Marcadas pelas Sombras escrita por KarolCullen, KarolCullen02


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!!
Está aki o cap.
Espero q gostem.
Boa Leitura!!!



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Capitulo Cinco

 

{Pov. Alice Masen}

 

OMG, OMG, OMG.

 

Por favor, seja só um sonho. Desci as escadas quase tropeçando no último degrau, – maldito degrau – acendi todas as luzes que vi pelo caminho e peguei o telefone. Pela hora ela não devia estar dormindo?

 

Mas se estivesse que se dane! Eu preciso confirmar que é um sonho. Depois de muitos toques, alguém atendeu.

 

- Alô? – a voz parecia chorosa e meu coração se apertou.

 

- Bella?

 

- Não, é a mãe dela.

 

- Dona Renne, é a Alice. Posso falar com a Bella?

 

- Alice, querida... – ouvi fungadas e outra voz soou dessa vez de homem.

 

- Oi, sou Charlie o pai de Bella.

 

- Oh, olá, Sr. Swan. Eu posso falar com a Bella? – OMG, já tava me desesperando.

 

- Alice, eu sinto, mas é que estamos no hospital... – nem o deixei terminar.

 

- Estou indo.

 

- Não, não... Já está tarde.

 

- Eu vou e ninguém pode me impedir. – falei decidida e ele suspirou.

 

-Tudo bem. Você tem carro? – droga, esqueci esse detalhe. Nota mental, comprar um carro... Espera! Eu não sei dirigir.

 

Ok, nova nota mental, aprender a dirigir.

 

- Alice? – ouvi a voz do Sr. Swan e parei de viajar.

 

- Desculpe. Não eu não tenho não.

 

- Tudo bem, acho melhor você não vir... – o interrompi de novo.

 

- Já disse que vou...

 

- Espere. – ele me interrompeu e já comia minhas unhas. Nossa, preciso ir à manicure. Será que a Bella vai comigo? Sério, ela precisa urgente, as dela tão piores que as minhas.

 

- Alice? – parei de pensar besteiras ao ouvir a voz do Sr. Swan

 

- Sim?

 

- Você se importa se alguém for lhe buscar?

 

- Não, eu até agradeço.

 

- Ótimo! Jasper Hale chega a sua casa em cinco minutos.

 

- O QUE?

 

- Jasper Hale, você não o conhece? Ele disse que são amigos da escola...

 

- Sim... Quer dizer, por que ele esta ai?

 

- Querida, depois ele te explica, me passe seu endereço.

 

Falei rápido meu endereço e subi correndo as escadas.

 

Respira, inspira... OMG, não to inspirando. Soltei o ar com força, e voltei a subir a escada, quase caindo por causa do maldito degrau.

 

Entrei no meu quarto, jogando tudo pro alto, trombei na cama e levantei em um pulo, respirando com dificuldade, olhei no espelho tentando arrumar a juba, o prendendo em um rabo-de-cavalo, e olhei minha roupa. Ok, eu estou de pijama, mas se eu me arrumar muito ele vai estranhar, afina, eu não posso passar maquiagem pra ir visitar minha amiga no hospital. Ou posso?

 

Ouvi uma batida na porta e me desesperei... OMG, respira, Alice. Voltei a correr pela escada e gritei.

 

- ENTRA! – ele abriu a porta e comecei a babar, acabando por nem ver o maldito degrau. Braços me seguraram, evitando um acidente, e seu rosto se aproximou do meu.

 

OMG, esqueci como se respira.

 

- Você está bem? – ok, já lembrei! Assenti sem deixar de olhá-lo e ele sorriu. Respira, Alice.

 

Ele me ajudou a ficar reta, e me olhou de cima a baixo sorrindo, fazendo-me corar feito um pimentão. Olhei para meus pés. Sério que eu tinha que estar usando a pantufa de coelhinhos justo hoje?

 

Senti seus dedos frios no meu queixo e ele levantou meu rosto para encará-lo.

