Meu Primeiro Amor Impossível escrita por Carol Eiko
Notas iniciais do capítulo
Hello o/ I don't speak english, então é isso ai.
Espero que gostem :3
Na segunda, Noah não tinha ido à escola. Tentei ligar para ele no intervalo da manhã, mas ele não atendeu. Liguei novamente no fim da aula e nada. Mandei várias mensagens de texto e mensagens de voz, mas ele não me respondia.
– Juuh, estou preocupada. Ele não ficaria sem falar comigo, ficaria? Será que eu fiz algo de errado? Ele não faltaria por isso, né?
– Lena, respira. Talvez ele tenha perdido a hora e tenha ficado sem bateria no celular.
– Mesmo assim...
– Você não acha que está se preocupando demais?
– Estou?
– Talvez. Vocês ficaram bem próximos nessa última semana.
– É só que, hoje eu sonhei que ele estava indo embora...
– Estamos no último ano do ensino médio, todos nós vamos.
– Eu sei, mas era diferente. Porque foi realmente triste para mim.
– Você não quer que ele vá?
–Não.
– Quer que ele fique aqui?
– Sim.
– Você está apaixonada por ele?
– Talvez, eu não sei. Mas estou preocupada.
– Você sabe onde ele mora, né? Por que não visita ele?
– ... E-Eu não sei onde ele mora.
– Então pergunte para alguns amigos dele.
– Ele tem amigos?
– Eu não disse que ele era popular?
– Ah, verdade. Mas não me lembro dele conversando com alguém.
– É porque ele deu mais atenção pra você, mas ele continua sendo popular.
– Ahh, nem percebi.
–Enfim, como você é uma bobona ambulante, vou arrumar o endereço pra você.
– Séeerio? Juuh você é tão confiável.
– Eu sei. Agora, arruma o seu material e me espera na porta da escola, vou pegar esse endereço logo.
– Ok.
Depois de quinze minutos, a Juuh apareceu no portão da escola.
– Voltei.
– Conseguiu? – Perguntei.
– Quem você pensa que eu sou?
– A Juuh.
– Exatamente. – Ela me estendeu um papel e eu o peguei. – Foi meio difícil, ele não disse para ninguém onde morava. Por sorte, um dos alunos do 3º B o viu entrando em uma casa perto daquele mercadinho do velho.
– Oh, então ele realmente mora perto da gente.
– Sim. A rua e o número da casa estão anotados no papel. Agora, já fiz minha parte. Vou embora.
– O- O que?!?! Vem comigo!
– De jeito nenhum. Eu tenho mais o que fazer.
– Mas...
– Eu já fiz o que eu tinha que fazer, agora o resto é com você.
– Tá bom, mas pelo menos vamos até uma parte do caminho juntas.
– Bom, se é caminho, não tem problema.
Andamos em direção a nossas casas e logo nos separamos. Coloquei no GPS do meu celular a rua e o número da casa de Noah e fui seguindo a risca. Não demorou muito para que eu chegasse a uma casa branca de dois andares.
A casa de estilo moderno se diferenciava das outras ao seu redor, ela tinha um pequeno jardim e um Corolla na garagem. Não parecia ser grande, mas com certeza era bonita e bem feita.
Toquei a campainha e ninguém atendeu. Toquei mais uma vez e nada. Tentei abrir a porta e, por incrível que pareça, ela se abriu.
– Licença, estou entrando. – Sussurrei para a casa silenciosa.
Entrei e chamei por ele. Sem respostas, resolvi procurar. “Será que eu errei de casa?” me questionei. No primeiro andar havia a cozinha, sala de jantar, sala de estar e banheiro. Era uma casa normal. Provavelmente os quartos seriam no andar de cima. E foi para lá que eu fui.
O andar de cima aparentava ter uma suíte, um quarto e um banheiro. Chequei o quarto e o banheiro, estavam vazios. O único lugar que faltava ver era a suíte, ele só podia estar lá. Abri a porta lentamente e vi o Noah deitado em uma cama de casal. Ele estava vestindo a mesma roupa do dia anterior e parecia estar sofrendo.
– Noah, Noah... Você está bem? – Ele não me respondeu.
Encostei minha mão em sua testa e logo percebi a diferença de temperatura. Ele estava muito quente. Procurei algum remédio pela casa e não encontrei. Decidi, então, ir comprar algo. Como a chave estava na maçaneta, fechei a casa e levei a chave comigo, pois seria muito perigoso deixá-la aberta como antes.
Fui a uma farmácia ao lado do mercadinho do velho e comprei dipirona, adesivos para febre, um termômetro e alguns antigripais. Voltei rapidamente e coloquei os adesivos nele.
– Noah, você consegue me ouvir? – Coloquei o termômetro nele e esperei o resultado. - 39ºC.
Preparei para ele o dipirona e tentei acordá-lo.
– Noah? Noah? – Eu o sacudi. – Noah? – Ele começou a abrir os olhos.
– L-Lena? – Sua voz estava fraca.
– Sim, sou eu. A Lena. Você consegue se sentar? - Ele se esforçou para sentar e eu o ajudei.
– Tome isso, é dipirona. Vai ajudar sua febre a baixar.
– Obrigado – Sussurrou. Ele pegou o copo que eu ofereci e tomou.
– Isso mesmo, agora é só descansar. – Eu o ajudei a deitar novamente.
– L-Lena, fique comigo...
– Eu vou ficar, não se preocupe. – E sorri para ele. Ele fechou os olhos e voltou a dormir, agora mais tranquilamente.
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"Um anjo veio me ver...Estou tão feliz..."