Pensão da tia Odete. escrita por Costa


Capítulo 44
Capítulo 44


Notas iniciais do capítulo

Fala gente. Cês tão bem? Depois desse, só teremos o epílogo. Confesso, chorei ao escrever. desculpem pela demora, mas rescrevi ele algumas vezes até achar que ficou bom. Esse é o resultado e espero que gostem, de coração.



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Hoje é dia do batizado da criaturinha. Eu e a Lívia já estamos na Igreja. Chegamos mais cedo para conversar com o Trator. O batizado mesmo só é daqui a meia hora. A Roseni aceitou ser madrinha junto com o Camilo. Todo o pessoal já está na cidade, estão na casa da minha sogra. Saindo daqui, vamos direto para a pensão almoçar. Hoje tem o jogo das piranhas, para o qual eu fui convocado, e a minha mãe está animadinha para fazer minha maquiagem. Eu mereço!

Também conseguimos terminar a casa. A criatura que escolheu os móveis. Só de cara foram todas minhas economias e as dela e ainda estou endividado por um bom tempo. Quando foi que os móveis encareceram tanto? Enfim, o mais importante já conseguimos, agora, o resto que falta, vamos ajeitando aos pouquinhos. Ainda pretendo gramar o terreno e plantar umas fruteiras, mas, depois desse desfalque, isso ainda vai demorar para acontecer.

Amore, o pessoal chegou. –A Lívia me falou.

–Mas já? Ainda falta um tempo.

–Eles já estão todos aí e o Camilo já está ansioso para batizar a princesinha dele.

–Ele não veio de terno rosa não, veio?

–Não.

–Graças a Deus!

–Ele não, mas o Jorge tá.

–Que?!

–Brincadeira. Só queria te assustar. Vamos lá?

–Vamos, né.

Fomos. Todos já estavam lá. Toda a família da criatura, todo o pessoal da pensão, minha mãe e o Jonas. Eu ainda estou com pena do Jonas. Apesar de já ter passado um tempo, ele ainda não superou o fato de ter sido trocado por uma mulher. Mas, apesar de tudo, eu tenho que dar razão para a Roseni. A namorada dela é bem simpática. Parece ser gente boa. Foi até morar na pensão com ela.

–Preparado para batizar sua filha? –O Trator surgiu, do nada, e ainda me deu um susto.

–Tenho que estar. E você, preparado para batizar a pequena com um padrinho gay e uma madrinha lésbica?

–Claro, eu não tenho problema por isso. Se a igreja me permitisse, eu até deixava o Camilo como madrinha e o Jorge como padrinho.

–Cara, você tem problema. Te juro, não sei como conseguiu ser padre.

–Eu sou padre e tenho que seguir os ensinamentos da Igreja, mas isso não quer dizer que eu não possa ter minhas opiniões pessoais.

Apenas concordei e fomos batizar a pequena. Até que foi rápido. Teve que ser. Ela abriu o berreiro. Batizado pronto, fotos tiradas, partimos para a pensão. Convidei o Trator para vir também, mas ele não pôde. Tinha ainda alguns compromissos. Depois de mais de uma hora de estrada, chegamos. A dona Odete e a minha mãe já tinham deixado o almoço preparado, bastava requentar.

A pensão estava cheia, almoçamos como nunca e também rimos como nunca. Erámos uma família, mesmo que não tivéssemos o mesmo sangue. Almoço terminado, chegou minha tortura: A maquiagem para o jogo das piranhas. Minha mãe e a Lívia me colocaram sentado na cadeira da cozinha e começaram a obra.

–Que cor o batom, Lívia? –Minha mãe perguntou.

–Que acha de um vermelho piranha?

–Vermelho piranha vai ficar bom. Posso passar? Sempre imaginei em como seria se tivesse tido uma filha. Estou realizando o meu sonho hoje.

–Realize o seu sonho com sua neta, mãe. –Reclamei.

–Quieto. Deixa eu passar o batom. –Ela falou e já vinha, mas a interrompi.