 

- Alice, por que a porta estava aberta?

 

- Como? – ele riu.

 

- A porta, você não a tranca?

 

- Ah sim, eu devo ter esquecido – ele pareceu sério, mordi meu lábio.

 

- Não devia. Cadê seus pais? – Oh, que bonitinho, ele tava preocupado comigo?

 

- Bem, meus pais morreram. – falei sem olhá-lo e ele me olhou de um jeito estranho, sua mão veio em minha direção, mas ele a deixou cair.

 

- Eu sinto... Você mora só?

 

- Não... Puf! Lógico que não. – soltei uma risada nervosa e ele me olhou arqueando uma sobrancelha.

 

- Com quem mora?

 

- Você é muito curioso, sabia? – ele riu. – Mai vou lhe responder assim mesmo. Com meus tios. – ele fez uma cara estranha como se não acreditasse. Franziu seu nariz como se cheirasse algo. Que foi? A casa está fedendo? Não estou sentindo nada, e a limpei ontem.

 

- Bem, então vamos? – falei por fim e ele me olhou confuso.

 

- Vai assim? – corei e olhei pros meus pés.

 

- O que tem? Eu vou a um hospital não a uma festa. – ele riu.

 

- Tudo bem. Vamos. – seguimos para fora e peguei meu casaco, não antes de colocar um tênis. Está bom que ia pro hospital de pantufa de coelhinhos.

 

Saímos de casa, e vi um volvo prata parado em frente a minha casa, ele abriu a porta pra mim, e no segundo seguinte já estava dentro do carro. Nossa, como ele é rápido, deve ser coisa de vampiro.

 

- Hum... Legal o seu carro. – comentei enquanto ele dirigia. As árvores passavam como um borrão, pela janela.

 

- Não é meu, é do Edward. – franzi o cenho.

 

- Ele também está no hospital?

 

- Sim, foi ele quem achou Bella.

 

- O que houve com ela?

 

- Não sabemos ao certo, parece que o carro dela deslizou na pista.

 

- Tem certeza? – ele me olhou com curiosidade e percebi que tinha me inclinado em sua direção e me arrumei, ainda esperando sua resposta.

 

- Bem, total não, mas é o que pareceu. Afinal o que mais poderia causar um acidente?

 

- Verdade. – mordi meu lábio, evitando olhar pra ele. – Mas por que você estava no hospital?

 

- Edward levou Bella até Carlisle, e me chamou para fazer companhia a ele.

 

- Quem é Carlisle?

 

- Pai de Edward.

 

- Vampiro tem pai? – ele rolou os olhos.

 

- Claro que temos, acha que vim de onde?

 

- Não foi mordido? – ele riu

 

- Nem todo vampiro é mordido, alguns são sangue puros, como eu, Edward e a irmã dele.

 

- Oh, interessante. – ele riu e continuou dirigindo em silêncio. – Por que veio no carro de Edward, você não tem? – ele sorriu e fiquei admirando seu sorriso bonito.

 

- Eu estava de moto, e achei que você não gostaria de vir na garupa.

 

- Fala sério, eu iria amar. – ele sorriu mais, e acabei retribuindo o sorriso.

 

- Então, na próxima, eu a levarei para um passeio.

 

- É uma promessa?

 

- Claro. Vamos. – nem vi que já tínhamos chegado ao hospital. Iria abrir a porta, quando me assusto ao ver Jasper abrindo-a.

 

- Nossa, você é rápido. – ele sorriu e segurou minha mão, ajudando-me a sair do carro.

 

- Vantagens de ser um vampiro. – ele fechou a porta sem soltar minha mão, e mordi o lábio pra não gritar de alegria, sua mão era fria, como gelo, mas de um modo estranho, não me incomodava.

 

Caminhamos em direção ao hospital, e senti uma ardência no pulso, suspirei cansada dessas coceiras. Jasper parou de andar e me olhou nos olhos.

 

- Há algo errado?

