Meu Primeiro Amor Impossível escrita por Carol Eiko
Notas iniciais do capítulo
Eu mudei um pouco a forma de escrever, pois eu realmente precisava de alguns detalhes a mais. Espero que gostem :3
– Você é realmente boba!!
– O-O que!?!?!?! Você que começou a falar de sexo e essas coisas...
– Eu estava brincando.
– Sério?
– Talvez... – Ele sorriu. – Mas, hum? Acho que eu me enganei, começou a garoar.
– AAAHH, eu sabia que devia ter ido embora antes...
Nós nos levantamos.
– Está arrependida? – Ele me perguntou enquanto pegava algo em sua mochila.
– Talvez. – Respondi olhando para o céu.
– Então, como cortesia, te emprestarei um guarda-chuva. – Ele tirou um guarda-chuva médio e preto da mochila e o estendeu para mim.
– E você? – perguntei.
– Não se preocupe comigo. Eu não moro longe.
– Pois bem, eu também não. Se você for na chuva, eu também irei.
– Então, que tal eu te levar pra casa?
– Isso é um problema.
– Por quê?
– Por que não sei se você é um estuprador louco e psicopata.
Ele riu e disse:
– Eu pareço ser?
– Talvez. Você é bonito demais para ser normal.
– Está me cantando?
– Não, sou realista. Quem te cantaria?
– Muitas meninas como você.
– HAHÁ, você acha que eu sou igual a outras meninas?
– Talvez, eu não te conheço.
– Você está me irritando.
– Então vai aceitar o guarda-chuva?
– Não, me leve pra casa...
–Você é bipolar?
– Você é idiota?
– Talvez.
– Eu também. – E suspirei.
– Vamos então? – Ele disse com um sorriso.
– Sim... – E suspirei novamente.
Ele abriu o guarda-chuva e andamos lentamente juntos. A distância entre nós era quase nula e conversamos muito pouco durante o caminho. Normalmente, levariam apenas dez minutos para chegar a minha casa, mas... Desta vez... Mesmo tendo se passado vinte minutos... Minha impressão era de que estávamos ali apenas a cinco minutos.
Estava chovendo e estava frio, mesmo assim... Eu me sentia quente. Meu coração estava acelerado e eu não sabia o motivo. “Por que será?” Me perguntava. Mesmo demorando tanto... Chegamos tão rápido. “Preciso me recompor”. Respirei fundo e disse:
– É aqui.
– Oh, já chegamos?
– Sim. Obrigada.
– Não precisa agradecer, qualquer um faria isso por você.
– Eu duvido, mas mesmo assim... Obrigada.
– Bom, vou indo. Até mais, Helena. – Ele sorriu.
– Até...
Ele saiu andando na direção contrária e logo sumiu virando a primeira esquina.
Como se o fogo apagasse, todo o calor me deixou. Eu havia voltado a minha realidade. Entrei em casa e fui direto para o quarto. Deitei na cama e resolvi dormir um pouco. Mesmo sendo um pouco mais de 13hr, eu me sentia cansada.
– Nem consegui pensar nos nomes dos filhos de Mary e John. Desculpa Mary... John... Eu conheci um furacão realmente gentil hoje. Agora vou dormir. A Juuh vai estranhar se eu aparecer toda monga assim amanhã... Boa noite mesmo sendo tarde, Mary... John...
E adormeci.
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É possível sentir algo por alguém tão rápido?
Não se preocupem, a Helena não mudará. Só que, um primeiro amor atordoa qualquer pessoa... não é? :3