A love and an Uncertain Future escrita por lucy vieira


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oláá pessoas bonitas, volteiiiii.
Eu sei que demorei um século pra postar os capítulos, me desculpem infinitamente, aconteceu tanta coisa que minha cabeça foi parar no mundo da lua, tipo meu namoro acabou e a depressão bate né pessoal, fora que com a chegada do frio as doenças fizeram uma reunião e começaram a me perseguir, estou preocupada também com faculdade,tudo isso se junta e foge a mardita inrpiração (uoooooooou) chegaa kkkkk espero que realmente me perdoem e farei o que for possível pra voltar como antes.
Sobre o capítulo, não está do jeito que eu realmente queria,pois como eu disse falta de inspiração é foda, mas ouvi bastante música para dar uma melhorada e saiu isso ai hehe Aé tentei colocar uma saliência dessa vez mas saiu meio infantil (não sou boa com isso ainda,mas estou aprendendo)
Enfim chega de blablabla e vamos láá... Boa leitura!



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Pov Nathaniel:

Assim que chegamos em casa fui direto para o meu quarto, tomei um banho e desci para jantar. Só estava eu na mesa, provavelmente meu pai estava no escritório dele -como sempre- é muito difícil ter um relacionamento sem ser profissional com ele.

Terminei de jantar e subi para o meu quarto, me deitei mas não conseguia dormir, meus pensamentos estavam completamente voltados para aquela garota, Mia. Como uma garota que mal conheci e nem troquei uma palavra se quer consegue paralisar tanto meus pensamentos, olhava para o teto e via a imagem dela ofegando, estava muito preocupado, ela estava muito doente e nesse frio com essa chuva ela só pode piorar...ARRRGH!!! Como ela pôde ser tão descuidada saindo correndo de um consultório médico e ainda sem blusa principalmente no meio da noite. Uma garota linda como ela é muito perigoso... Linda?! Tá... devo estar ficando louco mesmo HAHAHA. Acabei dormindo pensando nela e sonhando...

Estava em um campo aberto, ventava bastante mas não fazia frio por causa do sol que estava bem forte. De longe vejo uma árvore enorme cheio de flores de cerejeira -conforme o vento batia algumas se soltava da árvore- em baixo dessa árvore tinha uma garota loira de cabelos longos e de vestido branco que chegava até os pés. Fui me aproximando daquela árvore até estar frente a frente com a garota, ela parecia um anjo, pelo que eu percebi estava bem distraída pois quando cheguei perto ela levantou com um pulo e ficou me olhando. Aquela garota era a tal Mia, com certeza era ela, até que ela sorriu para mim e saiu correndo para trás da árvore, corri atrás dela mas ela tinha sumido. Comecei a ouvir um som estranho até que eu desperto, quando olho era o meu celular -tinha recebido uma mensagem- peguei e o olhei...droga, minha ex namorada não me deixa em paz nem pra sonhar. Nem li, exclui a mensagem e em seguida meu celular, quando fui por na cômoda olhei para o meu relógio e era uma da manhã -realmente essa garota não tinha mais nada pra fazer a não ser encher meu saco- voltei a deitar e tentei voltar ao mesmo sonho, tentativa falha... droga, mas pelo menos consegui dormir mais rápido.

Pov Mia:
Estava sentada a horas naquele banco observando as pessoas passarem de um lado para o outro, crianças com os pais, casais até que aos poucos a movimentação foi se diminuindo restando pouquíssimas pessoas na rua -dava pra contar na mão quantas pessoas tinham- me levantei e fui andando, não sabia para onde e nem se o lado era certo mas não podia ficar apenas parada, principalmente no frio que estava fazendo iria apenas congelar, a minha sorte que parou a chuva mas a minha situação não estava das melhores, estava mancando, dores no corpo inteiro e com muita falta de ar -poderia desmaiar a qualquer momento- mas não me dei por vencida, fiquei firme e forte até que começou outro temporal. Eu até iria começar a correr mas o meu corpo não aguentava mais uma corrida então andei na chuva mesmo procurando um lugar para me proteger.Andei bastante, estava parecendo um zumbi de tão cansada e a chuva não parava nem um segundo, até que achei uma lojinha do outro lado da rua aberta, minhas forças estavam se esgotando, não conseguia ir mais rápido do que deveria pra atravessar uma rua mas tentei.

