A Herdeira dos Black II escrita por Akanny Reedus


Capítulo 31
Agora é o Diggory?


Notas iniciais do capítulo

Primeiro de tudo quero ter um papinho com vocês.

Gente é o seguinte, como dito no capítulo anterior estou super triste com o andamento da AHB aqui no Nyah. Eu estou SUPER desanimada e um pouco decepcionada com os leitores (os fantasminhas) aqui da fic. Meu desanimo é tanto que as vezes esqueço postar capítulo aqui, posto sempre primeiro no Spirit, pois lá eu não me sinto desanimada como estou me sentindo aqui. Não é que esteja comparando, afinal de contas eu adoro meus leitores e aqui no nyah eu tenho leitoras que adoro de montão que nunca me abandonam e é por causa delas que não deixo postar aqui. Se não eu estaria postando só no Spirit.

Eu não ligo para quantidade, qualidade (se o comentário é pequeno ou grande), o que me interessa é saber o que estão achando da fic. Só que vendo essa quantidade de pessoas comentando caindo muito... desanima pra caramba. Se querem saber: no primeiro capítulo dessa temporada eu recebi mais de 10 comentários... agora eu só recebo 4... 3... 2... de 163 leitores só isso comenta... sem contar a quantidade de visualizações que é muito maior que a quantidade de comentário que recebo no capítulo.

É serio, vocês não sabe como isso é desanimador para um autor. Isso me desanima para caramba... espero que isso comece a mudar viu? Como disse lá em cima. Eu só não deixo de postar aqui por causa dos meus leitores: agora se casos vocês tenham conta no spirit, podem ir ler lá, pois os capítulos saem primeiro lá... depois eu venho e posto aqui.

Enfim, isso é o que tenho para dizer.

Obrigada a quem comentou no capítulo anterior, agora eu deixo vocês lerem o capítulo... até as notas finais ♥



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Na manhã de domingo acordei me sentindo muito bem. Tão aliviada que pude esquecer os problemas que havia passado ontem com uma grande chance dela se manter mais firme hoje. Pela primeira vez desde a minha saída do Três Vassouras ia ver Cedrico. Não que eu iria conversa com ele, mas como estamos na mesma escola, todo mundo toma café da manhã no Salão Principal. Então se tinha uma grande chance de me encontrar com ele.

Pior é que nem sei aonde meter a cara se caso o visse.

Agradeci muito Hermione por me distrair em relação ao Cedrico. Logo que descemos para tomar café, ela perguntou sobre a conversa que tive com meu pai, então contei apenas a parte que ele e eu conversamos. Já o lado do Harry deixei para o próprio contar.

Interrompemos o assunto ao chegar na mesa da Grifinória. Sentamos ao lado Gina que conversava sobre alguma coisa com uma garota da sala dela. Não fazia a mínima ideia de quem era. Me servi com duas conchas cheias de mingau de aveia. Nesse meio tempo fiquei conversando com Hermione sobre assuntos aleatórios. Em nenhum momento vi Cedrico, apenas consegui encontrar Malfoy entrando no salão acompanhado pela...

— O que aquela Buldogue está fazendo? — resmunguei, enquanto observava aquela cachorra abraçar Malfoy por trás e depois acariciando o ombro dele.

Pela primeira vez na vida quis matar alguém.

— Ela é mesmo uma...

— Susana, o que... por acaso você está com — Hermione se aproximou melhor do meu ouvido — ciúmes do Malfoy?

— Quê? — exclamei irritada, recebendo alguns olhares de alguns alunos na mesa. — Eu com ciúmes daquele idiota? Nunca!

— Sei — Hermione revirou os olhos. — Eu te conheço e sei que está com vontade de tirar a Parkinson do lado dele.

Ela tinha razão, eu queria muito me levantar e tirar a Buldogue de perto dele.

— Sabe o que eu acho?

— O que?

— Que você está precisando dormi mais um pouco, está sonhando muito, Mione — falei irônica e dando um sorriso sínico.

Harry foi a salvação do meu café da manhã que apareceu com uma cara desanimada. Quando Hermione e eu terminando nossos mingaus de aveia, fomos até o lago e durante a longa caminhada, Harry contou para Hermione sobre o que meu pai dissera.

Mesmo alarmada com o que ouvia sobre os avisos do meu pai a respeito de Karkaroff, ela continuou achando que os dragões eram o problema mais premente.

