A Herdeira dos Black II escrita por Akanny Reedus


Capítulo 28
Será?


Notas iniciais do capítulo

Sem nada a dizer... (já sabem o motivo da demora) ç.ç

Espero que gostem do capítulo.

Até as notas finais ♥



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JÉSSICA HOPKINS © POV

            Depois de tentar dizer a Pansy que não adiantava ela tentar usar vestidos curtos e colados no corpo para atrair o Draco. Sai do dormitório, deixando ela com a Daphne e Tracy que não curtiram nenhum pouco.  Já que nossa querida amiga, Pansy Parkinson, fica complica para aturar quando ela decide colocar seus “planos” de conquista do Draco. O que nunca dá certo porque no final ela recebe um fora dele. Principalmente esses últimos dias. Antes mesmo dela tocar ele, meu primo se afastava e gritava para que Pansy deixa-se ele em paz.

            A comunal se encontrava praticamente fazia, não estava completamente vazia, pois Draco estava lá. Ele parecia meio estranho, estava sentado em uma das poltronas de frente para a lareira e não desviava o olhar do fogo.

            — Draco — chamei-o, enquanto me aproximava tranquilamente dele.

            Ele não disse nada e nem se virou.

            — Tudo bem com você? — insisti novamente, mas o silêncio foi a resposta.

            Toquei o ombro dele que o fez dessa vez me olhar.

            — O que foi Jeh?

            — Eu que pergunto o que foi — falei me sentando no braço da poltrona.

            Ele revirou os olhos.

            — Não é por nada não, mas eu quero ficar sozinho e não falar com ninguém — diz ele.

            — Tem certeza? Não gosto de te ver com essa cara... você parece triste?

            Draco balançou a cabeça, se levantou e depositou um beijo na minha testa.

            — Já vou indo — falou ele em seguida. — Boa noite.

            — Noite!

            Observando Draco subindo as escadas para o dormitório masculino, só me fez ter mais certeza que ele não estava nada bem, principalmente depois que reparei no olho dele com uma tonalidade vermelha. Por um momento achei que ele estivesse chorando. O que não seria surpresa, pois meu primo tem sentimentos. Draco pode parecer que não chora, não tem sentimentos e nem nada do gênero, mas ele tem. Mas quando ele chora é porque aconteceu algo muito sério porque dificilmente Draco chora.

            — Jéssica — ouvi uma voz conhecida me chamar.

            — Oi Blas — digo.

            Ele sentou com tudo no sofá e soltei um suspiro alto.

            — Aconteceu alguma coisa? — perguntou Blásio.

            — Bem, não exatamente comigo, mas acho que você vai saber me responder — disse indo me sentar ao seu lado.

            — Como assim? Quem? O que?

            — Draco — respondi. — O que aconteceu com meu primo?

            — Draco? Ainda não entendi onde você quer chegar.

            Expliquei o que tinha acontecido minutos atrás com Draco, e parece que a explicação fez um efeito de compreensão em Blásio.

            — Acho que sei o motivo dele estar para baixo — falou Blásio depois que terminei de falar.

            — E qual é o motivo?

            — Eu não sei se devo te dizer isso, pois pelo jeito ele não te contou no que estava mexendo.

            — Blásio, para de enrolação e me conta logo. Qual é o motivo do Draco estar triste?

            Ele olhou para toda sala e disse:

            — Susana Black.

            Meu queixo caiu no mesmo instante.

            — Como assim a Susana? — perguntei abismada.

            — É que o Draco e a Black estavam... hum... ficando — Blásio disse a última palavra em um murmuro.

            — Draco e Susana... ai meu Merlin... não estou entendo mais nada!

            Tentava a todo custo imaginar aqueles dois juntos, mas não conseguia, porque até onde sei eles dois se odiavam. Mesmo eu não acreditando cem por cento nas palavras de Draco.

            — Não faz nem uma semana que os dois estavam juntos — explicou Blásio. — Aconteceu depois da festa aqui nas masmorras. Eles acabaram ficando depois da festa, depois não se aguentaram mais e começaram a se encontrar as escondidas. Durou apenas uns três ou quatro dias, depois a Black meio que mudou de gênio com o Draco e mandou ele para puta que pariu.

