The New and Indifferent Natsu escrita por Larissa Dayelle


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Particularmente eu tentei deixar esse capítulo um pouco misterioso e fazer o Natsu e a Lucy se reconciliarem, estavam me pedindo para não deixar eles brigados. Mas acho que só será por enquanto *risada diabólica*.



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Natsu on

Não sei bem como começou, estava escuro e silencioso. Lembro-me de estar perdendo a consciência e de Happy pedindo ajuda. Eu deveria estar inconsciente, mas porque aquilo parecia tão real? Porém tudo o que podia fazer era ficar ali, esperando esse pesadelo acabar.

Aos poucos o tempo foi passando, o pesadelo era interminável e a escuridão estava se tornando casa vez mais tenebrosa e confortável? Sim, confortável. As trevas atravessavam minha pele e meus músculos, preenchendo todo o meu ser. Ela me passava segurança, uma coisa que não sentia há meses. Porém a sensação foi embora tão rápido quanto surgiu. A escuridão não parecia mais tão receptiva, estava se tornando gélida e provocando-me calafrios.

Aproveite enquanto pode. Sua segurança e tranquilidade logo chegarão ao fim de um modo trágico que você nem imagina. Eu estou voltando. Uniremos-nos novamente em breve. Preciso que os traga de volta, são seus subordinados, nosso ex-conjuro é capaz disso. Vamos lá, se entregue a angústia e ao desespero, será menos doloroso desse modo. Quanto mais resistir, mais sofrerá. Isso é um aviso: o verdadeiro pesadelo ainda não começou.

Uma voz sussurrante surgiu em meio à gélida e triste escuridão, porém desapareceu tão repentinamente quanto surgiu, deixando para trás apenas um eco, que com certeza, representava um perigo futuro. Perigo, uma palavra muito comum hoje em meu vocabulário, desde Os Grandes Jogos Mágicos tudo o que tenho corrido é perigo. Foi às batalhas com os dragões, a guerra contra a Tartaros, à batalha contra a Avatar, não se surpreenderia se houvesse outra guerra a caminho.

...

Provavelmente fiquei desacordado por horas, pois agora já era perto no anoitecer. Tentei levantar-me, porém não obtive êxito, minha cabeça parecia dar voltas e meu estomago começou a se embrulhar.

– Provavelmente isso são os sintomas ficando piores. – Pensei

Desisti no momento de tentar me levantar, se exigisse demais de meu corpo agora, iria piorar muito mais e acabaria tendo que visitar Porlyusica, e caso ela descobrisse as marcas, com certeza contaria aos outros. Isso definitivamente estava fora de cogitação. Tentei então localizar-me, parecia que estava em minha casa, mas ela estava diferente do jeito que eu havia deixado, ela havia sido organizada. Estava em meus devaneios, pensando sobre o aviso que a voz misteriosa deu e sobre as estranhas marcas, que agora deixavam o braço febril, quando ouço o barulho da porta se abrindo.

– Finalmente acordou, estávamos todos preocupados, você caiu de repente com sangue manchando suas roupas. – Disse Lucy entrando.

– Desculpe se os preocupei, não irá se repetir. – Disse com uma expressão vazia, tinha que ser justo ela a estar ali?

– Você realmente não parece ser você, se isso é possível, o antigo você não se desculparia. – Disse ela com voz triste.

– Pare de tentar achar o antigo eu no meu eu atual, é irritante. As pessoas mudam Lucy, às vezes para melhor e outras para pior. Na minha concepção, eu mudei pra melhor, eu era muito barulhento e encrenqueiro.

– Eu acho que foi para pior, você mantinha o espírito de todos no auge – Disse – mas pararei de lhe comparar com o Natsu que conhecia se assim quiser.

–Eu quero. Mas então, o que a traz aqui? Não estava brava comigo?

– Vim ver como você estava e – Disse hesitante – vim pedir desculpas. Sinto muito ter suspeitado de você Natsu, sinto muito mesmo. Sei que seria o último a se juntar a uma guilda das trevas ou a algum culto. Não estava raciocinando bem naquele momento, tudo o que via era as marcas emanando magia negra. Espero que me perdoe.

– Claro, afinal ainda é minha parceira não é mesmo? – Disse

– Sim, quando achar que é hora e precisar de um ombro amigo, pode vir até mim, quero ouvi-lo e saber o que aconteceu com você. Porém não vou pressioná-lo, quero que venha até mim por vontade própria. Não se esqueça Natsu, estarei esperando o quanto for preciso, apenas saiba que pode contar comigo. – Disse saindo da casa, deixando-me sozinho refletindo sobre o que tinha sido proferido por ela.

Natsu off

Mal sabiam eles que o destino brincaria com seus sentimentos e com eles próprios e lhes pregaria uma peça, uma peça cruel e terrível, onde apenas um deles poderia sair vivo. Pouco a pouco, o trágico destino estava se formando, e a sorte não se fazia presente em nenhum dos lados.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e até o próximo.