A love and an Uncertain Future escrita por lucy vieira


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Olá gente bonita... Desculpem pela demora, muita coisa acontecendo que acabei nem tendo cabeça pra escrever e quando fui começar as idéias foram dar um passei e esqueceram de voltar kkkkk
Mas vim o mais rápido que pude e aqui está mais um capítulo.... Boa leituraaaaa!!!



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Pov Nathaniel:

Finalmente hora do café, nunca pensei que representar o meu pai em algumas reuniões fosse tão chato já que ele viaja tanto. Estava saindo com uns colegas para comer alguma coisa e bem na hora cai um temporal, droga viu, quando eu quero andar pela rua para relaxar tem sempre algo para atrapalhar.

–Vamos Nath... estou morrendo de fome. -um colega meu disse.

–Já estou indo, preciso pegar um guarda-chuva aqui.

Assim que peguei sai do prédio e abri, estava rindo com os meu colegas quando de repente uma garota tromba com tudo comigo, quando me virei para pedir desculpas vi que aquela garota estava preste a cair então a segurei rapidamente deixando meu guarda-chuva cair sem querer. Tentei acorda-lá mas era falho a tentativa, percebi que ela estava encharcada e muito gelada então tomei uma decisão...

–Gente, eu vou levá-la para o ambulatório daqui da empresa, parece que ela está muito doente.

–Mas Nath, você mal a conhece... -o interrompi.

–E você acha que vou deixá-la desmaiada, ela está realmente precisando de um médico... -peguei-a no colo- ... depois a gente se encontra. -assim, adentrei.

Eu era filho do dono daquela empresa, ninguém iria ousar de me barrar, passei pelos corredores do térreo e enfim cheguei a uma porta fechada escrita ''AMBULATÓRIO'', nem ousei em bater, simplesmente fui entrando.

–Alguém pode me ajudar aqui e rápido por favor, ela está muito mal. -um homem de jaleco apareceu.

–O que ela tem? - disse enquanto apontava para a maca onde devia deitá-la. Retirei a mochila das costas dela e coloquei em cima da cadeira.

–Não sei também, estava saindo da empresa e acabei esbarrando nela, virei para me desculpar e ela simplesmente desmaiou... não iria deixá-la caída.

–Fez bem senhor Igarashi, deixe-me examiná-la. -Me afastei e apenas fiquei observando aquela garota, era muito linda apesar de estar toda molhada, tinha longos cabelos loiros apesar de estarem preso de um jeito bem bagunçado, a respiração dela estava muito pesada -dava pra ouvir ela ofegando de longe- e estava tremendo um pouco, talvez seja de frio. Ela era bem clarinha e magra, parecia uma boneca de porcelana pronta pra quebrar a qualquer momento... eu nem percebi e estava analisando os lábios dela, estavam brancos, senti o meu coração palpitando um pouco rápido. O que era isso? Desde quando eu fico analisando alguém que eu acabo de conhecer?

–Ela está bem doente. -disse o doutor me tirando dos meus pensamentos- Me parece que ela já estava com uma gripe e acabou se descuidando fora que ela está muito desidratada e pressão baixíssima, se o senhor não tivesse acudido ela sabe-se lá o que teria acontecido. - ele tirou o casaco dela e a cobriu com uma manta grossa. Fincou uma agulha na veia dela. -Vou dar um soro para ela para se hidratar um pouco.

–Doutor, percebi que ela está com um machucado bem feio no joelho...

–Eu também, mas achei melhor esquentar o corpo um pouco senão ela pode pegar um hipotermia, se já não está... o corpo dela está muito gelado. -ele foi até a outra ponta da cama e retirou os sapatos dela. -Parece que ela está com um tornozelo bem inchado também.

–Nossa, essa garota realmente está muito mal, de onde será ela... -meu celular começou a tocar- ...doutor com licença.. -Sai da sala- ...diga.

–Nathaniel, onde você está? Acabei de chegar aqui na sala e não te encontrei.

–Pai, você não estava viajando?

–Acabei de chegar e esperava ver meu filho... onde está?

–Tive um contratempo mas já estou subindo ai.

–Certo, venha logo pois tenho muito o que conversar com você.–desligou. Droga, não posso deixar essa garota sozinha... na verdade... eu não quero. Entrei no consultório.

–Doutor, vou ter que deixá-la nos seus cuidados, meu pai acabou de chegar de viagem e já esta aqui na empresa me perturbando como sempre... mas prometo que irei voltar para ver como ela está.

–Pode deixar senhor Igarashi, irei cuidar muito bem dela.