Estava no meio da rua quando começo a tossir sem parar até minhas pernas fraquejaram e eu cair de joelho, parecia que minha garganta tinha fechado, não conseguia respirar quando vi um clarão na minha direção... DROGA! NÃO CONSEGUIA ME MEXER!!! De repente o carro para a poucos centímetros de mim, com o susto acabei desmaiando ali mesmo.

Pov Usui:

Sai de casa e fui direto para o centro, enquanto a Misa foi um pouco mais além. Passava rua por rua mais nada, aquela chuva dificultava bastante a visão pois toda hora o vidro embaçava. Chegando ao centro percebi que não tinha muita gente na rua, quase todas as lojas estavam fechada -não é pra menos pois era mais de três horas da manhã- tentava reconhecer aquelas poucas pessoas que estavam na rua mas nenhuma delas era a Mia, fiquei um pouco aliviado pois talvez ela esteja em algum lugar seguro. Ouvi meu celular tocando, estava no chão, tentei alcançá-lo até que conseguir pegá-lo, quando volto na posição vejo uma pessoa bem no meio da rua ajoelhada, freei com tudo até conseguir parar o carro. Sai desesperado do carro indo em direção a pessoa que estava deitada desmaiada, vi a distância entre o carro e ela... UFAA! Pelo menos consegui frear a tempo.

Me agacho para ver se aquela garota estava bem, peguei a cuidadosamente e a virei retirando o cabelo da cara dela, estava reconhecendo aquela garota mas não lembro da onde, percebi que a respiração dela estava por um fio, peguei no pulso dela e os batimentos estava muito fraco.Peguei-a no colo com cuidado e a levei até no banco de trás do meu carro, deitei ela e entrei já dando partida e a levando até um hospital. Chegando no hospital peguei ela no colo e sai andando o mais rápido que eu pude para dentro.

–ALGUÉM AJUDE POR FAVOR!!! -fui até a recepcionista- Por favor eu imploro que a ajude, eu quase atropelei ela, está com a respiração por um fio ...

–Calma senhor, irei chamar um enfermeiro. -Ela sumiu da minha frente e em seguida volta com dois enfermeiros com uma maca- Coloque ela aqui senhor... -a deitei e antes que levassem ela olhei para o rosto dela atentamente, esse rosto é muito familiar... senti um arrepio percorrer nas minhas costas.

–Preciso acompanhá-la...

–Desculpe senhor mas só pessoas autorizadas podem entrar... -disse me barrando- ... preciso que preencha essa ficha.

–Senhora, você não está entendendo... eu realmente preciso ir até ela...

–Senhor, eu sei que se sente culpado por quase ter atropelado ela mas não poderá fazer nada lá dentro, preciso que preencha esses dados. -Preenchi alguns dados sobre mim e dei para a recepcionista. Fui pegar meu celular no meu bolso e lembrei que tinha deixado no carro... provavelmente a Misa está louca atrás de mim.

Fui até o carro na chuva mesmo -já estava encharcado mesmo, um pouquinho a mais não iria matar- peguei o celular e na hora que desbloqueei estava a foto da minha filha... MINHA NOSSA! COMO EU NÃO PUDE RECONHECÊ-LA?! AQUELA GAROTA ERA A MINHA FILHA... O celular começou a tocar me tirando dos meus pensamentos, atendi rapidamente.

–Pensei que nunca iria atender...

–ACHEI ELA MISAKI!!

–O que??

–É uma longa história, venha até o hospital aqui do centro rápido.

–Ok... já estou indo. - ela desligou. Fui para dentro tirei minha blusa que estava toda molhada e me sentei esperando minha esposa chegar ou alguma novidade da minha filha...minha filha... nem acredito que eu a encontrei, mas encontrei ela em uma situação horrível, estava muito preocupado.Coloquei as duas mãos para tampar o rosto e acabei chorando em silêncio de alegria e muito medo.

[Algumas horas depois... ]

–ONDE ELA ESTÁ?? CADÊ MINHA FILHA?! -Misa entra com tudo. Fui até ela para acalmá-la.

–Calma, aqui é um hospital querida, ela já está sendo cuidada pelo médico...

–COMO VOCÊ QUER QUE EU TENHA CALMA...

–Fale baixo Misaki senão seremos expulsos.

–Como vocês dois chegaram aqui, me conte tudo. -ela se sentou na poltrona e ficou olhando pra mim. Sentei numa outra poltrona ao lado dela e comecei.