–Deixa eu ver isso aqui. –Tirei das mãos dela e fui conferir se não era 24 horas.

–Que isso, filho? Entende de maquiagem agora? Acho que você está andando muito com o seu compadre...

–Deixa de bobeira, mãe. Apenas quero ver se não é 24 horas. Da última vez, sua nora me fez esse favor.

A minha mãe olhou para a Lívia com cara de riso e as duas desandaram a rir. Eu mereço! O papo, a partir desse ponto, seguiu entre quais maquiagens as madames deveriam usar em mim e quais cores combinariam com meus olhos. Sei que quando terminaram e eu me olhei no espelho estava parecendo um palhaço de tão pintada que minha cara estava. Estava horroroso.

–Você ficou “bonita”... –Minha mãe falou num tom de riso.

–Também não precisa rir, mãe.

–Ainda bem que não tive uma filha. Se fosse parecida com você, seria medonha.

–Isso, zoa mesmo... Onde a Lívia foi?

–Dar de mama para a Mila. O pobre do Camilo já enviou algumas mensagens pedindo socorro.

–Agora ele tá vendo que a princesinha dele é uma ferinha.

–Não, minha neta é um amor. Você era bem pior quando bebê. Agora sossegue aí que ainda não acabei.

Ela tirou uma peruca ruiva da sacola. Ruiva? É sério isso? Elas querem me deixar como uma piranha dos anos 60. Aquele vestido que o Djair me deu não serviu para elas. Me compraram um preto com bolinhas brancas. Bem anos dourados. Depois de fixar a peruca com grampos, minha mãe já me arrancou a camisa e me vestiu o vestido. Não sou mais um bebê.

–Calma, mãe. Sei me vestir sozinho.

–Rápido que o jogo já tá pra começar.

Acabei de me vestir, coloquei uma bermuda e os tênis.

–Pode ir tirando essa bermuda. Está aparecendo. –Minha mãe reclamou.

–E eu vou como? Pelado?

–Coloque uma sunga.

–Da outra vez eu joguei assim.

–Da outra vez eu não estava aqui para te arrumar. Anda. Não quer que mamãe vá aí para te vestir, quer?

Não, não queria. Me enfiei no quarto e vesti uma sunga. Seria vergonhoso minha mãe me vestir depois de velho.

–Você está horrível! –Falei ao me olhar no espelho e ver o resultado.

Desci com minha mãe e, assim que cheguei na recepção, todos riram da minha cara.

–Sabia que você levava jeito para a coisa, compadre! –Camilo me disse, me olhando dos pés à cabeça.

–Me desculpa, Rogério, mas você está...Estranho. –Dona Odete disse.

–Sei que estou.

–Batgirl, amiga, vamos? –Djair, fazendo voz fina, disse.

Devo confessar, eu estava “bonita” se comparado ao Djair e o Jorge. Eles também estavam vestidos de mulher, mas eram umas barangas.

Depois de uma foto das “piranhas da pensão”, partimos para o campo. Todos, com exceção de dona Odete e seu Rodolfo, foram. A gentil senhora também nos fez o favor de cuidar da Camila por um tempinho. Era irracional trazer um bebê para o meio dessa baderna. E também seria vergonhoso ela ver o pai vestido de mulher.

O jogo começo. Muitos tombos, carrinhos e chutes nas canelas depois, terminamos em empate e disputamos a classificação nos pênaltis. Para minha sorte, perdemos e fomos desclassificados. Só teria esse campeonato ano que vêm. Um ano sem me trasvestir. Graças a Deus!

Saindo de lá, fizemos uma confraternização na minha casa. O pessoal queria fazer um churrasco, mas, em vista de que daqui a pouco terei que ir pro bar, não foi possível. Antes eu me importaria com a qualidade do local, dos alimentos, mas agora, depois da pensão, de casado, a única coisa que me importa são as companhias que estão ao meu redor e, sinceramente, eu tenho as melhores que poderia querer, mesmo sendo loucos.

–Cadê a Lívia, Djair? –Perguntei ao ver ele passar com as mãos cheias de bolo.