–Obrigado. -Fechei a porta e fui até o ultimo andar de elevador onde era o escritório. Passei pela minha secretária que toda vez vinha com uma roupa mais curta que a anterior tentando chamar minha atenção -Ela era bonita, cabelos longos preto, corpo em perfeitas condições...qualquer um cairia aos pés dela, mas eu não sinto nada demais com essa mulher, já namorei uma garota assim e na minha escola o que mais tinha eram garotas desse tipo, não me fascinava mais- passei por ela sem me importar e entrei no escritório nem me importando de bater, e lá estava meu pai e o assistente dele, Maki.

–Pensei que tinha se perdido no caminho. -odeio essas mania de ironia do meu pai.

–Quase... o que deseja? -estava com uma expressão já de saco cheio.

–Acabei de chegar de viagem, isso é jeito de falar comigo... Por quê está molhado? Estava lá fora e ai veio correndo me ver?

–Tive uns probleminhas e acabei deixando o guarda-chuva cair.

–Desde que esses problemas não afetem minha empresa não preciso saber.

–Te garanto que não tem nenhuma importância... -Sensível como uma pedra.

–Ótimo... Maki vá até a secretária e peça para trazer uma toalha pra esse meu filho tão responsável antes que ele fique doente.

–Sim senhor. -respondeu se retirando e praticamente na mesma hora já tinha voltado. Não passou nem cinco minutos e a secretária estava entrando com um toalha, rebolando mais do que o normal tentando mostrar suas curvas.

–Aqui está chefinho... -disse me entregando- ...e trouxe três cafés que acabaram de ser feito. -essa mulher não desgruda o olho de mim, caramba!

–Pode sair Tiffany, obrigado. -disse ainda não a olhando com uma voz áspera e ela saiu da sala fechando a porta em seguida.

–Pelo visto ela tenta chamar sua atenção de qualquer jeito em...

–Não me importo com esse tipo de mulheres, não faz o meu tipo. -disse com cara de tédio tirando meu paletó,abrindo uns botões da camisa, afrouxando a gravata e colocando a toalha em volta de mim.

–hahaha tadinha Nath, uma vez já está de bom tamanho.

–Veio aqui para falar da minha vida amorosa?

–Sério como sempre hahaha então vamos direto ao assunto em relação a empresa enquanto estive fora.

Pov Mia:

Estava acordando aos poucos, minha visão estava um pouco embaçada por causa da luz forte me impossibilitando de enxergar mas foi se acostumando. Me sentia bem quente apesar de estar um pouco úmida... espera... QUENTE?! AONDE ESTOU?! Me levantei com tudo -droga- minha cabeça estava girando muito que acabei caindo em cima do travesseiro. Olhei para o lado deitada mesmo e percebi que estava em uma sala branca toda iluminada, tinha uma mesa com vários apetrechos de médicos, senti algo me fincando, olhei para o meu braço e vi que tinha uma agulha com um tubinho conectado, segui o tubinho até um saquinho, deduzi que tinha soro ali. Mas como eu cheguei nessa sala? Estava um pouco assustada, retirei aquela agulha do meu braço e depois que minha cabeça parou de rodar me levantei, vi que meu joelho estava com um curativo e meu tornozelo com uma faixa enrolada... -parece que o homem fez um rasgo na meia na parte do meu pé para poder enfaixar- eu definitivamente não poderia ficar mais ali, estava perdendo tempo. Coloquei meu coturno e prendi meu cabelo num coque.

–Moça, finalmente a senhorita acordou... espera, porque retirou o soro do seu braço... -um homem todo de branco ia se aproximando de mim, nem esperei ele terminar de falar e sai correndo dali. -ESPERE! A SENHORITA NÃO ESTÁ BEM... VOLTEEE!

Fui correndo pelo corredor até achar a recepção, dali encontrei a porta e sai daquele prédio, estava de já noite mas ainda tinha pessoas andando na rua, me virei pra achar algum caminho quando me deparei que foi naquele lugar onde tinha encontrado aquele garoto loiro e depois desmaiado. Será que ele me levou para dentro? Olhei para a porta do prédio e vi que aquele homem de branco veio atrás de mim, sai correndo deixando ele para trás.

Corri tanto que não estava me aguentando, não estava chovendo mas fazia muito frio até que eu lembrei que tinha deixado minha blusa e minha mochila naquele local, DROGAAA. Espero que ninguém me reconheça mesmo estando de noite, ainda estava com o corpo pesado e meio zonza, senti algo do meu bolso e era a carta, estava bem molhada e um pouco manchada mas ainda dava pra ler, se eu não tomasse muito cuidado poderia rasgar a qualquer momento. Mas agora o que eu faço? Todos os meu documentos estavam na minha mochila, fora que o papelzinho com as instruções estava do bolso da minha blusa. Encontrei um banco perto de umas árvores e me sentei lá para pensar, nem liguei se estava molhado ou não -eu mesma já estava molhada- tinha que achar algum jeito, mas eu realmente não sabia o que fazer e nem por onde começar, estava perdida.