            — Nossa... deve ser por isso que Draco estava ignorando a Pansy com mais rigor e parecia mais feliz — comentei.

            — Pode ter certeza que sim — disse Blásio. — Ele estava gostando de ficar com ela, ia até mesmo pedi-la em namoro, está bem certo que queria ficar com ela. Só que não deu muito certo.

            — Então ele gostava dela mais do que imaginava — digo.

            Um sentimento de pena me pegou. Draco deve ter gostado de verdade da Susana mais do que ele imaginava. Porque para ele ficar com uma Grifinória aponto de querer pedi-la em namoro e no final ficar mal pelo terminio da ficada. Não tenho mais dúvidas que o meu primo é completamente apaixonado pela Susana.

            — Mudando um pouco de assunto — disse Blásio do nada. — Você ainda tem contado com o Marcus?

            — Não — respondi com desgosto ao pensar no Marcus. — E nem quero mais olhar para cara dele. Marcus é um idiota.

            Blásio riu.

            — Não canso de dizer que Marcus foi burro de te deixar — disse ele passando a mão na cabeça.

            — Por que diz isso?

            — Porque é a verdade — respondeu Blásio tranquilamente, agora me olhando e sorrindo de lado. — Você é o tipo de garota que todo garoto deveria se sentir sortudo.

            — Você se sentiria?

            Blásio assentiu ainda sorrindo.

            — Se você não fosse prima que é quase irmã do Draco e não fosse minha amiga. Acho que tentaria ficar com você.

            Só de ouvir aquelas palavras meu coração acelerou, mas ao mesmo tempo me senti triste. Nunca parei para pensar nisso sobre o Blásio, pensar nele em ter algo com ele além de amizade, mas pensando melhor agora acho que qualquer garota se sentiria sortuda com ele ao lado. Eu me sentiria sortudo com ele ao meu lado.

SUSANA BLACK © POV

            Hermione não era mais minha única confidente.

Gina havia se tornando minha segunda confidente em relação ao que tive com Nott e Malfoy, os dois sonserinos. Ao contrário de Hermione, ela ficou bem surpresa com o que disse, mas não me criticou. Porque segundo ela, eu não tive culpa por cair nas cantadas do Theodore porque por mais que ele seja um sonserino, ele é um dos garotos mais lindos de Hogwarts. Só que tem um, porém nisso tudo: eu não cai nas cantadas do Theodore. Ou cai?

            Já a minha confissão por estar apaixonada pelo Malfoy. Gina também não criticou já que ninguém manda no que sente — nesse momento ela estava se referindo ao que sente pelo Harry — e acha que o melhor a se fazer é tentar esquece-lo.

            — Acho que você deveria investir no Diggory — comentou Gina em uma noite de sábado nos corredores de Hogwarts. Cedrico tinha acabado de passar por nos duas e me mandado um oi.

            Revirei os olhos.

            — Lá vai — disse sem paciência. — Por favor, Gina, não se torne uma Hermione Dois.

            Gina apenas riu.

            Depois da minha briga com Malfoy no corredor, não dirigimos uma palavra se quer, e muito menos trocávamos olhares. O trabalho de astronomia acabamos fazendo separado. Cada um ficava com uma parte do trabalho e no dia na aula de Astronomia, a gente só junta e entregava. Sem mencionar um único piu. Ainda me sentia desconfortável perto dele, mas não me sentia mais triste. Para deixar de pensar no Malfoy, decidi ocupar minha mente com o máximo de assunto, e uma das coisas que ajudou muito foi as Gemialidades Weasley. Ajudava basicamente em tudo que Fred e Jorge precisava, tanto nas Gemialidades como nas reclamações com o Sr. Bagman — o idiota não estava nos respondendo.

            Entretanto, meus pequenos problemas não se compara com as de Harry, que graças a Rita Skeeter, a vida dele dentre dos limites do castelo se tornaram pior do que já estavam.

