A Herdeira dos Black II escrita por Akanny Reedus


Capítulo 37
Balbuciando em Bando


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, tudo bem?

Aqui estou eu de volta com mais um capítulo, e já vou logo agradecendo as duas leitoras que comentaram o capítulo anterior. Obrigada de coração pelo retorno ♥

Bem, agora deixo vocês com esse capítulo que vai dar inicio para um dos momentos mais aguardados da fic e por mim é claro :D

Até as notas finais.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/613169/chapter/37

— O Baile de Inverno é uma tradição do... Tor... Torneio Tribruxo desde que ele começou. — Com muito esforço a Professora Minerva conseguiu terminar a frase já que o abestalhado do Filch não conseguia arrumar silenciosamente o maldito gramofone.

A professora havia juntando todos os alunos do quarto ano para cima da Grifinória em uma sala grande com várias cadeiras de lados opostos — meninas de um lado; meninos de outro.

— O baile além de ser uma tradição é uma grande oportunidade para convivermos socialmente com os nossos hóspedes estrangeiros.

Juro que não estava curtindo nenhum pouco o andamento das palavras ditas pela mesma.

— Na véspera do Natal — explicava a professora —, nós e nossos convidados nos reunimos no Salão Principal para uma noite de diversão comportada. Como representantes da escola anfitriã, eu espero que cada um de vocês, entre com o pé direito e estou falando muito sério — completou a mesma lançando olhares reprovadores para todos.

Como estava nem ai para essa novidade, fiquei observando minha unha que era mais interessante do que o baile nojento.

— Por que o baile de inverno é antes de mais nada para dançar.

A palavra dançar fez as garotas soltarem múrmuros de aprovação e excitação. Diferente de mim — que assim como os garotos — fiz cara de nojo e soltei um murmuro de reprovação. Hermione veio logo sussurra algo no meu ouvido demostrando estar nervosa. Não sabia o que fazer. Obviamente ela me veio pedir socorro, assim como eu, queria que ela me socorresse.

— Silêncio! — pediu a professora em voz alta.

A sala voltou a ficar em silêncio.

— A casa de Godric Griffyndor tem sido respeitada pelo mundo da magia por quase dez séculos — dizia ela severamente. — Eu não vou permite que vocês durante uma única noite manchem esse nome se comportando como babuínos, bobocas, balbuciando em bando.

— Prefiro mil vezes ser um babuíno do que ir nesse baile ridículo — murmurei irritada, revirando os olhos e cruzando os braços.

— Bom, dançar é deixar o corpo respirar — falava a professora toda leviana.

— Você podia ser menos resmungona — ouvi uma voz chata murmurar no meu ouvido direito —, não acha?

Sabia que se tratava de Eloise Midgen.

— E você podia ter apenas dois olhos — retruquei em um tom cínico.

— Em cada garota a um cisne secreto ansioso para desabrochar e levantar voo.

— Provavelmente de você vai desabrochar algo — falei perto do ouvido da mesma —, mas pode ter certeza que não será um cisne.

Dei um sorriso vitorioso ao ver a cara amarrada dela.

— E em cada garoto um pomposo leão pronto para se exibir — sorri ao ver que a professora dizia isso especificamente ao Rony, todo largado na cadeira, entre Harry e Simas. — Sr. Weasley.

— Sim? — resmungou Rony.

— Dance comigo, por favor.

Sem tempo para responder algo, o meu querido amigo já se encontrava no centro da sala com a professora em sua frente.

— Agora, coloque sua mão direita na minha cintura — pediu ao pegar na mão dele.

Eu estava me segurando para não gargalhar no meio da sala.

— Onde?! — exclamou ele espantado.

— Na minha cintura — responde a mesma.

Rony foi fazer o que a professora havia feito, mas logo tirou para tentar reclamar quando Fred e Jorge, soltaram um assobio.

— Rony se deu muito mal — comentei para Hermione, enquanto tocava uma típica música de baile.

Hermione soltou uma risadinha de concordância.

