A Herdeira dos Black II escrita por Akanny Reedus


Capítulo 18
F.a.l.e




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Não fazia ideia de onde estava, parecia-se mais um jardim todo florido e com uma brisa tão agradável. Precisei segurar meu cabelo que não parava quieto por causa do vento. Voltei a olhar melhor o local e realmente eu não conhecia o lugar. 

— Susana — chamou-me alguém de repente.

Virei e abri um enorme sorriso.

Era meu pai e ele estava diferente desde a última vez que o vi. Não estava mais com o uniforme de Azkaban, usava uma calça escura e uma camisa de botões preta, sem esquecer de mencionar o cabelo cortado e a barba feita. Ele estava muito bonito.

— Papai — digo correndo até ele para abraçá-lo forte.

Ele abriu os braços para receber o abraço e sorriu.

De repente, tudo ficou frio, o sol desapareceu e tudo foi tomado por uma grande neblina. Nesse mesmo momento o sorriso do meu pai desmanchou e aparência dele mudou, voltando a ficar com o uniforme de Azkaban, cabelo voltou a ficar grande e com aparência suja. Além de ter voltado a ficar muito magro como eu o conheci. Eu não entendi nada.

— Pai o que... — Parei no mesmo momento quando vi vários vultos pretos se aproximando dele. 

Senti minha visão embaçar e doer ao ver de quem se tratava aqueles vultos encapuzados.

— …

Coloquei a mão na minha boca ao não ouvir minha voz.

Tentei voltar a gritar para avisá-lo.

— ... 

Minha voz não saia, apenas conseguia gesticular a boca e nada mais. 

Comecei a me desesperar, meus olhos se encheram de lágrimas quando vi um dos dementadores pegando o pulso de meu pai. Sem saber o que fazer fui atrás da minha varinha; não a encontrei em nenhum canto da minha roupa. Desespero se tornava maior e mais forte, eu queria berrar e até mesmo ouvir meus soluços por conta do choro. Cheguei a bater no meu rosto para fazer barulho e tentar gritar, mas tudo o que ouvia era apenas o grito do meu pai quando ele foi pego por um dos dementadores e o ergueu pelo pescoço, todos foram se aproximando, mas o que segurava já estava abaixando o capuz e próximo ao rosto do meu pai… mais uma vez gritei:

— NÃO!!!

— Susana! 

Tentei procurar a voz que me chamou, desesperada e com a respiração ofegante, vi Hermione se aproximando me olhando assustada.

— O que houve? — disse uma das garotas de repente.

— Quem gritou? — ouvi uma segunda voz.

— Susana, o que aconteceu? — perguntou Hermione sentando-se na minha cama de frente para mim.

Tampei o meu rosto com a mão para abafar o soluço do choro repentino.

— Her-mi-ione... vão... pegar... ele — dizia entre soluços. — Ele não pode voltar! Não pode, vão pegar ele.

— Vai pegar quem? — perguntou Parvati com a voz sonolenta.

As garotas não entenderam, mas eu sei que Hermione entendeu de quem dizia.

— Não vão pegar ele — falou Hermione, ignorando o que Patil perguntou.

— Vão... não é seguro ele voltar — murmurei.

Senti Hermione me puxando para um abraço.

— Foi só um pesadelo, Su — diz ela com a voz mansa. — Não se preocupe com ele, nada vai acontecer, você sabe disso. 

Separei-me dela enxugando as lágrimas.

— Você tem razão. Foi só um pesadelo e nada mais — digo.

— Sim, tudo não passa de um pesadelo. Agora é melhor você voltar a dormir — ela sugeriu e assenti.

Ela tinha mesmo razão, foi apenas um pesadelo, nada ia acontecer com meu pai porque foi um pesadelo. Ontem mesmo ele mandou a carta e isso quer dizer que ele está bem; como a Hermione disse, nada vai acontecer.

Por culpa do pesadelo não consegui pegar novamente no sono. Todas as vezes que fechava meus olhos me vinha a imagem dos dementadores e do meu pai sendo pego por eles.

