Secrets Behind of Full Moon escrita por wolfievatic, Thaís Zymor


Capítulo 27
Apenas Desenhos


Notas iniciais do capítulo

9K gente, vocês são demais! Amo vocês!
PS: Preparem o coração.



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Com o desaparecimento de Mary acabei nem saindo de casa, fiquei dando apoio para meus tios e liguei para meus amigos para saber se sabiam onde Mary estava. Ninguém sabia. São exatamente 02:00 da manhã, e até agora Mary não apareceu. Eu estou muito preocupada, mas meus olhos não conseguem mais lutar contra o sono. Então acabo adormecendo no sofá.
***
Acordo sentindo um calor fora do normal, sinto o travesseiro molhado, e então levanto. Estou muito suada, e então também percebo minhas unhas, que não são unhas, e sim garras. Corro para o banheiro e me vejo transformada. Lavo o rosto, mas não adianta. O que está acontecendo? Então me lembro que hoje é a lua cheia. Preciso ir para a escola, mas não posso ir assim, o que eu faço? Meu pai, ele deve saber. Saio do quarto e olho para o quarto de Cloe para ver se ela ainda está dormindo, ao ver que sim, vou até o quarto de meus pais e vejo que meu pai não está na cama. Desço as escadas e o encontro arrumado tomando café.

—Não, a Mary ainda não apareceu.—ele diz com a xícara ainda perto da boca, e sem ao menos olhar para mim. Nossa, verdade. Tinha me esquecido completamente do sumiço dela. Mas agora eu devo me concentrar em resolver isso, e depois eu mesmo vou procura-la.

—Não é isso o que eu ia falar, é que eu estou com um problema.—digo meio como um sussurro.

—Achei que você não precisasse mais de mim. —ele diz virando para me olhar, então ele deixa a xícara cair no chão. Levo um susto com a sua reação. —Você está maluca? Quer que sua irmã e sua mãe te vejam assim?

—Cloe está dormindo e...—então me ligo—Minha mãe não sabe? —ele coça a cabeça.

—Claro que não! — gente, como ela não sabe? Ela é casada com um lobisomem e não sabe! Meu pai não tem o direito de esconder isso dela.

—Por que não contou para ela?

—As coisas não são tão fáceis como imagina. —ele diz bufando.

—Transformar sua filha em lobisomem pode, agora contar para a sua mulher não? —Ele faz uma cara de surpreso.

—Como assim? Não foi o Scott que te mordeu?

—Não, não foi você ou um dos seus? —pergunto confusa.

—Não fui eu, e ninguém do meu bando...—então ele faz uma cara pensativa, que depois se transforma em raiva. —Vou resolver isso.

—Tá, mas como eu faço para parar isso? —ele pega a chave do carro e vai indo em direção à porta.

—Banho gelado, e faça algo que te acalme. —ele diz saindo e batendo a porta. Então é isso o que devo fazer.
***
O banho funcionou, então coloco um vestido soltinho, que está um pouco curto, mas nem tanto(foi a primeira roupa que peguei pela frente), pego as chaves do carro e vou para o carro, para ir para sei lá onde.
Vou até a casa de Scott, para ver se ainda estão lá, e para a minha sorte, ou azar, encontro Isaac saindo sozinho. Buzino para ele, e ele vem até mim preocupado.

—O que houve? —pergunta da janela.

—Preciso da sua ajuda. A Mary sumiu desde ontem e eu não faço a menor ideia de onde ela pode estar.

—E você acha que eu sei? —ele pergunta voltando a ser o Isaac chato de ultimamente, o que quer sempre me dar patadas e tudo mais. Eu não aguento mais isso. Só queria estar de bem com ele agora, mas como ele não quer...

—Tudo bem, posso pedir ajuda ao Brett....—ligo o carro, e então ele bufa.

—Eu vou com você. —ele entra no carro e joga a bolsa para o banco de trás. —Vamos na casa dela primeiro, de repente tem algo lá.

—Não sei onde ela mora. —ainda não fui à casa dela, já que não tive tempo.

—Achei que vocês fossem primas.—ele diz com um certo tom irônico na voz.

—Minha família é estranha, já podemos tirar pelo fato de ter lobisomens nela.— ele sorri.

—Verdade. Liga para seu pai, pergunta onde é. — verdade. Então pego o celular, e ligo para ele.

***

Chegamos a casa de Mary, e entramos pela janela. Isaac disse que a casa vazia, e deve estar mesmo, já que meus tios provavelmente estão por aí a procurando. A janela dá no quarto de meus tios, e então nós saímos pela porta e vamos procurar o quarto de Mary. Abro a porta e então entramos.