— O que estão esperando? — perguntou McGonagal em voz alta. — Dancem! Busquem seus pares!

A professora mal terminou a frase; já se tinha todas as garotas levantadas esperando os garotos sentados. Só tinha um detalhe nisso tudo: eu fui a única que não levantei. Hermione ao ver que continuava sentada, tentou me puxar pelo braço, mas neguei profundamente. Porém, uma voz bastante tremula, disse meu nome:

— Su... sa... na... é...

Olhei para o dono da voz, arregalando meus olhos em seguida.

— Neville?

— Que dançar comigo?

Neville estava com as bochechas coradas, mas seus olhos eram cheios de determinação.

Diferente dele, eu o encarava um tanto surpresa. Nunca imaginei uma atitude dessas vindo de Neville Longbotton. Principalmente que ele seria o único garoto que levantou da cadeira.

Ele manteve a mão esticada.

Hermione que estava um pouco atrás dele, me lançava olhares bastantes sugestivos, mas te lancei um outro que só ela entendesse. Porém, ela n a mão dele ão desistiu e começou a mexer os lábios. Revirei os olhos.

— Ok — disse contra-gosto, segurei sua mão gelada e fomos para o centro da sala.

Os garotos que estavam meio que nem ai, olharem para nos dois, até mesmo Rony que me olhou espantando — como se tivesse visto uma aranha. Confesso que me senti ofendida com essa comparação que eu mesma fiz. Merda!

— Então — comecei me focando apenas no Neville — o que faremos agora?

Ele soltou uma exclamação como se tivesse lembrado do que viemos fazer aqui.

— Er... eu... pre-precis-so co-colocar a... hum... ma-mão na s-sua ci-cintu-tura-ra — disse ele todo vermelho e gaguejando. Quase que não tinha entendido merda nenhuma.

— Então coloca — disse um tanto estupida, não queria falar desse jeito com ele, mas era impossível conter minha estupides.

Neville parecia estar tendo uma grande luta se colocava ou não. E como já estava nervosa, revirei os olhos e eu mesma decidi colocar a mão gelada dele na minha cintura.

— Agora eu seguro assim sua mão — ele segurou a minha mão, a levantou com delicadeza e me puxou mais para perto dele. — E sua outra mão é no meu ombro.

Fiz o que ele disse, coloquei a mão no seu ombro e antes de começar a dançar, disse:

— Só avisando que não sei dançar.

Devo ter pisado umas trezentas vezes no pé de Neville como o previsto. Ele também não ficou muito de fora, mas comparado a mim, devo ter deixado o pé do coitado dolorido. Só no final da bendita aula que consegui pegar o jeito.

 — No final você foi a que mais se divertiu — comentou Parvati enquanto saiamos da sala.

— Verdade — concordou Lilá que estava ao lado de Parvati. — Mas o Simas até que não é ruim.

— Eu já achei tudo ridículo — dizia secamente — e chato. É melhor nenhum idiota vim me convidar, se não...

— Black! — uma voz masculina interrompeu o que ia dizendo.

O que me deixou furiosa, e já estava me preparando para xingar, pois eu sabia que não era Harry, Rony ou os gêmeos. Porque as vozes deles eu reconheço e eles não me chamariam de Black — os gêmeos até me chamariam, mas seria por sarcasmos.

Virei para ver de quem se tratava; era um garoto alto, magrela e com uma cara de idiota.

— O que você quer?

— Black... ah, oi... tudo bem? — perguntou ele me fazendo arquear as sobrancelhas levemente. — É, acho que sim... Então, eu... hum... pelo que está vendo também sou da Grifinória, estou no sexto ano.

— E?

— Bom, antes que alguém te convide, eu quero ser o primeiro e claro o sortudo...

— Será que pode ir direto ao ponto, mané?

Ao ouvir ser nomeado de “mané” ele arregalou os olhos, fazendo uma cara de taxo, que me deixou satisfeita. Pude ouvir alguns risos vindo de uns garotos atrás do ombro dele, rindo de forma debochada nos olhando. Para o bem deles é melhor estarem rindo do idiota na minha frente e não de mim, se não eles vão se arrepender amargamente.