            A vadia tinha publicado um artigo sobre o Torneio Tribruxo, que não era exatamente uma notícia sobre o torneio, mas uma versão da vida de Harry extremamente pitoresca.  Quase toda a primeira página fora ocupada por uma foto de Harry; o artigo (que continuava nas páginas dois, seis e sete do Profeta Diário) só falava dele, os nomes de Fleur e Krum (errados) tinham sido espremidos na última linha do artigo, e Cedrico sequer fora mencionado.

            “Acho que herdo a minha força dos meus pais, sei que eles teriam muito orgulho de mim se me vissem agora... é, às vezes à noite eu ainda choro a perda deles, não tenho vergonha de admitir... sei que nada me acontecerá de mal durante o torneio, porque eles estarão me protegendo...”

            Segundo Harry, Skeeter deve ter transformado os hums dele em frases longas. Outro detalhe que deve ter feito esse artigo ficar maior, foi que ela havia entrevistado outras pessoas para saber o que pensavam dele.

            “Harry finalmente encontrou carinho em Hogwarts. Seu amigo íntimo, Colin Creevey, diz que o garoto raramente é visto sem a companhia de Hermione Granger e Susana Black, duas garotas lindas, uma é nascida trouxa e a outra carrega um sobrenome de peso, assim como Harry, as duas são um das primeiras alunas da escola.”

            Por causa desse maldito artigo, Harry se tornou um alvo maior de piadas dos outros alunos — principalmente os da Sonserina. Ele não era o único, meu limite estava trasbordando de raiva, estava me segurando para não azarar ninguém. Não queria levar mais um mês de detenção. Hermione era a única que conseguia se manter calma e não dizer nada para as provocações.

            — Lindas? Elas? — gritara Parkinson com a voz esganiçada. — Quais foram o padrão de beleza, um esquilo e de uma galinha?

             — Susana, não liga — murmurou Hermione assim que me virei para encarar a buldogue que zombavam de nos duas. — Tenha dignidade.

            — Não se preocupe, Mione, que o que eu vou dizer é algo muito digno — disse em tom alto. — Afinal de contas, ninguém aqui tem culpa que o padrão de beleza da Parkison seja de um nível menor que o nosso.

            — Quê? — exclamou Parkinson furiosa se aproximando de mim.

            — O que você ouviu, Buldogue — retruquei com cinismo. — É melhor, que o padrão de beleza, meu e da Mione seja de um esquilo e de uma galinha do que ser de uma cadela como é o seu padrão.

            Sorri maldosamente.

            — Você mesma já nasceu com essa beleza? — disse ainda com o sorriso. — Ou por acaso você herdou a cara de buldogue da sua mãe ou do seu pai?

            Ouvi alguns risos sendo abafados.

             — Se olha mais no espelho, Buldogue, antes de vim falar besteira — digo.

            Sai de perto dela muito satisfeita em vê-la furiosa e de boca calada.

            Infelizmente durante esses dias Harry e Rony continuaram sem se falar. O que estava deixando Hermione e eu furiosas; íamos de um para o outro, tentando força-los a se falarem, mas Harry permanecia inflexível; só voltaria a falar com Rony se o mesmo admitisse que ele não pusera o nome no Cálice de Fogo, e pedisse desculpas por tê-lo chamado de mentiroso. Com o Rony não era diferente já que o mesmo insistia em dizer que o Harry estava curtindo muito a atenção especial. Felizmente, Rony, não estava insistindo que Harry tinha posto o nome dele no Cálice.

            Mesmo nenhum deles admitindo, eu sabia que um sentia a falta do outro, principalmente Harry que deixava na cara o desanimo em ter a Hermione ao lado. Eu era a salvadora das idas dele para biblioteca. Mesmo ele dizendo que acabei sendo contagiada com esse vício por estudo de Hermione. Já que eu vivia uma boa parte do tempo no local.

            — Às vezes me pergunto o que o Krum faz tanto na biblioteca? — murmurei, observando Krum entrando na biblioteca, tinha até perdido a noção de quantas vezes ele apareceu por aqui.

            — Talvez esteja estudando ou procurando coisas que o ajude na primeira tarefa? — sugeriu Harry.

            Assim como o esperado, não demorou muito e logo apareceu as fãs dele dando risadinhas bobas.