— Vamos só tentar manter você vivo até a noite de terça-feira — disse Hermione desesperada — depois podemos nos preocupar com Karkaroff.

Demos três voltas no lago, tentando pensar em um feitiço simples para dominar o dragão. Só que nada vinha na minha mente nenhum feitiço. Eu não fui a única, os dois também haviam pensando em nada. Até que chegamos a conclusão que iriamos precisar dar uma olhada na biblioteca. Pegamos vários livros que dizia sobre dragões e começamos a pesquisar cada um deles.

— O corte magico de unhas... O tratamento da podridão de escamas... isto não serve, isto é para gente biruta feito o Hagrid que quer criar dragões saudáveis...

— Os dragões são extremamente difíceis de matar, graças à magia muito antiga que impregna seu grosso couro, que nenhum exceto os feitiços mais poderosos são capazes de penetrar... Mas meu pai disse que um feitiço simples funcionaria...

— Vamos tentar alguns livros de feitiços simples, então — disse Harry, deixando de lado Homens Aficionados Por Dragões.

Harry voltou à mesa com uma pilha de livros de feitiços, descansou-os e começou a folhear um a um, com Hermione cochichando sem parar ao seu lado — eu estava de frente para os dois.

— Bom, tem Feitiços de Substituição... Mas qual é a vantagem de substituir um dragão? A não ser que a pessoa substitua as presas dele por gengivas ou outra coisa qualquer para torna-las inofensivas... O problema é que, como diz o livro, muito pouca coisa atravessa o couro de um dragão... Eu diria: transfigure o bicho, mas com uma coisa daquele tamanho, a gente realmente não tem a menos esperança, duvido até que a Professora Minerva... A não ser que a pessoa lance o feitiço nela mesma? Talvez dar a si mesmo poderes extraordinários? Mas isso não é um feitiço simples, quero dizer, ainda não estudamos nenhum desses em aula, só sei que existem porque ando fazendo provas simuladas para os N.O.M.’s...

— Hermione — disse Harry entre dentes — quer calar a boca um instante, por favor? Estou tentando me concentrar.

Dei uma boa olhada no livro Azarações Básicas para os Ocupados e Aflitos, mas não se tinha nenhuma azaração útil contra dragões... Escalpos Instantâneos... Dragões não tinham cabelos... Bafo de Pimenta... Só se for para aumentar o poder de fogo do dragão... Língua de Espinhos... Não seria muito recomendável dar ao dragão uma arma extra...

— Não tem nada de útil nesses livros — digo depois dar uma olhada no segundo livro. — Vou dar mais uma olhada. Quem sabe acho algo prestável.

Harry nem se quer me olhou, diferente de Hermione que me olhou e balançou a cabeça, ele apenas me fez um joia.

Sem perde tempo com o resto da biblioteca, fui direto no corredor com os livros de feitiços variados e fiquei olhando cada um. As vezes passando quando via que era para algo especifico. Até que parei numa parte só de transfiguração e vi um título chamativo: Metarmofos.

Algo em mim dizia para que eu pegasse o livro, mas uma outra voz dizia que não deveria e era para focar nos dragões. Olhei para os dois lados do corredor; eu era a única naquele corredor. Os poucos alunos que tinha na biblioteca estavam nas mesas. Respirei fundo, estiquei a mão e peguei o livro.

Era até que pesadinho, mas não muito grande e de capa dura.

Abri na primeira página, fui até o sumário e logo no segundo capítulo vi escrito: Animagos. Dei uma espiada no número da página, indo até o capítulo que havia logo no inicio imagem de um humano e do lado um cachorro. Aquilo me fez lembrar no que meu pai se transforma. Sorri. Eu lia as primeiras palavras dos capítulos com tanta excitação. Desde a aula da Professora Minerva sobre os Animagos, a minha curiosidade para saber mais sobre o assunto aumentou e agora vendo esse livro, meu interesse só aumentou.

— Eu quero me torna um Animago — disse com a voz firme.

— Você quer o que? — disse uma voz do nada me assustando.

O livro acabou caindo no chão, olhei assustada para trás e fechei a cara ao ver que se tratava do Malfoy.

— O que está fazendo aqui? — perguntei ríspida, eu estava nervosa, mas ao mesmo tempo meu coração batia de um jeito descontrolável.

Agachei para pegar o livro.