Voltei a olhar o mané serie e um tanto ameaçadora.

— Quer ir ao baile de inverno comigo? — perguntou ele rapidamente.

Eu o olhei atentamente com os olhos semicerrados e disse no meu melhor tom cínico:

— É claro que não.

— Por quê... ei!?

— Já disse o que queria, então, tchau.

Em seguida puxei Hermione pelo pulso para sair logo daqui, sem me importa se Parvati ou Lilá ficariam para trás.

— Você não deveria ter respondido naquele tom — diz Hermione.

— Eu apenas disse não — retruquei.

— Sim, mas em um tom bem cínico — Hermione agora andava normalmente ao meu lado. — Você foi muito grossa com ele. Era só um convite e provavelmente foi a primeira garota convidada.

Revirei os olhos.

— E ele foi o primeiro de vários outros garotos que vão receber “não” se vierem me convidar.

— Coitados — lamentou Hermione balançando a cabeça.

— Esse baile é a coisa mais chata que poderia acontecer em Hogwarts — bufei.

Hermione deu um sorriso fraco.

— Você só não vai achar chato se vier uma pessoa específica te convidar, não é mesmo?

— A claro só vou achar menos chato se lula gigante me convidar — disse sarcástica. — Aí sim eu vou aceitar.

Não sei se foi por culpa da Lula Gigante, mas no segundo seguinte que disse aquilo, Hermione estava rindo feito uma doida e não demorou muito para acompanha-la nessa crise que durou até encontrarmos Harry e Rony que perguntou se éramos loucas; a resposta foi um sim.

DRACO MALFOY © POV 

— Baile de Inverno — disse Blásio pensativo —, interessante, acho que vai ser uma boa.

— Eu já acho que isso é ridículo — digo.

Havíamos acabado de sair das masmorras depois do comunicado feito pelo Prof. Snape sobre o Baile de Inverno que não era tão novidade assim. Já sabia a muito tempo sobre esse baile, antes mesmo das aulas começarem, então não estava surpreso. E nem ansioso. Achei e continuo achando esse Baile de Inverno um fiasco.

— Já tem alguém em mente para convidar? — perguntou Blásio.

— Não — respondi. — E você?

— Você me mataria se eu dissesse que sua prima está na minha lista?

Comecei a rir.

— Jura mesmo que quer convidar a Jéssica?

— Por que não? Claro que não pretendo ultrapassar os limites.

— Sei...

— Acredite ou não, mas eu tenho um grande respeito pela Jéssica e no momento não a vejo com outros olhos — diz ele. — E também devo me apressar até porque ela é uma garota bonita.

— E o que isso tem haver? — questionei.

— Que garotas bonitas são as primeiras a acabar — respondeu ele me parando com ele na entrada do salão e lançando um olhar para mesa da Grifinória, dizendo: — É por isso que recomendo você convidar logo a Black.

Ele me pegou muito de surpresa com aquilo, principalmente, porque eu havia de fato pensado na Susana quando Snape disse sobre os pares. Agora vendo-a na mesa da Grifinória conversando com os três amigos irritantes dela que me toquei que realmente queria tê-la como minha companheira na festa.

— Quem disse que vou querer ir com ela ao baile?

— Não precisa dizer — ele me olhou — já está marcado na sua testa.

Desviei o olhar de Susana para minha mesa.

— Cara é sério — Blásio voltou a dizer — vai atrás dela o mais rápido. A Black é bonita, e sei que terá uma fila de garotos atrás dela, então é bom você se rápido e garantir sua garota. Por que ela é sua garota? Mesmo não estando juntos. Não é?

É, talvez ele tinha razão no fato dela receber vários convites e poderia muito bem aceitar um deles, mas sei que ela não aceitaria. Susana é difícil, não vai aceitar qualquer idiota para ir com ela, e isso é um ponto a favor para mim.

