A love and an Uncertain Future escrita por lucy vieira


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Olááááá pessoal, quantas mili décadas que eu não escrevo né hehehe. Sei que devo milhões de desculpas, mas a vida não para não é mesmo. Várias coisas acontecendo e tals, várias vezes tentava começar a escrever mas nunca ficava bom o suficiente (sinceramente, eu espero que esse esteja bom kkkk) mas sem delongas aqui vai o nosso capítulo do dia. Espero que não tenham desistido de mim hehehegis



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Pov Gerald: 

   Assim que cheguei no Japão me instalei em um hotel, se passou quase um dia inteiro e não soube de nenhuma notícia da minha sobrinha, já estava ficando preocupado então decido ligar para o Usui, na terceira chamada ele atende. 

—Achou a Mia? -pergunto sem rodeios. Houve alguns segundos de silêncio até que o meu irmãozinho resolve responder. 

Achei... 

—Só isso? Onde ela está? Quero uma resposta mais objetiva que isso! - Ouvi uma risadinha e aquilo começou a me irritar. 

Se acha que vou dizer onde a MINHA filha está, está completamente enganado Gerald. Aquela foi a última vez que você tirou a Mia de mim, apenas vou dizer que por sua irresponsabilidade a minha filha foi parar no hospital e pode ficar relaxado que ela está bem. 

—MINHA IRRESPONSABILIDADE??!! Não foi eu que pedi para ir atrás dos pais dela, SE VOCÊS NÃO TIVESSEM MANDANDO CARTAS PARA ELA CERTAMENTE ELA ESTARIA ONDE É O LUGAR DELA, NO CASTELO!!! - Eu tentava me controlar, mas não era o que minha voz demonstrava. 

O lugar dela é com os PAIS dela, onde simplesmente foi ARRANCADA. Mas dessa vez vai ser diferente, farei o impossível.— Como a voz dele poderia soar tão calmo?? Isso o que me deixava cada vez mais irritado. - Agora se me der licença tenho outros assuntos para tratar, até mais IRMÃO. 

 -Ei, espe... - Maldito, desligou na minha cara. Se ele acha que vou deixar isso por assim mesmo está muito enganado. - Morris, preciso que você faça algumas coisas para mim. 

[ Dia seguinte...] 

Pov Mia: 

 Estava me sentindo tão leve, como se um peso fosse tirado de cima de mim. Ainda estava com os olhos fechados, mas conseguia ouvir os barulhos que estavam em minha volta, quando eu sinto algo quente em volta da minha mão, tento abrir os olhos mas os sinto pesados como se eu não tivesse força o bastante para abri-los. O único som que conseguia ouvir era um PI,PI, PI, sendo repetidas várias vezes quando um outro barulho interrompe – acho que era uma porta se abrindo e fechando em seguida, mas não tenho certeza- e sinto uma presença se aproximando de mim e em seguida algo quente sendo passado sobre os meus cabelos. Ouço uma conversa mas minha mente não conseguiu processar no momento, sinto o quente sumindo, eu precisava desse quente, forcei os meus olhos para se abrirem e aos poucos o escuro se clareava, queria essa coisa quente na minha mão. Cada vez mais eu conseguia ver uma luz... 

—Quente...-percebi que saiu como um sussurro e tentei falar mais alto que podia mesmo sabendo que tinha algo cobrindo a minha boca. - Quente... quente... quente... -Tentava usar todo o ar que estava em meus pulmões e a cada palavra saia um pouco mais alto que a anterior quando de repente consigo abrir os olhos por completos e vejo dois borrões em cima de mim falando várias coisas que ainda não entendia por completo. 

Pov Misaki: 

  Depois da ligação de Gerald eu ficava cada vez mais apreensiva, não iria deixar ele levar minha filha e tenho certeza que o Takumi também não iria e deixou bem claro por telefone. Nós comemos e fomos para casa descansar. Acordei bem cedo e me arrumei para ir ver minha filha, tentei não acordar o Takumi pois sabia que ele estava bem cansado lidando com as coisas da empresa por nós dois mas parece que fiz um pouco de barulho, ele acordou e começou a se arrumou e falou que iria visitar nossa filha antes de ir pra empresa então acabou me dando uma carona.   

