Marcadas pelas Sombras escrita por KarolCullen, KarolCullen02


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Aew tem post!!!
Espero q gostem!
Pov do Ed tbm!!!
BOa Leitura!!



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Capítulo Seis

 

Sorri ao ver quem estava deitado em minha cama.

 

Edward estava deitado nela, olhando para o teto, muito entretido em o que quer fosse que estivesse lá.

 

- Olá. – murmurei. Pensei que ele não havia ouvido, por causa de meu baixo tom, mas assim que olhei para seu rosto ele estava olhando em minha direção com um sorriso nos lábios.

 

- Olá, Bella. Como está se sentindo? – Perguntou Edward enquanto se levantava de minha cama.

 

- Estou melhor. Amanhã já poderei ir para casa. – Eu disse animada, recebendo um caloroso sorriso dele.

 

- Que bom que está melhor e que já poderá ir para casa amanhã...

 

- Obrigada novamente, Edward...

 

- Não precisa agradecer Bella. – Edward disse sorrindo, pensei ter o ouvi falar “Eu faria qualquer coisa por você, minha Bella.” Mas deve ter sido coisa da minha cabeça.

 

- Amiga! – Ouvi alguém gritar da porta, nem precisei girar para saber quem era.

 

- Alice! – Gritei animada me virando e a puxando para um abraço de urso bem apertado.

 

- A-aler-ta ver-vermelho, alerta vermelho... Ficando sem ar aqui. – Alice disse sem fôlego, me fazendo rir assim que me separei dela.

 

- Bella! – Ouvi alguém gritar da porta também. Fazendo-me assustar e a pessoa rir.

 

Assim que olhei para a porta. Dei de cara com Emmett rindo da minha cara de assustada.

 

- Olá, Emmett. Tudo bom? – Perguntei sorrindo e me fingindo de brava por ele rir.

 

- Estou ótimo e vejo que você também não é? – Ele disse, apontando para Edward que estava atrás de mim, me fazendo corar e Edward sorrir.

 

- Emmett, acho que as duas querem ficar sozinhas para conversarem melhor, então por que não saímos? Quero falar com você. - Edward disse com um olhar assassino na direção do Emmett, que arregalou os olhos assustado.

 

Assim que eles saíram olhei pra Alice que sorria maliciosa pra mim, revirei os olhos e deitei na cama, sentindo-a sentar ao meu lado... 3, 2...

 

- Me conta tudo. – Ela pediu e eu ri

 

- Ok, calma. O que quer saber?

 

- Como o que? O que o Edward fazia aqui com você?

 

- Ele veio me visitar.

 

- Só isso? Não rolou nem uns beijinhos? – Ela me olhou com um sorriso malicioso e taquei meu travesseiro nela, fazendo-a gargalhar.

 

- Você é louca. – Ela sorriu.

 

- Fiquei tão preocupada. – falou de repente correndo pra me abraçar. Ok, ela muda de humor muito rápido.

 

- Eu estou bem, Alice. – Ela deu uma fungada e eu sorri.

 

- Você sabe o que causou o acidente? – Fiquei nervosa e a chamei para mais perto.

 

- Eu acho que foi um lobo.

 

- UM LOBO?

 

- Alice!

 

- Oh desculpa, um lobo? – Ela falou baixinho, fazendo-me rolar os olhos.

 

- Sim, foi por isso que derrapei, ele apareceu na estrada, bem na frente do meu carro.

 

- OMG, eu to chocada.

 

- Imagine eu. E você não faz idéia de quem veio me visitar ontem?

 

- O rei das carnes.

 

- Sério, tu é vidente? – Ela riu

 

- Bem, eu acho que sou. Mas não foi por isso que adivinhei. Eu estava aqui ontem, e ele apareceu, Jasper até tentou impedir...

 

- Para, para tudo, Jasper o vampiro, o Jasper?

 

- É você conhece outro?

 

- Mas o que ele tava fazendo aqui?

 

- Bem, ele me trouxe. – Ela corou um pouco e acabei rindo.

 

- E como foi, quero dizer ficar sozinha com ele?

 

- O que você quer dizer?