–Sei não. Acho que tinha ido na pensão.

–Mas o que aquela louca foi fazer lá se estamos todos aqui?

–Não sei.

Era só o que me faltava, todos aqui e ela lá. Peguei o meu celular e liguei e, realmente, ela estava lá. Não me disse o motivo, mas me pediu para ir pra pensão. Mesmo ela sendo louca, doida e eu achando que entrarei em mais uma fria, eu vou. Um homem apaixonado não consegue mesmo negar nada para a mulher amada.

Ao chegar, a encontrei com a Mila no colo e parada perto das latas de lixo.

–Posso perguntar o que a senhora, uma mulher casada e com criança embaixo dos braços, faz aí?

–Eu aproveitei a quietação da pensão e vim buscar a Martinica e o Nero. A tia Odete já tá pra alugar o quarto e, creio eu, que essas lagartixinhas já sejam da família. –Disse me mostrando uma caixinha fechada.

–Se já as pegou, porque não voltou para a festa?

–Por que achei outra coisa, mas precisava de sua ajuda.

–Outra coisa?

–Olhe na lixeira.

Eu fui, um pouco receoso do que viria a encontrar e vi dois filhotes de cachorro lá no fundo.

–Pegue-os. –Ela mandou.

–Eu?

–Eu estou com a Mila no colo.

–Eu seguro ela.

–Rogério! Onde está o seu cavalheirismo? Como acha que eu entrarei nessa lixeira?

–E por que eu posso?

–Por que você ainda não tomou banho e está fedido do jogo.

–Lívia...

–Entre logo!

Eu, com muito nojo, pulei dentro daqueles troços fedidos e peguei os dois cachorros, cadelas, eram fêmeas. Uma era branquinha com uma mancha marrom na cabeça e a outra toda pretinha. Fediam mais que eu.

–São lindas, amor! –Ela falou, encantada pelas bichinhas.

–São. Onde vamos deixar elas? –Perguntei, mesmo sabendo a resposta. Ganhamos duas cachorras.

–Vamos ficar. Ninguém mesmo vai querer elas.

–Ficar?

–É. Será bom para a Mila. Eu cresci rodeada de cachorros e fui uma criança feliz. A Sofia e a Charlote. Serão boas para a pequena.

–Mas já tem nomes?

–Claro. Sofia, a branquinha, e Charlote, a pretinha. Tem outras sugestões?

–Não. Pra mim tá ótimo.

Claro que tinha, mas era arriscado apanhar se falasse. Por estarem no lixo, pensei em chamar uma de sucata, mas deixa quieto. Sofia e Charlote estão melhores.

Voltamos para a minha casa e a Lívia foi soltar as lagartixas na casa e dar de mama para a pequena. Eu fiquei encarregado de cuidar das pequenas ferinhas que achamos no lixo. Dei um banho aquecido, sequei-as com uma toalha velha e soltei para que se divertissem no meio do pessoal e com Ricky Martin.

–Amigo, sem ofender, mas um banho te caia bem. Parece que brincou no lixo. –O Jonas disse.

–E brinquei. Pra conseguir pegar aquelas duas cachorrinhas tive que pular dentro da lixeira.

–Que alegria, hein! Você vai tomar banho antes de ir para o bar, não vai?

–Claro. Vou tomar um banho e tirar essa maquiagem.

–Menos mal. Desse jeito você só iria assustar aos clientes. Você está horrível!

–Sei disso. Horrível e fedido.

***

Depois de um bom banho e me arrumar como homem, eu iria para o trabalho. A festa, confraternização ainda continuaria, mas sem mim. Depois de tudo o que o pessoal fez, não poderia deixar de agradecê-los da devida maneira. Desliguei a música e pedi atenção. Nunca fui de demostrar emoções, mas estava sentindo as primeiras lágrimas escaparem.

–Pessoal, eu não sei nem como começar...

–Pelo começo! –Gritou o Djair e todos riram.

