A Arte da Guerra escrita por clariza


Capítulo 21
// Da Rainha da Inglaterra aos cães do inferno //


Notas iniciais do capítulo

Hey There folks!!!!!
E ai como foi a semana de vcs??? a minha começou bem linda pq a linda da Juhh Black Barnes fez um trailer lindo ft maravilhoso pra fanfic!!
OLHEM QUE COISA LINDA> https://youtu.be/i12ZcL1xYsk < fiquei bem chorosa e ainda estou.
Muito obrigada Juhh!! Esse capitulo é especial pra você



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Bucky não se mexeu por alguns minutos depois que acordou do seu sonho, não tinha sido um pesadelo como os habituais que ele havia se acostumado tinha sido um sonho bom. Freya estava nele, assim como Rebecca, as suas conversavam animadamente num lugar atemporal, Freya usava calças jeans e uma camiseta Bex um vestido verde escuro e os melhores sapatos que ela tinha. Bucky estava sentado entre elas, estava num estado de felicidade que não sentia há tanto tempo, suas garotas estavam se entendendo, ele não tinha um braço de metal, ele nunca havia matado uma pessoa, a guerra e a Hydra eram apenas lendas para assustar crianças e ele não era mais uma criança. Ele beijou a bochecha de Rebecca ganhando um olhar irritado, ele iria afastar todos os bons partidos dela! Ele Riu da reação da irmã, logo em seguida beijou a bochecha de Freya, bem mais abaixo do que tinha beijando Bex, o canto da boca dele tocando suavemente no canto da boca dela, Effy sorriu sussurrando o quanto ele era um atrevido e de repente Bex tinha ido eram apenas ele e Freya. Os lábios suaves dela em contato com os seus, as mãos não tão tímidas tocando o seu cabelo, aquele ponto atrás da orelha que o deixava respirando pesado, os braços dele, o seu peito as pernas dela se envolvendo ao redor da cintura dele, os olhos fechados as mãos dele se fecharam na cintura dela de alguma forma a trazendo para mais perto dele, beijou lhe os ossos da clavícula dela arrancando um gemido baixo eles se beijaram mais uma vez, o doce pecado morava naqueles lábios, como nicotina cada vez que eles se tocavam Bucky achava que poderia passar o resto da vida fazendo isso, sentir a pele dela, estar com ela, beijá-la e sentir o seu gosto, estar dentro dela.

Ao acordar e notar o espaço vazio em sua cama, ele pensou que isso era pior que os seus pesadelos, estar sozinho, desajustado e com uma ereção matinal. Levantou-se e tomou um banho gelado, pensando no dia que estava por vir. Citando o seu mantra “desaparecida, não morta” Ele se recusava a acreditar que ela estava morta, ela não poderia estar morta, era difícil acreditar nisso quando dois meses haviam se passado sem nenhum sinal dela. Resolveu colocar os jeans e ir para a sala do apartamento que estava dividindo com Steve e tentava manter a relação entre os dois do melhor jeito possível, quando não haviam missões designadas pela nova e restaurada S.H.I.E.L.D ele tomavam uma cerveja no bar da esquina e viam as coisas da lista de Steve e “Effy para Bucks” de coisas para se atualizar no tempo, Bucky não tinha gostado de Star Trek, Steve tinha achado Game of Thrones “violentamente desnecessário mas eu preciso ver isso até o fim” eles estavam na terceira temporada.

Steve já estava acordado, usava roupas de ginástica e parecia suado, Steve tinha problemas no sono já que esteve dormindo por 66 anos, então todos os dias ainda de madrugada ele saia correndo e voltava apenas quando amanhecia, Bucky deixava toda a manutenção do seu treinamento com a S.H.I.E.L.D e havia treinado uma ou duas vezes na torre dos vingadores, ele continuava bom de tiro, e era implacável em artes marciais. Todo aquele treinamento quase o fez se sentir normal, os homens contra quais lutava em seu treinamento eram tão fortes quanto ele, com Steve e Thor tinha uma luta corpo a corpo justa e deixou Natasha vencê-lo, ele não se sentia confortável batendo numa mulher. Mesmo quando essa mulher o fez usar por engano um boné dos veteranos de guerra porque ela tinha achado engraçado, ou fazia inúmeras piadas sobre fosseis e velhice. De um jeito estranho ele gostava dela e Natasha parecia preocupada em achar Freya. Isso o fazia se sentir melhor.