 

- Ah, Alice eu não sou boba, eu já reparei que você fica meio boba quando o vê.

 

– Ela corou furiosamente e eu ri alto.

 

- Bella, você não devia dizer nada, você olha como boba para Edward.

 

- O que? Claro que não. – Alice sorriu maliciosa.

 

- Não adianta negar. – Soltei um muxoxo assentindo.

 

- Ok, talvez eu ache ele bonito, não há nada de mal nisso.

 

- Claro, mas o seu marcado pode não gostar. – Olhei feio pra ela.

 

- O seu também, pode não gostar de ver você caidinha pelo Jasper.

 

- Eu não estou caidinha.

 

- Verdade, você tem um tombo por ele. – Nós duas nos olhamos intensamente, como se tentássemos arrancar uma confissão uma da outra, até começarmos a rir.

 

- Ok, nós somos patéticas. – Eu falei por fim.

 

- Caindo de amores por dois vampiros, e ainda gostando de outros. – Completou Alice.

 

- Forks não fez bem pra gente. – admiti com um suspiro fazendo Alice rir baixinho.

 

- Com certeza, amiga.

 

- Sabe, desde que eu mudei pra cá venho tendo uns sonhos. – Alice me olhou de olhos arregalados.

 

- Mesmo? Sobre o que?

 

- Bem, sobre meu marcado. – Alice colocou a mão na boca pra abafar o grito.

 

- Eu também. – Já ia abrir a boca quando a porta se abriu e o Dr. Cullen entrou sorrindo no quarto.

 

- Olá, garotas! Desculpe interromper a conversa de vocês, é que já vai acabar o horário de visita e acho que Alice não sabe sobre isso...

 

- Oh, obrigado, Dr. Cullen, eu já estava de saída. – Alice disse já de pé ao meu lado. – Ah, a Angela teve que ir viajar, por isso não veio lhe visitar.

 

- Oh, que pena. Obrigada por ter vindo aqui, amiga...

 

- Não precisa agradecer. Você sabe que é como uma irmã para mim e que eu faria qualquer coisa por ti não é?

 

- Claro, Alice. Eu também faria qualquer coisa por ti, amiga, você é uma irmã para mim.

 

Alice sorriu e me abraçou. Retribui o abraço com um imenso sorriso nos lábios. Dr. Cullen, que ainda estava parado na porta, sorria em ver a cena que se passou entre mim e Alice.

 

- Bem, to indo, amiga. Amanhã eu venho aqui na hora que você vai embora para irmos juntas. – Alice disse animada.

 

Sorri para ela e assentindo. Logo depois ela e o Dr. Cullen saíram porta a fora, me deixando sozinha, no imenso quarto.

 

Deitei-me na cama e fechei meus olhos, deixando as diversas lembranças se passarem por minha cabeça. Mas a que não saia de minha cabeça era a de Edward e de Anthony.

 

Anthony o meu vampiro e Edward o vampiro que me fascinara. Por alguma razão eu queria encontrar quem quer que fosse o meu vampiro. Eu sentia que eu precisava lhe encontrar, por que o laço que me unia a ele parecia ser mais forte do que qualquer coisa que eu já sentira em minha vida.

 

E eu não descansaria até lhe encontrar, pode tardar o quanto for, mas um dia eu o encontrarei e aí saberei se o que realmente sinto é tão forte, que nem mesmo a dor da perda possa superar esse laço de amor, esse laço de... Sangue.

 

{Pov. Edward}

 

Séculos e mais séculos de espera. Quanto tempo mais demoraria até que eu a encontre? Quanto tempo ainda terei que vagar solitariamente por esse mundo injusto e cruel?

 

Os anos passam, os séculos chegam, mas e ela? Onde estarás?

 

Eu sempre repetia essas mesmas perguntas em minha cabeça, até o momento em que ela chegou finalmente em minha vida.

 

Vê-la pela primeira vez foi uma das melhores experiências de minha vida. Tão bela... E tão minha. A marca de duas estrelas gravadas em seu pulso parecia chamar-me, para que enfim eu fizesse aquilo que estava destinado a acontecer, mas eu não o faria. Afinal, meu mundo tinha regras.