            — Ele nem ao menos é bonito! — ouvi Hermione murmurar aborrecida, mirando de cara amarrada o perfil adunco de Krum.

            — Ele é bonito sim — comentei também o observando. — Ele seria mais bonito se não tivesse essa cara amarrada.

            Hermione revirou os olhos.

            — Eu não acho — disse ela. — Elas só gostam dele porque é famoso! Não olhariam duas vezes se ele não fosse capaz de fazer aquele tal de Fingimento Wonky...

            — Finta de Wronski — corrigiu Harry entre dentes.

            Ri. Harry gostava que dissessem corretamente os termos do quadribol.

            Para minha felicidade as minhas semanas de detenção estava quase acabando. Faltava apenas duas semanas para terminar. E quatro dias para a primeira tarefa do Torneio Tribruxo o que estava deixando Harry bem nervoso.

            Na minha segunda semana de detenção fui mandada para limpar todos os troféus. Durante essa minha limpeza encontrei algo que nunca tinha visto um distintivo de ouro escrito: James Potter – 1970. Não sei o porquê, mas eu sorri do nada e me lembrei do meu padrinho dizendo que o tio James era apanhador e capitão do time de quadribol da Grifinória.

            — Será que eu posso mesmo te chamar de tio James? — disse do nada, olhando o distintivo. — Porque eu fiquei sabendo que você me chamava de sobrinha. Então acho que o mais sensato é eu te chamar de tio, não concorda?

            — Não sabia que falava sozinha — comentou alguém de repente.

            Apenas o que pude pensar naquele momento foi na dor da minha cabeça ao bater com força na estante. Soltei um gemido de dor colocando a mão em cima da cabeça.

            — Que droga... — resmunguei.

            — Nossa, me perdoe, não foi minha intenção te assustar — dizia uma voz masculina.

            A pessoa que veio me socorrer e me assustou era Cedrico.

            — Não se preocupe — disse enquanto massageava a cabeça. — Eu que fui lesada em me distrair com um distintivo.

            Cedrico sorriu.

            — Sinto muito mesmo — ele voltou a dizer. — Queria mesmo só conversa com você e talvez te ajudar com o serviço, mas...

            — Você não pode ajudar, pois a detenção é minha e não vai legal você voltar todo sujo para a comunal da Lufa Lufa.

            — Não mesmo — ele concordou rindo.

            O sorriso dele era tão lindo, tão único, além dele próprio ser muito bonito.

            — Então, para não te atrasar muito, e deixar você voltar muito tarde para Torre da Grifinória. Vou dizer logo o meu pedido. Espero que dessa vez não tenha compromisso nenhum com algum amigo.

            — Hum... e eu posso saber qual é a proposta?

            — Quer ir comigo nesse sábado para Hogsmeade?

            Confesso que fui pega de surpresa com aquele convite. Mesmo não sendo a primeira vez que ele me chamava para sair, mesmo sendo um “sair” diferente da última vez, eu fiquei mais surpresa com o pedido do encontro.

            — Você aceita ir comigo?

            Depois de vários dias sem pensar no Malfoy, naquele momento eu pensei nele, e logo no que Hermione me dizia sobre dar uma chance ao Cedrico. Eu precisava a todo custo esquecer do Malfoy e o melhor jeito para esquece-lo é saindo com outro.

            — Sim — respondi em um tom bem natural. — Eu aceito ir com você para Hogsmeade.

            Um grande sorriso se formou nos lábios de Cedrico.

            — Ótimo! — disse ele ainda sorrindo. — Eu te espero no saguão as dez horas. Pode ser?

            — Claro — digo.

            Não pude retribuir aquele sorriso tão verdadeiro e cheio de felicidade como o dele, mas retribui com um pequeno sorriso.

+++

            — Você vai mesmo para Hogsmeade com o Simas e o Dino? — disse com as sobrancelhas levantadas.

            — Por que? — perguntou Rony.

            Era sexta feira e tínhamos acabado de sair da aula de Transfiguração.

            — Eu achei que você ia querer ir com o Harry

            Rony bufou e disse:

            — Nem pensar!

            — Rony, não seja ridículo, vocês dois precisam parar com essa criancice.