Quando chegou na sala Yuri veio miando aos seus pés, ele sabia que a cegueira afetava os outros sentidos dele os ressaltando ele sempre sabia que era Bucky e que ele era o seu fornecedor de comida até segunda ordem, o soldado colocou a ração no potinho e acariciou as orelhas ruivas do gato, seguindo o seu caminho para a cozinha, onde Steve tinha trago pães e estava sentado comendo com suco de laranja.

―Bom dia ― Ele disse, enquanto James se sentava do outro lado da mesa.

―Bom dia― respondeu, começando a comer, eles comeram em silencio. Agora haviam entre eles silêncios ensurdecedores que não existiam antes.

―Parece que você vai ter um longo dia na S.H.I.EL.D hoje ― começou o loiro ― Fury já ligou, exigiu que aparecêssemos o mais rápido possível.

―Alguma ideia do por quê? ― Respondeu Bucky, tomando um gole do seu suco.

―Não, mas tem algo com a sua namorada.

Isso foi o suficiente para fazer Bucky comer mais rápido, seria as primeiras noticias dela em dois meses de tortura. Quando tinha terminado de comer e trocado de roupa ele pensou no que Steve tinha dito “namorada” ele nunca teve a chance de dizer isso a ela.

A melhor parte dessa sua vida nova com a mais absoluta certeza era a motocicleta. Não haviam motocicletas como essas nos velhos dias, era uma sensação indescritível depois de tantos anos enclausurado ter esse tipo de liberdade, ele chegou na nova cede da agencia em menos de meia hora, junto com Steve, trocando soquinhos e risadas com o amigo, a motocicleta sempre o fazia sentir melhor.

Eles subiram até o décimo andar, onde Fury os esperavam na sua sala com um casal em cadeiras separadas, foram orientados a entrar.

―Achei que as princesas iam demorar mais na festa do chá ― disse o diretor, irônico.

―Desculpe senhor ― Bucky disse, olhando o único olho do diretor.

―Esses são Madeleine e William Konstantinovka, acho que essa é a pior hora possível de conhecê-los ― replicou.

―Eu os conheço ― disse sem pensar ― quero dizer, fotos, eu vi fotos.

William foi o primeiro a levantar, segurando a mão de Bucky firmemente ele tinha olhos verdes e firmes tão firmes quando os de Freya que o fazia questionar o quão fundo ela enxergava dentro dele, era loiro tão alto quando Bucky, Madeleine era mais delicada, cumprimentou Steve e logo em seguida apertou a mão dele. Ela tinha os mesmos traços da filha, o cabelo escuro e a pele levemente morena.

―Muito prazer em conhecê-los ― Bucky disse.

―Eu me sentirei um pouco mais prazerosa quando a minha filha estiver de volta sã e salva ― Madeleine replicou, ainda sorrindo. William Arqueou as sobrancelhas atrás da mulher.

―Isso que Fury acabou de dizer, Maddie― O marido colocou as mãos nos ombros dela ― eles têm os melhores no caso dela, ele vai trazê-la para casa, não é mesmo, James?

―Estamos tentando o nosso melhor, usando todos os recursos possíveis ― explicou Fury, a mãe de Freya cruzou os braços na frente do peito o marido a abraçando logo em seguida ―Nós vamos encontrá-la.

A mulher estava completamente abalada apesar de estar com a sua melhor expressão séria, Bucky reconhecia aquele olhar distante e sabia o motivo dele, ela já havia perdido um filho e não iria suportar perder outro. Ele frequentemente se pegava com a mesma imagem de desolação quando via seu reflexo no espelho.

―Os dois, inclusive estão indo numa missão de reconhecimento agora, os chamei aqui porque achei que eu devo uma explicação a vocês dois, afinal foi a mim que Freya procurou para fugir em primeiro lugar.

Madeleine sorriu.

―Fico grata por isso.― ela sorriu ― e certamente a imprensa, já que ela é o assunto da semana.

