The New and Indifferent Natsu escrita por Larissa Dayelle


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Depois de uma "bronca" resolvi tomar vergonha na cara e voltar a escrever. Quero a ajuda de vocês também, estou pensando em começar uma fic de Supernatural e quero saber o que vocês acham, uma fic onde a Mary não morre e se separa de John, Dean e Sam não cresceram juntos e Dean foge de casa devido a agressões do pai.
Espero que gostem do capítulo e me desculpem.



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­– Deviam ir embora, Tigres e Fadas. – Fala E.N.D. – Ou não me responsabilizarei pelo o que pode acontecer.

Rogue e Sting olharam-no preocupados, queriam salvar Natsu, mas tinham a responsabilidade de manter os outros membros da guilda vivos.

– Quem diria: se tornar mais ameaçador do que o próprio criador. Você certamente conseguirá façanhas que nenhum outro jamais chegou perto, matar a Acnologia e a mim, por exemplo. – Diz Zeref.

– Você é patético. – Fala E.N.D friamente. – Pôde um dia até ser o irmão mais velho que eu amava e admirava, mas como decaiu. Desistiu de viver apenas porque não conseguiu me trazer de volta, brincou com a vida e a morte até ser amaldiçoado por um Deus.

– Você acha que foi fácil? – Pergunta Zeref. – Eu perdi você por excesso de magia! Tive que ver você morrendo aos poucos, agoniando e se deteriorando por dentro. Como acha que foi? Meu dever era proteger você à medida que fosse crescendo, mas não tive a oportunidade porque uma doença o tirou de mim!

– Não me use como desculpa! – Grita E.N.D. – Você poderia ter vivido, havia pessoas ao seu lado que lhe apoiavam e o fariam seguir adiante. Enfim, mesmo depois, quando me trouxe de volta qual foi a primeira coisa que fez? Deixou-me preso numa cápsula por mais de 300 anos, e tudo o que pude fazer era esperar e observá-lo. Depois resolveu me dividir em dois e selar minha parte demônio, a parte que você havia criado, e jogou minha parte humana no calabouço do seu castelo para lutar até sobrar quatro de nós.

Aki, Fuyu e Haru apenas observaram o desenrolar da conversa, mas sabiam que Natsu tinha razão: foram jogados num calabouço para lutar até a morte e para serem, posteriormente, peões do império.

– Você podia ter tido uma vida feliz se tivesse acompanhado Mavis e me levado junto. – Continua E.N.D. – Poderia ser uma fada e notado como a vida pode ser bela. Poderia ter experimentado sentimentos diferentes do que está acostumando: amor, paz, solidariedade. Você ainda pode! Desista disso e venha comigo, aceite-se como é!

E.N.D estava usando a única coisa que tinha certeza que mataria até mesmo um ser imortal como Zeref: sua própria maldição. Se convencesse Zeref a querer viver e conviver com outros e ele mesmo, a maldição tiraria a vida dele, segundo as entrelinhas.

O campo de batalha ficou silencioso por tanto tempo que ficaram lá, se encarando, durante um tempo que ninguém soube determinar.

– E-Eu quero viver, viver com meu irmãozinho. – Diz Zeref ao final com lágrimas em seus olhos.

E.N.D apenas teve certeza que ele falava do fundo do coração quando uma nuvem negra começou a cercá-lo.

– Não sabe há quanto tempo tenho esperado por isso. – Fala sombriamente. – Devia ler as entrelinhas. Sua maldição diz que quando tenta conviver com algo ou alguém, isso é morto por uma nuvem de morte, mas nunca pensou que se aceitasse como é e tentasse conviver consigo mesmo ela teria o mesmo efeito?

– Armou para mim.

– Mas é claro. – Fala E.N.D como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. – Estou dando-lhe o que você tanto queria: morte.

O corpo de Zeref começou a transformar-se em pó, e pouco a pouco era levado pelo vento. E.N.D deixou que ele visse Mavis uma última vez, convocando seu espírito.

Vendo-a Zeref sorriu para ela e para o irmão e se despediu. Seu corpo virou pó e tudo que restou de Zeref foram suas roupas e as memórias que cada um possuía dele.


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Notas finais do capítulo

Beijos e até a próxima.