 

Regras nas quais eu deveria cumprir sem erro. A corte Volturi não dá uma segunda chance, mesmo para aqueles que um dia já fizeram parte de sua “família”.

 

Eu não poderia cometer erro algum. Finalmente havia encontrado a minha alma gêmea e não iria perdê-la por causa de uma simples regra dada por aqueles que se acham superiores aos demais.

 

Mas apesar de tudo ainda havia um “porém”. Bella teria que escolher me acompanhar por toda a eternidade para que assim ficássemos juntos. Mas qual seria a sua escolha?

 

Somente o tempo sabe a resposta, pois o tempo é um enigma, um enigma sem resposta certa.

 

Somente com o tempo eu saberei qual a sua escolha, mas isso não é o importante no momento, e sim ela. A garota dos olhos chocolates que muitas vezes aparecia do nada em minha cabeça, bagunçando os meus sentidos.

 

Mas ainda havia algo a mais. Nunca em toda a minha vida eu havia sentido algo como aquilo, um cheiro tão afrodisíaco e viciante, uma sede descontrolada como nada que eu já sentira, fazendo minha garganta arder e minha boca salivar, na ânsia de provar o néctar que era seu sangue.

 

Por alguma razão que eu desconhecia, Bella era a minha cantante. O ser que possuía para mim um dos gostos mais doce que eu já provara.

 

Eu poderia suportar o cheiro de seu sangue, que parecia chamar-me para degustar de seu sabor, mas não suportaria perdê-la, não suportaria o seu abandono.

 

Lembro-me da primeira vez que apareci em seus sonhos...

 

Eu estava andando em meio a uma floresta. Havia um lago ao redor. As árvores pareciam falar umas com as outras. Era de noite, somente a luz da lua clareava aquele lugar.

 

O vento soprava forte e as nuvens pareciam querer chorar. O lugar era completamente estranho, mas ao mesmo tempo eu me sentia em casa.

 

- Isabella. – ouvi alguém chamar-me.

 

Olhei ao redor e nada havia.

 

 - Você é a minha MARCADA. – Ouvi novamente a voz.

 

- Quem está aí? – Perguntei.

 

Ninguém respondeu.

 

Senti que alguém me observava. O medo me assustava, então comecei a correr... Correr para bem longe.

 

Senti que o estranho me seguia. Eu podia jurar que ele estava rindo. Comecei a correr mais rápido, mas logo tropecei na primeira pedra que apareceu a minha frente. 

 

- Estás bem? – Ouvi o estranho perguntar. Olhei ao meu redor e ali, na minha frente, coberto pelas sombras das árvores e pela escuridão da noite estava ele. 

 

- Não me mate. – Pedi.

 

- Não irei matá-la. Somente quero uma coisa, que me pertence. – O homem respondeu.

 

- O que? – Perguntei.

- Um beijo. – Respondeu.

 

- Um beijo? – Perguntei tremendo.

 

- Exatamente. – O homem respondeu. Ele começou a se aproximar, porém ainda não conseguia ver seu rosto.

 

Ele chegou bem perto de mim e se ajoelhou. Estava usando um capuz, que não me permitia olhá-lo. Aproximou sua boca de minha orelha e disse:

 

- Não se preocupe, só doerá um pouco e logo estaremos juntos pela eternidade. – Dito isso, ele se afastou para me olhar e então eu vi as suas presas. Ele sorriu para mim e as cravou em meu pescoço. A dor foi horrível, mas ao mesmo tempo prazerosa.

 

Logo uma tremenda escuridão se apoderou de mim, meus olhos começaram a se fechar lentamente, mas antes de perder a consciência eu pude ouvi-lo dizer.

 

Finalmente te encontrei!

 

Apenas um sonho e nada mais. Mas o que foi bastante para que eu cometesse um deslize. Fui rápido demais ao me aproximar dela, mas esse era o certo. Ela era minha e eu teria que lutar para conquistá-la.