— Eu que pergunto o que você está fazendo aqui — ele tirou rápido o livro da minha mão — com um livro de Metarmofos?

Ele me encarou com o senho franzido.

— Desde quando você curte esse assunto? — perguntou Malfoy com um sorriso malicioso. — Estava pesquisando o que: Animagos? Metaformagos? Lobisomens?

— Não se atreva... — murmurei.

— Eu já lhe disse uma vez — ele disse agora bem próximo — que não contarei nada para ninguém sobre o seu padrinho. Mesmo você fazendo o que faz.

— Quê? Do que está falando?

Malfoy revirou os olhos, bufou nervoso e disse:

— Não se faça de tonta, Susana.

— Para você é Black...

— Que seja — retrucou ele furioso. — Primeiro é você e o Potter.

Ele faz um gesto com o braço apontando para o caminho que vim e aonde se estava sentado Harry.

— Agora é o Diggory? Pelor amor, achei que tinha bom senso, antes de ter um encontrinho com aquele Lufano nojento.

— Cala a boca! Eu te devo nenhuma explicação, ok? — retruquei, tirando com força o livro da mão dele. — Se sai com o Cedrico é problema meu. Qual é a sua em ficar fazendo esse teatrinho?

Virei-me para guarda o livro no seu lugar.

— Outra coisinha — disse, voltando a olha-lo. — Como é que você sabe que sai com o Cedrico? Por acaso andou me seguindo?

— Hogsmeade — respondeu. — Vi vocês andando juntinhos. Depois soube pelo Blásio que vocês trocaram uns beijinhos no Três Vassouras. Que nojo! E eu pensando que você tinha bom gosto.

Malfoy me olhava frio.

— Devo concorda que meus gostos não são dos melhores, até porque, eu fiquei com você — disse aquelas últimas palavras em um murmuro.

Logo balancei a cabeça para dispersar as lágrimas que estavam dando sinal de cair. Não queria chorar naquele momento. Muito menos chorar por esse idiota. Não quero parecer mais uma tonta que chora por qualquer coisa. Eu não sou fraca!

— Tem certeza? — Malfoy estava mais próximo do que lembrava. — Não era o que parecia quando me beijava.

Dava passos para trás, tentando me distanciar dele, porém, ele dava o dobro dos meus passos e quando menos imaginei ele me segurou pelo pulso; me puxando para perto dele.

— Susana, eu preciso saber o que aconteceu com você? — perguntou Malfoy em voz baixa. — Por que você mudou tão radicalmente comigo?

Meu coração batia de uma forma descontrolável. Queria dar um soco na cara dele pela hipocrisia de me fazer essa pergunta, sendo que ele já sabia a resposta. Por mais que eu o odiava ao mesmo tempo sentia algo muito mais forte. Eu não tinha forças para levantar o braço, ou me afastar dele e muito menos afastar seus lábios quando tocaram os meus.

Um simples selinho me colocou nos ares.

— Não deveria ter feito isso — murmurei quando ele desencostou. — Você não deveria.

Dessa vez consegui forças e o empurrei, ele não me disse nada apenas me olhava e eu conseguia sentir uma mescla de nojo ao pensar que esse beijo foi apenas uma das mentiras dele.

— Nunca mais me toque — digo.

— Susana, eu...

 — Black! — retruquei entre os dentes, mordendo o lábio com força para segurar o choro, pois era isso que queria fazer agora. — Eu já te disse que para você, eu sou, Black.

Sai naquele corredor sem olhar para trás já sentindo as lágrimas escorrerem.

Meus pensamentos estavam tão desnorteados que nem reparei a Hermione na minha frente. O que me fez trombar com ela. Que ficou preocupada ao ver meu “estado” só não lhe respondi nada naquele momento por causa do Harry. Infelizmente a ele foi preciso mentir.  Não queria dizer nada sobre o Malfoy, muito menos agora era o momento para eu dizer sobre a nossa ficada. Dragão é mais importante.

— Conseguiram encontrar alguma coisa? — perguntei reparando que haviam saído das mesas.

— Que nada, estamos saindo por causa do fã-club dele — Hermione apontou para um grupo de garotas histéricas em volta do Krumm. — Vamos embora.

×××

Depois do jantar, narrei o ocorrido na biblioteca com Malfoy e quando menos reparei estava chorando.