  Subi primeiro para  quarto enquanto ele ia perguntar se o doutor estava, entrei no quarto e lá estava ela do mesmo jeito que a deixei ontem, meu coração se apertou mas segurei as lágrimas que ousavam em cair, tinha que ser forte ela estava viva e isso é o que importava. Me sentei na poltrona que estava ao lado dela e segurei a sua mão, estava gélida. Percebo que o Takumi entra e se aproxima dela, olho para o rosto dele e percebo uma fisionomia triste mas que tenta ser forte tanto quanto eu, vejo ele fazendo um carinho na cabeça dela e lá ele pousa a mão. 

—Por mais que eu não queira preciso ir. -Ainda olhando pra ela, as vezes sinto como se ele estivesse esperando uma resposta dela. 

—Tem certeza que não quer que eu vá? 

—Sim, farei o mais rápido possível e logo estarei de volta. 

   Começo a acompanha-lo até a porta quando ouço um sussurro quebrando o silêncio, nós dois paramos na porta e olhamos um para outro sem entender e cada vez ficava mais forte, nos viramos em direção a cama e vimos a Mia se mexendo e repetindo a mesma palavra várias vezes abrindo os olhos. Nos aproximamos da cama sem acreditar. 

—Mia, minha filha sou eu a mamãe... - nem percebi que as lágrimas começaram a cair e ela não parava de repetir a palavra QUENTE. - Takumi vai chamar o médico, a enfermeira, alguém. 

  Na mesma hora que ele saiu não passou nem um minuto e estava voltando com uma enfermeira. 

—Preciso que vocês dois saiam do quarto para poder diagnosticá-la. 

—NÃO VOU DEIXAR MINHA FILHA... - O  Takumi foi mais rápido e me abraçou tentando me levar para fora do quarto. 

—Precisamos ter calma Misaki, os médicos tem que ver se ela está bem. - Quando vi já estava no corredor e vi o doutor que cuida dela vindo em nossa direção com mais duas enfermeiras e adentrando o quarto e fechando a porta. Abracei o meu marido bem forte e ele a mim, um se segurando no outro, criando forças. 

[Algumas horas depois...] 

  O doutor sai do quarto depois das enfermeiras e vem em nossa direção... 

—Doutor, como ela está? -Tento manter a calma o máximo que eu posso. 

—Fiquem relaxados, ela ainda está com um leve resfriado mas já à mediquei, posso dizer que ela não corre risco algum. -Estava mais relaxada com aquela notícia mas ainda tinha uma outra coisa que estava me deixando muito tensa. 

—Podemos vê-la? - O Takumi pergunta. 

—Sim, mas vão com calma. Imagino o que vocês queiram conversar com ela já que o senhor Usui me deixou a par da situação, tentem manter a situação sobre controle. -O doutor abre caminho e assim eu abro a porta segurando a mão de meu marido. 

Pov Mia: 

  Depois que o doutor me diagnosticou ele saiu junto com as enfermeiras mas ainda conseguia ouvir alguém conversando atrás da porta, não entendia muito bem pois falavam muito baixo. Agora que minha visão estava mais nítida percebi que estava em um quarto de hospital que parecia ser bem simples com uma janela com cortinas, tinha uma cadeira de um lado e perto dela tinha um aparelho que não conseguia identificar e do outro lado tinha um aparelho que verificava meus batimentos que conectava até o meu dedo por um fio que estava em cima de uma mesinha de cabeceira.

   Ouço o barulho da porta se abrindo e vejo um casal que me parecia muito bonito entrando no quarto, o homem fecha a porta enquanto a mulher não parava de me olhar, na verdade parecia que ela ia começar a chorar mas percebi que estava segurando, então pra quebrar aquele silêncio decidi ser a primeira a falar. 

—Olá, acho que estou aqui por causa de vocês... então... muito obrigada... -minha voz saiu meio falha mas foi melhorando conforme eu fui falando, estava muito tímida, mau conseguia olhar nos olhos deles. Ouve alguns segundos de silêncio até que o homem decidiu se pronunciar. 

—Não precisa agradecer, acho que qualquer um teria feito o mesmo. - Percebi que o homem ia se aproximando conforme ia falando e cada vez que eu o olhava pensava que já tinha visto essa fisionomia em algum lugar e instantaneamente comecei a corar, mas percebi que aquela mulher não saiu do lugar e principalmente não parava de me olhar. - Na verdade por pouco eu não te atropelo. - Ele se sentou na cadeira que estava ao meu lado, e foi ai que me lembrei de como eu estava tentando atravessar a rua e acabei desmaiando tendo como última imagem a luz do carro. 