 

Ainda me lembro como se fosse hoje a primeira vez que a vi a minha frente, naquele refeitório da escola. Quando o cheiro dela fez minha garganta arder com a mesma intensidade quando estamos juntos nos seus sonhos. Só que a dor era maior, o desejo, a ânsia de prová-la, saborear seu doce sangue até me fartar.

 

Mas a dor de ver seu corpo sem vida em meus braços me fez afastar esses pensamentos, e olhei na direção de seu doce cheiro, ela olhava de volta e quando nossos olhares se cruzaram eu me perdi em seus doces olhos chocolates.

 

Sua pele, pálida, translúcida, me peguei imaginando meus dedos tocando seus cabelos cumpridos cor mogno, sentindo a sua pele macia sob meu toque. Seu rubor delicioso coloria suas bochechas, e seus olhos que mostravam que iam a sua alma, o mesmo desejo que ia a meu ser.

 

Queria Bella, queria ser dela, assim como ela já era minha, mesmo sem saber.

 

Ela continuou me olhando, meus olhos prendiam os dela, como um homem perdido no deserto, era assim que sempre me senti.

 

Perdido, perdido, no mundo, e Bella viera enfim me resgatar.

 

- Bella, vamos nos sentar ali. – a voz da amiga dela quebrou nosso contato, e sorri ao ver o alívio em seu rosto. Sabia que a confusão de sentimentos devia estar lhe assustando.

 

Se eu não ansiasse por esse dia, toda minha vida também me assustaria. Mas não havia nada a temer, finalmente ela havia chegado, e minha espera acabado.

 

Acompanhei seus movimentos desajeitados enquanto ela se sentava e tentava manter seus olhos longe de mim, e sem parar de olhá-la e admirá-la, ganhei total consciência de que finalmente, eu não estaria mais só, pois minha marcada finalmente havia chegado.

 

Ela olhara para Jazz assim que notara o estado de sua amiga também e depois olhou rapidamente para mim e desviou novamente. Se concentrando em algo em sua mente que por alguma obra do destino eu não conseguia ler.

 

Eu poderia ler a mente de qualquer um desse refeitório, menos a dela, a única pelo qual eu tanto desejo ler.

 

E como eu desejo... Sua mente totalmente oculta para meu dom. Cujo qual Aro tanto anseia dominar, querendo que me una aos seus seguidores sem alma ou amor próprio, sua guarda que vive aos seus pés, o tratando como rei, e deixando seus dons totalmente a mercê dele, para que os use como quiser.

 

Mas esse não era um problema e sim Jacob Black o lobisomem que sempre esteve em meu caminho, não por Bella e sim por minha família, tentando nos fazer passar por assassinos. Apenas por que nossas famílias há muito tempo atrás tiveram uma rivalidade entre si.

 

E ouvir seus pensamentos naquele dia não foi nada agradável...

 

“Hummm parece que o sanguessuga está interessado na aluna nova."  Jacob Black pensou olhando na direção da minha Bella.

 

Black olhou em minha direção e com um sorriso diabólico pensou. "Vai ser interessante roubá-la de você."

 

Jacob começou a encarar Bella com seus pensamentos sempre direcionados a mim.

 

“Hum... Até que ela não é de se jogar fora, Cullen. Já pensou ela nua sobre a minha cama, gemendo meu nome, enquanto eu a proporcionava-lhe um prazer imenso.” Jacob pensou e depois mandou um beijo e uma piscadela em sua direção, me fazendo rosnar e Jazz me segurar pelos ombros. 

 

“Edward, não ligue para o idiota do Jacob, ele apenas está lhe provocando.” Jazz disse por pensamento, fazendo-me relaxar um pouco.

 

Endireite-me em minha cadeira e olhei na direção de Bella, que um minuto depois voltou sua atenção para mim, prendendo-me em seu olhar. Eu a desejava, eu a queria para mim. E ansiava em provar seu sangue, o sangue de minha cantante.

 

Bella olhava-me com dúvida. Não demorou tanto a desviar seus olhos dos meus. Puxou a manga de sua blusa e passou sua mão por seu pulso, no qual estava suas duas estrelas cravadas, a prova de que ela me pertencia.