Mesmo que não tenha conseguido dormir direito, fiquei enrolando na cama até a última das meninas terminar de tomar banho. Quando Lilá saiu eu levantei da cama bem devagar e fui tomar banho para tirar o suor do corpo e ver se conseguia refrescar a mente.

Terminando o banho, vesti o uniforme, arrumei o cabelo e só. Não estava com ânimo para me maquiar.

— Não vai se maquiar mesmo? — perguntou Hermione me observando guardando a varinha no bolso interno da capa.

Balancei a cabeça. Não queria falar nada e agradeci muito por Hermione não perguntar mais nada, ela apenas deu um breve sorriso. Coloquei a bolsa no ombro e sai do dormitório com ela. Rony desceu até a sala no mesmo momento. 

— E o Harry? — perguntou Hermione vendo que Harry não aparecia.

— Sei lá — respondeu ele, bocejando. — Quando acordei ele não estava na cama. 

Tanto Hermione como eu estranhamos.

— Talvez ele já esteja tomando café — sugeriu Rony.

Hermione e eu apenas concordamos. Então sem nenhuma enrolação seguimos com Rony até o salão. Ao entrarmos no grande salão e olhar para a mesa da Grifinória, comprovamos que a sugestão do ruivo estava errada, Harry também não estava em nenhum canto da mesa e nem do salão.

Sugeri para a gente sentar-se e esperar por ele, caso o Harry não desse sinal, iríamos atrás dele. Felizmente não foi preciso porque logo o garoto apareceu.

— Onde você estava? — perguntou Hermione.

— Corujal — respondeu Harry se sentando de frente para nós três. — Fui responder a carta de Sirius. Disse a ele que devo ter imaginado a dor na cicatriz, e que sinto a cabeça completamente normal.

— Isso foi uma mentira, Harry — falou Hermione com severidade. — Você não imaginou que sua cicatriz estava doendo e sabe muito bem disso.

— E daí? — retrucou Harry. — Ele não vai voltar para Azkaban por minha causa.

— Você fez certo, Harry — disse pela primeira vez naquela manhã, enquanto passava uma boa camada de geleia na torrada. 

— Susana...

— Sei que foi uma mentira — cortei Hermione —, mas mesmo assim.

Suspirei cansada.

— É bom ele não voltar — murmurei.

— Su — chamou-me Rony. — Tudo bem com você?

— Estou sim, porquê?

— É que hoje você está diferente e ontem você até comemorou a volta do Sirius, agora você não quer que ele volte mais?

Abri a boca para responder, porém não consegui e a ocupei com um pedaço grande da torrada.

— Ela teve um pesadelo hoje de madrugada — explicou Hermione. — Pelo que ela me disse quando acordou o pesadelo deve ter sido com o pai dela.

— Como assim teve um pesadelo com Sirius? — indagou Harry.

Afastando o prato com a torrada de perto já que tinha perdido completamente a fome que nem tinha direito quando acordei, tomei um gole do leite e comecei a contar para os três sobre o sonho (ou pesadelo).

— Foi apenas um sonho, um pesadelo, e nada mais — disse Rony tentando me consolar, mas sem esconder o nervosismo na voz.

— Mione me disse a mesma coisa — comentei cabisbaixa. — Só que mesmo assim não é bom ele voltar. Os dementadores vão pegá-lo.

— Não vão — disse Hermione firme e a sentia bem confiante. — Os dementadores não vão aparecer de novo por aqui, Dumbledore os expulsaria na hora e o Sirius vai saber se cuidar.

— Não fique assim, Susana — disse Harry em seguida. — Imagino como se sente, eu também estou preocupado com essa volta dele, mas... Su, você lembra do que me disse quando estávamos n’Toca? Você disse que ele sabe se cuidar. Então continue acreditando nisso.

Apoiei a cabeça na palma das duas mãos.

— Eu apenas não quero perder de novo o meu pai — disse com a voz abafada.