–Estava dirigindo no centro quando você me ligou, o celular estava no chão então tentei alcançá-lo... quando voltei na minha posição vi que tinha uma pessoa ajoelhada no meio da rua...

–VOCÊ ATROPELOU MINHA FILHA??!! -Como sempre me interrompendo.

–Claro que não Misa, consegui parar o carro a tempo, nem encostei nela...quando sai do carro ela estava desmaiada. No começo não tinha reconhecido ela pois estava escuro e chovendo muito mas na hora que à deitei na maca consegui ver o rosto dela e lembrei da foto... e foi isso.

–E agora? Será que ela está bem? -Olhei para o corredor onde a Mia foi levada e de lá vinha um médico, me levantei e fui até ele e a Misa logo atrás de mim.

–Como ela está doutor?! -Não estava mais me aguentando.

–Não está nada bem, a gripe dela se tornou uma pneumonia um pouco forte, está basicamente respirando com a ajuda de alguns aparelhos, a garganta dela tampou, está com uma febre altíssima... -suspirou retirando o óculos e massageando a ponte do nariz-... ela vai ter que ficar internada, no momento está inconsciente, o trauma de quase ser atropelada afetou bastante.

Eu estava em choque, eu mal encontrei a minha filha e ela estava internada... tudo culpa daquele homem, se não tivesse arrancado ela de mim, nada disso teria acontecido. Olhei para a Misaki e ela estava chorando muito, a abracei bem forte tentando afagar a dor que ela estava sentindo, não poderia demonstrar fraqueza, tinha que ser forte pela minha esposa e minha filha.

–Os senhores são o que dela?

–Somos os pais dela.

–Mas senhor...

–Não pergunte ok... -olhei para o médico com uma expressão bem séria- ... a única coisa que o senhor tem que saber é que não tive nenhuma intenção de atropelá-la.

–Eu acredito senhor...

–Podemos vê-la? -Misa disse tentando conter o choro.

–Desculpe senhora, mas agora não é horário de visita...temos que respeitar as normas do hospital, mas a partir das sete está liberado... falta apenas três horas até lá -o doutor disse olhando para o relógio.

–Melhor irmos para casa meu amor, não podemos fazer nada no momento à não ser esperar. Preciso trocar de roupa também pois peguei muita chuva.

–Está bem...-disse a Misa suspirando- ...doutor qualquer coisa o senhor liga, qualquer coisinha mesmo viu..

–Pode deixar senhora...

Chegando em casa eu fui direto ao banheiro tomar um banho e trocar de roupas. Na hora que sai, vi que minha esposa não estava na cama, desci as escadas e encontrei-a na cozinha sentada com um xícara na mão, estava com um olhar perdido, nem percebeu que eu me aproximei dela. Puxei a cadeira para me sentar e parece que ela levou um susto... eu odiava essa expressão que ela estava fazendo, chorando, sem saber oque fazer. A puxei perto de mim e abracei-a o mais forte que pude.

–Tudo vai se resolver meu amor... temos que ser forte para passar essa força para a nossa menininha...

–E-E-Eu sei...-disse entre soluços- ... Me diga uma coisa Takumi..

–Pergunte.

–Ela é linda?

–É uma princesa Misa... -nós dois começamos a rir- ... apesar das circunstâncias, encontramos ela...

–Na verdade ela nos encontrou... -ela se soltou do meu abraço e olhou nos meu olhos sorrindo-... mesmo não sabendo como nos encontrar ela simplesmente não desistiu... ela realmente ama nós mesmo não nos conhecendo.

–Ela nos conhece sim, só que dentro do coração dela. -sorri de volta e voltei a abraça-la- Temos que descansar, se queremos vê-la logo de manhã.

–Você sabe que não irei conseguir dormir mais.

–Podemos ocupar esse tempinho de outra maneira então... -ela se soltou do meu abraço me olhando com uma sobrancelha pra cima, sorri malicioso e foi ai que ela entendeu.

–Nossa filha está internada seu alien pervertido. -Disse se levantando cruzando os braços, acho que ela ainda não percebeu que aquela pose séria me seduzia tanto. Levantei com calma colocando a cadeira no lugar e me aproximei dela com calma a abraçando pela cintura e trazendo ela até mim até que nosso corpos se tocassem. Senti que ela estava ficando meio mole nos meus braços, mas ainda estava difícil, ela tentava me empurrar.- M-M-Me solta seu alien, t-t-temos que ir vê-la...