 

Senti minha marca arder de excitação, uma ardência estranha, mas ao mesmo tempo me mostrava sem dúvidas que era ela, era ela a quem eu pertencia.

 

Eu sentia pena por Bella ter que suportar a dor de sua marca, afinal para vampiros isso não é nada, mas para humanos as coisas não são tão fáceis assim. Eu queria poder lhe ajudar, mas o que eu faria? Chegaria nela e falava... “Er, Olá Bella, eu posso te ajudar com sua marca?”. A garota iria é ter medo de mim e isso era algo que eu não permitiria acontecer.

 

 Mesmo assim eu estava feliz. Feliz por que ela estava ali, por que ela havia chegado e assim acabar com o vazio que era a minha vida.

 

O sinal logo bateu e ela teria que vir na direção que eu estava para que pudesse sair e deixar sua bandeja. Por esse motivo eu escolhera esse lugar.

 

Ela parecia nervosa ao vir em minha direção. Eu acompanhei cada passo seu. Jasper parecia estar no mesmo estado que eu, olhando em direção a Alice, que era também sua marcada.

 

Assim que ela passou ao meu lado, não pudi resistir em tocá-la e lhe ajudar com a ardência em sua marca.

 

Passei meus dedos por suas estrelas, parecendo dar alívio a minha Bella.

 

Finalmente eu te encontrei!

 

Murmurei para mim, mas ela parecia ter ouvido, pois parara no lugar. Jasper e eu saímos rapidamente de nossa mesa e ficamos escondidos atrás de duas pilastras. Poderia parecer boba nossa atitude diante de todos, mas eu pouco me importava com o que pensassem. Pois ela já estava aqui.

 

Aquele foi um dia de fortes emoções. Tocá-la foi algo tão surreal. Talvez eu ainda pensasse que tudo não passasse de apenas um sonho acordado. Mas ela era real... Muito real.

 

Quando nossas salas tiveram que ficar juntas, quase tive um AVC, sendo que nem um coração batendo tenho.

 

Assim que entrou na sala o cheiro dela me invadiu, provocando a ardência em minha garganta, um incomodo que me era agradável já.

 

Afinal ele me lembrava de que ela estava aqui, de que havia a encontrado. Assim que entrou, eu não consegui mais tirar meus olhos dela, cada movimento, cada gesto, tudo nela era perfeito, até seu jeito atrapalhado era perfeito, pois fazia parte dela.

 

Finalmente ela olhou pra mim, e seu rosto meigo parecia me aprovar, talvez ela já sentisse algo... Talvez ela ansiasse por mim, mesmo sem saber quem eu realmente era.

 

Sorri ao ver seus olhos desfocados olhando para meu corpo, e ela mordeu os lábios, evitando sorrir, o que me fez sorrir mais...

 

“Edward, dá pra você me dar um pouco de atenção.” – Parei de olhar para Bella piscando algumas vezes, nem havia percebido que Rosalie estava ao meu lado.

 

Há muito custo deixei de olhar Bella e voltei a minha atenção a Rosalie e seus problemas inúteis, o resto da aula passou sem dificuldade, mesmo meus olhos não deixando Bella. E minha marca ardendo levemente, me lembrando que ela devia estar sofrendo.

 

Por vezes tive vontade de ir até seu lado, para tocar sua marca, ou somente ajudá-la quando a bola vinha em sua direção, e ela se machucava.

 

- Vai buscar Swan. – ouvi a voz do treinador, e vi a bola rolar diretamente para mim, e uma Bella atrapalhada caminhando meio trôpega e nervosa em minha direção.

 

Segurei a bola e terminei a distância entre nós. Ela estava nervosa, e seu cheiro me incomodava de tal forma, que tive medo de falar e seu cheiro invadir minha boca, aumentando minha sede.

 

Estiquei a bola para ela, que a pegou, fazendo nossas mãos se tocaram. Uma corrente elétrica passou por nós, um fogo me consumindo, que vinha de nossas marcas, mostrando como éramos um só, sorri com esse pensamento.

Pena que só eu percebia isso. Notei que seu pulso estava vermelho e o toquei mandando um pouco de minha frieza para ela, aliviando sua pele.