Senti algumas lágrimas saindo e molhando minha mão.

— Não chore — pediu Rony com a voz mansa. — Tudo vai ficar bem — e o mesmo deu algumas palmadinhas de leve nas minhas costas.

Um baque forte de algo sendo jogado na mesa, me assustou, pulei assustada e olhei para dois livros na minha frente.

— Toma! — disse uma voz fria atrás de mim que não demorou para jogar minha pena e colocar com cuidado meu tinteiro.

Olhei assustada para trás e encarei Malfoy.

— O que está fazendo? — perguntei me levantando da cadeira, olhando-o colocar meus pergaminhos na mesa.

— O que você acha? — disse Malfoy com sarcasmo. — Vocês esqueceram isso ontem, depois que recebeu aquela cartinha e saiu correndo.

Ele me olhou atento, franziu o cenho, acho que meus olhos estavam vermelhos por causa do breve choro de agora pouco. Enxuguei rápido os olhos. Malfoy soltou um riso abafado e disse:

— Pelo jeito o seu namoradinho deve ter lhe dado o fora.

Quê? — exclamei incrédula. — Namoradinho? Você é demente? A carta era de outra pessoa... e não de um namoradinho.

— Sei — disse ele com seu ar arrogante —, então é de um ficante? Paquera?

— Cala a boca — resmunguei. — E se for, ou não for, não é da sua conta.

— Que seja — retrucou ele mal-humorado. — Você deveria me agradecer por ter trazido suas coisas e não ter deixado onde estavam. E, agradecer mais ainda o esforço que fiz por você em vir até essa mesa — e olhou Hermione com nojo. 

Revirei os olhos.

— Valeu — agradeci de mal gosto. — Agora pode ir embora daqui.

Malfoy me lançou um último olhar, ele suspirou e balançou a cabeça; por fim, seguindo seu caminho para a mesa da Sonserina.

A nossa primeira aula era História da Magia, pior aula para se ter como a primeira e logo de manhã. Não estava com ânimo para prestar atenção na aula e nem anotar nada, depois ia pedir tudo para Hermione.

Vendo o tinteiro e o pergaminho de Hermione, me veio à mente escrever uma carta para o meu pai, precisava conversar com ele e pedir para não voltar.

Já com o pergaminho em mãos, molhei a ponta da pena na tinta e comecei a escrever a carta.

 

Papai, 

É uma pena mesmo o que aconteceu na Copa, por mais que não tenha terminado bem, valeu a pena ter ido assistir o jogo e ter experiência.

Agora eu queria te fazer um pedido muito importante, não volte. 

Pode parecer cruel de minha parte, mas eu tenho medo que aconteça algo ruim. Se te pegarem? Por mais que a vontade de te ver seja enorme, eu não quero que você se arrisque, podemos ficar se falando por cartas que está tudo bem. Não quero que te mandem de volta para Azkaban! 

Pai, por favor, conceda esse meu pedido. Por favor! Não volte… não quero te perder.

Com muito carinho,

Susana.

 

Reli a cartas mais de uma vez, tentando ver se ficou como queria e se não tinha escapado de nenhum erro. Tudo isso foi tempo o suficiente para a sineta tocar e anunciar o fim da aula. 

Antes de sair da sala, pedi para Hermione me acompanhar até o corujal e ela aceitou. Depois que terminamos o almoço e antes de ir para a biblioteca, fomos entregar minha carta.

— Ia pedir para o Harry, a Edwiges emprestada, mas lembrei que ela já está fazendo outra entrega — comentei enquanto subíamos a escada de pedra até o corujal.

— Isso é o de menos, você pode usar uma da escola — comentou Mione. 

Tinha pensado em pedir emprestado o Pichitinho, mas acho que não daria certo ele fazer uma grande viagem, dependendo de onde meu pai se encontra nesse momento.

Chegando no corujal escolhi a primeira coruja que vi, marrom e não muito grande.