–Vamos pelo começo então, Djair. Você foi a primeira pessoa que eu fiz amizade aqui. Você foi meu amigo antes de eu me tornar o seu. Cara, tu me ajudou nas piores coisas, levantou essa casa do zero e não queria me cobrar nada por isso. Não tenho nem como te agradecer, irmão.

Ele veio até mim e me abraçou. Retribui na mesma intensidade.

–Valeu, Batman. Tamo aí pro que der e vier. –Ele falou.

Depois de enxugar umas lágrimaszinhas que teimaram em pular, continuei:

–Flávia, começamos um pouco mal. No começo eu não gostava muito de você, mas sei que estava errado. Apesar de tudo, do seu jeito afobado, de espalhar aos quatro ventos que beijo mal...

–Beija mal não. –A Lívia interrompeu.

–Apesar de suas brincadeiras, eu vi o grande coração que tem. Fico feliz que seja o Djair a pessoa que você escolheu como par. Juntos, vocês são implacáveis nas piadas a meu respeito.

Ela me abraçou chorando muito e agradeceu. Eu continuei:

–Tia Odete –Sim, era a primeira vez que via aquela senhorinha como tia- Eu passei a admirar a senhora e o tio Rodolfo...

–Calma lá, rapaz, o negócio de tia é com ela, eu só sou o seu Rodolfo. –O seu Rodolfo explicou, em tom de brincadeira.

–Os admiro muito. Tive certo bloqueio no começo com relação a vocês, mas depois percebi que vocês apenas são como são e que tratam todos como filhos. Acho que nunca conheci pessoas tão atenciosas como vocês. Hoje entendo que a pensão não é apenas um negócio, mas uma família. Obrigado por me acolherem como mais um sobrinho, mesmo eu tendo aquele humor do cão.

Eles vieram e me abraçaram carinhosamente. Agora era a vez dos dois personagens que mais me deram trabalho: Jorge e Camilo.

–Agora vamos a dois que não esqueci. Como poderia? Jorge e Camilo. Jorge, sei que começamos com o pé esquerdo e tivemos alguns atritos no início, eram ciúmes, hoje eu percebo. Nunca esperava que você pudesse se tornar um grande amigo e até me ajudar quando peguei dengue. Você realmente foi uma surpresa para mim. Camilo, compadre, o que falar de ti? Você sempre foi a pedra mais irritante no meu sapato, me colocava em maus lençóis, mas, no fim, foi um cúpido que me ajudou a terminar com a mulher que eu amo. Acho que a sua pequena princesinha não poderia ter tido um padrinho melhor.

Ele não resistiu e correu para me abraçar, na empolgação, acabou esquecendo e me deu um beijo no rosto.

–Desculpa, esqueci. –Ele falou.

–Dessa vez passa, Camilo. –Disse, retribuindo o beijo no rosto dele. –Mas não se acostume. Não sou chegado a beijar homens.

Ele me abraçou mais uma vez e depois veio o Jorge. Ele era mais contido e se contentou com um abraço. Eu continuei com minhas palavras depois que se afastaram.

–Roseni, você tem se mostrado uma boa amiga. Ainda não te conheço tão bem para falar muitas coisas, mas digo uma coisa: Seja feliz com quem te faz feliz. Mesmo não sendo do meu sangue, saiba que para mim você é mais uma sobrinha de Odete, mais uma das pessoas que escolhi como família. E você também, Fátima. Só quero que sejam felizes.

Elas agradeceram e me abraçaram. A Criatura, junto ao Camilo, já estavam aos prantos. Sei que ela estava ansiosa para a sua parte, mas o melhor vem no final.

–Dona Iracema e Rafael barbudinho, não poderia pedir melhor sogra e melhor cunhado. Vocês me acolheram bem antes de eu admitir que estava apaixonado. Acho até que perceberam isso antes de mim. Só tenho que lhes agradecer por me ajudarem com a Mila, me ajudarem com a Lívia e me acolherem. Sei que a maioria dos genros odeia os familiares de sua esposa, mas, vocês, eu adoro. Agradeço por tudo.

