A Arte da Guerra escrita por clariza


Capítulo 33
// Porque eu estou vendo estrelas, eu estou vendo você //


Notas iniciais do capítulo

HEY THERE FOOOOLKS!!!
uma semanaaaa, minha santa maria do bairro vcs acredita q meu professor me botou pra fazer prova final por causa de 1 decimo???????????????
anyway, aqui tem capitulo novo fresquinho pra vcs, espero que gostem por que ele e deu um baita de um trabalho de escrever.



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Bucky tinha o seu corpo pressionado no meu, os seus braços ao redor da minha cintura enquanto a água quente do chuveiro caia em nossa cabeças, eu desejava que aquele momento durasse para sempre.

―Passarmos quase um ano no Brasil, real ou falso? ― perguntei baixinho, já havíamos jogado isso antes, na fase pós choque, eu não sabia o que havia acontecido enquanto eles o mantiveram longe.

―Verdade ― respondeu.

―Você me beijou depois de um almoço? ― Eu beijei o peito dele sentindo o gosto da sua pele salgada em baixo dos meus lábios, o sangue quase que inteiramente saído do seu rosto, escorrendo pela sua pele, até cair no chão e ir embora pelo ralo, tentei imaginar que com o sangue tudo que havia acontecido saísse de nós e fosse embora para sempre.

―Não, depois de um jantar, você estava com o cabelo preso usando os óculos de leitura falando sobre os shows que você tinha ido, e naquele momento eu só podia pensar "eu quero essa garota, eu vou fazê-la minha" e te beijei, você se afastou, assustada, eu não culpei você.

―Eu fui tão boba naquele dia ― ele poderia não me culpar, mas eu sabia que eu tinha sido completamente idiota.

―As coisas acontecem na ordem natural que deveriam acontecer, aquele não era o momento certo. ― respondeu, seus olhos nos meus.

―Agora é? ― sussurrei de volta.

―Parece loucura, mas é ― os lábios dele tocaram a minha testa, suas mãos subindo pela extensão das minhas costas, apenas as pontas dos seus dedos enviando ondas de choques do inicio da minha coluna até o final dela, a sua boca desceu pela minha testa, tocando a minha têmpora, a minha bochecha Capturando minha boca num beijo, seu hálito misturado com a água quente que caia em nossas cabeças e deixou tonta, puxando o seu corpo pra ainda mais perto do meu, sentindo os seus músculos em baixo das palmas das minhas mãos, trilhando a sua pele molhada, tocando cada fibra.

Quando nossas bocas se desgrudaram, ele desceu um trilha de beijos suaves pelo meu pescoço, com leves secções que arrancavam suspiros cada vez mais audíveis da minha garganta. De repente, as mãos dele descem até o ponto de encontro entre as minhas coxas e a bunda, me erguendo no ar, entrelacei as minhas pernas na cintura dele com um leve sorriso, afundando a minha mão nos cabelos dele e sentindo seu corpo sendo pressionado contra a parede de porcelanato do banheiro me apoio na parede do outro lado e abaixo a cabeça, sentindo o prazer se seus beijos que desceram de meu rosto, ao pescoço e rapidamente atingindo o colo.

Não resisto ao impulso de enfiar as minhas unhas nas costas dele, mesmo sem poder ver eu sei que estou deixando a marca rosa pálido na sua pele, uma de suas mãos toca a minha bunda, apertando enquanto os seus dentes se aprofundaram no meu pescoço.

E mesmo com o caos em que estávamos metidos, aquilo fazia sentido como uma equação, dois corpos em movimento formando energia, como ele havia dito, parecia certo, nós. Juntos. Sem palavras a serem ditas, sem preocupações, apenas nós, nos tocando.

Sinto como se o ar fosse rarefeito, e o instante congelado sua mão firme que em um momento passeava pelas minhas costas e bunda, foi rapidamente colocada entre os nossos corpos e agora deixava a minha frente sentir o calor que ficava sempre que sua mão passava em alguma parte do meu corpo. Sentia o meu corpo vibrar a cada toque, cada beijo arrancava um suspiro meu, sentir a respiração dele, a sua língua andando pelo meu corpo, eu já estava ficando cansada, e minhas pernas começaram a demonstrar fraqueza. em um momento que eu ia escorregar, sua mão que passeava pelo meu corpo me segurou firme dando tempo para que invertesse as posições e agora eu estava apoiada na parede e com o tronco mais baixo, sentindo o seu membro ereto encostar em mim. Puxei o seu cabelo um pouco mais forte, enquanto seus lábios encontravam os meus, me sedando enquanto eu o sentia deslizar para dentro de mim eu estava no céu fazia movimentos rápidos e firmes.

Cada vez que eu estava com Bucky era como se fosse a última vez, nossa sincronia até me assustava as vezes, como se tivéssemos o manual um do outro ele me apertou ainda mais na parede, me obrigando a diminuir o ritmo, fiquei chateada na hora mas depois adicionei uma nota mental de agradecer mais tarde. ele me conduzia lentamente, com movimentos moderados e que me faziam enlouquecer.