—Então era você?! - O olhei com surpresa. - Me desculpe, imagino que o senhor ficou assustado por ter me visto daquela forma... 

—Relaxa... - Ele deu um sorriso que me lembrava ainda mais alguém, um sorriso muito bonito. - Não precisa me chamar de senhor não é Misaki? - Foi ai que senti uma pontada no meu coração, sentia que já tinha ouvido aquele nome mas não conseguia me lembrar, minha cabeça ainda estava se recuperando e naquele mesmo instante ela começou a andar em minha direção indo para o lado do homem. Ela pegou a minha mão com cuidado e a segurou perto do rosto fechando os olhos e percebi que caía algumas lágrimas, fiquei sem reação, mas a confortei e segurei a outra mão no mesmo instante ela abriu os olhos. 

—Não sei porque você está chorando mas se for por minha causa não precisa se preocupar, acho que era você que estava segurando minha mão antes de acordar pois sentia essa mesma sensação, o mesmo toque... acho que foi isso que me fez acordar... obrigada. - Instantaneamente comecei a sorrir e percebi que aquela mulher começou a chorar mais. Ela soltou a minha mão e eu senti um pouco de falta, ela respirou fundo e secou as lágrimas em seguida sentou na beirada da cama e segurou as minhas duas mãos. 

—Imagino que você esteja achando muito estranho eu chorar e agir desse jeito... - houve uma pausa, e fiquei apenas esperando ela continuar. - ... eu queria te fazer uma pergunta antes... pelo que eu percebi você não é daqui, então quem é você? De onde veio? - Decidi falar a verdade. 

—Meu nome é Mia, na verdade eu moro na Inglaterra, fui separada dos meus pais então vim procurá-los... - Naquele momento eu me lembrei da carta e em tudo que estava escrito nela e me lembrei que estava escrito o nome Misaki nela, naquele instante parei e fiquei olhando para aquela mulher e ela esperando que eu terminasse de falar, não é possível ser tanta coincidência. - ... Você pode repetir seu nome... inteiro por favor. 

—Ayusawa Misaki. - Naquele momento eu não conseguia me mexer, parecia que tudo tinha parado em minha volta. Apenas uma pergunta foi o bastante para eu ter certeza. 

—Mãe? 

—Pensei que você nunca fosse adivinhar. - E naquele instante ela sorriu e me abraçou em seguida entre as lágrimas, ainda estava sem reação, como se aquele momento não tivesse chegado. Demorei um pouco para abraçá-la mas aos poucos fui cedendo até sentir as minhas próprias lágrimas caírem. 

  Em seguida minha mãe se afastou um pouco e aquele homem loiro que tanto achava familiar era o meu pai, -era realmente parecido com o meu tio Gerald- ele se aproximou e me abraçou com tanto carinho que não conseguia conter as lágrimas. 

—Atravessei o mundo só para encontrar vocês e a pessoa que acaba me socorrendo é o meu próprio pai. Como adivinharam que era eu? - Meu pai se afastou um pouco e explicou. 

—O Gerald descobriu que você fugiu para vim nos encontrar e percebeu que precisava de nós e nos mandou uma foto sua, quando a recebi já tinha te deixado no hospital e foi ai que avisei à sua mãe. 

—Então ele realmente descobriu que eu fugi? 

—Nunca pensei que eu fosse dizer isso mas que bom que ele descobriu, sabe-se lá o que teria acontecido com você se a gente não começasse a te procurar. Você ainda saiu doente, não poderia ter esperado melhorar pelo menos? - Minha mãe disse entre um sorriso. 

—Você nem imagina o que eu tive que fazer pra chegar até aqui hihihi. 

—Acho que vamos ter muito o que conversar. -Disse o meu pai. E assim passamos o resto do dia conversando desde o momento que descobri sobre a carta até o nosso atual momento. 


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Notas finais do capítulo

Bom... Obrigada por terem lido e me perdoem mais uma vez, não desistam de mim hehehe fiquem avonts para comentar sobre a história ou simplesmente para me darem uma bronca hahase não conseguirem ver as imagens me avisem viu? E uma perguntinha: Vocês querem que eu coloque músicas de vez em quando pra complementar a história?
Beijinhos e BYE BYE!!!



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