 

- Não, não. – discretamente, esfreguei a mão contra minha roupa, pra ver se aliviava a coceira, mas ele percebeu e pegou meu pulso. Sem parar de me olhar, ele acariciou a pele com o polegar, seus dedos frios foram um anestésico, melhorou na hora.

 

- Obrigada. – ele sorriu e levou meu pulso aos lábios.

 

- Faria tudo por você. – senti meu rosto em chamas e me separei dele.

 

- Nossa, olha a hora! Como será que a Bella está? Devemos entrar rápido, ela pode precisar de mim, sabe você não me falou direito sobre esse acidente, já foi investigado...

- Alice! – ele me interrompeu sorrindo, e corei mais ainda.

 

- Desculpe, às vezes eu falo, e falo, e não consigo parar, acho que é por que estou nervosa, sabe, com essa história da Bella e tudo mais... – ele riu alto e parei de falar.

 

- Eu deixo-a nervosa?

 

- Você?... Puf! Claro que não. – sai apressadamente de perto dele, indo em direção a entrada do hospital, e assim que abri a porta ele estava do meu lado. Sua mão voltou a segurar a minha e ele não disse nada, o que eu agradeci, eu me sentia tão estranha perto dele.

 

Será que eu era sua...

 

- Alice, querida. – a voz da mãe de Bella me fez perder meu raciocínio e soltei Jasper e a fui abraçá-la.

 

- Como ela está?

 

- Dr. Cullen disse que foi só uma pancada. Não há perigo, só tem que repousar.

 

- Ah, que bom.

 

- Você não precisava ter vindo.

 

- Como não? Ela é minha melhor amiga. – falei nervosa, e seu pai pigarreou.

 

- Não há conheceu essa semana?

 

- Isso são detalhes. – ouvi uma risada baixinha e olhei na direção e vi Edward e Jasper, que sorriu para mim, desviei o olhar rápido.

 

Antes que continuássemos a conversa, uma porta se abriu e um homem... OMG, e que homem! Cabelos loiros claros, aparência de um modelo, e olhos dourados, saiu pela porta. Antes de falar conosco ele tocou o ombro de Edward, e ele assentiu, entrando pela mesma porta que o homem loiro havia saído.

 

O homem usava um jaleco branco, devia ser médico. Ele se aproximou de nós.

 

- Dr. Cullen, como ela está?

 

- Bem, Sr. e Sra. Swan, ela está descasando. Podemos aproveitar para assinar alguns papéis, e temos que ver quem ficará com ela essa noite. Acho melhor dormir aqui.

 

Os pais de Bella assentiram, e seguiram o médico. Assim que eles sumiram pelo corredor, percebi que fiquei sozinha com Jasper, ele sorriu e se aproximou de mim.

 

- Está mais calma agora? Não havia motivo pra se preocupar. – eu sorri.

 

- Eu sei, mas eu não poderia dormir até ter certeza. – ele riu e segurou minha mão. Nossa, ele deve gostar desse ato... Ok, também gosto de segurar a dele.

 

- Você é tão quente. – ele murmurou, e senti meu rosto em chamas.

 

- Obrigado, já você é tão frio, tipo como gelo, mais eu gosto... Estranho não é? Afinal, tudo nessa cidade é estranho, às vezes penso em voltar pra minha antiga cidade...

 

- Não. – ele falou interrompendo, e engoli em seco. Sua outra mão tocou minha bochecha e fechei os olhos. Quando os abri ele estava muito perto, mas se afastou de repente, franzindo o nariz.

 

- Mas o que ele faz aqui?

 

Antes que eu perguntasse do que ele estava falando, um homem alto e moreno entrou apressado na sala de espera e me encolhi ao ver o rei das carnes, o lobo. Jasper me puxou para trás dele, como se tentasse me proteger.

 

- O que faz aqui, Black? – Jasper quase rosnou, e o lobo parecia fazer o mesmo.

 

- Não é da sua conta, sanguessuga.