— Já sabe quem vai convidar para o baile, Draquinho? — disse uma voz enjoada bem próximo do meu ouvido. Só que isso não foi o suficiente para tirar os olhos da mesa da Grifinória, especificamente da Susana conversando com a Granger.

— Não — respondi seco, tomando um gole do suco sem olhar para Pansy.

— Eu também não — diz ela.

Revirei os olhos.

Sabia muito bem as intenções dela com isso.

— Nem perca seu tempo, Pansy, que eu não vou convidar você para o baile — retruquei.

— Quê?!

Agora desviei o olhar de Susana e encarei a Pansy, o que se tornava uma enorme diferença de boa vista.

— Eu não vou com você ao Baile de Inverno, entendeu? Ou quer que eu desenhe?

Ela fez uma cara de tacho que a fez se parecer mais com um buldogue.

— Ah, e será que dá para se afastar? — disse irritado empurrando-a. — Porque eu quero jantar.

Pansy resmungou, porém, se afastou.

De uma coisa eu tinha certeza nesse baile; a Pansy eu não vou convidar, nunca pensei, e nem vou pensar em convida-la.

Naquela noite fui dormindo pensando no que Blásio disse sobre convidar Susana e também, pensei nela, era impossível tira-la na minha mente mesmo querendo esquece-la.

SUSANA BLACK © POV

— Não! Não! E não!

Caramba, será que era tão difícil entender que não queria ir nesse baile?

— Depois eu que sou a vilã — murmurei irritada quando o Lufano saiu do meu pé.

Estava na biblioteca procurando uns livros de Transfiguração, só por curiosidade, aí esses garotos chatos aparecem para me irritar com os pedidos idiotas para ir ao baile com eles. Claro foi não para todos eles. Era um mais idiota que o outro.

Comprovando que estava sozinho no corredor, me agachei e peguei um livro com um assunto específico: Animagos. Ele já havia me chamado atenção. Sempre que vinha para cá e passava pelo corredor, dava uma procurada por ele, comprovando que o livro continuava no mesmo lugar.

“É graças a Transfiguração, em seu estado avançado, que os bruxos podem se transformar em animagos, ou seja, possam se transformar em animais quando quiserem. O Ministério da Magia controla os bruxos que tem essa capacidade por meio de um registro. ”

Ministério é o de menos aqui.

“Por se tratar de uma magia avançada, o bruxo ou bruxa que deseja se transformar em animagos, tem como acompanhamento o Ministério da Magia”

Como disse o Ministério da Magia é de menos, porque meu pai e o tio James não precisaram de nenhum apoio do Ministério para se tornarem animagos. O segredo é ser extremamente bom em Transfiguração e ser extremamente inteligente. E eu sou muito inteligente e a melhor em Transfiguração.

— Black — dei um pulo para frente, batendo os dedos que segurava o livro na prateleira e soltei os mesmo por causa do gemido de dor que soltei em seguida. — Eu sinto muito... se machucou?

— Não, magina só aleijei os dedos e... Você?

Eu fiquei abismada ao ver Vítor Krum na minha frente, se agachando e se levantando para me entregar meu livro.

— Vítor Krum?!

Ele só assentiu.

— Obrigada... o que? Como que?

— Você é Susana Black? — indagou o mesmo com a voz carregada de sotaque. — Correto?

— Como você sabe meu nome? — questionei com o cenho franzido.

Era realmente uma grande surpresa já que ele nunca falou comigo e eu nem ao menos disse algo a ele, ou me apresentei.

— Você é famosa — respondeu ele. — Non só pelo sobrrenome, mas porr toda Hogwarts.

Revirei os olhos.

— Então, Krum — comecei ainda surpresa com a vinda dele até mim —, posso saber o porquê do nada veio falar comigo? Até onde sei nunca trocamos uma só palavra. Sempre fomos dois estranhos.

— Sua amiga.

— Oi? Como? Amiga?

— Sim, a sua amiga que non veio hoje.