— Ela tem um diário? Ou alguma coisa simbólica para ela?— ele pergunta mexendo em sua cômoda.

— Ela tem um caderno de desenhos, vou dar uma olhada. — levanto o colchão da cama dela, torcendo para ainda ser o esconderijo do caderno, e me alivio ao vê-lo lá. Pego o caderno e abro. Isaac fica ao meu lado. Passo as folhas, e encontro desenhos antigos. Mary gosta de desenhar paisagens, e ela tem um dom muito bom com desenho. Passo as páginas, e fico surpresa ao ver um desenho de Liam com o uniforme de lacrosse. Isaac ri, então eu passo a página. Será que ela está gostando dele? Tenho que me lembrar de perguntar isso depois. O outro desenho é de um casal se beijando, a menina parece comigo e o menino com Isaac. Isaac finge uma tosse, e eu passo a página. A folha está em branco, mas parece que a antes dessa foi arrancada.

— Temos que achar a folha arrancada, vai que tem algo importante. — ele diz procurando folhas pelo chão.

— São só desenhos Isaac. — então ele pega algo em baixo da cama dela. Um folha de papel amassada, como uma bolinha. Ele desamassa.

— Só desenhos né? — ele me dá o desenho, então vejo os Dread Doctors em uma espécie de laboratório e quatro jovens aprisionados.

— O que é isso? — então o celular de Isaac toca, e ele atende. Fico observando o desenho, será que ela sonhou com isso ou algo do tipo?

— Estamos indo. — então Isaac desliga o celular e me olha — Parece que encontraram ela. — me sinto aliviada.

— E onde ela está?

— Na escola.

***

Saio do carro e corro para a sala de literatura, onde Lydia está na porta olhando para dentro da sala assustada. Ela fica aliviada ao me ver.

— O que aconteceu Lydia? — pergunto.

— A Mary chegou, sentou e ficou quieta até agora. Nós tentamos falar com ela ou algo do tipo, mas ela não diz nada. É como se estivesse em estado de choque. — olho pela janela da porta, e ela parece estar olhando para o nada.

— Preciso falar com ela. — digo quase batendo na porta, mas Isaac me impede.

— Vamos esperar a aula acabar, faltam cinco minutos.

— Okay.

Depois de cinco minutos o sinal toca e todos saem da sala, menos o professor. Lydia vai até a mesa dele e o ajuda arrumar as suas coisas, para ser mais rápido.

— Aconteceu alguma coisa senhorita? — ele pergunta desconfiado.

— Claro que não, você não vai querer se atrasar para encontrar sua mulher. — ela diz pegando uns papeis que caíram no chão.

— Mas não sou casado. — eu e Isaac entramos na sala, e ficamos observando a cena.

— Sua namorada. — Lydia o entrega os papeis e então ele pega a bolsa, e fica olhando para ela.

— Eu sou gay, Lydia. — Isaac e eu seguramos uma risada.

— Você entendeu. Chau. — então o professor sai de sala nos olhando desconfiado. Isaac fecha a porta e então vamos até Mary. Lydia a olha como se estivesse a analisando.

— Mary. — digo, e ela continua parada. Parece que não nos vê, nem nos ouve.

— Isso é bem estranho. — Isaac diz. Lydia levanta a mão para tocá-la, então Mary nos surpreende segurando o braço de Lydia fortemente.

— Me solta, está machucando. — Lydia sussurra, fazendo uma cara de dor. Mary não solta, ao contrário, aperta com mais força. Lydia solta um gemido de dor.

— Mary, solta ela! — digo, mas ela não obedece. — Mary! — e nada. Uma lágrima escorre pelo rosto de Lydia. A porta da sala é aberta e Liam e Stiles entram.

— O que está acontecendo? — Stiles pergunta preocupado.

— Liam, tenta você. — Isaac diz, e Liam fica confuso. Isaac tem razão, talvez ele consiga.

— Tentar o que? — Liam pergunta.

— Pede para ela parar. — digo. Lydia grita de dor. Seu braço está ficando roxo. Liam se aproxima de Mary e diz olhando em seus olhos.

— Para Mary, por favor. — e então ela solta o braço de Lydia, e começa a chorar.

— Eles estão vindo! —ela diz olhando para todos nós —Por todos nós. —então ela cai nos braços de Liam. Desmaiada, ou talvez morta.


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Notas finais do capítulo

Não me matem pfvr. Comentem aí o que vocês acham que aconteceu com a Mary? Morta ou desmaiada? O próximo capítulo vai ser bem agitado também, estejam preparados. Beijos, e até.



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