A love and an Uncertain Future escrita por lucy vieira


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Olá gente bonita!
Estou aqui com mais um capítulo, não tãão maravilhoso mas me esforcei Hehe
Boa leitura!!!!



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Pov Mia:

Ficamos longas horas conversando que nem percebemos que já tinha anoitecido, ouvi meu pai dando uma ligação e percebi que era sobre negócios -Já que o meu tio vivia me trocando por várias ligações de negócio - cheguei perto da minha mãe que sentava do meu lado na cama e cochichei.

—Acho que eu meio atrapalhei vocês né? - A minha mãe fez o mesmo movimento até mim.

—Claro que não, só não estávamos preparados ... -ela olhou pra mim e ficou me observando - ... eu reencontro a minha filha e o momento que eu posso aproveitar com ela estarei dentro de uma sala assinando papéis... Nuuuunca! -Ela sorriu e me deu um abraço tão forte que me deu vontade de chorar de novo, mas me segurei.

Nesse momento meu pai desliga o celular e vira pra gente e percebi que ele sorriu pelo nosso gesto e veio se aproximando da cama.

—Então, eu consegui remarcar alguma reuniões para amanhã... então, enquanto a Misaki vem aqui eu vou ter quer correr um pouco com a empresa.

—Tudo bem pra mim, só não quero atrapalhar vocês. -Disse meio tímida.

—Você não atrapalha em nada. -Minha mãe respondeu sorrindo. -Aliás, acho que vou dormir aqui querido já que você vai ter que ir para a empresa amanhã...

—Não, não... -Disse interrompendo- ... Vocês devem estar muito cansados, melhor irem para casa.

—Mas Mia...

—Por favor mãe, eu imagino que deve ser muito cansativo passar a noite aqui. Só de olhar para vocês já dá pra saber que dormiram mal com esses olhares cansados, eu vou ficar bem. - Tentei dar o meu melhor sorriso para confirmar que ficaria bem. Os dois se olharam e parece que não iam contestar.

—Está certo... - Disse suspirando - ... eu e sei pai vamos, mas amanhã cedo estaremos aqui, não quero mais ficar longe de você viu.

—Nem eu de vocês. - Com isso os dois se aproximaram de mim e me abraçaram se despedindo e logo em seguida a porta é fechada com a saída dele. Passou uma meia hora ou um pouquinho mais e a enfermeira entra no quarto para me examinar, viu que estava tudo bem e se foi.

Lá estava eu, sozinha nesse quarto branco, olhei nas frestas da cortina e estava bem escuro lá fora, não tinha relógio no quarto mas deduzi que seria umas nove ou dez horas da noite. Estava meio cansada e sentia minhas pálpebras pesadas mas ao mesmo tempo sentia uma ansiedade, um frio na barriga. Não queria dormir, estava com medo que tudo isso tivesse sido um sonho e que a qualquer momento poderia acordar, quando percebi caía algumas lágrimas desavisadas de meus olhos, mas elas eram diferentes de antes, eram de alegria então deixei que elas saíssem até que eu peguei no sono.

[ Algumas horas mais tarde]

Meio que do nada um sonho foi se formando na minha mente, estava na rua em frente a um prédio apenas parada quando um rapaz sai pela porta, loiro, olhos cor de âmbar, alto e estava vestindo uma calça jeans preta com uma camisa branca e um blazer preto por cima. Não fazia a mínima ideia do porque estar sonhando com esse garoto, nunca tive muito contato com garotos da minha idade e os que eu tive nenhum parecia com ele. Ele simplesmente ficou parado na minha frente me olhando sorrindo, senti meu rosto esquentando de tanta vergonha, o sorriso dele era realmente bonito. Tentei perguntar quem ele era mas nenhuma resposta, então ele simplesmente entrou no prédio fui segui-lo mas ele tinha desaparecido.

Acordei sem entender, como um garoto que nunca vi antes apareceu no meu sonho, fiquei encarando o teto durante um tempo até conseguir dormir novamente.

Na manhã seguinte eu acabei acordando bem cedo pois percebi que meus pai não tinham chegado ainda, a enfermeira entra no quarto me examina pra ver se estava bem.

—Bom... parece que você não vai precisar mais tomar soro mas vou deixar a agulha aqui caso o médico decida passar mais algum medicamento. -Assenti com a cabeça, ela foi para o outro lado da cama e desligou a máquina que verificava meus batimentos , assim que ela terminou saiu do quarto. Queria muito ligar a tv, fiquei imaginando se os repórteres descobriram que eu fugi da Inglaterra e estariam noticiando, depois imaginei o quanto que a população daqui deve saber sobre mim mas não deve se muitas pessoas que se interessariam, talvez eu teria uma vida que eu tanto queria, uma vida normal.

Comecei a viajar nos meus pensamentos que nem percebi que tinha passado uma hora inteira e que meus pais já tinham chegado.

—Oi filha! -Minha mãe já veio me abraçando e bem forte por sinal.

—M-Mãe... está me s-sufocando...

