A Filha do Mar escrita por A OLD ME


Capítulo 63
Capitulo 52 e 53


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo curtinho mas por enquanto vai ser assim!



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O inverno chegou forte fora da colina mas aqui com o clima controlado era gostoso a brisa fria que entrava pela janela no final da tarde. Percy havia partido novamente, dessa vez passaria o mês fora. Will decidiu visitar alguns parentes no interior, parentes por parte de mãe e levou Malakai com ele. O Sr. D aparecia uma vez por mês mais ou menos e Quiron alegava que ele estava vigiando os titãs em suas prisões assim como a maioria dos deuses. As coisas estavam muito calmas por aqui e pouquíssimos campistas ficaram no mês de dezembro então nem as fogueiras estavam mais acontecendo.

Jantei na companhia dos irmãos Stolls e quando terminamos Connor abandonado pelo seu gêmeo que agora tinha uma namorada prometeu me acompanhar até meu chalé. Nos despedimos dos demais semideuses e caminhamos até a área dos chalés.

— Você está com medo?

— Do que?

— Da guerra.

— Sim...

— Porque? – Perguntou ele.

— Porque muitos de nós podem morrer, você não teme isso?

— Sim... Estava conversando com meus irmãos mais novos e tenho medo de não ser capaz de protege-los. Tenho medo que algum deles morra pelas mãos de Luke.

— Não pense assim, os mais novos ficaram no acampamento e Luke, não é ele mesmo, é Cronos. Não sinta raiva do seu irmão.

— Você não sente?

— As vezes eu sentia, as vezes sentia sua falta, hoje eu sinto pena, sinto como se tivesse falhado com ele.

— Porque?

— Porque Luke me amou, ele amou Annabeth e Amou Thalia. Nós três falhamos com ele.

— Ainda não entendo.

— Qual a pessoa mais fiel aos deuses que você conhece nesse acampamento?

— Você – ele disse após ter pensado um pouco.

— E porque eu não consegui passar isso a Luke?

— Mas Thalia e Annabeth não são...

— E eu também não... – Eu o corto explicando – Eu não sou Fiel e cega pelos deuses. Eu os amo, como minha família, mas você e todos os outros semideuses também são minha família e lutarei por cada um de vocês, Luke compartilhava esse mesmo pensamento só que a diferença entre nós é que ele sentia muita magoa dos deuses, pelo o que aconteceu a sua mãe, pelo o que aconteceu a Thalia, por cada um de nós que morreu em nome dos deuses.

— Mas agora ele está tentando nos destruir.

— Eu não acredito que isso seja totalmente verdade. Eu me lembro de quando Luke me levou, eu acho que tem algo nele, Cronos está na mente dele de uma forma muito poderosa. Luke não teria ido tão longe por sí.

— Obrigada Mari.

— De nada, só me prometa não fazer nenhuma bobagem em relação a isso.

— Eu prometo. – Ele diz exatamente quando chegamos ao meu chalé – Boa noite.

— Boa noite Connor.

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Eu estava correndo em uma ilha. Ela era maravilhosa, mas tudo nela era venenoso, os animais, as plantas, a água. A ilha era pequena e eu já havia percorrido cada centímetro dela. Uma voz ria alto, era uma voz feminina e uma voz masculina sussurrava implorando por perdão.

E então tudo ficou escuro e alguém ria e falava, agora para mim:

“Você nunca será feliz com ele”

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— Mari, mari, mari, mari, marinaaa!

— O que vocês querem Stolls?

— Sua ajuda!

— Para?

— Dar uma festa!

— E desde quando damos festas?

— Ah, vamos se você nos ajudar o Sr.D não vai ficar bravo agora se for só nós vai ter discuso tenho certeza.

— Tudo bem!

— Sério? Sem chilique de responsabilidade nem nada do tipo?

— Não, nada do tipo vamos dar uma festa!

— Assim que se fala Aaminah! – gritou Connor.

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No final da tarde tudo estava organizado, só faltava uma coisinha, eu me arrumar. Peguei um vestidinho preto e curto e coloquei um sapato de salto não muito alto. Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo bem alto e me enchi de joias que Afrodite comprou para mim e nunca havia usado. Os meninos não sabiam é claro mas eu havia conseguido falar com o Sr. D que ficou somente cinco minutos no acampamento essa semana e só deixou darmos a festa se eu prometesse fazer o filho dele se divertir, no fim das contas foi mais difícil fazer Pollux aceitar meu convite para festa do que o Sr.D libera-la. Mas no fim tudo deu certo.

Alguém bateu em minha porta e eu gritei para que entrasse. Era Polux todo arrumado e bonito. Eu havia arrumado um encontro as escuras para ele e ele nem fazia ideia.

— Pronta? – perguntou.

— Sim, vamos.

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Nossa festa começou por volta das dez e poderíamos estende-la até as duas da manhã. Antes das onze Pollux já havia me deixado e estava dançando com Mia uma filha de Demeter com quem arranjei um encontro as escuras para ele.