            — Susana nem vem com essa — disse Rony irritado com as orelhas vermelhas. — Infantil é o Harry por não ter me contado nada.

            — Como é que o Harry ia te contar algo que ele nem ao menos sabia? — retruquei sem paciência. — Eu sei que você acredita na palavra do Harry.

            — Hum...

            Rony e Harry se merecem. São dois orgulhosos que não querer dar o braço a torcer um para o outro. Quer que o outro venha falar algo para voltar a amizade de antes. Mesmo o Rony não querendo admitir, eu sei que ele acredita no Harry, ele mais do que todos sabe como é o Harry. Também sei que ele sente falta do melhor amigo. Andar com Simas e Dino não é mesma coisa que andar com o Harry. Eu sempre consigo ver a infelicidade na cara do ruivo. Por isso que sempre que posso, tiro o Rony de perto daqueles dois para andar comigo; Harry tem a Hermione como companhia.

Hermione é a única que não consegue andar sozinha com Rony.

Sempre quando ela tenta ficar perto dele, ambos parecem ficar desconfortáveis como se fossem dois estranhos. Não sabem do que conversar. E quando um deles decidem abrir a boca rola o que sempre rolou: briga.

— Sabe, Rony, confesso que sinto falta de quando éramos um quarteto — comentei do nada. — Era sempre o Harry, a Mione, você e eu.

Passei meu braço em volta do braço de Rony ­— que não reclamou — enquanto andávamos pelo corredor movimentado.

— Era sempre o Harry, a Mione, você e eu — continuei. — Agora eu nem sei o que somos, só sei que não somos mais um quarteto. O que você acha que somos agora?

            Tive apenas o silêncio como resposta.

            Sorri ao ver que Rony parecia se importar com o que disse.

            — Su.

            — Sim?

            — Eu estava pensando em ir com você para Hogsmeade — diz Rony, fugindo completamente do meu assunto. — Não disse nada porque acredito que você já vai com o Harry.

            — Na verdade eu não vou nem com o Harry e nem com a Mione.

            — Não? — indagou ele surpreso. — Então você vai comigo?

            — Também não — respondi.

                Rony parou me olhando decepcionado.

                — Por causa do Simas e do Dino?

                — Como assim?

                — Você não gosta deles dois.

                — Quando foi que eu disse isso?

                As vezes o Rony viajava legal nos raciocínios.

                — Eu até gosto deles dois — falei. — Acontece que eu prefiro mais você, Harry e o Neville.

                — Então porque você não vai comigo?

                Era só essa que me faltava.

Hermione e Gina era as únicas que sabiam do meu encontro com Cedrico. Ainda não tive cara para contar ao Harry e muito menos para o Rony. Estava deixando para contar amanhã já que é bem provável os dois me virem com o Cedrico. Eu não posso ficar escondendo tudo que acontece comigo deles dois. Afinal de contas Harry e Rony são meus melhores amigos, assim como eles confiam em mim para dizer os segredos deles, eu também devo confiar nos dois e dizer os meus segredos.

— Bem, acontece Rony, que eu... hum... como posso te dizer?

Suspirei.

— Acontece que eu vou ter um encontro — disse em um quase sussurro.

Rony me olhou perplexo.

— Encontro? Com quem?

Mordi o lábio inferior, peguei coragem e falei:

— Cedrico Diggory.

Se eu não estivesse tanto nervosa, eu juro que teria dado muita risada da cara de tacho do Rony quando disse o nome do Cedrico. Ele não me disse nada, mas confesso que queria ouvir uma resposta dele além da careta.

Será que fiz mal em ter contato?


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? De uma coisa descobrimos nesse capítulo é que a Gina também é Sudrico. Mais uma foi para o lado da Hermione. rs

Sei que o capítulo ficou bem menor em comparação ao outro, mas é que eu queria postar logo então o resultado acabou sendo esse... só que eu prometo que o próximo vai ser grande (eu pelo menos acho que vai pelo tanto assuntos que quero tratar nele).

Espero que tenham gostado muito do capítulo... e eu quero saber o que vocês acharam da Susana ter aceito o pedido do Cedrico?

Até a próxima meus amores, beijoos ♥