 

Sem esperar resposta ele entrou por onde Edward tinha entrado. Jasper sumiu de meu lado, e apareceu em sua frente, impedindo-o.

 

- Não é permitida a entrada de animais. – me segurei para não rir e percebi que o lobo rosnava de raiva.

 

Jacob empurrou Jasper pra longe, que acabou caindo contra as cadeiras, quebrando-as e fazendo-me soltar um gritinho.

 

Corri até Jasper, e vi o lobo sumir pela porta. Quando me aproximei de Jasper seus olhos estavam negros, arregalei os olhos, e corri para longe.

 

{Pov. Narrador}

 

 

Ele caminhou pelo longo corredor branco, somente seguindo o cheiro dela, foi fácil achar o quarto, ela estava deitada e parecia mais frágil do que nunca, quebradiça, como se um simples toque dos seus dedos a deixasse em pedaços.

 

Suspirou e se aproximou da cama, acariciou sua face, sua pele era tão macia, desejava tocá-la desde a primeira vez que a viu, sua pele era pálida, quase como a dele, e ao mesmo tempo era tão macia e cremosa.

 

Suas bochechas estavam pálidas, e sorriu triste, adorava velas coradas, principalmente quando sabia que coravam por causa dele.

 

-Perdoe-me por não protegê-la. – ele murmurou e tocou com as pontas dos dedos em seu rosto.

 

Ficou parado a admirando-a, e prendeu a respiração quando ela abriu os olhos, se surpreendendo ao vê-la sorrir para ele.

 

A mão dela se ergueu e ele a pegou entrelaçando seus dedos. Levou seus lábios as pontas e os beijou, fazendo-a sorrir e corar, sorriu ao ver as bochechas vermelhas.

 

- O que aconteceu? – ela perguntou olhando em volta e estranhando o quarto, todo branco, reclamou ao se mover, e sentiu dores pelo corpo.

 

- O que foi? – ele perguntou em tom urgente e ela riu.

 

- Só meu corpo que dói. – ele assentiu.

 

- Bem, o seu carro bateu. Eu a encontrei e a trouxe.

 

- Você me salvou? – ele sorriu.

 

- Bem, não fiz um bom trabalho. – ele comentou olhando para os arranhões nas faces coradas.

 

- Isso não importa. Obrigada, Edward. – ele assentiu e se aproximou mais dela. Bella sentiu o ar faltar, ele estava muito próximo, suas mãos tocaram seus cabelos...

 

Porém, de repente, ele se afastou e ela o olhou, confusa. Viu-o travar o maxilar e seus olhos ganharem um tom negro. Antes que pudesse perguntar a porta do quarto se abriu e Jacob Black entrou fuzilando Edward.

 

- O que faz aqui? – ela quase gritou, e Black desviou os olhos de Edward e a encarou.

 

- Eu vim visitá-la.

 

- Não quero sua visita. – ele rosnou e ela se encolheu, Edward ficou na frente dele, o impedindo de entrar no quarto.

 

- Prefere a visita dele a minha? – ele perguntou.

 

- Primeiro, eu nem te conheço. E segundo, ele não tentou me beijar a força. – ela notou como Edward enrijeceu com suas palavras.

 

Black ficou em silêncio, mas voltou a olhar para Edward com ódio.

 

- Você não vai tê-la. – ele falou em uma voz baixa, para evitar que Bella ouvisse.

 

- Eu sei o que você fez. – Edward falou com as íris negras.

 

- Você não sabe de nada.

 

- Sei, e você pagará. Não deveria ter tocado no que me pertence. – Jacob rosnou.

 

- Isso é o que veremos, ela não será sua.

 

Os dois se encaravam com ódio, e Bella estava nervosa com o que poderia acontecer. Tentou levantar, para separá-los, mas gemeu outra vez, por causa dos arranhões.

 

Eles pararam de se olhar e tentaram se aproximar dela, Edward parou e encarou Black o impedindo de continuar, voltaram a se encarar, mas pararam ao ouvir passos no corredor.