 

“O que Edward faz com essa humana nojenta?”

 

Os pensamentos de Rosalie me irritaram, mas o que me entristeceu foi ela quebrar o contato entre nós.

 

- O... Obrigada. – A voz dela ecoou, e assenti, não me atrevendo a falar, com medo das minhas reações, da minha sede.

 

Ela correu para longe de mim, e voltei minha atenção a Rosalie, assustando- a com a profundidade do meu olhar.

 

“Essa menina é um perigo.” – Desviei a atenção da minha irmã irritante e olhei em direção a Bella.

 

 O treinador finalmente percebeu que Bella deveria ficar sentada, ao invés de jogar, o que me deixou feliz.

 

Mais uma bola que a machucasse eu entrava nesse jogo e a levaria para longe de todos. É eu já estava obcecado por Bella. Afinal ela era minha, e eu a protegeria com a minha vida se necessário.

 

E foi o que fiz naquele dia, quando Rosalie queria matá-la. Quando vi em sua mente a imagem de Bella indefesa perante Rosalie, eu não poderia deixar que a machucasse.

 

Quando vi os olhos negros de Rosalie na direção de minha Bella, eu senti o mostro dominar-me, pois ele sabia que ela era dele também.

 

Rosalie não gostou de ter me metido nisso, mas eu pouco me importei com.

 

Oh, minha Bella. Quando descobrirá que sou seu vampiro? Quando poderei beijar seus lábios e tê-la em meus braços?

 

Por que não entendes que a minha dor é a sua?

 

Quando me perguntastes se Rosalie era minha namorada, senti uma felicidade enorme me invadir. Por que ali, você me mostrou que gostava de mim. Não sei se seria amor, mas era um sentimento, que me fez ter esperança de que logo você soubesse quem eu era. O vampiro que te esperou por séculos, apenas para poder tê-la em meus braços e chamá-la de minha mulher, minha vida.

 

E toda vez que coça sua marca, me fazendo me aproximar de você, sinto dor e felicidade por estar ali ao seu lado.

 

“- Por que faz isso? – Perguntou-me uma vez Bella.”

 

“- Porque a sua dor é a minha. – E sempre seria”

 

Como sinto desejo em te beijar, em ter seu corpo sobre o meu, moldando se ao mesmo.

 

Te quero, te amo, te desejo... Tantos sentimos apenas por ti doce Bella.

 

Quando entrei em seu sonho novamente e me apresentei a você. Disse-me que queria ver-me, foi como ter um coração batendo dentro de mim, por que você me quer, eu sei que me quer.

 

Tantas noites observando-a dizer meu nome. Suas palavras tomadas pelo sono apenas me fizeram-me ver como teria que lutar contra mim para poder estar ao seu lado.

 

Assim como naquela aula, em que ficaste ao meu lado, onde seu interesse por sua marca me fez perceber o quanto apaixonado eu estava por você, afinal você encarou tudo como se fosse algo fácil. Como se fosse o seu destino.

 

E ali eu pudi me aproximar mais de você, e quem sabe fazer enxergar algo que sempre esteve a sua frente. Que eu estou ali ao seu lado.

 

Ah, como eu queria gritar para todos, dizendo que eu sou seu vampiro que eu a amo e que você é minha.

 

E quem sabe ter evitado aquele acidente em que você quase morreu. Onde Jacob pulou na frente de seu carro, apenas para me atingir. Ver seu carro virado e você dentro dele, me fez ficar cego de raiva. Eu queria ir até Jacob e matá-lo pelo que fez, mas assim que provaria que eu era um mostro e que eu não a merecia.

Mas isso não ficaria assim. Jacob iria pagar pelo que fez. Eu cometera um erro naquele dia em não te proteger e isso nunca mais acontecerá. Jurei que iria ficar tudo bem e ficará. Pois eu cumpro as minhas promessas.

 

E vê-la acordar naquele hospital, viva, me fez perceber que eu não poderia mais me afastar tanto. Agora eu ficaria ao seu lado 24 horas por dia se fosse necessário.

