Doce Ironia: Os papéis se invertem. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 4
O2 ▬ Daydream.


Notas iniciais do capítulo

*Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom.*

NINGUÉM SAÍ. NINGUÉM SAÍ. MRS PRONGS ESTÁ D-E-S-M-A-I-A-D-A.
ASBDJASBDJBASJDBÇASJDBASJDBÇAJDBÇASJDBÇJSDB, AI MEU MERLIN. AI MEU MERLIN. A-I M-E-U M-E-R-L-I-N.
VOCÊS NÃO TÊM IDEIA DO SUSTO BARRA FELICIDADE BARRA COLAPSO QUANDO EU ENTREI AQUI NO NYAH E VI QUE TINHAM DUAS RECOMENDAÇÕES! AS PRIMEIRAS RECOMENDAÇÕES DA FIC E APENAS NO PRIMEIRO CAPITULO!
PELAS CUECAS DE PATINHO DE MERLIN, VOCÊS SÃO FOOOOOOOOODAS!
Agora, retirando o capslock, quero antes de tudo e qualquer coisa, agradecer as minhas duas amoras autoras dessas recomendações maravilhosas e que fizeram o meu dia mais bonito e mais colorido.
“Super Mama” ou Victoria ou ‘Vic’ cá entre nós: GAROTA, VOCÊ É DEMAIS. Sim, sim, sim! Eu me lembro de você acompanhando a minha primeira fanfic aqui no nyah! A primeira fanfic que eu tive coragem de postar (não vamos entrar em detalhes sobre o quanto amadurecemos desde então, o tempo faz um bem danado, não concorda?). Você já recomendou todas as minhas fanfics e me deixou com um sorriso idiota com aquele MP e com o seu desejo de recomendar DI 2.0 no trailer! Serio, obrigada por todos os elogios, pela confiança e pela lealdade. Você fez essa autora aqui mega contente!
Annie Padfoot ou Annie como eu vou chamar a partir de agora: AI SENHOR, VEMK ME DAR UM ABRAÇO ASKJDBNAND. Obrigada, obrigada, obrigada. Por cada palavra na sua recomendação que quase me fez chorar – de felicidade, claro. É tão bom ver as minhas leitoras antigas acompanhando DI 2.0! E serio... saber que Doce Ironia foi tão importante pra você me fez me sentir orgulhosa comigo mesma. E contente também. É indescritível saber que essa fanfic foi tão importante para as minhas leitoras quanto foi pra mim. Porque eu, literalmente,a escrevi em um período de transição da minha vida. Eu me vi amadurecer durante essa fanfic. E eu tenho um carinho mega especial por ela. Me fez IMENSAMENTE FELIZ saber que você também tem esse carinho. OBRIGADA, OBRIGADA, OBRIGADA. Pelos reviews, recomendação, elogios, apoio, e principalmente, por me permitir compartilhar essa historia com você.
ESSE CAP É DEDICADO À VOCÊS DUAS! Obrigada a ambas por depositarem sua confiança em mim ao ter recomendado DI 2.0 logo no primeiro cap. Espero que essa fic supere as suas expectativas e que vocês gostem tanto dela quanto eu vou amar a escrever!
E AGORA VAMOS AO CAPITULO!
Eu curti escrevê-lo e vocês vão matar a saudades dos personagens de DI! E claro, temos um destaque à um personagem em particular que é o favorito barra queridinho de MUITAS de vocês.
Então sem mais delongas (gosto de falar essa palavra), vou deixar vocês lerem.
Nos vemos nas notas finais.
Enjoy it.
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*Malfeito, feito.*



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– Ashley, eu vou tentar ser calma com você... – uma voz feminina conhecida soou do outro lado da porta parecendo tudo, menos calma. – Abre a porra dessa porta agora, ou eu juro que dou um jeito de entrar aí e então você vai preferir ter aberto a porta quando eu mandei!

Rolei os olhos.

O dia ia embora lentamente. Eu poderia observar isso facilmente pela janela do meu quarto, o sol começando a se pôr no horizonte, enquanto a noite ameaçava surgir a qualquer momento. O tempo de Londres sempre foi bastante imprevisível, tendo o seu próprio senso de humor – ou a falta dele. Estávamos no fim de verão então deveria fazer uns agradáveis 20ºc. Eram exatamente 20h26min e a noite ainda não havia surgido, o que era totalmente normal considerando a estação do ano.

Eu poderia estar realmente contente com o clima se não fosse o fato que eu estava no meio de uma crise do pânico.

Merlim só podia estar de brincadeira com a minha cara.

Eu encarava, absurdamente horrorizada e desgostosa comigo mesma, o calendário que estava pregado com um feitiço em um painel do outro lado do meu quarto. Nele dizia que era exatamente dia 12 de setembro de 2025 e o tempo lá fora não o deixava mentir. E isso era um contraste gritante já que, fora desse devaneio maluco em que eu me encontrava, era dia 24 de dezembro de 2028 e o inverno de Londres era rigoroso como sempre. Não importava para onde você olhasse, ou onde você pisasse – a neve estava espalhada em todos os lados, como um tapete branco natural. Isso e a sensação térmica de estar no Alasca.

