A Arte da Guerra escrita por clariza


Capítulo 32
// Esse é o início de como tudo acaba //


Notas iniciais do capítulo

Hey there folks!
Que semana hein, estão todas vivas depois daquele trailer de civil war??? pq eu passei a contar a minha vida Antes do trailer e pós trailer. Houve lagrimas de dor e sofrimento da minha parte, o trailer acabou, olhei nos olhos da marvel e perguntei "JÁ ACABOU, JESSICA?" e eu me pergunto como sobreviverei ao filme em si.
E segundo, a faculdade está me drenando socorro quase não consegui terminar o capitulo a tempo! tava escrevendo em partes nas minhas notas nos curtos intervalos de tempo em que eu tinha para respirar. Se tá assim agora, imagina no tcc.
sem mais delongas e problemas da tia, aqui vamos de capitulo novo e, o próximo começa de onde ele parou ( ͡° ͜ʖ ͡°) .





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Quando os seus olhos ficam abertos por muito tempo, eles secam, e nosso corpo lança um mecanismo de defesa lagrimas, quando as lágrimas param é que o problema começa de verdade. Eles queimam, ardem e fazem você querer arrancar os seus olhos fora, gritar até a sua garganta estourar, tudo que você pode desejar é poder fechar os olhos, mesmo que isso signifique rasgar as suas pálpebras.

A voz a meu redor ficava cada vez mais irresistível, era só obedecer, que mal isso faria? era só desistir, todas as razões para não fazer isso vieram a minha mente eu só pensava por quanto tempo a mais eu conseguiria resistir, ouvi o som da porta sendo aberta e torci para não ser Novak ou um dos seus soldados, eu só queria que eles me deixassem apodrecer lá em paz, antes que eles chegassem perto de mim eu comecei a me debater mesmo com meus movimentos limitados.

Bucky surgiu no meu campo de visão como um lindo entardecer, o seu rosto ainda mais machucado que da ultima vez que o vi, podia ver suas bochechas e têmporas arroxeadas, soltando os meus olhos e permitindo que eu finalmente pudesse fechá-los, logo em seguida as minhas mãos foram libertas e caíram na lateral do meu corpo como se de repente elas pesassem toneladas, irei os meus pulsos e logo em seguida as minhas pernas estavam livres.

Assim que ele me libertou os meus joelhos foram de encontro ao chão, mesmo quando ele tentou me segurar para que eu não caísse, eu queria me deitar naquele chão e fechar os meus olhos, os seus braços me levantaram sobre os ombros enquanto meus olhos ainda estavam fechados tentando recuperar a umidade natural deles.

―Você pode correr? ― a sua voz veio como uma onda pacificadora, música aos meus ouvidos.

―Sim ― ainda meio sem jeito Bucky inclinou o meu rosto para que ele pudesse ver, lentamente eu abri os meus olhos diretamente para o seu rosto, os lábios finos e rosados numa linha tensa os pelos da barba nascendo pelo seu rosto, cobrindo as bochechas marcadas do maxilar perfeitamente esculpidos os olhos azuis como duas safiras ou como o mar de Tenerife, os cabelos negros emoldurado o seu rosto, não pude evitar de sorrir, eu queria beija-lo, abracar, sentir o seu cheiro, me fundir com o corpo dele, mas não havia tempo.

―Ótimo, nós precisamos correr, Steve não vai conseguir segura-los por muito tempo ― Bucky segurou a minha mão, me guiando para fora daquela sala.

―Capitão está aqui?

―Sim, ele e o falcão, eles vão nos dar tempo o suficiente pra sair daqui, você sabe algum lugar?

―Meu apartamento, fica no centro da cidade.― ele soltou um suspiro.

―Não é seguro.

―É sim, confia em mim, lá vai ser seguro. ― ele não parecia seguro com a minha ideia ― eu tenho porta de vibranium e gás mostarda pra quem forçar a entrada, é seguro.

―Por que diabos você tem gás mostarda na sua casa?― perguntou assustado.

―Acho que eu sempre soube pra quem eu trabalho, eu sou uma donzela que sempre estive em perigo e sempre soube me defender.

―Quando você ameaçou aquele guarda você estava falando sério?

―Claro que sim, você achou que eu ia deixar aquele brutamontes me bater? ― Os seus lábios abriram como se tentasse buscar as palavras no ar.

―Eu não poderia ter escolhido melhor ― um sorriso brotou em seus lábios ― Você é a criatura mais fascinantemente bonita que eu tive o prazer de conhecer.

―Eu realmente gostaria de parar um tempo e dar uns amassos, mas ainda temos super vilões pra fugir.

