Meu Primeiro Amor Impossível escrita por Carol Eiko
Notas iniciais do capítulo
Oin...
Me desculpe por não conseguir postar todos os dias =(
Vou me esforçar mais o/
Espero q gostem :3
Acordei com a claridade. Olhei no celular e eram 10:00. Me adverti por ter faltado na escola e levantei da cama. Fui até o quarto do Noah e ele não estava lá. Senti um cheiro bom e desci para ver o que era.
— O que você está fazendo? – Perguntei para Noah.
— Bom Dia, Lena. – Disse ele sorrindo enquanto virava algo na frigideira. – Estou fazendo seu café da manhã.
— Meu café da manhã? – Olhei por cima dele e vi que ele estava fazendo pão na chapa com queijo derretido. – Oh, você sabe cozinhar?
— Não, mas eu sei me virar.
—Você se sente melhor? – Perguntei.
— Muito melhor, obrigado.
— Eu não fiz nada demais. Contanto que você esteja bem, é o que importa.
— Obrigado.
Ele terminou de fazer o pão com queijo e nos sentamos à mesa para tomarmos café da manhã juntos. Fizemos, então, um acordo de que ele iria responder tudo o que eu perguntasse.
— Por que você ficou doente?
— Eu acho que foi por causa do frio ou da chuva...
— Você anda comendo bem? Não tinha quase nada aqui.
— Eu como fora.
— Todos os dias?
— Quando eu não estou com preguiça de sair.
— E seus pais? Você mora sozinho?
— Eles estão viajando.
— Você trabalha?
— Não.
— Como você se sustenta?
— Mesada?
— Você sabe dirigir? Tem um carro lá fora...
— Sim, mas o carro é da minha mãe.
— Você é menor!
—Eu aprendi com meu pai a dirigir. E mesmo assim, só vou dirigir em caso de emergência.
— ...
— Acabou?
— Por que você não me ligou quando se sentiu mal?
— Porque eu não queria incomodar.
— Você não é um incomodo. Eu fiquei muito preocupada.
— Agora que parei para pensar, como que você encontrou minha casa?
— Eu tenho minhas fontes.
— Eu não falei pra ninguém onde eu morava e você ainda conseguiu encontrar... Estava tão desesperada assim?
— Claro que não. Eu só estava preocupada com um idiota ai.
— Sei sei. – Disse ele sorrindo. – Obrigado.
Passamos a tarde juntos vendo televisão e alguns filmes. Eu mostrei para ele a parte do cachecol que eu havia feito na noite anterior e ele disse que estava bom, mas disse também que eu havia errado um pouco no final. Eu justifiquei dizendo que estava cansada e ele riu. Concordamos em fazer daquela terça-feira, um dia de “folga”.
Mesmo ele negando, eu sabia que ele não estava 100%, então propus passar mais uma noite na casa dele. Ele negou com todas as suas forças. Ele disse que eu não deveria passar a noite na casa de um homem consciente e complementou dizendo que eu não conhecia as necessidades de um homem.
Sinceramente? Eu perdi. Acabei concordando com ele e quando deu 20:00 decidi ir embora. Ele se ofereceu para me levar, mas eu o convenci de que não precisava. Nos despedimos brevemente e eu fui andando lentamente para casa.
Quando cheguei, minha mãe me recebeu perguntando de Noah, eu disse que ele estava bem e que ele não precisava mais de uma babá. Fui para o meu quarto e deitei na cama. Fiquei pensando em tudo o que tinha acontecido nos últimos dias. Depois de um tempo, minha irmã me chamou para jantar e assim seguiu a noite... Normal.
Depois de escrever por algumas horas, eu fui dormir de madrugada.
Acordei com o despertador, me arrumei e encontrei a Juuh na porta de casa.
— Você podia ter me avisado que iria faltar ontem!
— Você estava me esperando?? – Perguntei.
— SIM. Sorte que sua mãe veio e me avisou. Eu juro que pensei em te matar!
— NOOO!! DESCULPAA! – Me ajoelhei e abracei sua perna. – Me perdoa Juuh sua linda! Eu prometo que vou te avisar tudo e para sempre de agora em diante eu te love meus deus xuxuzinha do meu coração me desculpa...
— Tá tá, vamos. – Ela estendeu a mão para me ajudar a levantar.
— Obrigada. - Eu disse sorrindo. Seguimos nosso caminho enquanto conversávamos.
— E então? Como foi lá? Ele está bem? Fiquei sabendo pela sua mãe que ele estava com febre.
— Sim, ele está melhor. Sua febre abaixou, mas ele ainda não está 100%...
— Que bom, mas e então? Vocês fizeram alguma coisa?
— O que nós iriamos fazer?
— Pare de se fingir de santinha que eu sei que você não é.
— Ele estava doente! Eu realmente não pensei em fazer nada, só queria que ele melhorasse...
— Mas eu aposto que ele pensou. Vocês estavam SOZINHOS em uma casa VAZIA. Quem não iria pensar em fazer alguma coisa?
— Você iria?
— Eu não. Eu tenho mais o que fazer.
— Eu também! – Nós sorrimos.
— É bom ter você de volta. – Disse ela.
— Hum?
— Ultimamente você tem ficado tão afastada.
— Eu não percebi.
— Eu sei que não. E não te culpo. É só que... Ficar sem uma retardada por perto é tão chato.
— Juuh... Você é tão amorzinhoooo... – E abracei-a.
—
Ok ok, chega. – Ela disse isso, mas não se afastou de mim. Suas palavras e ações eram totalmente diferentes. A Juuh gentil que eu tanto adorava, estava ali.
— Obrigada por me aguentar todos os dias. Você é, e sempre será, minha única e melhor amiga!
— Tá bom, agora me solta e vamos logo. – Eu a soltei e sorri.
Chegamos à escola em cima da hora e fomos direto para a sala de aula. Encontrei Noah algumas vezes durante o intervalo, mas decidi que não iria mais “deixar” a Julia por ele. Os dois eram preciosos para mim, mas a Juuh sempre esteve comigo, e o Noah tinha acabado de “chegar”.
Conversei com ele e ele entendeu. Combinamos de passar as tardes juntos, enquanto as manhãs eu passaria com a Juuh. E assim que se seguiu a semana. Todas as manhãs eu ficava com a Juuh, conversávamos e até mesmo vegetávamos juntas. E as tardes eu passava com Noah na minha casa lendo “Mary e John” enquanto eu finalizando o cachecol.
Eu havia finalizado o cachecol da Juuh ao final da quinta à tarde. Noah e eu decidimos usar o dia seguinte para fazer os preparativos do aniversário da Juuh (que seria no Sábado).
A sexta-feira chegou e acabou rapidamente. Gastamos muitas horas fazendo os preparativos para o tão esperado sábado.
— Você acha que vai dar certo? - Questionou Noah.
— Eu espero que sim. Pensamento positivo! - Respondi.
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