Voldemort, O Retorno escrita por DudaDudix


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela demora!!! Muito obrigada a Jeniffer Petrova Mikaelson pelo comentário!!!!



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É irritante como as pessoas ficam animadinhas com esse baile aí. As meninas do meu quarto decidiram falar sobres o par delas para o baile e ainda riram quando disse que não tinha par.
Resolvo descer para a Sala Comunal mas é o mesmo "mi mi mi".
Que saco! Eu só quero paz!
É como se todos tivessem um par para esse baile e eu não e eles ficassem esfregando isso na minha cara. Já sei que eu não sou bonita e ninguém vai me chamar para o baile.
Faz só um dia que anunciaram isso e já está esse caos.
Admito que estou triste por não ter sido chamada para ir ao baile com ninguém. Mas quem me chamaria?
Talvez eu vá para Hogsmeade só para comprar comida.
— Oi. — diz Nick, que surge do nada no meu lado. — Onde você vai?
— Algum lugar onde as pessoas não estejam falando desse baile e seus pares. — respondo meio grossa, estou irritada com isso.
— Ah. Eu vou para Hogsmeade agora, para ver uma roupa para o baile.
— Você também vai me falar como o seu par é legal e bonita? Porque se for, já cansei de ouvir isso.
— Na verdade eu não tenho um par. E você?
— A resposta é bem óbvia. Você acha mesmo que alguém teria me chamado para ir no baile?
— Eu chamaria.
— Como eu sei que sua mãe já te disse, você não é todo mundo. — ele ri. — Bom, eu vou procurar um lugar silencioso. Tchau, até mais.
— Tchau. Seu dever de Runas Antigas estava certo?
— Estava sim. Veio um outro que eu vou precisar da sua ajuda. Mas depois eu vemos quando você pode me ajudar. Até mais, Nick.
Quando vou abrir o retrato alguém me puxa para um canto. Quando paramos no canto vejo que é o Connor.
— Você gosta de fazer isso, né? — pergunto.
— É... Eu preciso de ajuda. — ele diz. — Eu quero chamar a Mabel para o baile mas não sei como.
— Pediu ajuda para pessoa errada.
— Eu só quero saber como você gostaria de ser chamada, porque a Mabel achou você bem legal e tem um jeito meio parecido com o dela.
— Eu gostaria que fosse sincero e sem muita frescura.
— Tipo, só vou e convido.
— É.
— Entendi. Valeu.
— De nada.
***
Fui dormir mais cedo porque eu não tinha outra coisa para fazer.
Eu durmo na cama de cima da beliche então as vezes posso erguer as mão e tocar no teto, não tem graça nenhuma fazer isso mas é legal.
É legal encarar o teto escuro o imaginar coisas como um macaco montado em um elefante. Ou imaginar um céu estrelado. Ou uma lebre pulando feliz. É legal poder imaginar qualquer coisa.
— Kate? — ouço uma voz conhecida me chamar, só não sei de quem é mas já ouvi antes.
Me sento na cama e vejo Nick na porta do quarto. Ele não pode entrar aqui, é o dormitório das meninas.
— Nick, você não pode entrar aqui. — digo. — É o dormitório feminino.
— Eu sei, suas colegas de quarto já disseram. — elas saem de trás dele e vão para suas camas. — Mas é que eu tenho que dizer uma coisa.
— O que foi?
— Sabe o baile? — reviro os olhos.
— Sei.
— Como você não tem par e eu também não — ele diz indo em direção a minha cama. — Eu pensei que... Talvez a gente... pudesse... sabe...? O que acha? — eu rio, acho que entendi o que ele quis dizer.
— Você está me chamando para ir no baile com você?
— É.
— Você merece um prêmio pelo seu mal gosto... Eu vou sim no baile com você, você é o meu melhor amigo.
— Legal...! — ele parece ficar meio sem jeito. — Boa noite então.
— Boa noite.
— Awww, que fofos. — diz uma de minhas colegas de quarto depois que Nick deixa o quarto.
— Já estou shippando. — diz outra. Eu até que sou amiga delas mas não muito.
— Vou ter que comer menos bacon no café da manhã para poder entrar no vestido. — digo.
— Cala a boca.
— É, fica quieta, sua magrela. — rio.
— Boa noite, meninas. — digo enfiando o cobertor na cara e deitando de novo.
— Boa noite, Kate. — elas respondem.
Será que ele gosta de mim? Provavelmente não. Ele é bonito e tem muitas meninas mais bonitas do que eu.
***
Na terça as aulas acabam mais tarde porque o professor desistiu de dar a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas.