Minha respiração estava cada vez mais descompassada, saindo em jatos da minha garganta, a sensação de estarmos tão próximos, tão conectados fazia o meu coração querer explodir, os seus olhos azuis em mim, as mãos fortes tocando o meu rosto, forçando-me a olhar em seus olhos, os lábios rosados dele entreabertos tão próximos dos meus.

Depois de tanto ensaio nosso ritmo estava perfeito, numa frequência que só a gente sabia. não levou muito tempo para ele atingir seu ápice deixando em mim o seu resultado, quente e excitante, continuou até que eu atingisse o meu o que não levou muito tempo depois de seu incentivo eu sentir o meu coração bater ainda mais rápido, enquanto as minhas unhas se afundavam em seus ombros, inclinei a minha cabeça para trás, permitindo-me perder naquele momento.

Bucky colocou a sua cabeça na curva do eu pescoço respirando e arrepiando a minha pele, ele beijou o meu pescoço, subindo por toda a sua extensão em direção a minha orelha, mordendo o meu lobulo antes de sussurrar numa voz profunda com o seu melhor sotaque nova iorquino.

―Eu senti tanta a sua falta ― cuidadosamente, ele soltou as minhas pernas ainda tremulas esperando que eu me sustentasse no chão, passei os meus braços em volta do seu pescoço, colando nossos lábios mal podendo conter o sorriso que surgia no meu rosto a todo momento, pensando que essa deveria ser a nossa vida, isso deveria ser nosso futuro, não essa fuga maluca de gente que quer fazer que ele sofra ainda mais, que querem me transformar em uma coisa que eu não sou.

―Eu senti mais ainda a sua falta ― respondi, desligando o chuveiro e abrindo o boxe, cobrindo o meu corpo com uma toalha e assim que sai do banheiro me joguei na cama deixando o eu corpo relaxar, eu estava exausta, completamente exaurida.

Bucky deitou ao meu lado, me puxando pra mais perto e nos cobrindo coloquei a minha cabeça sobre o seu peito, e imediatamente as suas mãos se afundara no meu cabelo, fazendo um carinho atrás da minha orelha, eu fechei os meus olhos para finalmente descansa-los, eu não queria dormir, não queria sonhar com a voz de Novak me dando ordens, me dizendo para obedecê-los.

Bucky se esticou indo até a cabeceira da minha cama e puxando uma fotografia do pequeno painel que eu havia montado anos atrás, abri os meus olhos instantaneamente, me sentindo completamente alerta de novo, ele havia puxado a foto em que eu usava óculos e segurava um coelho branco, ele sorriu virando a foto e lendo a inscrição com a letra de Nana “abrigo de animais Bonifácio Zurowski, 28 de maio de 2013” .

―Quem tirou essa foto?― perguntou.

―Nana ― respondi, sentindo um nó se formar na minha garganta, ele beijou o eu nariz e sorriu.

―Vou colocar ela na minha carteira, você está linda nessa foto ― não pude deixar de sorrir com o elogio.

―Essa é uma foto tão velha, você tem fotos melhores minhas.

―Nenhuma delas é uma foto de verdade, que eu posso segurar e colocar na minha carteira pra eu olhar quanto estiver em missão ou quando alguém falar de beleza eu mostrar o real significado da palavra.

―Oh meu deus ― mal pude segurar o riso, sentindo as minhas bochechas corarem ― eu sempre esqueço que você é velho e fala essas coisas bobas.

Ele me afastou se levantando e recolhendo as calças dele no chão, dobrou a foto e realmente a colocou dentro da sua carteira no espaço transparente em que deveriam ficar os cartões de credito.

―Eu sou um homem antiquado, mas você adora isso ― se voltou para mim, antes de desviar os seus olhos para o meu mural ― A garota loira é a sua amiga cientista?

―Sim.

―Ela está bem ― me confortou ― vocês parecem muito amigas.

―Ela é uma das minhas melhores amigas ― me levantei, olhando para a foto ― ela sempre estava na minha casa, passávamos o final de semana jogando conversa fora enquanto deveríamos estar trabalhando.

Ele apontou para outra foto, em que eu havia tirado no ano novo sentada entre Oliver e Alaric, eu usava um óculos ridículo em forma do ano de 2004 mesmo sendo em 2013.

―O ruivo é Oliver, e o loiro Alaric, passamos o ano novo no laboratório por que Novak queria um soro pronto e não havia muito tempo, eu deveria processar ele por danos morais.

Os olhos desviaram para outra foto, onde Alaric e eu estávamos sentados o console do vídeo game nas mãos dele e eu entre os seus braços ele fazia careta e eu olhava atentamente a tela de braços cruzados, era razoavelmente recente, Bucky mesmo tentando se segurar fez uma careta de desgosto.