Bucky se lembrou de ter visto algo sobre o desaparecimento de Freya na televisão, o jornal afirmava que ela fora sequestrada pela Hydra e pedia informações sobre o paradeiro dela e disse que a comunidade cientifica internacional oferecia uma recompensa sobre informações reais. Tinha sido uma jogada de Fury, uma forma de expor a Hydra como um perigo a sociedade e de alguma forma exterminá-la de vez. Os pais dela não haviam concordado a principio, e tinham odiado saber que a filha estava desaparecida pelos jornais.

―Vamos lá rapazes ― o diretor da SHIELD interferiu ― tem missão pra vocês dois, se divirtam em Marrakesh.

***

―O soro vai ser inútil se não tivermos ele vivo ― eu disse para o homem na minha frente, ele assentiu.

―Ele é perigoso, instável todos os agentes que foram enviados atrás dele morreram Doutora, não é seguro ― me respondeu, Felix estava no canto do laboratório com os braços cruzados, eu acenei para ele com a cabeça, ele se aproximou de mim no mesmo instante.

―Leve Felix, ele deve dar conta do afortunado ― eu olhei nos olhos azuis brilhantes de Felix ―O traga vivo, eu preciso dele vivo, me entendeu? Que o incidente da ultima vez não se repita, eu não os quero mortos eles não são úteis para o nosso propósito se o coração parar de bater.

―Eu posso tentar ― o loiro me respondeu com um sorriso sanguinário ― Mas você conhece o protocolo da Hydra.

―Esqueça o protocolo, Eu preciso dele vivo, se Novak quer que eu reproduza o soro eu estou falando as condições.

―Você não responde a Novak ― o outro homem disse ― Whitehall está no comando da Hydra agora.

―Eu não ligo quem está no comando, eu tenho uma missão, se querem que ela seja cumprida vocês devem me trazer o garoto vivo. ― eu disse, mantendo a minha voz baixa.

Estávamos no Marrocos em busca de um jovem afortunado da lista da antiga S.H.I.E.L.D, Novak havia me dado a missão de combinar o virus alienígena e torná-lo mais forte sem deixar sequelas no hospedeiro e danos permanentes no genoma humano, basicamente combinar o vírus chitauri com DNA humano e manter a pessoa viva e fazer com que ela absorvesse a habilidade eletromagnética. Criar uma nova geração de super humanos. Super soldados inda é uma grande pretensão da Hydra, mas, veja só se não podemos torná-los supersoldados já, por que não já nascerem mais poderosos?

O laboratório no qual eu me encontrava ficava a poucos metros do hotel onde Frederiksen Michael estava escondido, ele era particularmente um dos mais interessantes afortunados que eu havia conhecido desde que voltara pra hydra, ele podia controlar campos eletromagnéticos, os homens deixaram o quarto me deixando sozinha olhando pela pequena janela do laboratório improvisado, o céu era azul brilhante sem nenhum sinal de nuvens, o calor consumindo o aposento mesmo com o ar condicionado ligado eu ainda sentia gotas de suor se formarem na minha nuca.

Eu usava um caftan cor de laranja com um padrão tipicamente marroquino em marrom e vermelho, na porta de saída do lado oposto onde eu estava o capuz que combinava com a roupa caso eu precisasse ir a campo eu tivesse que fugir as pressas, alguns agentes remanescentes da S.H.I.E.L.D ainda gostava de atrapalhar as coisas.

Os minutos se passaram agonizantes, lentamente como se o tempo passasse mais lentamente que o de costume, pensei ter ouvido tiros uma ou duas vezes, mas o radio para a minha comunicação com a equipe do lado de fora estava mudo. Fui até ele apertando o botão de falar.

―Está demorando muito, o que aconteceu? ― perguntei.

―O afortunado está mostrando resistência, eletrocutou dois soldados ―uma voz me respondeu, suspirei profundamente, tomando coragem.

―Pergunte a Frederiksen, que se a doutora Freya for ai ele conversará comigo.

A linha ficou muda e eu encarei o aparelho preto, do tamanho da minha mão. Ele fez novamente o barulho de conexão.

―Ele disse que sim.

―Não atirem, mantenha-o onde ele está, estou a caminho. ― eu disse, colocando o radio de lado e colocando o capuz e saindo do local indo até o elevador e logo em seguida me lançando na rua movimentada e barulhenta de Marrakesh.