 

- O que está acontecendo aqui? – a voz do pai de Bella ecoou pelo quarto, e eles se afastaram.

 

- Bella, está bem? – sua mãe correu até ela, abraçando-a.

 

- Perdoe-me, Sr. Swan. Meu pai permitiu-me ver Bella, só queria saber se ela está bem. – Charlie assentiu e voltou seu olhar para Jacob.

 

- E você, quem é?

 

- Amigo da escola de Bella. – a ouviram resmungar algo, e todos olharam para ela que corou, Edward sorriu a fazendo corar mais.

 

- Bem, acho que chega de visitas por hoje.

 

Charlie falou sério, e todos assentiram. Já começavam a sair do quarto, mas Edward se aproximou da cama dela, e segurou sua mão.

 

- Permite que venha lhe ver amanhã? – Bella corou e assentiu. Ele sorriu e se afastou dando boa noite a todos.

 

Renne trocou olhares com Charlie, depois voltaram sua atenção para Bella que fazia uma careta de dor.

 

- Descanse, querida. Amanhã estará melhor. Mamãe vai ficar com você. – ela assentiu e se aconchegou melhor nos travesseiros.

 

- Obrigada, mãe, e pai. – eles sorriram e beijaram sua testa, ela fechou os olhos e sentiu suas pálpebras protestarem, indo para o mundo dos sonhos logo depois.

 

{Pov. Bella}

 

Pisquei algumas vezes, por causa da claridade que entrava pela janela, e abri os olhos fitando o lugar extremamente branco. Odeio hospitais, o cheiro, a cor era tudo... Arg.

 

A porta se abriu e um homem lindo, que mais parecia um modelo, entrou sorrindo para mim.

 

- Bom dia, Isabella.

 

- Oi. – ele riu, acho que da minha cara de boba, e corei olhando para minhas mãos.

 

- Sou o Dr. Cullen.

 

- Oi, doutor.

 

- Como está hoje? – tentei sentar e não senti dor, suspirei aliviada.

 

- Bem melhor.

 

- Isso é bom. Vamos fazer alguns exames e talvez possa ir pra casa amanhã.

 

- Amanhã. – falei em um muxoxo e ele riu.

 

- Desculpe, querida, mas você sofreu um acidente grave, se não a tivessem trazido rápido, você poderia ter perdido muito sangue.

 

- Nossa. – acabei falando e ele sorriu. Lembrei-me de Edward, ele que me trouxera, que cuidara de mim.

 

- Hum... Foi Edward que me trouxe, não foi?

 

- Sim, meu filho Edward.

 

- Seu filho? – ele riu.

 

- Sim, Edward Cullen, Dr. Carlisle Cullen. – corei. Nossa, como eu sou burra, nem liguei os nomes... Mas espera!

 

- Bem, então você é um vampiro? – perguntei de olhos arregalados e ele riu.

 

- Sou.

 

- Mas... Mas...

 

- Bella, eu nunca machuquei ninguém, não precisa se preocupar.

 

- Ok. – falei baixinho, mas que era estranho... Ah, isso era.

 

- Você quer tomar café na lanchonete, esticar um pouco as pernas, ou prefere tomar aqui mesmo?

 

- Lanchonete. – falei rápido e ele assentiu me entregou um robe branco, e o segui até a lanchonete do hospital.

 

Ele me deixou só e mais brinquei com meu café que realmente comi. Estava à meia hora já sentada, quando senti alguém me encarando, levantei o rosto e dei de cara com um garoto.

 

Ele me olhava sem desviar o olhar, e corei, ele era bonitinho, com carinha de bebê, cabelos curtos em um castanho dourado, feições lindas perfeitas. Olhei mais uma vez e reparei que seus olhos eram dourados, exatamente como os de Edward.

 

Ele se levantou e veio andando em minha direção, sorriu pra mim, e parou em frente a minha mesa.

 

- Posso te fazer companhia?

 

- Ok. – ele sorriu e sentou ao meu lado.