— Merda! Eu não quero chorar... não quero ser chorona... eu não sou chorona.

— Amiga, mas você não é chorona — diz Hermione.

— Então estou me tornando uma.

— Na verdade isso não quer dizer que está virando uma chorona. Isso quer dizer que você tem sentimentos. É humana. Acontece que você está estranhando a forma de como o Malfoy está te afetando.

Olhei Hermione que sorria.

— Então por que só fico assim quando penso nele? Só porque eu...

— Só porque está apaixonada por ele? — completou Hermione. — Então a resposta é sim. Isso só comprova o quanto você é apaixonada por ele. Quando você se apaixonada, sofrer faz parte do pacote, principalmente quando o homem é como é.

Naquele momento olhei Hermione pensativa. Suas bochechas estavam vermelhas e via um pouco de tristeza em seu olhar.

— Mione — disse me sentando mais próxima dela — por acaso está gostando de alguém?

Ela arregalou os olhos, bochechas coradas e deu umas gaguejadas.

— Eu gostando de alguém?

— Não, é o Taran que gosta de alguém — ironizei.

Falando no Taran; ele e Bichento estavam dormindo juntinhos na cama minha cama.

— Claro que estou falando de você.

— Eu... Su, eu não sei...

— Como assim não sabe?

— Não sabendo — respondeu ela cabisbaixa. — Pela primeira vez eu não sei.

— Do que eu sinto você soube primeiro que eu — falei. — Agora você não sabe sobre você mesma?

— Talvez seja porque seu caso era mais fácil que o meu.

Sorri sem graça.

— Amiga, se você não se entende, eu vou te entender muito menos — digo.

Hermione acabou soltando uma risada sem graça.

— Susana — ela me chamou depois que entrei no banheiro para escovar os dentes.

— Quê?

— Você reparou que o Bichento está gordinho? Sei lá... estou achando ele mais cheinho que o natural.

— Eu também reparei — respondi enquanto enxaguava a boca. — Acho que você está dando muita ração para ele.

— Será? — disse ela meio indecisa. — Sempre achei que administrava bem a ração dele.

×××

Na manhã seguinte encontramos Harry no caminho para o Salão Principal. Antes de sentar dei uma olhadinha na mesa da Sonserina, não é porque, mas mesmo assim olhei e me arrependi ao ver a Buldogue apertando as bochechas do Malfoy. Que merda está dando nessa garota? Ele deve estar adorando esse carinho dela. Já que nem faz nada para ela sair de perto.

Revirei os olhos, me sentando e me servindo de suco.

Terminando de comer os ovos com bacon, e me levantei com Harry e Hermione, vi Cedrico deixando a mesa da Lufa-Lufa. Ele nem ao menos olhou para aonde estava. Ficou de cabeça levantando e continuando a conversa com um amigo.

— Meninas, vejo vocês nas estufas — disse Harry do nada. — Vão andando, eu alcanço vocês.

— Harry você vai se atrasar, a sineta já vai tocar...

— Eu alcanço vocês, OK?

— Mione, ele alcança a gente depois, vamos.

A aula de hoje não era das melhores, tínhamos que tentar podar arbustos tremulante, Hermione e eu estávamos tentando a todo custo não sermos atacada como um garoto Lufano. Três minutos de tentativas, apareceu um Harry ofegante e desesperado ao meu lado.

— Mione, Su — murmurou Harry ao meu lado. — Preciso da ajuda de vocês.

— Que é que você acha que estivemos tentando fazer, Harry? — murmurou Hermione em resposta.

— Meninas, preciso aprender a fazer um Feitiço Convocatório corretamente até amanhã de tarde.

Harry explicou a conversa que teve com o Prof. Moody, minutos antes da aula, e disse que ele comentou sobre o Feitiço Convocatório e que ele usasse o feitiço para convocar a Firebolt na tarefa. Achei aquela ideia fenomenal, não acredito que não tínhamos pensando naquilo, claro, um feitiço simples e super útil.

Depois da aula do Hagrid voltamos correndo para o castelo, entrando em uma sala vazia para praticar e ficamos lá o almoço todo — inclusive nem almoçamos — até a sineta tocar. Durante esse tempo, via o quanto que o Harry estava se empenhando a ter um bom resultado, porém, não se tinha um bom resultado. Ainda não estava bom. Os livros e penas continuavam a perder o embalo no meio da sala e cair como pedras no chão.