Pov Nathaniel :

Não estava mais aguentando o meu pai falando, até que ele deu por encerrado. Quando vi no relógio já era umas onze horas...MINHA NOSSA!

–Vamos para casa, estou muito cansado...vamos Nath. -Não podia ir ainda, tinha quer ver como aquela garota estava, não parava de pensar nela um segundo se quer, o que era estranho pois nenhuma garota me deixou assim antes, até minha ex namorada não fazia eu pensar tanto assim, na verdade eu nem amava minha ex, só estava com ela por faixada e porque ela era muito gostosa, tirando isso... -Nathaniel, ainda está nesse mundo ou viajando? Vamos.

–Preciso passar no ambulatório rapidinho..

–Porquê? Está se sentindo mal?

–Um pouco de dor de cabeça, só isso...depois de ouvir horas e horas você falando preciso me recuperar com algo.

–Muito engraçado Nath, poderia se tornar um humorista... -sai da sala e fui direto para o consultório, bati da porta e entrei, vi que a maca não tinha ninguém mas a mochila e a blusa dela ainda estava lá quando aparece o doutor bem agitado...

–Ela fugiu... a garota se assustou e saiu correndo, nem consegui alcançar ela...

–Como assim ela saiu correndo??! Você não explicou que ela estava em um consultório médico...

–Não deu tempo de falar nada, ela simplesmente colocou os sapatos e saiu correndo, esqueceu até as coisas... provavelmente estava muito atordoada...

–E agora? Ela saiu no meio da noite, sabe o perigo que ela pode correr perambulando por ai... -massageei a ponte do nariz e suspirei fundo- ... ela vai voltar, não é possível que esqueça as coisas dela aqui... aliás qual deve ser o nome dela? -olhei para a mochila e fui abri-la pra ver se achava algo. Encontrei alguns utensílios íntimos dela (sim, encontrei uma calcinha e fiquei super vermelho com aquilo), encontrei o passaporte dela que estava com RG, estava escrito Mia Walker... Walker, esse nome me é familiar... -bom, deixa as coisas dela aqui caso ela volte se não amanha eu pego e guardo comigo.

–Sim senhor. - Me despedi e sai indo em direção ao carro onde meu pai já estava dentro me esperando. Entrei, meu pai ficou me olhando e depois virou para o lado da janela e assim fomos para casa em silêncio.

Pov Usui Takumi:

AAARG... como o Gerald podia ser tão irresponsável pra chegar ao ponto de perder a minha filha. Sempre soube que ele não dava atenção pra ela e que ela era apenas mais um negócio mas isso já é demais. Tinha me levantado da cama e estava me arrumando e pelo que eu vi a Misaki também estava na mesma correria que eu. -pra deixar bem claro, era três e meia da manhã- Meu celular vibrou em cima da cabeceira, quando fui ver era a mensagem do Gerald que continha a foto. A última imagem que eu tinha era da Mia recém-nascida depois disso não conseguia nem imaginar de como ela seria, abri a imagem e olhei para aquela foto, como ela era linda, era do jeito que eu tanto imaginava com as mesma cor de olhos que a Misa e o cabelo loiro que nem o meu... Fiquei admirado com aquela imagem que nem senti a minha esposa chegando perto de mim.

–Ela realmente é muito linda -disse a Misa suspirando.

–Tirando esses esparadrapos do rosto dela hehehe apesar que deu até um ar de fofura.

–Imagino o tanto que ela deve dar trabalho com garotos em cima hihihi ...Me lembra muito você Takumi, essa beleza toda...

–Como se você fosse muito feia kkkk - A olhei e dei um beijo terno mas aconchegante, antes mesmo de intensificar aquele beijo a Misa me empurra para trás.

–A nossa filha é mais importante no momento hehehe vamos procurá-la seu alien pervertido. kkkk

Nós dois pegamos a chave do carro -cada um tinha seu próprio carro- e achamos melhor nos separar para procurar. Estávamos preste a sair quando começou a chover.

–Que ótimo, agora vai ser muito mais difícil -A Misa estava bem inquieta.

–Vamos torcer para que ela esteja num local seguro e coberto, vou procurar no centro e você no arredores ok?

–Está certo. -Demos um último beijo e cada um foi para o seu carro dando a partida e saindo cada um para um lado.


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Notas finais do capítulo

Lá se foi mais um, espero que tenham gostado, logo logo a história chega em algumas partes que particularmente são as minha preferidas... Não tenho muito o que dizer (milagreeee kkk)
Comentem,deixem sugestões... dêem um sinal de fumaça pra saber se estão gostando ou não e até a próximaaaaa
Bye Bye!



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