—Oh me desculpe Mia. -Quando ela me soltou comecei a tossir. Meu pai começou a rir da situação.

—Forte como sempre em querida hahahaha. Bom, eu só vim dar um beijo na minha filha e já estou saindo.

—Vai demorar muito? -Perguntei meio desapontada mesmo entendendo.

—O suficiente pra voltar e ficar com você o resto da tarde. -Ele deu um sorriso que lembrou muito do meu tio Gerald, o meu sorriso preferido. Ele se aproximou de mim e me deu um abraço seguindo um beijo na testa depois se virou para minha mãe e á deu um beijo breve depois saiu deixando nós duas.

17 anos longe uma da outra realmente rende muito assunto, minha mãe mostrou a foto que o meu tio Gerald tinha mandado pra ela e pro meu pai e perguntou porque eu estava cheia de band-aid no rosto, ela não gostou muito da explicação, falei pra ela que eu sempre me machucava que eu subia nas árvores, as vezes, quando eu fazia aula de montaria caía do cavalo fora quando eu apenas tropeçava nos meus próprios pés, mas deduzi olhando pra foto que eu subira numa árvore e que meu tio achou fofo fazendo uma carinha de pidão.

—Seu pai não é tão estabanado que nem você mas com toda a certeza você puxou isso de se machucar dele, como pode se machucar tantas vezes Mia? -Mesmo indignada percebi que ela segurava um risinho.

—Nem sempre casas grandes são as mais seguras hehehe.

Depois que almoçamos -quer dizer, eu almocei, minha mãe comeu apenas um lanchinho tadinha- o doutor que estava responsável por mim veio ver como eu estava, falou de alguns exames de sangue que ele tinha tirado ontem assim que eu acordei e receitou mais um soro com um medicamento no meio.

—Então doutor, quando a minha filha vai ter alta?

—Bom, os exames de sangue estão bons e ela está bem melhor, acho que amanhã mesmo ela poderá ir pra casa. -Essa notícia foi música pro meus ouvidos, estava tão ansiosa para ir pra minha nova casa com os meu pais.

O dia passou e nem vimos, já tinha anoitecido e meu pai tinha chegado, pela cara ele estava bem cansado.

—Tentei agilizar o máximo que eu pude... -Disse se sentando ao meu lado, parecia mais que ele queria se deitar.

—Tudo bem hihihi se quiser eu chego um pouquinho mais pro lado pra você deitar.

—Melhor não, se eu deitar é capaz de eu não levantar mais. Desculpa não ter vindo mais cedo.

—Não precisa se desculpar, você veio agora e isso já está bom. O médico deu uma ótima notícia também, talvez eu seja liberada amanhã.

—Que ótima notícia... mas... como vamos te levar pra casa? Quer dizer, quando eu te encontrei você não tinha nenhuma mala ou mochila com você até sem documentos você está.

—Pois é Mia, cadê as suas coisas? Imagino que você tenha trazido pelo menos uma mochila. -Aquilo meio que me pegou de surpresa, quando uma breve imagem passou pela minha cabeça com eu acordando numa sala branca e um homem que parecia ser um médico, aquilo me assustou então eu sai correndo até que eu percebia que estava dentro de um prédio.

—Acho que alguém me ajudou antes de vocês dois, pois estou me lembrando que eu sai correndo de um consultório dentro de um prédio... acho que deixei minhas coisas lá

—Você se lembra qual prédio ou quem poderia ter te ajudado? -Meu pai perguntou.

—Não, estava muito mal e assustada que sai correndo sem olhar para trás. -Os dois se olharam por alguns segundos e minha mãe falou.

—Talvez levaram a sua mochila pra alguma delegacia, depois veremos o que iremos fazer. Sobre as suas roupas, amanhã cedo eu irei numa loja e comprarei uma roupa e sapatos pra que você possa sair do hospital ai depois você compra o que te agrada pois as roupas que você chegou estão inutilizáveis.

—Nem fui eu que comprei elas, pedi para a minha babá comprar pois as roupas que eu uso na Inglaterra iriam chamar bastante atenção.

Depois de mais algumas horinhas conversando e rindo eles se despediram de mim e foram para casa. Amanhã finalmente irei para casa estava muito feliz, com isso acabei dormindo e acabei sonhando com o mesmo garoto de antes... Precisava saber o que aquele garoto significava ou quem era.

 

 


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Notas finais do capítulo

E chegamos a mais um fim, a história anda meio paradinha mas logo logo ela vai andar pra frente, não posso simplesmente ignorar essas pequenas parte não é mesmo.
Espero que tenham gostado, comentem o que acharam PUVAVOR, vocês não sabem como os comentários de vocês são importantes, são eles que me inspiram a lançar mais rápido, pode até ser crítica Hehehe eu aceito (faço tudo para vocês gostarem)!
Caso não consigam ver as imagens que eu coloco me avisem que eu arrumarei.
Beijinhos e até a próximaaaa.
BYE BYEE!!!!



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