 

- Sou Alec.

 

- Bella. – ele apertou minha mão, e notei que era tão gelada quanto à de Edward, mas ele não soltou minha mão, virou-a e olhou meu pulso, corei quando ele passou o polegar sobre a marca e sorriu.

 

- Olha só, uma marcada.

 

- Shii. – ele riu.

 

- Desculpe. Então, já conheceu seu vampiro?

 

- Na verdade, isso é meio que novidade pra mim.

 

- Hum... É melhor você procurar logo. Sabia que ele sofre por estar longe de você?

 

- Mesmo? – senti meu coração se apertar, ao pensar que alguém sofria por mim. – Como sabe disso? – perguntei sem olhá-lo, ele deu de ombros.

 

- Bem, eu sofria muito, até encontrar a minha.

 

- Você tem uma marcada?

 

- Sim.

 

- Nossa! Como ela é?

 

- Perfeita, pelo menos para mim, não existe nada mais bonito do que ela.

 

- UAU, isso é lindo. – ele riu.

 

- E você, não quer encontrar seu par?

 

- Eu não sei. – confessei, e ele me olhou confuso. – Bem, é que eu não sei como, sem contar que eu tenho medo, receio, é tudo tão confuso. – ele acariciou minha mão.

 

- Não se preocupe Bella, tenho certeza que vai gostar do seu par. Sabe, quando se encontra com sua alma derradeira, não tem como fugir do que se sente. Você vai amá-lo.

 

- E se eu amar outro? – ele arqueou uma sobrancelha.

 

- Você ama outro? – corei e olhei pra minha comida.

 

- Talvez eu goste de outro... E como ficam meus sentimentos, eles são apagados?

 

- Claro que não, você pode escolher. Mas não deseja saber quem é? – mordi meu lábio e assenti.

 

- Ah... A curiosidade humana. – ele falou com cara séria e eu ri.

 

- Sim, a curiosidade é maior que tudo às vezes.

 

- Cuidado com isso. Você pode descobrir coisas que não quer.

 

- Talvez... Sabe, eu tenho medo, pelo vampiro. E se eu não quiser ficar com ele? Não quero que morra.

 

- Pense assim, não importa pra nós viver em um mundo onde quem amamos não nos quer.

 

- A sua marcada, como ela te achou? – ele riu.

 

- Bem, ela é bem doidinha. Sabe, se meteu em muitas confusões, só para me achar, acredita que ela inventou que estava vendendo um perfume, e queria passar em todos os vampiros que via pelo caminho, assim podia olhar em seus pulsos. – eu ri alto, acompanhada dele.

 

- Ela é esperta.

 

- Doida você quer dizer. Mas não posso imaginar um mundo sem minha pequena Tati.

 

- Isso é muito legal. – ele sorriu mais.

 

- Posso te ajudar, ai você não precisa, verificar cada vampiro que ver. – eu ri.

 

- Ok, mas bem, eu tenho uma amiga...

 

- Duas marcadas, na mesma cidade, isso é inédito. São raras marcadas, muitos de nós passamos séculos à procura da sua outra metade, outros nunca encontram.

 

- Nossa, que triste.

 

- Sim, bastante. Mas pelo jeito tem dois vampiros de sorte por aqui.

 

- Acha que meu vampiro está aqui? – corei ao falar meu vampiro, mas ele sorriu.

 

- Sua marca ardeu recentemente?

 

- Como sabe? – ele sorriu e tocou meu pulso.

 

- Está avermelhada. Quando seu vampiro está perto ela arde, quando ele a beijar, você se sentirá no inferno. – eu ri meio sem graça.

 

- Como assim?

 

- Não só sua marca vai arder, como todo seu corpo, será uma sensação intensa e indescritível. Tati se agarrou a mim com força, na intenção de eu esfriá-la. – ele sorriu malicioso e eu corei o fazendo rir alto.

 

- Então, eu tenho que sair beijando todo vampiro que eu ver por ai? – ele sorriu.