Eu tinha visto por onde o garoto estava, mas chegar lá era outra história. As ruas eram tortuosas e definitivamente havia mais pessoas que espaços disponíveis, havia milhares de becos e ruelas. Caminhei até ouvir o barulho dos tiros, e uma horda de pessoas correndo para longe da direção dos disparos, ao contrário deles eu fui em direção ao movimento, ficando atrás de uma longa pilar de concreto por onde eu pude ver uma equipe da S.H.I.E.L.D indo em direção ao prédio enquanto os agentes da hydra atiravam de volta.

Eu me escondi por alguns minutos, esperando alguém que eu conhecesse ou então eu ter um meio de saber o que estava acontecendo lá dentro, virei o meu rosto rapidamente para ver alguma coisa e quase fui pega no campo de visão do capitão América, escondi o meu rosto com o capuz e decidi que era hora de ir embora.

Fiz o caminho de volta pelas ruas tortuosas agora um soldados da S.H.I.E.L.D com armas em suas mãos, percebi o erro que eu havia cometido subestimando a agência de inteligência americana, eles haviam se reconstruído tão rápido como a hydra, me apressei pelas ruas, mantendo a minha cabeça baixa.

―Doutora Freya?― ouvi uma voz perguntar, um soldado que eu havia passado por perto, continuei o meu trajeto sem olhar para trás e mantendo a minha velocidade na caminhada, sair correndo era algo que um fugitivo faria, caminhei mais perto das pessoas procurando me infiltrar em algum grupo de garotas. Uma mão firme segurou o meu ombro me fazendo parar de andar imediatamente, respirei fundo.

―Doutora Freya?― perguntei novamente, eu respirei fundo.

―Meu nome e Radija ― responderam forçando um sotaque Árabe o que não o convenceu e puxou o meu ombro fazendo eu me virar para ele, um rapaz de mais ou menos um e oitenta de altura negro me encarou e sorriu para mim.

―Doutrora Freya não precisa mentir, nós estamos aqui a sua procura, não precisa mais fingir que está do lado deles, venha comigo ― a mão dele desceu pela lateral do meu braço segurando o meu pulso eu forcei o meu copo para trás ― entendo que esteja confusa, mas tem alguém que está te procurando, ele vai ficar aliviado ao te ver, ele estava prestes a incendiar o mundo inteiro se isso o ajudasse a te cavar das cinzas.

Então eu fiz o que qualquer garota com meio neurônio faria em uma situação de risco dessas, aceitei um soco na garganta dele e corri o mais rápido que eu podia quando ele soltou a minha mão me fundindo no meio da multidão em desespero. Corri até as minhas pernas gritarem de dor e eu sentir a minha respiração vinda em exoradas pela minha boca, quando Felix e alguma forma me encontrou de alguma forma eu me agarrei a ele e deixei que ele me guiasse até onde o avião da hydra, eu me sentei no chão mesmo, me livrando do capuz.

O que aquele soldado disse ecoando pela minha cabeça, ele estava me procurando, me caçando. Passei as minhas mãos no cabelo, meu coração batendo forte. Ele está me caçando.

***

―Eu juro pela santa pizza do dominno’s da quinta avenida que era ela ― Stan disse ― eu a segurei pelo braço, ela estava usando um vestido daqueles marroquinos, eu disse que estávamos procurando por ela o que deixou ela muito confusa tirando pela cara que ela fez, então ela me socou na garganta e correu.

O soldado invernal socou a lateral do avião deixando a impressão do seu punho na lataria, atrás dele o dono do avião gemeu em desgosto, um universo de coisas pra socar por que o seu avião?

―Por que você acha que ela fez isso? ― Sam Wilson perguntou.

―Eu não sei, ela pode estar sendo ameaçada ou algo do tipo ― Bucky socou mais uma vez a lateral do avião, pensando o que algo do tipo seria.




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Notas finais do capítulo

I'm going to fight them off
A seven nation army couldn't hold me back
They're gonna rip it off
Taking their time right behind my back
And I'm talking to myself at night
Because I can't forget
Back and forth through my mind
Behind a cigarrette

Seven Nation Army - The White Stripes