— Concentre-se, Harry, concentre-se...

— Que é que vocês acham que eu estou tentando fazer? — perguntou Harry zangado. — Uma porcaria de um dragão não para de aparecer na minha cabeça, sei lá o porquê...

— Então para de pensar na porcaria do dragão e comece a pensar na porcaria dos livros e penas — disse impaciente, revirando os olhos e suspirando cansada. — Harry, concentração!

— OK, tentem outra vez...

A sineta havia tocado, Harry queria faltar à aula de Adivinhação para continuar o treinamento, mas Hermione se recusou categoricamente a matar a aula de Artmancia, só que como não sou ela e não estava afim de ver a cara da Trelawney, aceitei matar a aula de Adivinhação. Ela me olhou com uma cara de reprovação, só que nem liguei, não é a primeira vez que faço isso na vida.

Ficamos treinando até a hora do jantar que não ia pular como o almoço. Minha barriga estava roncando, sei que a do Harry também estava, pois consegui ouvir. Um pacote de feijõezinhos de todos os sabores não foi o suficiente para enganar o nosso estomago. Depois do jantar voltamos para a sala vazia com Hermione, usando a Capa de Invisibilidade para evitar os professores. Continuamos a treinar até depois da meia-noite.

Teriamos demorado mais, mas Pirraça apareceu e, fingindo achar que Harry queria que lhe atirassem coisas, começou a arremessar cadeiras pela sala. Foi preciso sair depressa antes que o barulho atraísse, Filch, e voltáramos à sala comunal da Grifinória, que àquela hora felizmente estava vazia.

Às duas da manhã, estávamos perto da lareira com Harry cercador por uma montanha de objetos — livros, penas, várias cadeiras viradas, um velho jogo de bexigas e o sapo de Neville, Trevo. Harry conseguiu pegar o jeito dos Feitiços Convocatórios na última hora.

— Você, enfim, conseguiu pegar o jeito — disse com a mão na boca depois de bocejar.

— Está melhor, Harry, está muito melhor — comentou Hermione, exausta, porém muito satisfeita assim como eu.

— Bom, agora sabemos o que fazer na próxima vez que não conseguirmos lançar um feitiço — disse Harry, atirando um dicionário de runas para Hermione, para que pudesse tentar mais uma vez — me ameace com um dragão. Certo... — Ele ergueu a varinha novamente. — Accio dicionário!

O pesado livro voou da mão de Hermione, atravessou a sala e Harry o aparou.

— Harry, sinceramente, acho que você pegou o jeito! — exclamou ela, encantada.

— Acha não, Hermione, temos certeza que ele pegou o jeito — disse animada.

— Desde que funcione amanhã — disse Harry. — A Firebolt vai estar muito mais longe do que essas coisas aqui, vai estar no castelo e eu vou estar lá fora nos jardins...

— Não faz diferença — disse Hermione com firmeza.

— Harry, desde que você se concentre para valer, realmente para valer, ela chega lá — digo.

— Sabe, acho melhor dormimos um pouco... Harry, você vai precisar estar descansado.

— Concordo... concordo — dizia balançando a cabeça e bocejando.

Estava morta de sono.

Nos despedimos de Harry, subimos para o dormitório das meninas e entramos devagarinho. Todas as meninas já estavam dormindo. Vesti meu pijama o mais depressa, escovei os dentes e me enfiei de baixo da cama. Não demorou muito para pegar no sono. Naquela noite acabei sonhando (aquilo estava mais para um pesadelo) com Harry se dando mal no torneio.

Harry não pode falhar nessa primeira tarefa.

— Tia Lily e Tio James seja aonde vocês estiverem, por favor, protejam o Harry na primeira tarefa — pedi mentalmente, olhando o céu escuro, antes de tentar dormir novamente.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? :D

Finalmente a primeira tarefa está chegando... depois de 31 capítulos eu cheguei na metade da fic... ooo/ E isso é um ótimo sinal. Até porque esses dias me lembrei o quanto essa temporada está ficando enorme. Acho que vai dar uns 60 capítulos, ou um pouco mais, segundo minhas contas... temporada grandinha, não é mesmo? Não quero nem pensar no Ordem da Fênix... ._.'

É isso, espero que tenham gostado, COMENTEM (fantasminhas apareçam que eu não mordo) e até o próximo capítulo, beijos!