Ai, tá bom! – mais um giro pelo “salão”. – É uma aliança sim! Satisfeito?

– Não! Porque eu não sei disso?

– Pai, nem meus amigos sabem dá um desc...

– Ah, então quer dizer que você contaria pros seus amigos mais na contaria pro seu pai?

– Ai meu Zeus, daí me paciência! – pedi olhando pra cima. – Quer mesmo conversar sobre isso agora?

– Ta, ok, você ganhou essa. Mas se esse menino te fizer algum mal ele tá morto!

– Ou estaria, se você soubesse o nome dele né? – perguntei com um sorriso irônico. – Bom, tem mais alguma coisa pra me falar pai? – ele fez uma cara de confuso, mas logo depois voltou ao normal.

– Ah sim, Apolo te mandou uma mensagem, toma. – falou, a entregando um telegrama.

– Ahn... valeu. Tchau. - me despeço.

Vou andando pelo salão, até chegar em uma mesa de doces e pegar um brigadeiro, que logo é tirado da minha mão e enfiado na guela de...

– Jace? Qual o seu problema? Sabia que esse era o último brigadeiro? - pergunto indignada.

– Sério? - pergunta com um sorriso zombadeiro. - Que bom que eu o peguei antes então.

– Você... Você... Argh! - me viro e começo a andar em direção a outra mesa. Sei que estou um pouco alterada (Autora: um pouco é?) mas qualé, é (ou era) brigadeiro.

– Ei, aonde pensa que vai? - pergunta segurando meu braço.

– Pegar uma paçoca, antes que você as pegue também! - termino com um bico, que logo é retirado pela boca de Jace encostado na minha.

– Vem, quero te levar pra um lugar mais "privado". - fala já me arrastando pra fora da festa, me levando pra passear na direção dos chales.

Quando já estamos bem longe da festa, só podendo escutar os vagalumes, eu e Jace comessamos a conversar.

Jace e eu estávamos afastados por esses dias, pois cada tinha os seus afazeres. Ele me contou que chegaria uma nova campista no acampamento, e que tinha ido, junto com um sátiro a "resgatar". Eu contei então, sobre os meus tediosos dias.

Quando chegamos em frente ao meu chalé, Jace parou subitamente, me encostou na parede e me beijou. Não era um beijo amoroso, era mais... Carnal. Jace foi colocando uma de suas mãos em minha colcha descoberta pelo vestido (link nas notas finais) enquanto a outra continuava em meu pescoço. Rapidamente passo minhas pernas em torno de seu quadril, acariciando seus cabelos com as minhas mãos. Ele me prensa mais na parede (se isso for possível) me dando um chupão no pescoço, me fazendo gemer. Boi desabotoando sua blusa e...

Escutamos um choro de bebe.

– Max. - falo, me soltando rapidamente de Jace.

– Ann? - Jace pergunta meio desnorteado.

– O Max. Me desculpa Jace, mais eu esqueci ele totalmente. Tenho que entrar. Tchau. - lhe dou um selinho, entrando no chalé e aninhando Max no meu colo, que logo volta a dormir.

Só ai começo a raciocinar e meu Zeus, o que foi que eu fiz? Ou melhor, quase fiz? Se não fosse por Max era capaz de nós (eu e Jace) estivéssemos atracados na parede do chalé. Não que eu não queira isso, é só que... Ainda é muito cedo. Não temos nem um mês de namoro. E claro, tenho medo de me magoar.

Dou um beijo na testa de Max, como agradecimento e o coloco no berço, logo após tomo banho e visto minha langerie, parendo para me olhar no espelho.

Pode ser imperceptível para humanos ou até semideuses, mas consigo reparar que meu corpo está mudando, a começar pelos meus seios, que estão maiores. É estranho, parece que meu corpo está se adaptando por - ou para - algumas coisas. Balanço a cabeça, descartando minha teoria maluca e abro minhas asas.

Por mais incrível que pareça, minhas asas também estão mudando. De branco estão indo para um dourado-perolado. Também estou desenhando mais ultimamente, mais eu não diria que são "desenhos". São mais traços retos que ficam tortos, voltam para reto e se finalizam. É mais como se um completasse o outro.

Rapidamente coloco meu pijama e me deito. E qual é a minha surpresa ao ver minha mãe em meus sonhos?

– Mãe? O que você faz aqui?


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Notas finais do capítulo

Decoração: http://www.novidadesonline.com/wp-content/uploads/2013/07/decoracao-casamento-em-vermelho-5.jpg
Roupa da Clary: http://www.polyvore.com/clary_cap_18/set?id=164499181



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