Voldemort, O Retorno escrita por DudaDudix


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela demora! Bloqueio criativo...



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Hoje é o dia do baile. Coloco meu vestido e as meninas do meu quarto usam um feitiço para deixar meu cabelo menos armado. Mas não as deixo me maquiar porque odeio maquiagem.

— Você está linda! — a que fez meu cabelo diz.

— Obrigada. — digo. — Eu já vou descer para a Sala Comunal, combinei de encontrar o Nick lá.

— Tá bom. — ela diz.

Eu falei com a Ray ontem. Fui comprar o vestido dela com ela, ela vai com o Taylor no baile.

Desco as escadas e encontro Nick me esperando perto da passagem do retrato. Sorrio ao vê-lo, ele faz o mesmo.

— Você está linda! — ele diz.

— Pare com isso. Eu mal passei maquiagem. — digo.

— Por isso é que está linda. — sinto as minhas bochechas queimarem. Ele está vestido com um traje à rigor preto. — Vamos? — ele pergunta me oferecendo a mão.

— Vamos. — digo aceitando sua mão. Vamos de mãos dadas até o Grande Salão.

— Como você anda no Quadribol? — ele pergunta parando em frente as portas fechadas do salão. Tem outros casais esperando por aqui.

— Muito bem. É bem divertido.

— Que legal!

— E o que você faz para se divertir?

— Eu desenho.

— Que demais! Por que nunca me falou antes? Você vai me mostrar os seus desenhos quando voltarmos hoje.

— Tá. — ele diz sorrindo.

— Oi, Kate. — diz Bonnie, atrás de mim. Me viro para cumprimentá-la.

— Oi, Bonnie. Você está linda! — digo. Ela está com um lindo vestido azul.

— Você também. E aí, Nick? — ela cumprimenta ele.

— Oi, Bonnie. — ele responde.

Logo o Jay já aparece e ela sai para junto com ele para eles conversarem em um canto.

— Você viu a Rachel em algum lugar? — pergunto.

— Vocês são bem amigas, não são? — ele pergunta.

— Bastante. Bom, eu acho ela lá quando estrarmos no Salão.

Ficamos um tempo em silêncio. Até que ele pergunta:

— Você vê os testrálios, não vê?

— Vejo, e você?

— Também… Você viu a morte de quem?

— Do meu pai. — digo olhando para baixo. — E você?

— Eu sinto muito mesmo. Do meu pai, da minha mãe e da minha irmã mais velha. — olho assustada para ele.

— Ah meu deus, Nick. Eu sinto muito mesmo, de verdade. Eu não devia ter perguntado, me desculpa. Às vezes eu sou muito insensível.

— Tudo bem, não fique assim.

— Desculpa. — peço abraçando-o.

— Tudo bem…

As portas de Grande Salão de abrem.

As mesas estão arrumadas como sempre. Mas hoje estão enfeitadas com fadas, que também estão mas paredes, e flores da cor de cada casa. Nós sentamos no canto mais excluído da mesa da Grifinória. Nick senta do meu lado.

— Estou ansioso para o 1º jogo de Quadribol, quero que a Grifinória ganhe a taça. — ele diz quando nos sentamos.

— Eu também, mas eu estou com medo também.

— Por quê?

— Eu tenho… medo de altura… é ridículo alguém com medo de altura fazer o teste para apanhador mas eu não tinha esperanças de ganhar e me obrigaram a fazer o teste.

— O Jamie te obrigou?

— Exato.

— Eu pensei que ele ia te chamar para o baile, tipo parece que ele gosta de você. — eu rio meio alto, o que faz as pessoas olharem para mim.

— Você está falando sério?

— Estou.

— Somos só amigos. Sério. E eu ainda acho que ele é gay… Ray! — chamo ela ao vê-la entrando com o Taylor. — Posso chamar ela para sentar com a gente, Nick?

— Pode. — ele responde.

— Oi, idi. — digo quando ela senta na minha frente, Taylor senta ao seu lado.

— E aí, Ota? — ela responde.

— Ota? — pergunta Taylor.

— É, Ota. Eu sou a Idi e ela a Ota. Idi-ota. Entendeu? — ela explica e os meninos riem. Eu escolhi junto com a Ray o vestido dela, escolhemos um verde claro com uns detalhes em prata.

— Nick? — chamo.

— Oi. — ele responde.

— Você desenha que tipo de desenho?

— Sei lá. Eu só olho para alguma coisa, mudo alguns detalhes e desenho.