Completamente o oposto.

Eu estava prestes a iniciar o meu décimo sétimo colapso nervoso.

E eu estava contando.

Como assim aquilo podia estar acontecendo?

Como assim aquilo era possível?

E porque essas coisas só acontecem comigo?

Merlim me odeia. A partir de agora eu só me relaciono com Morgana.

Quer dizer... okay. Eu sempre soube que eu era horrível para bebidas no geral – não era a toa que eu não as consumia. Já havia tido experiências traumatizantes o suficiente com elas para saber que Ashley Marie Dursley – a ruivinha orgulhosa e azarada aqui – não deveria sequer sonhar em colocar uma gota de firewhiskey na boca. Beleza.

PORÉM O FRED NÃO DEVERIA TER PROVOCADO TAMBÉM.

Fala serio... ele conhecia o meu gênio. Aquele ruivo filho de uma dama fácil da sociedade que faz vida na esquina conhecia o meu gênio! Todo mundo conhece a minha dificuldade em aceitar ser desafiada. Ou provocada. Ou em ignorar quando sou desafiada E provocada. Então claro que ele queria ver até que ponto eu iria.

Eu não poderia ter amigos melhores, sem sombra de duvidas.

Então cá estou eu. Ou melhor, cá não estou eu (?). Porque, teoricamente, eu – a Ashley Dursley fora desse devaneio bizarro – estou apagada, desmaiada ou whatever, em algum lugar. E estou sonhando ou devaneando com a situação que eu me encontro no momento. Estou em um devaneio onde eu encaro o calendário no que parece que eu voltei exatamente para o momento em que eu retornei da França depois do meu período na AMB, tenho consciência que estou sonhando e tenho um ataque de nervos.

Tinha que admitir... minha mente ruiva era bem criativa.

E isso ia acabar me matando um dia.

Respirei fundo tentando controlar a minha respiração. Já havia feito de tudo para tentar acordar disso, mas nada havia tido o mínimo efeito. Havia me beliscado, me espetado, me estapeado – eu ia ficar com serias manchas roxas depois –, entrado debaixo do chuveiro gelado, tentado lançar um feitiço em mim mesma, pulado de cima da minha cama (eu estava ficando sem opções e meio desesperada a essa altura) e claro, chorado capciosamente (naquele momento eu estava realmente sem opções e oficialmente desesperada).

Mas, nada.

Nada aconteceu.

Eu estava presa nesse devaneio.

Ainda estava nessa espécie de universo paralelo estranho criado pela minha mente ruiva e sinceramente preocupada com o que me aguardava. Ou com o meu estado no mundo real. Eu tinha que estar razoavelmente bem e, acima de tudo, tinha que acordar logo dessa situação.

Ou eu não responderia por mim.

– Ashley Marie Dursley, abre essa porta agora ou eu ponho ela abaixo com um feitiço. – dessa vez havia sido uma voz masculina extremamente conhecida que se pronunciou do outro lado da porta e que me fez virar rapidamente o pescoço naquela direção, fazendo com o que o mesmo estralasse e eu ganhasse uma dor quase insuportável de brinde.

Resmungando pragas eternas, eu comecei a me arrastar em direção a mesma, sabendo que dessa vez eu não poderia ignorar. Tudo bem, eu havia trancado a porta com um feitiço – o que explicava o porquê não haviam a aberto ainda, até mesmo os portadores de varinha, já que só eu poderia abri-la. Porém, era um sonserino que estava ameaçando colocar a minha linda portinha abaixo naquele momento. E eu não duvidava que ele arranjasse um jeito de fazer isso mesmo.

E claro, eu precisava de algumas respostas.

– Pra ele você abre a porta não é sua ruiva traidora de araque?! – uma Audrey indignada se pronunciou quando eu escancarei a mesma, para olhar mal humorada em direção à ela e ao garoto do seu lado.

– Você está péssima. – Richard Miller franziu a testa, me olhando meio preocupado com aqueles olhos azuis como o céu.

Fiz cara de tédio.

– Sempre muito delicado.

Ele sorriu torto, porém seus olhos ainda expressavam preocupação e certo receio. Aquele Rich à minha frente era personificação perfeita das minhas memórias dele com 18/19 anos. Nesse devaneio ele realmente parecia um pouco mais novo do que parecia lá no mundo real quando ele já havia acabado de fazer seus 24. Quando eu notei isso, olhei realmente para a Audrey notando que no devaneio ela também parecia um pouco mais nova. Era como se a minha mente realmente estivesse me fazendo regressar no tempo, e isso incluía me lembrar das pessoas como eu me lembrava da aparência delas quando voltei da França.

