A Arte da Guerra escrita por clariza


Capítulo 41
// Epílogo //


Notas iniciais do capítulo

thats all folks.



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Bucky havia acordado com os primeiros raios da manhã em seus olhos e decidiu que queria café, tirando a sala que estava completamente bagunçada o resto do apartamento parecia intacto, ele caminhou sem pressa tirando o pó de café e o açúcar e colocando na maquina, sentindo as suas narinas inflarem com o cheiro, ele ainda sentia muito sono e diversos pontos do seu corpo doía, ele nunca perdoaria a hydra por depois de todos esses anos nem um fator cura tivesse sido aplicado nele, nada que acelerasse a cicatrização de feridas ou que seus hematomas e ossos quebrados voltassem para lugar automaticamente, claro, ele se curava bem mais rápido que todos os homens da sua idade interior e exterior, mas mesmo assim não era o suficiente.

Então ele pensou sobre Freya, nas inúmeras vezes em que ela havia dito que poderia curá-lo, fazê-lo completamente humano novamente, sem super força ou braço metálico. Ela estava disposta a assumir o risco desde que ele se sentisse melhor consigo mesmo, de fato ela havia arriscado tudo, não apenas por ele, mas por quem ela amava. Esse era apenas o seu espírito, como se fosse o dever dela ajudar as pessoas, consertar o que fora quebrado.

Ele não notou quando o garotinho de três anos e meio andou sonolento até a cozinha atraído pelo cheiro do café na cafeteira, os olhos meio fechados usando o seu pijama azul de dinossauros e o abraçou  pela perna, um boneco de pelúcia do gavião arqueiro em sua mão, Bucky o puxou pelos braços o colocando no colo, o garotinho por sua vez colocou a sua cabeça na curva do pescoço do homem, fechando os olhos completamente.

―O que foi amigão? O que está fazendo acordado tão cedo? ― perguntou, tentando fazer com que o garoto voltasse a dormir, eram seis da manhã, ele nunca acordava antes das oito.

―Não estou com sono, papai. ― respondeu,se levantando e olhando para o pai, Bucky nunca deixava de se surpreender com os olhos do garoto, uma replica perfeita dos olhos da mãe, o mesmo tom de castanho que pareciam tocados pelo verde, um tom de sépia que os tornavam únicos, o soldado deu um beijo na bochecha do garoto. ― É aniversário da mamãe, eu comprei um presente, mas eu não alcanço o fogão.

―O que o seu presente tem haver com o fogão? ― Bucky perguntou, se movendo para pegar uma xícara no armário e colocar o café dentro e uma tigela e os cereais, abriu a geladeira tirando uma caixa de leite ―Eu já te expliquei que você não pode brincar com o fogão, Matthew.

―Eu não ia brincar com o fogão, eu ia pedir que o senhor fizesse panquecas pra mamãe! ― explicou o garoto, quando Bucky o colocou sobre a cadeira alta despejando o cereal na tigela e colocando o leite sobre ele, o garotinho pegou a colher e começou a comer com gosto, enquanto o pai o observava tomando o café recém feito, quando ele havia se tornado tão esperto? Não muito tempo ele tinha medo de pegar o bebê no colo e esmagá-lo, ele parecia uma minhoquinha cabeluda e agora, ele tinha um amplo vocabulário, ideias e amava construir fortes com pecinhas de lego, sem falar na habilidade com eletrônicos e ele podia jurar que o garoto já o havia respondido em alemão (ruim) pelo menos duas vezes. ― Ela sempre lembra do niversário de todo mundo, a gente poderia fazer uma surpresa pra ela.

―Alimentá-la não é exatamente uma surpresa, você se lembra de quarta passada quando ela tentou fazer macarronada? ― o garotinho estremeceu ― alimentá-la é uma necessidade, se não meu amigo, não estaríamos vivos se dependêssemos da habilidade culinária dela.

―Mas as panquecas são as peferidas dela, com frutinhas e champily. ― Bucky deu uma risada.

―Champily por cima? ― o pequeno Matty acenou, afirmando. ―E o que mais? Que frutinhas? ― perguntou o homem com um sorriso.

―Buberry, flamboesa, moango ― respondeu, se esforçando para lembrar o nome das frutinhas das panquecas que o pai fazia.

―Então o seu presente pra sua mãe é uma coisa que eu vou fazer? ― Matty negou com a cabeça, pegando o boneco e colocando sentado, perto da tigela.

―Não né papai, eu fiz um desenho! ― explicou. ― E o tio Steve me deu dez dólares pra comprar doce e eu comprei um colar pra ela!

Matty pegou o boneco, e abriu a pequena mochila onde ficavam as flechas de pelúcia e tirou de lá uma correntinha dourada com um pingente de #1MOM , Bucky sorriu pegando a correntinha na mão.

―Steve continua te dando dinheiro pra comprar doce?

―Não ― respondeu num impulso cobrindo a boca com as mãos.

―Quem diria que o capitão América iria contribuir para estragar o meu filho, você não pode comer tanto doce Matty, vai ficar doente, que nem da vez que você passou mal de tanto marshmallow que comeu, sua barriguinha vai doer!

―Mas eu não comi tudo papai, eu guardei o resto.

―Resto? ― perguntou o soldado, estreitando os olhos para o garoto ele corou profundamente voltando a comer apressadamente.

Bucky se levantou pegando os ingredientes na geladeira e os distribuindo sobre a mesa e fazendo a massa das panquecas, juntamente com o molho de frutas vermelhas, Matty ao terminar de comer desceu da cadeira e foi até o quarto, pegando um bloco de folhas em branco e seu giz de cera e sentou na cadeira sobre os joelhos enquanto desenhava atentamente alguma coisa.

Ao terminar com as panquecas, Bucky fez uma pilha com todas elas derramando a calda sobre elas e colocando o chantily por cima e todas as frutinhas que Matthew tinha dito. Colocando sobre a bandeja, junto com o café, suco de laranja e um jarrinho com flores que ele improvisou.

―Está pronto amigão? ― o garotinho assentiu, colocando o desenho perto das panquecas e roubando um mirtilo, andando na frente Matthew desviou o caminho da enorme bola de pelos cor de laranja também conhecida como Yuri e abriu a porta para que o pai passasse, subiu na cama e atacou a mãe de beijos e abraços.

Freya acordou assustada, o bebê havia dado chute quando sentiu o ataque de beijos do primogênito e ouviu a risada de Bucky atrás, abriu os olhos, se levantando e de certa forma protegendo a barriga protuberante de cinco meses antes de notar toda a preparação, Matthew sorridente com seu pijama de dinossauros, Bucky tentando evitar que a animação fizesse a bandeja de comida virasse nos lençóis brancos. Bucky sorriu, se aproximando dela e dando um beijinho na bochecha da moça.

―Bom dia, amor ― ela sorriu, colocando a mão sobre o rosto dele enquanto sentia Bucky colocar a mão sobre a sua barriga e se inclinar para dar um beijo nela ―E bom dia princessinha.

Matty escalou sobre as costas do pai, caindo sobre a mãe com um forte abraço.

―Feliz nivesario mamãe! ― ele beijou a bochecha dela, entregando o desenho que ele havia feito na mesa quatro bonequinhos palito coloridos (um deles com um braço pintado de cinza) o papai, a mamãe um dois menores um menininho e uma menininha. ―Gostou mamãe?

Freya sorriu, dando um beijo no pequeno.

―Está perfeito, está tudo perfeito.


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Notas finais do capítulo

Nova temporada

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