— Eu quero ver depois. Estou com fome.

— Quando não está? — pergunta Nick, Ray ri.

— Me ofendeu. — digo zoando fazendo uma careta. Sinto um flash na minha cara e vejo Ray com uma câmera na mão. — Foto não!

— Meus pais vão querer saber como foi o baile. — ela diz rindo.

— Mereço… Eba comida! — a comida aparece como normalmente só que hoje os pratos parecem mais
sofisticados. — Que anel legal, Nick. — digo quando vejo seu anel das relíquias da morte.

— Valeu. Era do meu pai.

Nossos olhares se cruzam e ficamos nos encarando. Seus olhos verdes brilham e um leve sorriso atravessa seu rosto.

— Taylor, vamos nos sentar na mesa da Sonserina? Acho que eles querem ficar mais a sós. — sugere Ray.

Do que essa tia está falando? Afe, vou matar ela!

— Claro. — diz Taylor.

Ela se despede com um aceno e vai embora acompanhada e Taylor.

— Somos oficialmente repelidores de seres humanos. — diz Nick, eu rio.

— Essa palavra existe?

— Qual?

— Repelidores.

— Eu acho que não mas não posso garantir nada.

— Vai ler um livro, moleque. — digo brincando.

— Moleque? Você está me chamando de moleque?

— Estou, sou muito radical. — digo rindo.

— Essa é da pesada, vou até ficar longe.

Ficamos rindo como duas hienas por essa "discussão". Depois que paramos de rir ficamos nos encarando, é como se seus olhos entrassem em mim e me encergassem por dentro. Seus olhos são realmente bonitos, ele é bonito.

— Não vai dizer que sou linda, pelo amor de Deus — digo quando ele abre a boca para dizer alguma coisa.

Ficamos em silêncio nos encarando até que uma música começa e ele diz:

— Vamos dançar?

— Está querendo perder o pé?

— Não é possível que você seja tão ruim nisso.

— É possível sim.

— Vamos. — ele diz levantando e me puxando junto.

Enquanto nós comíamos, arrumaram a entrada do Grande Salão, colocaram um tapete que muda de cor (as cores das casas) e fadinhas brilhantes voam e cantam músicas angelicais.

Olhamos em volta para imitar os outros casais. Ele coloca uma mão no meu quadril e a outra na minha mão. Eu coloco uma mão na sua e a outra em seu ombro. E tentamos dançar, até que dá certo…

Bonnie's p. o. v.

Vou dançar com Jamie depois que comemos. Ficamos dançando e conversando até alguém atrapalhar…

— Tenho que pena de você. — diz um garoto na Corvinal, Ryan, batendo amigavelmente no ombro de Jamie.

— Por não ter conseguido um par melhor que a Bonnie. — Jamie abre a boca para dizer alguma coisa mas eu falo antes:

— Quem permitiu que a realeza do meu nome fosse dita pela podridão da sua boca, Ryan? — me defendo, as pessoas em voltas fazem aquele "Uou" de quando alguém leva um fora.

— O que te faz pensar que pode falar do meu par assim? — diz Jamie parecendo com raiva. — E, para sua informação, a Bonnie foi o melhor par que eu poderia ter escolhido.

— Algumas pessoas se satisfazem com lixo, não é? — Ryan diz e mais "uou's".

— Desculpa se você não gosta dela — escuto Kate atrás de mim. —, mas a Bonnie não é pasto para agradar vaca.
— mais "uou's" das pessoas em volta.

— Precisou chamar seu batalhão, foi? — pergunta Ryan, mais "uou's".

— Pelo menos ela tem um batalhão.
— diz Kate e mais "uou's".

— E se eu fosse você, me afastaria da Bonnie de agora em diante, porque o "batalhão" dela, vulgo eu, está pronto para atacar. — mais "uou's".

— Não tenho medo de você. — fala Ryan.

— Se eu fosse você, teria, pois olha o seu tamanho e olha o meu, baixinho.
— mais "uou's" e dessa vez Ryan sai por aí. — Menino idiota, não liga para ele.

Ficamos conversando até que Ray aparece com o Taylor e conversamos com eles também.

— Gente, vocês já jogaram o jogo da garrafa? — perguta Jay.

— Não. — respondemos, menos Taylor e Nick.

— Já joguei. — eles dizem.

— Vamos para um lugar mais vazio para a gente jogar, vocês vão que eu vou buscar umas caixas de feijõezinhos de todos os sabores para a gente. — ele diz e vai para um lado.