Porém, não importava o quão bizarra fosse a situação, meus dois melhores amigos ainda me passavam confiança.

– Podemos entrar, ou esse será um privilegio apenas para a minhoca super valorizada aqui do meu lado? – eu tive que prender o riso para o ciúme da Audrey em direção ao sonserino que sorriu ironicamente para ela.

– Entrem. – murmurei abrindo espaço e afastando as mechas ruivas molhadas do meu cabelo, que caiam pelo meu rosto. Assim que passaram por mim, eu tratei logo de fechar a porta, trancando a mesma em seguida.

– Mas o que, em nome de Merlim, aconteceu aqui? – Audrey olhou ao redor para a bagunça do meu quarto e arregalou os olhos. – Parece até que passou um furacão aqui. Ou que colocaram você e a Dominique no mesmo lugar.

– Audrey. – Rich a repreendeu rolando os olhos, enquanto também observava ao redor, com uma careta.

– Não fale em Merlim perto de mim. – resmunguei baixinho e rancorosa, ao mesmo tempo que o sonserino.

– Você sabe que as duas não se dão bem. – a morena colocou as mãos na cintura e sorriu irônica para o Miller, me ignorando. – E não acho que isso um dia irá mudar. E claro, a culpa disso agora é cinqüenta porcento sua.

Richard a olhou torcendo de leve a boca, para em seguida olhar meio culpado para a minha careta de descontentamento.

A Audrey realmente tinha um ponto. Não, eu e a veela paraguaiana não nos dávamos nada bem desde Hogwarts e a relação não melhorou muito quando voltei da França e soube que ela estava namorando o meu melhor amigo. Até mesmo fora desse devaneio quando ambas já éramos mais velhas, não nos suportávamos. Eu e ela vivíamos numa espécie de guerra fria, onde uma não trocava uma palavra com a outra já que sabíamos que se fizéssemos isso só sairiam ofensas e não tínhamos mais idade para briguinhas infantis.

Supus que nesse devaneio eu já saiba que ela estava namorando o Rich. E que não tenha gostado nada, nada, como já era de se esperar. Claro que eu queria resmungar como havia feito quando descobri aquilo realmente – eu não consegui me conformar por meses (pra ser sincera ainda não me conformo totalmente) – porém eu não tinha tempo para aquilo. Tinha coisas mais importantes com o que me preocupar.

– Você tem um péssimo gosto. – resumi todo o meu descontentamento apenas nessa frase, enquanto me sentava na minha cama e prendia meu cabelo em um rabo de cavalo.

– Só isso? – Rich fez uma cara surpresa. – Honestamente eu esperava que você surtasse, já que não teve muito tempo de fazer isso ontem.

Fingi não reparar na troca de olhares entre o sonserino e a fabulosa.

– Sobre isso... – limpei de leve a garganta, os olhando. – Eu queria que vocês me contassem o que, supostamente, aconteceu ontem. Já que bom... eu não pareço me lembrar.

– Já que você está sofrendo de estresse pós traumático. – Audrey me corrigiu, me fazendo rolar os olhos. – Eu não usaria a expressão “não pareço me lembrar” sendo que você até inventou uma suposta festa de natal, noivado, whatever pra substituir aquela experiência. Não entendi muito bem.

– Que seja! – me irritei erguendo as mãos. Não queria entrar naquilo. Se eu estava num devaneio louco, eu ia jogar conforme o jogo. – Eu só pensei que, talvez, vocês pudessem me ajudar a lembrar. – completei os encarando no final.

Ou talvez pudessem me dar uma base em que merda eu me meti. – pensei comigo mesma.

Ambos me olharam com certo carinho.

Eu quis os estapear.

– Então finalmente estamos fazendo avanços desde o seu estado inicial, hoje mais cedo. – uma Audrey contente veio se sentar do meu lado, pegando minha mão entre as suas enquanto o Rich sorria. – Isso é bom, Ash.

– O primeiro passo é a aceitação. – sorri amarelo, querendo morrer por estar citando aquele medico seguidor de Merlim.

– Talvez você nem precise ir pro St. Mungus. – o sorriso da morena era largo. – Talvez possamos te ajudar com isso.

– Vamos te ajudar a passar por isso. – Richard falou suavemente me observando atentamente com os olhos azuis. – Do que você se lembra, ruiva?

– An... não de muita coisa. – sorri forçado, tentando puxar na mente aquele dia em que eu voltei da França. – Depois que eu parei de pensar naquela historia maluca... – dei um riso forçado, enquanto tentava jogar conforme o jogo. – Alguns flashes voltaram para mim. Lembro de ter aparatado na Toca e estava todo mundo lá porque você tinha acabado de ficar noiva do Fred. – completei para a Audrey.

Fiz uma breve pausa para pensar que se eu matasse o Frederich no meu devaneio, eu não seria presa na vida real! Doce perspectiva.