 

Naquela cama de hospital foi onde pudi tocá-la sem medo. Sem medo de você sentir repulsa de mim, ou medo, e se afastasse. Acariciei sua face, sua pele era tão macia, eu desejava tocá-la desde a primeira vez que a vi, sua pele era pálida como a minha e ao mesmo tempo era tão macia e cremosa sobre meus dedos.

 

Depois de tudo você estava bem, conversar com você foi tão bom. Uma conversa pequena, mas que já era o suficiente para que eu pudesse estar ao seu lado sem me esconder de ti.

 

Bella, um nome que combina muito com minha...

 

- Edward o que pensas tanto? Seu humor está mudando toda hora. – Jasper murmurou ao meu lado com as sobrancelhas arqueadas.

 

- Estou pensando em Bella. – Eu disse sorrindo.

 

- Era de se esperar. Sei como é. Não consigo tirar Alice da minha mente. É como se ela tivesse grudada e não quisesse sair. Como se eu me importasse com isso não é? Afinal, até um pôster dela eu já tenho no quarto. – Jazz disse sorrindo, porém assim que reparou o que falou se envergonhou, fazendo-me rir.

 

- O que as crianças estão fazendo aqui? – Perguntou meu pai aparecendo.

 

- Estamos falando sobre as nossas marcadas pai.

 

- OH sim, Bella e Alice não é? – Meu pai perguntou sorrindo. Vi por sua mente que ele viu a marca de Bella e sem querer a de Alice também.

 

- Sim, Carlisle. Ai, como eu amo aquela garota. – Jazz disse suspirando. Fazendo Carlisle rir de alegria por ele ter encontrado o que procurava.

 

Vi pela mente de Carlisle que ele queria conversa comigo.

 

- Er, Jazz, eu e meu pai já voltamos.

 

Jazz apenas assentiu e voltou seus pensamentos para Alice.

 

Eu e meu pai nos afastamos e sentamos em um canto da nossa casa.

 

- Meu filho, algo lhe preocupa não é?

 

- Sim, pai. Eu tenho medo de que eu possa fazer algo contra Bella...

 

- Não entendo.

 

- Bella é a minha cantante pai e eu desejo seu sangue.

 

Meu pai me olhou chocado e petrificado. Seus pensamentos estavam todos bagunçados, como se isso fosse algo ruim.

 

- Edward, Não contou isso a ninguém não é?

 

- Não, por quê? - Edward, se os Volturi chegarem, a saber, disso, as consequências serão terríveis.

 

- Não, por quê?

 

- Edward, se os Volturi chegarem, a saber, disso, as consequências serão terríveis.

 

- O que quer dizer, Carlisle?

 

- Você sabe do desejo de Aro, de que você se una a ele.

 

- Sim, mas não entendo.

 

“Bella pode morrer!”

 

- Carlisle, tudo, menos isso.

 

- Edward, você sabe que contra os vampiros não terás chances. Se Bella não se unir a você, eles irão obrigá-lo a matá-la.

 

Petrifiquei no lugar, diante das palavras de meu pai. Afinal, mesmo que eu não quisesse acreditar ele estava certo.

 

Eu teria que matar Bella, ou minha própria família poderia sofrer nas mãos dos Volturi, e isso não poderia acontecer. Eu morreria, antes que Aro tocasse, em minha família ou em Bella.

 

Eu preferiria morrer a tocar em Bella dessa forma.

 

Eu  protegeria. Ela seria protegida do monstro que eu sou e dos Volturi.

 

Bella terá a chance de escolher ficar ao meu lado ou não. Ela seria livre para fazer sua escolha, ou não me chamo Edward Anthony Cullen.

 

Continua


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Notas finais do capítulo

Aew aew aew aew teve post.....
Gritando q nem doida!!!!
E ai??? Oq ue acharam??? O Ed tbm quer saber, pq é pov dele néh??
Ele merece reviews???
Esse amor lindo merece recomendações???

OBS: Pra quem le a Escolhida, post só amanhã!!!
Espero q tenham gostado!!
Beijowards pra todos!!!

Er.. Alguem quer um Ed desse pra levar pra casa???