— Preciso que você entregue isso para Sirius Black — disse para a coruja baixinho, e colocando o pergaminho enrolado na pata.

A coruja piou apenas e logo a soltei, que levantou voo e se afastou, pude ver por um bom tempo o pontinho marrom no céu, já que o dia estava bem claro.

— Agora vamos para biblioteca — disse para Hermione que assentiu.

— Não vejo a hora de terminar tudo — declarou ela animada. — Falta bem pouco, só falta a gente escolher o nome da manifestação e finalizar os brindes.

— Já vou dizendo que meu voto vai para o Fundo.... Opa! — exclamei assim que trombei com alguém na entrada do corujal.

— Opa! Quase a gente se bate feio — brincou Cedrico rindo.

— Desculpe pelo trombo, Cedrico. Eu não estava prestando atenção — disse também rindo da situação.

— Não se preocupe — ele deu um breve sorriso.

Vi ele olhando para atrás do meu ombro e ao ver Hermione, acordei para vida e apresentei os dois.

— Cedrico essa é minha amiga Hermione — disse puxando-a para mais perto. — Não sei se você se lembra dela, mas estava no dia da Copa Mundial de Quadribol.

— Ah, eu me lembro sim, muito prazer, Hermione.

— Prazer — disse ela retribuindo o sorriso.

— Bem, se não se importa Mione e eu vamos indo agora — falei sem jeito.

— Temos?

Acho que a Hermione está querendo que a empurre da escada. Ela ao invés de me ajudar, me complica mais.

— Temos — respondi olhando-a seria. — Não se esqueceu que precisamos ir até a biblioteca terminar o nosso trabalho?

— Ah, isso não tem problema, eu posso... Ai! — gritou ela quando lhe dei um beliscão na mão.

— Pois bem, até Cedrico e vamos Mione.

— Fica tranquila e até, Susana.

 

(...)

 

— Tem certeza de que é minha amiga? — questionei Hermione quando já estávamos no corredor para a biblioteca.

— Susana, eu sou sim, e por isso, achei que deveria ter ficado mais com ele — ela disse revirando os olhos.

— Eu não estou com ânimo para conversar — digo.

— Mesmo assim, deveria ter ficado para conversar um pouco com ele. Você não reparou que ele sim queria ficar a sós com você?

— Idai? Mione, eu realmente não estou a fim de ficar parada e conversando, até porque nem assunto tinha em mente — argumentei.

— Pode ter certeza de que nesse caso ele saberia contornar — rebateu Hermione.

Ela passou o braço dela pelo meu e voltou a falar:

— Será que não percebe que ele gosta de você? A forma como o Cedrico te encara e o sorriso dele, ele está totalmente apaixonado por você.

Apaixonado? Hermione está doida, balancei a cabeça pelo comentário bobo dela, afinal eu não tenho nada de interessante para se interessarem por mim.

— É melhor a gente apressar os passos e finalizar logo o assunto dos elfos — digo.

 

(...)

 

— Terminamos! — dissemos Hermione e eu ao mesmo tempo, assim que passamos pelo quadro da Mulher-Gorda.

— Eu também! — disse Rony em tom triunfante, largando a pena.

Harry e Rony estavam sentados em uma das mesas da comunal.

Sentei-me com Hermione nas duas cadeiras vazias perto da onde os meninos estavam sentados. Coloquei a caixa na mesa e Hermione os pergaminhos.

— O que estão fazendo? — perguntei curiosa, olhando os pergaminhos deles dois até que vi um pergaminho com uma letra conhecida. — O que meu pergaminho do dever de Adivinhação está fazendo com vocês?

Os dois trocaram olhares, vendo quem ia contar, e isso ficou para o Harry responder:

— Imaginamos que você já tinha feito o dever de Adivinhação, então pensamos em dar uma olhadinha no que você fez.

— Achamos que você não ia se importar — completou Rony.

— Claro que não me importa, mas fiquem vocês sabendo que tudo que escrevi no pergaminho é mentira — falei rindo. — Não fazia ideia do que colocar, então lembrei que ela gosta de desastre e pensei em escrever desastres.