– Continue. – a morena me incentivou quando eu me perdi nos meus pensamentos de vingança homicida em direção ao seu noivo.

– E então, eu reencontrei todo mundo que eu não via, nem tinha contato havia dois anos... – pisquei, voltando a falar e continuando rapidamente quando vi a careta de descontentamento dos dois. O período de dois anos que eu havia ignorado meus amigos era algo que eu ainda me envergonhava. – Muitas lagrimas, muitos abraços. Eu e você tivemos uma discussão. – olhei para a fabulosa que sorriu sem humor. – Mas fizemos as pazes logo em seguida, porque bom... você é minha irmã. – completei, e isso era um “eu te amo” e mais um pedido de desculpas. Não achava que um dia fosse me desculpar o suficiente por aquilo.

– Você é minha irmã. – ela ecoou a minha frase e, quando sorriu, eu soube que tudo estava bem.

– Ta, ta, ta. – Rich rolou os olhos, mas suprimia um sorriso de canto. – Vocês podem ter esse momento depois. Continue, sweetsmile.

– Lembro de ter reparado em algumas mudanças em algumas pessoas. E de ter feito algumas descobertas desagradáveis, como a de saber que um certo sonserino estava comendo a minha pior inimiga da época de Hogwarts. – completei meio ácida e o Miller se encolheu levemente enquanto Audrey prendia o riso. – E então lembro de ter dado por falta... dele. – completei em um sussurro e de repente o humor foi varrido do cômodo.

– Sim. – a fabulosa limpou a garganta. – O James ainda não havia chegado a Toca, estava atrasado para variar. Quando você deu por falta dele, você aparatou em direção a mansão dos Potter.

– A gente tentou te impedir. – Rich fez uma careta de descontentamento. – Mas bom... é você. – rolou os olhos e isso quase me fez sorrir. – Quando percebemos, você já tinha ido.

– Eu aparatei logo em seguida, atrás de você. – a Audrey parecia meio triste e aquilo enviou um aperto no meu estomago. – Todos nós aparatamos atrás de você.

– Por quê? – questionei com certo receio da resposta.

– Porque muitas coisas mudaram nesses dois anos, Ashley. – a morena me respondeu seriamente. – A gente não queria que você descobrisse daquele modo. Principalmente quando você parecia tão esperançosa de que tudo pudesse ser como era antes. Principalmente, você e ele.

– Quando chegamos lá... – o sonserino continuou com seus olhos azuis preocupados. – Vocês estavam... brigando. – ele fez uma breve pausa parecendo decidir se falava algo ou não. – Foi uma briga bem feia, sweetsmile. Mas que bom, poderia ser bem pior. – ele trocou um leve olhar com a fabulosa que fez “não” com a cabeça, como se o alertasse. – Digamos que, pelo menos, apenas o Potter estava na mansão.

– Você disse coisas. Ele disse coisas. – Audrey pressionou os lábios em uma linha fina. – E então você aparatou novamente. Você estava... arrasada. Te procuramos em todos os lugares, mas você simplesmente desapareceu do mapa. Você quase nos matou do coração.

– Procuramos em todos os lugares que você poderia estar, mas nada. – Rich continuou parecendo relembrar o momento. – Não sabíamos o que fazer. Isso até que seu pai conseguiu falar com o Harry e avisar que você havia vindo pra casa. Que não estava bem, mas que ia ficar.

– Tudo aquilo foi uma espécie de pesadelo, então eu vim te ver hoje pela manhã. – a morena sorriu amarelo. – O resto, você já sabe.

Eu não respondi. Estava mais ocupada digerindo tudo o que haviam me dito e tentando arquivar o maximo que conseguia.

– Então eu e o Sirius... – comecei, sem conseguir terminar.

– Sinto muito. – a Audrey falou simplesmente, parecendo realmente sentir. – Sei que ainda o amava.

Eu fiz uma breve pausa, franzindo a testa. O pior era que, por mais que eu soubesse que no mundo real aquilo não havia acontecido – que tudo estava bem entre mim e o Sirius – eu e ele realmente havíamos terminado naquele devaneio, de um jeito aparentemente horrível, tudo o que um dia tivemos. E doía como se fosse real.

Não importava se era um devaneio ou não. Um sonho ou não. Se era real ou não. Perde-lo era inconcebível.

– Obrigada por me ajudarem a entender. – falei de forma aérea, enquanto me levantava da cama, me afastando deles e indo em direção aos porta retratos que tinham em cima do meu criado mudo. Bem ali estava um que havia sido presente do Albus quando ainda estávamos em Hogwarts e ele fez um leve sorriso surgir nos meus lábios.

– Está tudo bem? – a voz do Rich soou taras de mim, parecendo preocupada.

– Só está tudo meio louco. – fui sincera, e me virei em direção à ele, sorrindo amarelo. – Eu vou ficar bem.

– Estamos aqui para você. Você sabe disso, certo? – Audrey perguntou me observando com seus olhos castanhos, enquanto se colocava ao lado do sonserino.

– Claro que sei. – sorri mais sinceramente. – E então... noiva uh? – brinquei em direção à fabulosa querendo mudar de assunto. – Milagres realmente acontecem.

Rich riu enquanto se jogava na minha cama e a morena rolava os olhos colocando a mão na cintura enquanto suprimia um sorriso.

– Fred Weasley faz milagres. – ela deu de ombros e eu ri para o som de enjôo que o sonserino fez do outro lado do quarto.

– Espero que ele faça milagres em outro plano também. – pensei comigo mesma enquanto ainda ria. – Porque quando eu sair dessa, eu vou realmente matá-lo. Irá existir um ruivo a menos no mundo e a Audrey ficará viúva antes mesmo de casar.

– Por falar nisso... – a fabulosa começou olhando no relógio e para fora da minha janela onde a noite começava a cair. – Tenho que ir.

– Já? Para onde? – franzi a testa enquanto observava o Rich se levantar também.

Ambos se entreolharam e eu tive que reprimir a vontade de dar na cara dos dois.

– An, pra lugar nenhum na verdade... – a morena começou ainda olhando para o sonserino.

– Audrey. – a alertei, franzindo a testa. Ela respirou fundo.

– Como você sabe, ontem foi o meu noivado com o Fred. – começou parecendo hesitante. – Porém, depois de tudo o que houve, simplesmente não restou mais clima para comemoração. Por mim, tudo bem, mas o George insistiu. Então adiaram para hoje a noite, na Toca. Será uma festa pequena, apenas para não passar em branco.

– E você pretendia me contar? – questionei sinceramente magoada por ter sido excluída daquele momento. Eu era a melhor amiga dela ou não?

– Não! – ela se apressou a falar parecendo meio afobada ao perceber que eu fiquei triste com aquilo. Pressionei os lábios em uma linha fina. – Quer dizer, não é nada disso! – completou rapidamente ao perceber que meio que tinha respondido a pergunta.

– Então você pretendia me contar? – ergui uma sobrancelha.

– Não. – ela admitiu fazendo uma careta. – Mas não é por nada disso divônica. – completou desesperada ao me ver virar as costas. – Eu só estou preocupada com você depois de tudo o que aconteceu. Honestamente você não pode me culpar considerando o que aconteceu mais cedo. Eu só não queria que você se sentisse obrigada a ir, por ser a minha melhor amiga. Eu não queria que você se expusesse a essa situação. Até porque ele estará lá. – no fim, eu quase podia vê-la trocando um olhar com o Rich.

– Então você optou por eu não saber de um dos momentos mais importantes da vida da minha melhor amiga? – perguntei incrédula me voltando mais uma vez para ela.

– Eu só não queria que você se sentisse obrigada a ir, Ash. – os ombros dela caíram de leve. – Eu só não queria que você passasse por algo que pudesse te deixar triste, mal ou piorar seu estado de saúde, por minha causa. Você é mais importante.

Olhando nos olhos castanhos dela, tudo o que eu pude ver foi a mais clara sinceridade. Sorri de leve.

– Que horas é essa festa? – perguntei calmamente.

– Daqui a pouco. – ela me respondeu olhando mais uma vez no relógio. – Apenas vou passar em casa para trocar de roupa já que fiquei o dia todo aqui, e em seguida vou aparatar na Toca.

– E a festa não pode começar sem a protagonista. – Rich apressou a morena, que rolou os olhos.

– E nem sem a madrinha, então acho que dá tempo eu tomar um banho e fazer essa cara se tornar aceitável para sair em publico. – apontei para o meu próprio rosto com um sorriso e de forma despreocupada. – Tenho um vestido lindo que eu comprei na França que acho que vai combinar perfeitamente com a ocasião.

Audrey fez uma pausa, enquanto me olhava.

– Ash, você não precisa ir. – disse finalmente. – Eu não vou ficar magoada, eu vou entender perfeitamente se você não for. Eu não quero que você passe por uma situação... desconfortável. – ela trocou um breve olhar com o sonserino que tinha uma careta no rosto. Me mantive impassível. – Você sabe quem vai estar lá.

– E não é ninguém que vai me impedir de presenciar um dos momentos mais importantes da vida da minha melhor amiga. – falei facilmente.

– Ash...

– Se você continuar insistindo, eu vou ficar, honestamente, ofendida. – a alertei, franzindo a testa.

A morena jogou as mãos para o alto.

– Merlim é a prova de que eu tentei. – ela falou mais para si mesma do que para mim.

– Não fale de Merlim perto de mim.

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[...]

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Me olhava atentamente no espelho, observando cada mínimo detalhe do meu reflexo. Poderia parecer meio louco, mas enquanto eu me analisava, eu esperava ver alguma coisa diferente em mim – qualquer coisa – assim como eu tinha visto na Audrey e no Rich. Alguma coisa que me mostrasse ainda mais que tudo isso era um devaneio e que iria acabar em algum momento. Mas não. Eu ainda era eu, sem tirar nem por. Os olhos verdes, o cabelo vermelho, a pele pálida. Ainda era Ashley Dursley que eu havia deixado lá no mundo real, e que estava presa dentro da sua própria cabeça em uma espécie de universo paralelo que ela não podia controlar.

Por um segundo me questionei se esse tipo de coisa – todas as situações bizarras que eu me envolvo – se é alguém de lá de cima querendo me ensinar alguma coisa. Por um segundo me questionei se esse devaneio maluco era apenas mais uma lição e se eu tiraria algo disso. Não tinha as respostas para essas perguntas e tudo o que eu sabia era que – se isso fosse uma espécie de brincadeira para Merlim que aparentemente ama foder com a minha vida – eu realmente não via graça alguma.

Porém, eu teria que lidar com isso. E deixar rolar até que eu finalmente despertasse de algum modo.

Afinal, não poderia ser tão ruim não é?

Morgana me proteja.

Com um suspiro dei as costas ao espelho, pegando em seguida a bolsa de mão em cima da minha cama e a varinha, e rumando para fora do quarto. Sendo uma ruiva com obvio talento para o desastre, desci calmamente as escadas atenta aos meus passos e tentando não rolar escadaria abaixo em cima daqueles saltos monstruosos. Era uma tarefa que exigia toda a minha atenção.

– Ash? – a voz da minha mãe soou assim que pisei no ultimo degrau, me fazendo levantar o olhar em sua direção para vê-la me olhando com as sobrancelhas arqueadas enquanto tinha em mãos uma jarra de suco e vestia um avental. – Vai sair? – completou preocupada.

Às vezes eu tinha certa pena dos meus pais, ninguém merecia uma filha potencialmente louca, orgulhosa e desastrada como eu. Eles mereciam um troféu.

– Sim. – respondi depois de um segundo, sorrindo amarelo. – É o noivado da Audrey, vocês não vão?

Foi essas palavras saírem da minha boca que os olhos da minha mãe se arregalaram e meu pai ganhou, subitamente, poderes bruxos. Porque eu tenho certeza que ele praticamente aparatou do meu lado, na velocidade que ele surgiu.

– A Audrey te contou? – questionou num rompante, enquanto eu levava a mão ao peito, tamanho foi o susto que tomei.

– Sim. – respondi exasperada. – Ela é minha melhor amiga. Eu sou a madrinha dela. Não é de se surpreender tanto assim.

Eles se entreolharam e eu tive que erguer uma sobrancelha ao mesmo tempo em que me atentava ao detalhe que a própria Audrey não queria que eu soubesse. E nem o Rich. E aparentemente nem os meus pais. E foi aí que eu soube que tinha alguma coisa muito errada nessa historia.

– E você vai? – minha mãe perguntou temerosa.

– Sim. – estreitei os olhos.

– Mas... eu pensei que poderíamos passar essa noite em família. – ela se apressou em falar, forçando um sorriso. – Estou fazendo a sua comida favorita e eu pensei que poderíamos ficar nós três juntos. Faz tanto tempo que não fazemos algo assim, já que você passou dois anos na França.

– Sim, querida. – meu pai passou o braço pelos meus ombros enquanto eu alternava meu olhar desconfiado de um para outro. – Estamos com saudades de você. Por isso desmarcamos qualquer compromisso essa noite. Achei que jantaríamos juntos.

– Também senti saudades de vocês. – falei finalmente, sorrindo meio irônica. – Mas creio que o jantar em família vai ter que ficar para uma próxima. Digamos que o fato da Audrey ficar noiva é o tipo de milagre que só acontece uma vez na vida. Não posso perder.

– Mas eu fiz a sua comida favorita. – minha mãe me pegou pela mão e começou a me arrastar em direção à cozinha. – E você não estava muito bem mais cedo, filha. Não acho que seja bom...

– Eu estou bem melhor, não se preocupe. – a interrompei rapidamente, soltando minha mão das suas. – O Rich e a Audrey me ajudaram nisso. Não vou bancar mais a maluca. Bom, não mais que o usual, pelo menos. E quanto a comida... – olhei para os pratos em cima da mesa e em seguida para ela com um sorrisinho de canto. – Acho que a senhora pode guardar um pouco para mim.

– Ash, princesa... – meu pai tentou enquanto eu já estava saindo da cozinha.

– Eu vou nesse noivado! – me exasperei me virando para os dois com os olhos arregalados. – Parem de tentar me convencer do contrario! Mas o que raios está acontecendo com todo mundo?!

– Querida, eu só acho que seria melhor você ficar em casa e descansar, considerando a situação. – minha mãe respondeu de forma doce e preocupada. – Não queremos que você passe por alguma situação... – se entreolhou com o meu pai. – Chata.

– Eu supero. – falei finalmente com ambas as sobrancelhas arqueadas. – Não se preocupem. Posso lidar com qualquer coisa. Afinal... o que pode ser tão ruim assim?

.

[...]

.

Aparatei na Toca.

O vento refrescante da noite agitou de leve o meu cabelo ruivo que estava preso em um penteado elegante. Passei a mão de leve no braço, ao me sentir arrepiar. Mesmo refrescante, a brisa já tinha uma característica meio fria, sinal que o inverno se aproximava lentamente.

Observei atentamente ao redor. A Toca estava como sempre fora. Não achava que estar em um devaneio estúpido fosse alterar a imagem que eu tinha dela. Sempre imaginei a Toca como um local acolhedor, familiar e um local em que eu me sentia aquecida por dentro. E que fazia um sorriso surgir no meu rosto. Um local que eu me sentia amada simplesmente por entrar ali. Claro que a minha mente ia reproduzir isso nesse devaneio maluco. E assim que eu pisei meus pés nos jardins eu fui tomada pela sensação familiar.

Os sons das risadas altas e das conversas chegavam facilmente a mim. Os jardins estavam iluminados, assim como a casa. Eu havia aparatado próximo aos portões, então tratei logo de começar a caminhar em direção a porta dos fundos. Uma grande mesa de jantar havia sido colocada no jardim – eu pude observar quando passei pela mesma – e eu supus que fosse pela razão que não daria para todos comerem confortáveis dentro da casa. Só que o mesmo estava vazio, e quando pisei os meus pés na cozinha, eu soube que todos ainda estavam dentro da Toca.

E conversavam animadamente, como sempre.

A primeira a me ver foi Molly Weasley – a patriarca da família. Mesmo com a idade já um pouco avançada, ela nunca perdia aquele brilho especial que tinha. E claro, também não perdia o habito de cozinhar para toda a sua família. Isso explicava o fato dela estar ali na cozinha, conduzindo tudo com maestria, ao lado de sua filha Gina Potter e de sua neta, Lily Potter.

Assim que notaram a minha presença, todas as três me encararam.

E as expressões foram de felicidade, ao choque, a preocupação em frações de segundos.

– Ash?! – a Lily foi a primeira a se pronunciar, com sua voz algumas frações acima do normal. O que foi bem estridente considerando a voz da nem-tão-pequena Potter.

– Eu mesma. – sorri facilmente e de forma espontânea. – Estou atrasada?

– Mas que surpresa tê-la aqui, querida. – Molly se aproximou me enlaçando em um abraço maternal, prontamente correspondido. – Não esperava que fosse vir. – completou se afastando e me olhando nos olhos.

– Não perderia o noivado da Audrey por nada. – ri de leve e eu pude ver as três evitarem se entreolhar.

– Como está se sentindo, Ash? – Gina se aproximou questionando com a preocupação evidente em seus olhos. Por um segundo eu soube que, além do que supostamente tinha acontecido entre mim e Sirius nesse devaneio, todo mundo já deveria saber do que tinha acontecido mais cedo envolvendo a Audrey e até um medico do St. Mungus.

– An... bem. – falei finalmente e forcei um sorriso.

– Você está tão linda! – Lily falou escandalosa como sempre, vindo me abraçar apertado, mas eu podia ver claramente que ela evitava olhar para as outras duas mulheres. – A França te fez tão bem!

– Qual a comoção por aqui? – uma voz também conhecida soou enquanto outra ruiva entrava no cômodo com um sorriso nos lábios, que morreu assim que me viu. – Ash?! – Rose Weasley arregalou os olhos, se engasgando em seguida com a saliva.

– Eu. – falei com certo tédio por causa das reações sem explicação. – Todo mundo parece meio chocado que eu esteja aqui.

– Só não esperávamos que você viesse. – Rose falou finalmente recuperada e trocando um olhar de alarme com Lily e Gina. – Você tem certeza que está bem para ficar aqui? Não acha melhor ir para casa descansar? – ela enlaçou seu braço com o meu e literalmente começou a me guiar em direção aos jardins.

– O-ou. – desenlacei meu braço com o dela para lhe olhar com as sobrancelhas arqueadas. – Eu estou ótima. Alguém quer me explicar o que está acontecendo? – completei para as quatro ruivas na minha frente, que se entreolharam.

– Só estamos preocupadas com você, depois de ontem. – Molly se pronunciou sorrindo carinhosa.

– Oh. – falei simplesmente e depois sorri acenando com a mão. – Não se preocupem. Posso lidar com isso.

Elas pareciam que iam retrucar, mas quatro homens entraram na cozinha interrompendo a situação que se formava e estancaram quando me viram. Eu esperei o choque, a preocupação, a fase “Ash, você não acha que é melhor ir embora?”. Mas não foi bem isso que aconteceu.

Scorpius, John, Fred e o seu pai, George, me encararam por um segundo e logo depois prenderam o riso em sincronia. Eu arqueei as sobrancelhas em busca de uma resposta, mas os quatro apenas se entreolharam com um comunicado mudo passando entre si.

– Ash! – John exclamou animado vindo me abraçar apertado. – Que bom que veio. Só faltava você! – completou olhando para a Rose que ralhava com Scorpius que ria de algo.

– Agora sim a diversão está completa. – George soltou uma gargalhada voltando por onde veio e Fred seguiu o pai, também rindo.

Da cozinha eu pude ouvir a voz risonha do ruivo dizer: “Adivinhem quem está aqui? E está abalando em um vestidinho azul?”

Evitando olhar para as mulheres que tinham o olhar fixo em mim, eu comecei a caminhar em direção à sala que era de onde todas as vozes vinham. Assim que pisei meus lindos pezinhos lá, todos os olhares vieram imediatamente para mim, seguidos das mais variadas expressões. Alguns expressavam choque, felicidade, preocupação – tudo misturado. Outros pareciam ansiosos, temerosos e divertidos. Lá estava todo mundo. Toda a família Potter, toda a família Weasley e os meus outros amigos agregados. E todos pareciam ser expectadores de algo que estava para acontecer.

– Boa noite. – pronunciei com uma voz agradável.

Como se fosse uma deixa perfeita, uma ruiva se levantou da poltrona em que estava sentada. Seria algo natural se fosse considerar a população enorme de cabelos vermelhos presente naquela família. Mas aquela garota... eu nunca a tinha visto antes. Seu cabelo era cortado em um chanel adorável. Seu rosto era afilado e seus olhos eram de um intenso azul gelo. Seus lábios finos estavam tingidos de um rosa claro, e ela vestia um vestido preto que moldava as suas curvas. Ela tinha um lacinho preto no cabelo, a fazendo parecer mais fofa do que ruiva fatal. Sem sombra de duvidas, deveria ter a minha faixa de idade.

Por um segundo me questionei quem era ela. E porque ela caminhava na minha direção com um sorriso agradável no rosto. E claro, porque de repente, todo mundo parecia prender a respiração.

– É um prazer conhecê-la. – sua voz era doce e macia, e a mesma estendeu a sua mão, suas unhas tingidas de um tom pastel que eu prontamente apertei, minha testa franzida em confusão. Ela era mais alta do que eu, mesmo eu estando com aqueles saltos monstruosos, o que a fez me olhar de cima. Não gostei. – É uma honra conhecer a famosa, Ashley Dursley. – sorriu mais no final.

– Famosa? Acho que não. – sorri meio forçado devido à estranheza da situação. – Mas acho que você está em vantagem, já que eu não sei quem é.

– Essa é a Stephenie. – foi outra voz que respondeu. Uma voz rouca, lenta e extremamente familiar. E que me fez paralisar ao mesmo tempo em que eu levantava meu olhar para ver James Sirius Potter se aproximar de nós duas com um sorriso torto nos lábios. Em choque, eu o observei enlaçar por trás a cintura da ruiva à minha frente, lhe dar um selinho e sorrir pra ela de forma carinhosa antes de olhar novamente em minha direção. E seus olhos castanhos esverdeados que eu tanto amava tinham um brilho meio desafiante.

– A coisa vai ficar boa. – ouvi ao longe uma voz masculina comentar. Mas eu não tive tempo de reconhecer a quem pertencia, porque tudo o que eu conseguia fazer era olhar de queixo caído à cena na minha frente enquanto me recusava a acreditar no que estava vendo.

– Stephenie Foster. – a ruiva completou a fala do moreno me lançando um sorriso ainda maior.

Minha namorada. – Sirius explicou parecendo perceber que eu não conseguia mexer um músculo.

Eu enxerguei vermelho.


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Notas finais do capítulo

*Lumus*

E ENTÃO? AJSNDLJASND O QUE ACHARAM?
RICHARD MILLER FODENDO COM O EMOCIONAL DE VOCÊS, EU SEI. Depois de tantos “AHHHHH, quando o Miller vai aparecer”, “Eu amo o Rich”, “Eu quero o Rich”, eu resolvi que ninguém melhor que o Miller e a Audrey para ter certo destaque nesse cap.
E ESSE FINAL HEIN? KAJBKJAD AMOOOO. O próximo capitulo promete. Como vocês acham que a ruiva vai reagir depois disso? HAHAHHAHAHA.
É Ash, por essa você não esperava.
Me deixem saber o que acharam do cap.
A propósito, obrigada por todos os reviews e favoritos. Vocês têm sido maravilhosos. Não desejaria leitores melhores, porque vocês são FODAS. E fantasminhas... apareçam okay? HAUHSA. Tia Prongs é uma hunter, mas ela promete ser legal.
Ps. Indo responder os comentários do capitulo anterior agora!
Xx
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*Nox*