―Okay, certo ― ele segurou a minha mão e pegou uma pistola que ele havia escondido atrás da calça jeans que ele usava, me guiando para fora.

A principio não houve nada, o som da pancadaria parecia estar concentrado em outros lugares, nós caminhamos a passos rápidos pelos corredores frios, minha mente processando a rota de fuga Que deveríamos tomar para sair daquele inferno, sempre que um guarda aparecia era rapidamente abatido por Bucky o mais silenciosamente possível, ele sempre acertava socos na garganta e torcia os seus pescoços o suficiente para que eles desmaiassem.

Eu me encostava na parede, sentindo a exaustão atacar o meu corpo, as coisas pareciam na vinha visão como em câmera lenta, os sons atravessando os meus ouvidos em ondas, Bucky foi até a extremidade da parede esquerda olhando pela esquina antes que ele me chamasse para acompanhá-lo, eu me abaixei perto do guarda caído e tirei a pistola de sua cintura, e o pente de balas colocando em meu bolso e apalpando os seus bolsos até achar um cilindro com cerca de dez centímetros eu encaixei a parte mais estreita do cilindro na arma,e me coloquei de pé de novo, mantendo a pistola pesada e fria na minha mão seguindo Bucky mais uma vez, casualmente atirando nas câmeras de segurança que apareciam em nossa frente, eu me lembrava da localização.

Faltavam cerca de vinte metros ate o estacionamento, quando uma parede com cerca de 10 soldados soldados fortemente armados apareceram na nossa frente, paramos de caminhar instintivamente e Bucky passou o braço pela minha cintura me afastado gentilmente para trás.

―Quando eu disser corra, você corre o mais rápido que puder. ― ele disse entre os dentes.

―Não vou te deixar aqui, sozinho.

―Não é uma opção, eles são muitos ― pelo canto de olho vi Bucky dar um sorriso frio.― Eu posso lidar com isso, agora me espere atrás da parede.

Antes que o primeiro tiro fosse disparado eu havia chegado em segurança até o lugar que ele havia falado, ouvindo o som das balas cortando o ar, algumas vezes eu me virava a ponto de ver Bucky acertando socos e chutes nos soldados e tomando as suas armas, formando uma estrada de corpos e sangues estirados no chão, meu coração batia cada vez mais forte como se fosse explodir assim como a minha cabeça.

Segundos depois Bucky voltou, o nariz sangrando novamente e me estendeu a mão, naquele momento eu percebi que havia escorregado pela parede, caindo sentada no chão, ele me ajudou a levantar e correr pelo estacionamento, o vento jogava o meu cabelo em todas as direções possíveis, pegamos o primeiro carro que vimos e saímos.

Quando nós finalmente chegamos no meu apartamento e aplicar a proteção que eu havia feito a anos atrás não resisto ao impulso de pegar as minhas poucas roupas que ainda estão lá e enfiar dentro da minha bolsa, meu corpo inteiro tremendo, mal consigo segurar nada nas mãos de tanto que elas tremem, algumas lágrimas nervosas rolam pelos meus olhos e escorriam pelo meu rosto, eu não tinha tempo de limpar, tomar banho e me acalmar, eu só queria sair daquele lugar, para o mais longe possível.

Bucky veio de mansinho, não pude ouvir quando ele se aproximou e segurou os meus ombros, se posicionando atrás do meu corpo,colando as minhas costas no seu peito, suas mãos deslizaram pela lateral do meu corpo me fazendo parar o que eu estava fazendo, juntando os meus braços e me abraçando por trás, o calor que o corpo dele emitia me acalmando lentamente enquanto eu pressionava os meus lábios tentando não chorar.

―Não segure isso, boneca, você pode chorar, ficar nervosa, gritar um pouco o que te fizer se sentir melhor.

―A única coisa que vai me fazer sentir bem agora é deixar esse lugar, eu não quero nunca mais voltar aqui.

―Você não precisa ― ele respondeu beijando o meu cabelo―nunca mais.

―Eu quero matar Novak com as minhas próprias mãos, eu quero que ele sofra, eu quero hydra extinta desse mundo.

Eu disse me virando pra ele, nossos olhos tão fixos um no outro que podíamos perfurar nossos crânios.

―Não,você não quer mata-lo, effy, você não é uma assassina, você salva pessoas não as machuca.

Mordi o interior da minha boca com suas palavras.

―Ele me machucou Bucky, ele te machucou eu não posso perdoa-lo por isso, eu não posso me perdoar ― eu disse, não podendo mais conter os soluços ― eu te coloquei em perigo, por que eu sou egoísta, eu te machuquei de novo, eu sinto muito, eu não queria te machucar, Bucky eu sinto muito.

