Meu Primeiro Amor Impossível escrita por Carol Eiko
Notas iniciais do capítulo
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O domingo seguiu tranquilo. Logo de manhã Noah me ligou e perguntou se eu não queria ir ao parque tricotar. Aceitei o convite e antes das onze horas, eu estava fora de casa. Levei pouco tempo para chegar ao parque, e como era de se esperar, ele já estava lá.
– Bom dia, Helena.
– Bom dia. Chegou bem em casa?
– Sim, sem problemas. – E sorriu. - E você? Dormiu bem?
– Sim, muito bem.
– Sonhou comigo?
– Será? Eu não lembro do meu sonho.
– Ah é? Eu sonhei com você.
– Oooh, o que você sonhou?
– Segredo. – Disse ele sorrindo.
– Ow, isso foi injusto. Você sonhou comigo então é obrigado a me contar.
– Por que você acha isso?
– Porque é uma lei que eu acabei de inventar.
– Então essa lei precisa ser aprovada antes de entrar em vigor.
– Que menino esperto, nota dez!
– Isso não vai me convencer.
– Injusto...
– Quem sabe um dia eu te fale? Agora, você precisa fazer o cachecol, mocinha.
– Não quer brincar um pouco antes?
– Brincar?
– Sim, estamos em um parque. É um lugar para se divertir.
– Por que não deixamos para depois? Brincar nesse lugar não é divertido, aqui só tem brinquedos de madeira.
– Algo contra brinquedos de madeira?
– Não, mas eu acharia mais divertido ir a um parque de diversão.
– Está bom, vou tricotar. Mas você vai ter que me levar para um parque de diversão.
– Você nunca foi?
– N-Não. Meus pais diziam que eu não podia ir.
– Então eu prometo te levar a um parque desses.
– Sério?
– Sim, é tudo o que eu posso fazer por uma menininha sem infância.
– Você é mau. Eu tive infância sim, só que foi neste parque de madeira.
– Eu sei, sua boba.- Ele sorriu - Mas e agora? Vai tricotar ou não?
– Eu vou, então pare de me encher.
Passamos um bom tempo lá, enquanto eu tricotava, ele me olhava. Paramos um pouco a tarde para comermos alguns lanches que minha mãe tinha preparado. Conversamos sobre Parques e Tricô, apreciamos a natureza e lá pelas quatro horas decidimos voltar para casa, pois estava esfriando.
– Helena, hoje eu não vou com você. Eu tenho algumas coisas para fazer.
– Ah, entendo...
– Mande lembranças para sua família.
– Está bem. Se ficar livre mais tarde, dê uma passadinha lá.
– Acho difícil que eu vá, mas obrigado pelo convite.
– Até depois?
– Até, Helena. – Ele sorriu para mim e se foi.
Eu voltei para casa tranquilamente. Como eu não podia tricotar, ajudei minha irmã com a sua lição de casa e minha mãe com o jantar. Quando fiquei livre, peguei um livro aleatório e comecei a ler. Aqueles dias de novembro estavam passando muito rápido.
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" Me desculpe, mas isso dói."