— De qual amiga minha você está falando? — perguntei. — Assim, eu não tenho muitas, mas eu tenho duas.

— A que vem semprre com você aqui — ele fez um gesto se referindo a biblioteca. — Cabelo castanho, arrmado...

Na hora saquei de quem ele dizia.

— Hermione?!

— Iscto — respondeu ele. — Hermy-on, non vero hoje?

— Não, hoje só veio eu, não sei se ela vem para cá... Mas pera ai. Por que você quer saber?

— Só parra saberr — diz Krum. — Ela vem amanhã?

— Acho que sim... hã, acho que sim.

Ele balançou a cabeça e fez um sinal de que ia se retirar.

— Obrrigado, Black .

— De nada.

— Ah! — ele parou subitamente e voltou a me olhar. — Ela já tem um parr parra o Baile?

Juro que naquele momento tive uma vontade imensa de rir, mas não fiz isso e tentei manter minha voz mais seria que pode.

— Ela está super livre — respondi dando uma ênfase no super.

Krum apenas assentiu com a cabeça e se retirou.

Logo depois que ele desapareceu da minha vista, um grupo de meninas apareceu, indo atrás do mesmo e eu cai na risada.

— Eu preciso contar isso para Hermione — digo rindo feito uma doida.

Guardei o livro de qualquer jeito no lugar dele, peguei minhas coisas e fui correndo atrás da minha amiga sortuda. Quero só ver a cara dela quando souber que Vítor Krum quer ir ao baile com ela.

— Quê!!! — exclamou Hermione espantada assim que a encontrei no corredor e paramos para que pudesse dizer a novidade. — Como assim? Você tem certeza do que diz?

— Certeza não — digo contra-gosto —, mas tenho plena confiança de que é isso.

— Susana, você está bateu a cabeça em algum lugar?

Agora olhei feio para ela.

— Não deve ser nada de mais isso.

— Ah, claro, é realmente muito normal — ironizei, revirando os olhos. — Mione, claro que ele vai te convidar ou ele não perguntaria se você está livre. E também, tem um outro detalhe que é dele suspostamente saber que você vive na biblioteca

— Mas todo mundo sabe que vou na biblioteca com frequência — diz ela sem jeito.

Segurei o riso com ela tentando não deixar mais na cara que ela mora na biblioteca.

— Só sabem que é de Hogwarts e te conhece desde o primeiro ano — disse com um sorrisinho. — Já o Krum não devia fazer ideia.

Por um momento senti uma luz se acendendo na cabeça.

— Claro! Está ai porque ele vivia na biblioteca — digo.

Me xinguei por não ter sacado isso antes.

— Ele pode gostar também de biblioteca...

— Ele não tem cara que adora ficar com a cara grudada nos livros como certas pessoas — e apenas para provoca-la disfarcei que apontava para ela, mas claro que não foi tão disfarçado, queria que ela visse e sorri vitoriosa ao ver a cara emburrada dela.

Coloquei a mão no ombro dela, sorri e disse:

— Acredite, Mione, o Krum não ia a biblioteca para ver exatamente os livros.

Antes que Hermione disse algo, depois que ficou com a bochechas coradas, uma cavalaria veio em nossa direção com um cavalo ruivo gritando meu nome como se fosse surda.

— SUSANA!!!

Então os dois cavalos — um ruivo com sardas e um míope — pararam na nossa frente.

O cavalo ruivo só falta solta fogo pelas narinas, segurava o Profeta Diário na mão com muita força e começou a balançar aquela merda na minha cara.

— COMO VOCÊ PODE?!

— Caramba, Rony, tira essa merda da minha cara — resmunguei irritada.

— O que está acontecendo? — perguntou Hermione com seu tom de censura pela reação do Rony.

— Acho que quem deve explicação aqui é ela — diz Harry me olhando também nervoso.

— Qual explicação?

— Que história é essa de você e o Malfoy juntos?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam?
Espero que tenham gostado, comentem e até a próxima.
Bjjs.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Herdeira dos Black II" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.