Vamos para a biblioteca que está deserta como sempre. Nos sentamos em uma mesa redonda, me sento entre Nick e Ray.

— Cheguei. — diz Jay colocando no centro da mesa uma garrafa de vidro vazia e deixando 3 caixas de feijõezinhos no canto da mesa.

— O jogo é assim, giramos a garrafa e a pessoa que a ponta da garrafa apontar tem que comer um feijãozinho que a pessoa que o outro lado da garrafa apontar, entenderam?

— Sim. — diz Bonnie.

— Mais ou menos. — fala Ray.

— Talvez. — digo.

— Então eu começo. — fala Jay.

Ele gira a garrafa, todos ficamos encarando ela girar curiosos. A ponta dela aponta para mim e a parte de trás para Jay.

— Estou ferrada. — digo.

— Bem feito! — grita Ray de brincadeira. Nós rimos.

Jay escolhe um feijãozinho azul.

— Eu já comi esse, é horrível.
— ele diz.

— Tá… — digo aproximando o feijão azul da minha boca. Coloco na boca e mastigo devagar, todos ficam me encarando esperando minha reação.

— ISSO É HORRÍVEL! PELO AMOR DE JESUS, POSSO CUSPIR?— grito após sentir um gosto terrível de sabão. Eles riem.

— Não pode. — diz Jay. Eles riem igual hienas das minhas caretas para engolir. Quando abro a boca para dizer uma coisa, saem bolinhas de sabão, o que faz todos rirem, até eu.

— Agora você gira, Kate.

A garrafa para com a ponta em mim e o outro lado no Nick.

— Vou ser bonzinho. — diz Nick. — Aqui, o vermelho é até bom.

— Por que tem um traço preto no meio? — pergunta Bonnie analisando o feijão.

— Só come. — responde Nick.

— Tem gosto de… ferro. — ela diz mastigando o feijão. — Não é tão ruim, é docin… — interrompo a minha própria frase quando fumaça sai dos meus ouvidos e o som, que o Expresso Hogwarts faz antes de sair, sai pela minha boca. Nós rimos.

— Feijão Expresso Hogwarts. — diz Nick entre risos. — Agora você gira Bonnie…

Ficamos brincando até mais tarde. Como feijões de ovo, cera de ouvido, caramelo e meleca de trasgo. Faço as pesssoas comerem feijões de meia suja, vômito, ferro enferrujado e de caramelo, não lembro para quem.

Kate's p.o.v

Volto para a Torre da Grifinória junto com Nick.

— Come esse. — diz ele tentando enfiar na mimha boca um fejão amarelo meio brilhante.

— Não.

— Come, você vai gostar.

— Ta, da aí… — não tem gosto de nada. — Isso não te gosto de… Ai socorro… — digo ao ver que sai luz da minha boca, nós rimos.

— Isso aqui é de luz, lumus, o que? — pergunto quando a luz para de sair.

— Lumus.

— Não tem gosto de nada.

— Boa noite, Kate. — diz a Mulher Gorda.

— Boa noite. — respondo.

— Não sabia que vocês namoravam, que bom que não escolheu um menino que iria quebrar seu coração em mil.

— Não, não namoramos, somos só amigos… — digo, sinto minhas bochechas queimarem.

— Mmmm… a senha, senhor e senhorita?

— Chifre de unicórnio. — diz Nick.
O retrato abre e nós entramos na Sala Comunal, não muito cheia. Acho que está meio vazia porque as pessoas ainda estão no baile.

— Gostou de ser meu par? — pergunta Nick se sentando no sofá em frente à lareira.

— Adorei. — respondo me sentando ao seu lado.

Bonnie's p. o. v.

Eu e Jamie voltamos para a festa depois que desistimos de continuar o jogo da garrafa.

Ficamos conversando com uns amigos do Jamie, eles são bem legais.

Até que eu vou sozinha com Jamie comer alguma coisa. Sentamos no canto da mesa da Corvinal.

— Por que quis me chamar para o baile sem me conhecer? — pergunto, por curiosidade.

— Porque eu te acho bonita. — sinto minhas bochechas queimarem. — Eu já te vi algumas vezes com a Kate e você estava sempre rindo… sei lá… te achei tão atraente. — awn, que fofo.

— O-obrigada.

Ficamos conversando mais um pouco até que chega meia-noite e vamos cada um para a sua Sala Comunal.
Me despeço de Jamie com um abraço.
Ele é legal. E nunca pensei que alguém me acharia bonita…


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