―Vocês são bem amigos,né? ― cutucou.

―Ele é bee.

―Ele é o que? ― perguntou confuso.

―Alaric é gay, nós somos amigos, ele me dá dicas de que to combina com a minha pele, ele fala dos namorados dele comigo e jesus cristo, são muitos namorados, ele me ajudou a escolher o meu óculos por que ele sabe melhor que armação combina com o meu rosto e se ele estivesse aqui, provavelmente estaria te cantando e eu seria obrigada a expulsá-lo da minha casa na base do tapa.

Ele sorriu me beijando.

―Você deveria dormir.

―Eu não quero, eu não quero ouvir a voz dele, eu estou bem ― respondi, enquanto ele voltava para a cama, me abraçando e afagando os meus cabelos de novo.

―Feche os olhos, tudo vai ficar bem, eu estou aqui, eles não vão te machucar.

―Não quero, fale comigo, me conta uma história, eu gosto das suas histórias.

―Eu já te contei a história de como eu e Steve pegamos detenção por três meses seguidos por que nós acidentalmente colocamos fogo na sala na senhorita Crapabell, que era a professora de historia americana? ― ele perguntou e eu neguei.― A coitada pediu demissão no dia seguinte.

―Como se coloca fogo acidentalmente em algo?

―Bem, eu e Steve tínhamos ido muito mal na prova dela, naquela época se as crianças fossem mal nas provas nós realmente apanhávamos, não tinha essa coisa de leis, e meu velho não estava nada feliz com as minhas notas...

Ele começou a contar enquanto a minha cabeça tentava visualizar o pequeno bucky, as mais dele ainda faziam movimentos circulares atrás da minha orelha, fazendo o meu corpo relaxar e lentamente ao som da voz dele eu fui conduzida ao sono, minhas pernas entrelaçadas as dele.

Sonhei que usava um vestido vermelho com luvas brancas até o meu cotovelo, na minha frente uma banda tocava algo lento e os casais dançavam lentamente ao redor do salão, a minha mesa estava vazia e eu parecia a única garota que não estava dançando com alguém, eu podia ouvir as pessoas sussurrarem ao meu redor, eu sabia que elas estavam falando de mim, antes que eu me levantasse para ir embora daquele lugar um homem surgiu na minha frente, usando um perfeito uniforme verde militar engomado e um chapéu do exército, o seu peito com medalhas e patentes militares indicando que ele era um sargento.

―Uma moça tão bonita não deveria estar sozinha ― Bucky sorriu para mim, as duas Mãos feitas de carne e osso na frente do seu corpo e um sorriso sedutor em seus lábios, estreitei os olhos. ―E essa é uma ótima canção, gostaria de dançar comigo?

Eu espreitei em desconfiança.

―Por quê? ― Perguntei notando o motivo das pessoas falarem sobre mim, o meu sotaque forte do leste europeu sobressaindo na minha voz.

―Por que esse é o ponto dos bailes antes de mais nada, para dançar e sem querer me gabar, eu sou um ótimo parceiro de dança. ― ele estendeu a mão e meio relutante eu a peguei, sendo conduzida até o meio do salão enquanto dançávamos, suas mãos em minha cintura "mate-o" disse a voz na minha cabeça e eu ignorei, focando nos olhos dele, a voz a cada segundo era mais forte, mais alta, mais irresistível fechei os meus olhos tentando afastar a voz.

Minhas luvas antes brancas agora eram vermelho sangue, molhadas e viscosas e embaixo dos meus pés havia um corpo, o corpo dele com diversos ferimentos a faca que estava na minha mão, o silêncio preencheu o salão enquanto eu me afastava tropeçando em meus próprio pés enquanto a minha visão ficava turva devido as lágrimas que brotavam dos meus olhos.

Novak usava uma roupa de general imaculadamente branca, de longe ele aplaudia.

―Eu sempre soube que você faria isso ― sua voz cortou o salão ― Isso é o que você deve fazer.

Eu me levantei na cama, minhas mãos tremendo, havia anoitecido Bucky havia acordado com o meu impulso na cama e me olhava atentamente, as suas mãos em minhas costas tentando me acalmar.

―Está tudo bem, é só um.sonho.

―Ele me fez...

―Ele não é de verdade, ele não pode te machucar. ― eu me virei abraçando-o abruptamente ―Não tenha medo, boneca, ele não vai te machucar, eu o mato antes de deixar que ele toque num fio de cabelo da mulher que eu amo.

―Você me ama? ― perguntei reprimindo um sorriso.

―Isso não é obvio? ― respondeu, segurando o meu rosto entre as suas mãos. ―eu amo você, Freya.

―Eu amo você James, mais do que tudo.


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Notas finais do capítulo

Hold me closer ‘til I start to choke
I was praying you would be my antidote
Cos I’m seeing stars, I’m seeing you
Climbing higher than I ever could

Where i belong - longfellow