E, mais uma vez, recebi abraços e beijos entre lágrimas. Eu mesmo já estava deixando as minhas rolarem soltas. Desisti de tentar segurar as gotas que me saiam dos olhos.

–Mamãe, não tenho nem o que falar da senhora. A senhora é a mulher mais fantástica que eu conheço. A senhora passou por poucas e boas para que eu crescesse um bom garoto, me tornasse um homem. Sei que já errei e muito. Peço perdão pelas burradas que cometi. Hoje, como pai, sei que a senhora só queria o melhor para mim. Me perdoe pelas vezes que não entendi isso. Só queria dizer que amo muito a senhora. Você foi a fortaleza para que eu crescesse e me tornasse o que sou hoje.

Ela me abraçou e eu me permiti chorar como quando era criança e ralava o joelho.

–Você é o melhor filho que eu poderia ter. Continue assim e seja o melhor pai para a sua filha e o melhor marido para sua esposa. -Ela disse antes de me dar um beijo na bochecha e se afastar.

–Agora vamos ao meu bom e melhor amigo: Jonas. Tu foi o único que não me abandonou quando eu estava na merda, o único que aceitou embarcar no meu Titanic furado que era o bar. Hoje, estamos bem e o bar está prosperando. Queria te agradecer por ser esse bom amigo, me ajudar em tudo e, o principal, não desistir de mim, mesmo quando eu já não tinha esperanças. Pode parecer meio gay, mas te amo, Jonas.

–É gay, mas também te amo. –Ele disse e me abraçou.

Agora era a vez dela, na minha esposa.

–Acho que só falta uma, né? O que falar dessa Criatura Nefasta que me tirou o sossego, me deu várias noites de insônia, no bom e no mal sentido, e que aprendi a amar? Sei que começamos com o pé esquerdo. Fui recebido com um balde de água suja e, logo de cara, te tomei antipatia. Não poderia esperar que trabalharíamos juntos, que nos ajudaríamos mutuamente, que cuidaria de mim e zelaria por meu bem estar, mesmo quando eu era um grosso e mal amado, um amargado. Como poderia esperar que minha vida mudaria por causa de um assalto e que veria sua face naquela noite e mostraria a minha? Que sentiria uma necessidade inexplicável de te proteger em meus braços e não te soltar nunca mais? Como poderia imaginar que te amava há tempos e nunca admiti? Hoje, depois de muito tempo, vejo o quanto fui idiota por não admitir o que sentia, mas acho que nem eu sabia direito. Vejo como tive sorte de não te perder. Nunca em minha vida achei que fosse amar assim alguém. Não satisfeita, você me fez amar incondicionalmente mais uma, uma pequena criaturinha que chamamos de Camila. Te amo, as amo!

–E nós a você. Você foi o meu salvador, meu porto seguro. Demorei a perceber que era você que me fazia estremecer, me faz estremecer. Também errei muito e fui orgulhosa. Mas isso já não importa. Estamos aqui e nada nos separará. –Ela disse antes de me dar um apaixonado beijo.

Acho que de todos os beijos que já recebi dela, esse foi o melhor. Tinha um gosto salgado de lágrimas, mas isso representava a felicidade. Felicidade que eu estava sentindo., que nós estávamos sentindo. Mesmo com as possíveis crises e problemas que ainda virão, sei que se estiver ao lado dela e dessas pessoas que aprendi a chamar de família, eu enfrentarei tudo. Definitivamente, eu sou um sobrinho de Odete.

Continua.


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Notas finais do capítulo

Agradeço por todos que a tem acompanhado e espero, sinceramente, que tenham gostado desse capítulo.
Gostaria também de aproveitar o momento e lhes apresentar o meu mais novo projeto: Ainda vou Domar Esse Animal. É uma história de drama com pitadas de comédia. caso sintam a curiosidade de verem, aqui o link: https://fanfiction.com.br/historia/664666/AindaVouDomarEsseAnimal/

Novamente, obrigada por lerem e até o epílogo. Forte abraço, amigos!