Os braços dele me envolveram mais uma vez, apertando o seu corpo no meu, me abraçando enquanto eu tinha a minha crise, me confortando como um cobertor, o cheiro dele misturado com o cobre do sangue, mas eu ainda podia sentir o cheiro que saia da pele dele, no fundo eu podia sentir o cheiro da loção pós barba que ele usava.

―Você pode me perdoar? ―perguntei, ainda encolhida noa braços dele.

―Sempre, você tem um coração de ouro effy, não consegue ver isso? Você salvou aquelas pessoas na hydra, quando a S.H.I.E.L.D chegar lá, eles irão poupar todos os cientistas e as cobaias deles e você me salvou de todas as maneiras que eu poderia ser salvo.

Me afastei, olhando em seus lindos olhos azuis, procurando algum sinal de mentira.

―Quando eu era um homem quebrado, que acreditava que ninguém poderia me amar, e você tão obstinada, nunca aceitou nenhuma das minhas idiotices, minhas barreiras, você as quebrou, você se tornou a minha esperança, meu sol e estrelas.

Me levantei na pontas dos pés minhas mãos indo até o pescoço dele e o puxando pra mais perto e colando os lábios dele nos meus, a sua língua acariciou o meu lábio inferior enquanto eu abria passagem para que o beijo ficasse mais intenso, os braços dele fechando ao redor do meu corpo lançando rajadas de choques elétricos pelo meu corpo, me aquecendo e tirando todas as preocupações e medos da minha cabeça,minhas mãos tocavam a nuca dele subindo os meus dedos se enrolando nos fios de cabelo o puxando para mais perto de mim, as mãos dele tocando a linha da minha cintura subindo pela minha espinha por debaixo da blusa segurando firmemente a minha cintura, esperei que ele entendesse tudo que eu queri dizer para ele, quando eu gostava dele, o quanto eu o queria por perto. Bucky mordeu meu lábio inferior me afastando gentilmente.

―Você precisa descansar um pouco, eles não te deixaram dormir por um tempo ― coloquei a minha cabeça sobre o seu peito.

―Não posso dormir.

―Você está cansada ― respondeu, beijando a minha testa ― tome um banho, deite, Steve e Sam vão chegar aqui daqui a pouco e nós vamos embora.

―O que aconteceu enquanto eu estive fora?

―Não se preocupe com isso agora, boneca.

―Eu estive seis meses fora, sete se você contar meu tempo na S.H.I.E.L.D, você nunca estava por perto, até lá você parecia desconfiado, olhando pros lados, aqui fora está ainda pior, você socou o nosso caminho pra fora da hydra e você acha que eu não sei, mas eu sei que nem todos ali eram hydra, eu vi S.H.I.E.L.D, eu preciso saber o que aconteceu.

― que sempre acontece,eles pensam que eu ainda sou a pessoa que fez aquelas coisas.

―Eles estão te caçando? ― minha pergunta soou mais como uma afirmação, ele se sentou sobre a minha cama me olhando de cima pra baixo, eu conhecia aquele olhar, olhos de cachorro que caiu da mudança quando queria me desviar do assunto.

―Steve está me dando um tempo, para eu te deixar num lugar seguro, depois disso eu tenho que voltar, eles não estão me caçando como antes, mas, com a lei de registro de super heróis, Tony Stark está pressionando todo mundo com isso e eu não sou exatamente a pessoa que ele mais gosta no mundo.

―Você não vai voltar, nem que eu tenha que usar a palavra com "s" e te amarrar na cama―Ele sorriu, segurando a minha cintura e me puxando para perto, abraçando o meu corpo, sua cabeça no meio da minha barriga, eu acariciei os cabelos dele ― E que se foda Tony Stark ele é um idiota.

―Você é importante pra mim effy, não posso deixar que eles te machuquem.

―E pelo mesmo motivo eu não vou deixar que eles te machuquem.

―O que você vai fazer, hein? quando um bando de soldados chegar batendo na sua porta perguntando por mim?

―Eu vou dizer que você está muito ocupado, fazendo café da manhã e mimando a namorada dele, e que se eles quiserem entrar na minha casa vai ter que passar por um exercito alienígena e uma cientista furiosa que é muito boa em criar gases tóxicos.

―Um exercito alienígena?

―Eu tenho meus contatos, alguns deles numa galaxia muito distante e com armas infinitamente superiores ― eu me afastei ―Vem, vamos tomar banho e tirar todo esse sangue da sua cara.

Ele sorriu pra mim, se levantando e me seguindo até o banheiro.


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Notas finais do capítulo

But I got my fingers laced together
And I made a little prison
And I’m locking up everyone
Who ever laid a finger on me

Yellow Flicker beat - Lorde