 

- Bem, acho que os vampiros não vão se importar, mas seu vampiro pode não gostar. – corei de novo.

 

-Então como vou achá-lo? Não posso chegar ao meio da escola e gritar, “Hei quem tem uma marca de duas estrelas no pulso levanta a mão”. – ele sorriu rolando os olhos.

 

- Não precisa ser exagera, e eu posso lhe ajudar. E por que na escola?

 

- É sempre lá onde arde mais.

 

- Então, com certeza, ele está na sua escola.

 

- Vai mesmo me ajudar, e a minha amiga?

 

- Claro. Já tenho ate algumas idéias.

 

- Mesmo? Conte-me então. – antes que ele falasse alguém parou em nossa frente e olhamos para Carlisle que sorriu para nós.

 

- Alec, o que faz qui?

 

- Vim ver meu pai. Sabe, ele está meio doido com a gravidez de Tati. – Carlisle sorriu e colocou a mão no ombro dele.

 

- Normal que ele se sinta assim, afinal, a gravidez de vampiras requer cuidados. – Alec rolou os olhos.

 

- Mas ele exagera.

 

- Sua marcada é uma vampira, e está grávida? – eu falei com os olhos arregalados, fazendo Carlisle e Alec rirem.

 

- Sim, esqueci de comentar. Por isso não estamos mais na escola.

 

- Oh. – ele sorriu.

 

- Tenho que ir, ela está me chamando.

 

- O que? – sério cada vez mais confuso.

 

- Bem, é uma ligação que nós temos, eu lhe explicarei melhor depois, afinal, faz tempo que não vou fazer uma visitinha aos colegas da escola. – ele deu um grande sorriso.

 

- Tudo bem.

 

- Bella, venha, tem que terminar os exames. – assenti levantando-me.

 

Caminhamos em silêncio até algumas salas e fiz vários exames. Estávamos já voltando para o quarto, quando o Dr. Cullen falou comigo.

 

- Você é uma marcada, Bella. – ele não estava perguntando, e sorri fraquinho corando.

 

- Bem, o senhor já deve ter visto mesmo não é? Sou sim.

 

- E já sabe quem é seu par? – eu neguei e ele assentiu. – Não se preocupe, sei que vai encontrá-lo. – eu olhei confusa pra ele que sorriu, e abriu a porta do meu quarto.

 

Sorri ao ver quem estava deitado em minha cama.

 

Continua


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Notas finais do capítulo

Aew postamos. Espero que gostem comentem façam a festa.
Se der, recomendem tbm!!!
Aceitamos ups, mais, +++, o que for, mais comentem em, nada de leitoras fantasmas temos medo uashuhas.   Gente, desculpe pela demora, é que ontem eu ia postar, mas tive que sair e depois quando voltei acabei me esquecendo. Mil desculpas mesmo, isso não irá mais acontecer.
Ah, só esclarecendo algumas coisas ai.   Sei que todos pensam que a Bella é muito burra e que está na cara dela que é o Ed, mas pensem dessa forma. É tudo novo para ela, estudar com vampiros e lobisomens, saber que é uma marcada, ela está meio que confusa com isso tudo, sem contar que ela pode tbm ter medo lá no fundo de quem seja seu vampiro, pois pode ser um Aro na vida delas ou um James do mal. Então tenham calma, ela logo saberá, não falta muito. Ela apenas está desligada das coisas a sua volta. Bem, espero q tenham entendido.   Próximo capitulo Pov do Edward e do Jasper. Nesse cap entenderão muitas coisas que não foram reveladas ainda e tbm o pq do Jacob querer a Bella.   Para quem lê A Escolhida, não haverá post nesse sabado, apenas na segunda feira. Na Marcadas haverá sim, pois por motivos pessoais meus [Karol] não poderei postar no sabado. Sorry! Mais segunda sem falta, post hem.   Até domingo pessoal.   Beijos pra todos e amamos vcs!!!