— Fizemos o mesmo — disse Rony rindo junto com Harry.

— Não acha que isso está óbvio que você inventou? — perguntou Hermione assim que viu o dever de Rony.

— Hermione! — exclamou Rony, fingindo-se ofendido. — Estivemos trabalhando como elfos domésticos aqui!

Hermione ergueu as sobrancelhas.

— É só uma expressão — acrescentou ele depressa.

O que me fez rir.

— Que é que tem nessa caixa? — perguntou Harry, apontando-a.

— Engraçado você perguntar — respondeu Hermione com um olhar feio para Rony.

— Mione... — olhei para ela com reprovação.

Voltei minha atenção aos dois.

— Meninos, vamos mostrar o motivo das nossas idas para a biblioteca — disse tirando a tampa da caixa e mostrando o conteúdo aos garotos. Dentro havia cinquenta distintivos, de cores diferentes, mas todos com os mesmos dizeres: F.A.L.E.

— Fale? — estranhou Harry, apanhando um distintivo e examinando-o. — Que significa isso?

— Não é fale — protestou Hermione impaciente. — É F-A-L-E. 

— E o que quer dizer? — Harry voltou a perguntar.

Fundo de Apoio à Libertação dos Elfos — respondi.

— Nunca ouvi falar nisso — disse Rony.

— Ora, é claro que não ouviu — disse Hermione energicamente. — Acabamos de fundar o movimento.

— Ah, é? — disse Rony com um ar levemente surpreso. — E quantos membros já têm?

— Bom, se vocês dois se alistarem... Quatro.

— E vocês duas acham que queremos andar por aí usando distintivos que dizem “fale”, é?

— F-A-L-E! — Hermione e eu corrigimos irritadas.

— Eu tinha dado a opção de pôr “Fim ao Abuso Ultrajante dos Nossos Irmãos Mágicos” e “Campanha para Mudar sua Confição”, mas não dava certo. Então Susana deu a opção de mudar para F.A.L.E que é agora o título do nosso manifesto.

Ela brandiu um rolo de pergaminho para os garotos.

— Andamos pesquisando minuciosamente na biblioteca. A escravatura dos elfos já existe há séculos. Custo a acreditar que ninguém tenha feito nada contra ela até agora.

— Hermione, abra bem os ouvidos. — disse Rony em voz alta. — Eles. Gostam disso. Gostam de ser escravizados!

— A curto prazo os nossos objetivos — disse Hermione, falando ainda mais alto que Rony e agindo como se não tivesse ouvido uma única palavra — são obter para os elfos um salário mínimo justo e condições de trabalho decentes. A longo prazo, os nossos objetivos incluem mudar a lei que proíbe o uso de varinha e tentar admitir um elfo no Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, porque eles são vergonhosamente sub-representados.

— E como é que vamos fazer tudo isso? — perguntou Harry.

— Vamos começar recrutando novos membros — disse Hermione feliz. — Achamos que dois sicles para entrar, o que paga o distintivo, e o produto da venda pode financiar a distribuição de folhetos. 

— Você é o tesoureiro, Rony — disse —, tenho lá em cima uma latinha para você fazer a coleta, e você, Harry, o secretário, por isso você, talvez, queira anotar tudo que Hermione disse agora, para registrar a nossa primeira reunião.

Houve um minuto de silêncio com uma careta de Rony que por um momento quase me fez rir, mas não era só dele que estava prestes a rir como a cara de Hermione que era o posto do ruivo e sorria radiante para os garotos.

— Eu vou dormir — disse Rony de repente, se levantando e juntando as coisas. — Harry, você vem?

Harry concordou e fez o mesmo que Rony, se despediu e ambos subiram para o dormitório masculino. Deixando a mim e Hermione sozinhas e moscando.

— Bom, acho que amanhã podemos recrutar novos membros — sugeri, quebrando o silêncio. 

— Claro!


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam?