Uma namorada para Sasuke escrita por Libra chan


Capítulo 17
Finalmente


Notas iniciais do capítulo

Olá pequenos gafanhotos, demorei mas cheguei! Pessoal desculpa mesmo pela demora, prometo que vou tentar atualizar mais rápido, e como desculpas pela demora, o capítulo ta meio grandinho 2000 palavras.
Boa leitura ^^



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Sasuke

A noite com os rapazes foi boa, relembrar os velhos tempos é sempre bom, e eu consegui me distrair um pouco, e me acalmar, a Sakura era uma mulher adulta, e eu realmente quero ficar com ela, infelizmente quando eu voltei ela já estava dormindo, e aquela maldita camisola azul estava lá também, mas dessa vez me permiti observá-la melhor, o cabelo rosa estava maior, e ela dormia tranquila até parecia sonhar com algo, me pergunto, se ela já sabe da gravidez, como médica ela deve tomar as devidas providências, e eu quero fazer parte disso, mesmo que ela só queira que eu seja um tio legal, eu vou cuidar deles.

Depois de um banho pra relaxar os músculos, coloquei apenas um moletom e voltei pra cama, ela havia se virado pro meu lado da cama, não resisti e roubei um beijo casto de seus lábios, pra depois a abraçar de forma desajeitada mas confortável, saber que ela estava ao meu lado me tranquilizava.

Senti um lado da cama se mexer, mas impedi que ela levantasse, apertei mais meu braço entorno de sua cintura.

– Sasuke - a voz dela ainda estava rouca por conta do sono - Eu preciso levantar, e você também.

– Não, tá bom assim - eu disse apertando ela ainda mais e abrindo os olhos pra contemplar sua linda feição irritadiça - Estamos de férias, não me olhe assim

– Você é mesmo um folgado, sabia? - Ela disse recostando a cabeça no meu peito - Chegou tarde ontem.

– Os meninos se empolgaram - subitamente lembrei do teste, seria uma boa hora falar com ela - Escuta, precisamos conversar - ela moveu a cabeça pra olhar pra mim ainda deitada - Ontem à tarde eu encontrei um coisa, e bom, eu quero que saiba que independentemente da situação, eu vou ficar do teu lado, eu sempre vou estar aqui pra vocês dois, sabe, esse tempo com você me abriu os olhos, e Sakura você é uma mulher incrível, e mesmo que eu não seja o pai dessa criança, eu vou cuidar dela como um, isso é claro se você permitir.

– Mas de que porra você tá falando? Sasuke, você bebeu muito ontem à noite, tá maluco? - Ela tava escondendo o jogo? Ela assumiu uma expressão sombria - Escuta aqui Uchiha, quem você pensa que é pra mexer nas minhas coisas?

– Olha, em minha defesa eu tava procurando um relógio, e não tenta mudar de assunto, eu sei que é complicado ser mãe solteira, mas eu tô aqui, e quero ficar com você.

Sakura andava de um lado pro outro pelo quarto, ela não disse nada, e eu não sabia o que fazer, ela não iria me contar?

– Sasuke, você tá falando de um teste de gravidez certo? - Fiz que sim com a cabeça - Ai meu Deus! Você entendeu tudo errado Uchiha

– Tava escrito que duas listras são positivo, e tinha duas listras, como eu posso tá enganado doutora?

– O exame é positivo, mas não é meu Sasuke, você vai ser tio, baka.

Levei alguns segundos pra assimilar aquela informação, então o Itachi seria pai? Um sorriso enorme brotou no meu rosto, abracei a Sakura em resposta ao alívio e a felicidade.

– Por que achou que era meu? - Ela estava brava

– Bom isso tava nas tuas coisas, ai o Itachi já chegou me dando os parabéns e ...

– Calma ele sabe? - Ela parecia apavorada - Merda, era segredo

– Bom ele sabe que você tá "grávida" - fiz aspas com as mãos - Ele reagiu bem, porque a Konan não quer contar pra ele?

– Olha, eu não sei direito, ela só me disse que quer contar com calma, e todo esse stress do casamento não ajuda, então ela me pediu ajuda - ela pegou o teste de dentro de uma caixinha com outros documentos - Esses são alguns dos exames que ela vai precisar fazer, eu apenas os organizei pra encaminhá-la, por isso estava comigo, não acredito que você pensou que isso era meu.

– Desculpa - eu disse a abraçando por trás e apoiando meu queixo em sua cabeça, ela é realmente pequena - Mas você queria que eu pensasse o que?

– Tudo bem, mas não volte a mexer nas minhas coisas.

Depois de tudo esclarecido, é claro que a doutora não me deixou voltar pra cama, me obrigando a descer e tomar café, ela me fez prometer que não contaria nada pro Itachi, e pra todos os efeitos se ele comentasse algo, diríamos que foi um alarme falso.

A semana passou bem rápido, tivemos um ensaio de jantar do casamento, e a Sakura passou a semana indo ver vestidos com a Konan e a Hina, me deixando de lado a mercê do meu irmão e companhia, mas hoje enfim era sexta, e eu tinha alguns planos, seriamos só nós dois em casa, já que meu pai deu um jeito de levar a minha mãe pra uma "viajem de negócios" e o Itachi ainda quer povoar o mundo com Uchihas. E eu decidi que iria ficar com a Sakura o dia todo, afinal eu também mereço atenção!

Logo depois do almoço, meu pais se despediram e seguiram viajem, seria apenas o fim de semana, mas era o suficiente pro que eu tinha em mente.

– Sasuke - ela me chamou do quarto - Você sabe onde tá o meu vestido azul?

– O quê?

– Meu vestido Sasuke

– Sakura, você milhares de vestidos azuis - ela me olhou séria - E onde pensa que vai?

– Vou sair com a Konan

– Nada disso doutora, você passou a semana toda com ela, tá desempenhando o trabalho de madrinha muito bem, mas eu quero você, e eu quero agora.

– Sasuke - ela disse com a voz arrastada, mas nada mudaria minha decisão

– Não tem nenhum Sasuke não - eu disse enlaçando a sua cintura - Agora vai tomar banho, porque hoje você é minha.

Centro de investigação da ANBU - Tóquio

Hozuki Suigetsu era um homem de ação, as burocracias o deixam com os nervos flor da pele, já fazia quase uma semana que estavam no Japão, e ainda não tinham a permissão para atuar no país, foram necessários dias de negociações e relatórios explicando o caso, teriam o apoio da polícia local, e uma parte de sua equipe já estava a caminha de Konoha, mas perderam dias preciosos para a investigação do caso.

Desde o assassinato de Haruno Kizashi, ele procura provas que possam colocá-lo novamente na prisão, o homem que destruiu em partes sua vida, os poucos indícios que encontrou conseguiu com que o prendessem, as investigações continuaram, mas por "falta de provas" o advogado do réu conseguiu a liberdade, um depoimento muda tudo.

Já faziam 40min que estava a espera do responsável da central de Tóquio, os últimos detalhes da operação seriam dados antes de partir.

– Se esse homem não aparecer, eu vou sozinho, assumo todo o comando dessa droga toda - ele estava impaciente - Será que é tão difícil assim assinar alguns papeis porra!

– Sugiro que se acalme Suigetsu, o Sr. Sarutobi é um homem muito ocupado - Juugo o acompanhava na espera, era seu braço direito dentro e fora da corporação - Além do, mas, fora as suspeitas de tráfico que partiram daqui, não há nenhuma ligação do Japão no caso Okamoto.

O homem ao seu lado suspirou derrotado, precisavam de ajuda, no momento tinham uma equipe de investigação, um depoimento confuso e totalmente confuso e sem fundamentos, e um comandante impotente.

Realmente bem.

Depois de mais alguns minutos de espera, o homem de pele morena e cabelo negros apareceu na porta da pequena sala de espera.

– Sr. Hozuki, certo? - Se aproximou estendendo mão em comprimento aos dois homens - Asuma Sarutobi

– E então, o que tem pra gente?

– Uma equipe estará esperando por vocês no aeroporto, são quatro agentes especializados em operações de campo, acho que o senhor já conheceu o agente Maito Gai, ele estará no comando do meu pessoal.

– Tudo bem, foi montado um centro de investigação em Konoha, sei que é complicado, mas gostaria de pedir permissão para agir em campo caso necessário.

– A documentação necessária a ser apresentada, na sede local já foi encaminhada. Boa sorte homens.

Ainda a caminho do aeroporto foi notificado a localização de Okamoto Sai. Dentro de quatro horas entrariam em ação. Finalmente.

Sakura

A semana toda o Sasuke passou reclamando atenção, acho que essa história de namoro mexeu com ele, comigo também eu admito, mas é estranho pensar em seu melhor amigo como algo a mais, acho que eu passei tanto tempo reclusa no meu casulo, me protegendo de tudo, que nunca me permiti olhar ao redor, e talvez o que eu sinto pelo Uchiha seja realmente algo bom. Hoje é sexta, e eu deveria ir na prova do vestido com a Konan, mas fui brutalmente interceptada pelo Sasuke "eu quero você, e quero agora" senhor, esse homem não devia fazer isso com meu pobre coração, nós ficamos a semana toda em um chove não molha de carinhos, beijos e abraços, e eu admito que isso é bom, mas não é o que eu quero pra mim, e eu acho que um tempo sozinha com ele, vai esclarecer as coisas.

Assim que sai do banho e vesti uma roupa confortável pra ficar em casa, não sabia dos planos que ele tinha.

– TIA !!

Fui surpreendida pela porta abrindo, e dela saltando um sorridente Yuri.

– Oi pequeno, o que você tá fazendo aqui - o abracei e beijei sua bochecha.

– O pai dele tem um "compromisso" - Sasuke apareceu na porta e revirou os olhos ao mencionar o "compromisso" do Obito.

– Isso, então como a vovó sumiu, e o Madara é uma má influência, eu vim pra cá, só que a tia Mikoto não tá então eu fico com vocês.

– Moleque quem disse que o Madara é má influência? - Sasuke pegou o Yuri do meu colo

– A vovó Hana, ela vive dizendo que o Madara vai corromper a mim, ela dizia isso do Itachi também - eu segui os dois, escadas abaixo, aquela cena do Sasuke com o pequeno no colo era tão familiar.

Eu não sei quem é pior - Sasuke colocou Yuri no chão assim que chegou a sala de estar e ligou a TV - Então o que quer fazer?

– Hmm.... - O pequeno fez uma cara pensativa e colocou o dedo indicador no queixo - Já sei - um sorriso enorme gritou no rosto dele - Nós vamos no parque tomar sorvete!

– Sem chance pequeno, senta outra - Sasuke é mesmo um ranzinza - Sakura me ajuda aqui - ele apontava pro Yuri, seus olhos me pediam ajuda, mas eu queria sorvete também oras

– Você quer sorvete de quê Yuri? - Me abaixei pra ficar em sua altura e sendo minhas costas queimarem com o olhar do grandalhão atrás de mim.

E com um sorriso - a lá Colgate, eu e Yuri - fomos em direção ao parque da cidade, não era muito longe, mas fomos de carro mesmo assim. Quando chegamos não parque a primeira coisa foi comprar o bendito sorvete, eu peguei um de morango, Yuri um de chocolate e depois de muita insistência Sasuke resolveu pegar um de menta.

No estacionamento do Park Konoha

Ele não era um homem de falhas, tudo precisava ocorrer perfeitamente quando se tratava de seus interesses, desde quando conheceu a jovem de cabelos rosados sabia qual era seu objetivo, ganhar dinheiro fácil nunca pareceu tão simples, afinal, extorquir uma garotinha rica e mimada não é trabalho algum, mas por ironias do destino houve uma falha, claro que na época não pensou em como tudo poderia ocorrer mais facilmente se tivesse ficado com a garota. Os três anos na cadeia abriram seus olhos, a noite sempre lembrava do corpo da adolescente, imaginava como ela estaria agora uma mulher, recebeu notícias do paradeiro dela no primeiro ano em que ficou encarcerado, sabia qual era seu objetivo, e agora teria aquele corpo pra lhe aquecer novamente. Sai passou a semana observando seus passos, ela parecia muito bem com a nova vida, o outro homem lhe fazia feliz, mas não se compara ao primeiro, teria Sakura e junto dela o garotinho de cabelos negros que viu na grandiosa casa dos Uchiha, seu filho tinha os olhos e os cabelos negros como os dele.

Observando a mulher que lhe traria a felicidade novamente de longe, arquitetou o plano novamente em sua cabeça, ele tinha pessoas de confiança do seu lado, não haveria falhas. Saiu do carro a passos lentos, os óculos escuros contrastando com a pele extremamente pálida, viu o garotinho moreno correr atrás de uma bola que havia se afastado.

Momento perfeito.

Se aproximou a passos lentos da criança, gostaria de saber mais sobre a sua história

– Olá – Disse com um sorriso amigável no rosto ­– Acho que isto aqui é seu – Lhe entregou a bola que estava nos pés.

– Ah! Sim, obrigado moço – Ele tinha um sorriso verdadeiro, como aqueles que ela sempre tinha no rosto.

– Não foi nada, qual seu nome pequeno?

– Yuri, Uchiha Yuri – o menino continuou sorrindo não notando a face sombria que o estranho tomou para si

– Ótimo Yuri, mas agora acho melhor você voltar pra sua mãe, eu vi quando ela estava com você perto do campinho, ela parece ser muito legal mas deve ficar preocupada com o seu sumiço.

– É mais fácil o Sasuke enfartar do que ela eu acho – o jovem murmurou indo em direção oposta quando a rosada se pôs à sua frente.

Finalmente.

Olá Sakura, como está? Sentiu saudades docinho?

A última coisa que viu antes de perder os sentidos, foi o sorriso sínico do homem que um dia ela amou.


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Notas finais do capítulo

Me contem o que acharam chuchus, acabando um pouco com os suspenses eu acho que esclareci algumas coisas.
Até o próximo *-**