Fui aproximando meu rosto do dela e percebi que aos poucos ela foi ficando muito corada, na hora que ia beijá-la me desvencilhei do caminho e parei na orelha dela, sussurrando ''só daqui três horas, até lá temos tempo de sobra''. A olhei e percebi que estava muito vermelha, queria muito rir daquela situação mas aquela mulher me seduzia tanto com apenas um olhar que não aguentei e a peguei no colo levando ela até o nosso quarto.

–O-O-Onde p-pensa que está me levando seu alien, m-m-me solte agora...

–Só irei te soltar quando nós terminarmos... -disse num sussurro, sabia que ela não aguentava quando agia assim.

Entrei no meu quarto fechando a porta -sabia que não importava muito mas já era costume- e a deitei na cama com bastante cuidado e calma, olhei para ela, usava uma das minhas camisas e um shortinho por baixo, era o bastante para acabar com a minha sanidade. Tirei a minha camiseta e deitei em cima dela pressionando os nossos corpos, nossos beijos se tornavam cada vez mais intensos e aos poucos nossas roupas foram caindo no chão e assim nos tornamos um só, sempre como se fosse a primeira vez, não conseguia parar de amar aquela mulher.

Depois que nós dois chegamos ao ápice a Misa acabou dormindo, mesmo estando um pouco cansado não conseguia dormir, olhava para a Misa dormindo serena e aquilo me encantava... Pensei também na minha filha internada, no meu irmão vindo pra cá para pegá-la... meus pensamentos estavam um turbilhão que acabei pegando no sono.

Na manhã seguinte acordei com os passos da minha esposa andando pra lá e pra cá, olhei no relógio e era umas oito da manhã. Sentei na cama e vi que ela estava muito agitada...

–Se continuar assim vai ter um troço daqui a pouco.

–Eu já estou tendo um troço, vamos, acorde e vá se arrumar... -disse sem olhar pra mim, continuando a andar pra lá e pra cá se arrumando. Ela parou na frente da cama e ficou me olhando com os braços cruzados, parecia que estava preste a explo... -VAI FICAR O DIA TODO NA CAMA?!! VOCÊ NÃO SE LEMBRA QUE TEMOS UMA REUNIÃO HOJE??!! -Arregalei os olhos me lembrando, droga... A Misa se aproximou e se sentou na minha frente respirando fundo - Quer que eu vá pra reunião e você vá visitar nossa filha? -A olhei e um sorriso se formou no seu rosto, não poderia fazer isso com ela...

–Não... eu vou na reunião e você vá ver nossa filha.

–Mas Takumi... - a abracei antes que terminasse de falar.

–Eu vou na reunião... e também nunca deixaria você sozinha com aquele homem, as intenções dele são muito claras. -Senti que ela começou a rir, desfez o abraço e me deu um beijo.

–Ok... Mas não demore muito viu.

–Não irei.

Nos arrumamos e cada um foi para o seu objetivo, chegando na empresa cumprimentei a recepcionista e já fui entrando no elevador. Saindo disse oi para as secretárias e entrei na minha sala arrumando a papelada para receber uma das pessoas que mais detestava, Igarashi Tora, apesar que eu me simpatizei muito com o filho dele. Esperei apenas uma meia hora e ele enfim chega com o filho ao lado. Me levantei da cadeira para cumprimentar ambos.

–Ora ora, que bom vê-lo novamente Usui...

–Somos sócios em bastante ações presidente Igarashi, não deveria ser uma surpresa.

–Como sempre de bom humor... Cadê a Ayuzawa? -ele estava olhando para todos os lados.

–Bom, hoje eu realmente estou de muito bom humor, e a MINHA esposa está resolvendo alguns assuntos que não faz parte desta reunião. -disse me sentando e arrumando as folhas diante mim.

–Simpático hahaha Já que está com tanta vontade de começar a reunião, prossiga.


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Notas finais do capítulo

Na hora que ela é atropelada: http://spoilers.tv.br/wp-content/uploads/2015/01/tumblr_m0825c24vZ1r7abds.gif


E assim chegamos ao fim de mais um capítulo... comentem sobre o que acharam,me xinguem pela demora kkk façam o que quiserem,sintam-se em casa hahaha
Até o próximo capítulo seus gatos ...
Bye Bye!!



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