Resolvo ir à Hogsmeade para comprar uma roupa para o baile.
Nem leio o nome da loja antes de entrar.
Olho os vestidos nos cabides. Todos com cores muito escuras e chamativos... Um amarelo escuro comprido com pedras brilhantes por todo ele... Um rosa escuro comprida com rosas grandes na saia. Mas acho ele muito... muito... encrementados para mim e todos com cores muito fortes.
— O que procura? — pergunta uma mulher atrás de mim.
— Um vestido para o baile. — respondo me virando para ela. É uma mulher que parece velha pelas rugas, os cabelos loiros presos em um coque e sorri com a simpatia de uma vó. — Eu gostei bastante desses — digo apontando para o amarelo e o rosa. —, mas acho eles muito chamativos e com cores muito fortes.
— Você quer uma coisa mais delicada e menos exagerada?
— Isso.
— Talvez encontremos o que você quer nos fundos. Venha comigo. — ela diz indo para uma sala no fundo da loja, uma sala atrás do caixa, bem no fundo da loja. — Vou te deixar escolher mais a vontade. Se quiser, pode me chamar.
— Ok. Obrigado.
As paredes da sala é forrada de vestidos. No chão, muito sapatos se encontram por todos os lados. No meio da sala, alguns pufes.
Pendurados magicamente nas paredes porque não vejo cabide, os vestidos que mais me chama atenção são um azul clarinho, outro amarelo claro também e um lilás.
O azul tem o tronco coberto por uma renda branca em cima do tecido azul, uma saia plissada comprida e uma manga um pouco curta mas não regata.
O amarelo tem o tronco com pedrinhas brilhantes mais concentradas no ombro, com manga comprida, e se espalhando mais até o fim do vestido (como um degradê) e com uma saia evasê.
O lilás é comprido, um tomara que caia, segurado por um tecido de renda sem mangas com saia godê e na cintura, uma fita branca com um laço atrás.
Quero o lilás. Escolhi uma sapatilha branca com um laçinho lilás para combinar.
***
Eu e Jay chegamos antes do horário para o treino de Quadribol, então ficamos esperando o treino da Lufa-Lufa terminar.
Eu tinha esquecido do medo de altura, nem pensei no que faria com ele. Estou na roça mas vou fingir que está tudo bem.
— Aquele cara ali, sabe? Acho que ele é gay. — diz Jay.
— Você é gay. — falo.
— Ain, amiga. — ele diz com uma voz afeminada, eu rio.
— Qual cara?
— O goleiro. — bem na hora que eu olho, ele grita "não é desse jeito, Murphy".
— Ele fala que nem menina. — digo rindo dele.
— Parece também, tem nariz de menina.
— Qual a diferença entre narizes masculinos e femininos?
— Nariz de menina é menos batatudo.
— Isso não é verdade. Seu nariz é fininho.
— Quem disse que eu sou um menino?
— Tem razão, me esqueci disso.
Ficamos mais um tempo rindo e conversando até que o treino deles termina. Alguns do time deles se sentam ao nosso lado na arquibancada.
— Quando é o 1º jogo de vocês? — pergunta uma menina.
— Daqui 2 semanas contra a Corvinal. — responde Jay. — E do vocês, Emy? — pelo jeito Jay conhece a menina.
— Daqui 1 semana contra Sonserina, vai ser o 1º jogo desse ano. — ela diz.
Ficamos conversando mais um pouco até que o resto do time nos chama para o treino. Descemos para o vestiário para se arrumar. Na verdade, desco junto com o Jay para ele se arrumar porque já estou pronta.
— Vai com quem no baile? — ele pergunta de dentro de uma das cabines de se trocar.
— Nick me convidou. — digo. — E você?
— Eu queria chamar uma menina.
— Quem?
— Aquela sua amiga da Corvinal.
— A baixinha?
— Isso. Eu acho ela bonita sei lá Como ela chama?
— Bonnie.
— Sabe se ela tem um par?
— Acho que não. Mas ela queria chamar alguém e não ser chamada. Ela acha que é muito ridículo só os meninos poderem chamar a menina para o baile. Mas ela ia gostar bastante se você a chamasse.
— Pode chamar ela para jantar com você hoje? Daí eu fico por perto.
— Posso sim.
Antes de começar o treino, Connor me tranquiliza dizendo discretamente que se eu cair, ele sabe um feitiço que para o tempo por uns segundos, isso amorteceria a queda. Mas o treino é bem tranquilo, não é tão ruim voar alto, é como voar no Bicusso, me sinto mais livre.
Depois do treino, eu e Jay voltamos para o Torre da Grfinória para se trocar. O resto do time vai logo jantar.


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