Eu dançava com Will e Connor, Malakai estava com a menina de Hermes e todos estavam se divertindo. Contra minha vontade os meninos acabaram arrumando bebida alcoólica e cansada de ser totalmente certinha e responsável cedi, esse devia ser meu sétimo copo de cerveja barata e eu já estava bem tonta.

— Agora, só para os organizadores da festa eu trouxe algo melhor... – Connor anunciou. E eu e Will comemoramos.

— Com trouxe ele quis dizer roubou. – Informou o outro Stoll rindo abraçado em sua namorada que revirava os olhos ela era uma indeterminada do chalé deles mas eu tinha quase certeza que era uma filha de Hecate.

E então Connor mostrou uma garrafa de Vodka e outra de Martini. Eu o fiz esconder as garrafas e puxei ele e Will para dentro do Closet do banheiro masculino.

— O que aconteceu Mari?

— Essa é só nossa, se abrirmos lá fora todos vão querer.

— Nossa nunca achei que veria a Mari fazer isso – Will falou fingindo espanto e nós começamos a beber.

Estávamos os três escorados no chão do banheiro a uma meia hora até que terminamos as duas garrafas, Connor saiu de volta a festa e Will estava dançando com algumas de suas irmãs. Eu peguei mais uma garrafa de cerveja e fui para a piscina que havia construído no jardim deles. Comecei a brincar com a água enquanto bebia mais e mais e eu já mal me lembrava o que fazia ali. De repente Connor surge ao meu lado e com ele Will.

P.O.V Connor

— Ah meus amigos preferidos! Como eu amo vocês! – Marina disse tentando me abraçar – Só falta o baixinho que agora é mais alto que eu – ela se referia a Kai e ria sozinha achando graça da piada que fizera.

— Marina, pelos deuses, como bebeu tanto? – Will fala.

— xiiiiu, não fale aquela palavra com D, eles podem ouvir – ela fala tapando os ouvidos e a boca – Ah não espera, eles estão nos ignorando, HAHAHA, Eles sempre cometem o mesmo erro, por isso Luke está tentando nos matar.

— Marina, pare, vai assustar todo mundo. – Tento dizer e ela continua gritando coisas sobre a guerra. Coloco a mão na sua boca e a ponho em meus ombros. – Will fale com meu irmão e acabe com a festa já são quase duas horas, vou levar marina para o chalé dela antes que ela faça alguém sumir nas sombras.

— Não seja chato menino com asas nos pés. Quando Luke foi me visitar em paris também tinha asas nos pés, HAHA, é tão legal, todos filhos de Hermes gostam de sapatos com asas.

— Asas nos pés são realmente o máximo, fazem você ser mais rápido.

— Mas eu viajo pelas sombras, é muito mais rápido quer ver?

— Não, não, não, nada de viajar pelas sombras!

— Medroso. – ela grita dando tapinhas em minha bunda.

— Você não devia fazer isso.

— Sua  namorada vai ficar com ciúmes? – ela provoca.

— Não, você sabe que eu não tenho namorada sua bebadazinha, mas o seu pode ficar bem bravo.

— Há, eu também não tenho namorado, eu não sei o que eu tenho, eu tenho Alguém que não aparece a meio ano!

— Então toda a bebedeira é porque você está chateada com Apolo?

— Xiiiiu, não diga o nome dele, ele pode surgir a qualquer momento – ela fala como uma criança e fica observando em volta. E eu bato em alguém. – Acho que to muito bêbada pra dirigir, pechei em algo. Como ta ai, Connor? – ela continua brincando fazendo barulho de carro enquanto eu observo Apolo me olhar furioso.

— Apolo... – sussurro e Marina bufa atrás de mim pronta para me xingar por fala seu nome.

— Eu cuido dela a partir daqui. – ele fala sério. E eu passo Marina para os chão mas ela não consegue ficar em pé e ele a pega.

— Ui, você é quente... Bem mais quente que o Connor ali!

— Boa sorte Mari. – digo e saio correndo.

POV. Apolo

Não acreditei quando Dionísio disse que Marina daria uma festa e tive que ir verificar, não achei que ela faria isso com uma guerra prestes a acontecer, quando cheguei no acampamento eram 1:30 da manhã e a festa ainda estava a toda, esperei no chalé de Marina mas ela não apareceu e já eram duas horas, hora que deveria terminar a festa, então escutei umas risadas e gritos, eram dela eu com certeza reconhecia, ela falava coisas sem nexo e ria a todo momento. Caminhei em direção as voszes e fiquei observando da varanda enquanto um garoto carrega Marina que vinha dando tapinhas nas costas dele.

— Então toda a bebedeira é porque você está chateada com Apolo? – Perguntou o garoto que a carregava.

— Xiiiiu, não diga o nome dele, ele pode surgir a qualquer momento – ela fala fingindo pavor. Me irrito e surjo na frente do garoto – Acho que to muito bêbada pra dirigir, pechei em algo. Como ta ai, Connor? – ela continua brincando.

— Eu cuido dela a partir daqui!

Ele me entregou Marina que parecia não perceber que era eu e eu a carreguei para seu quarto. Deitei-a em sua cama e ela tentou se levantar, após muitos minutos tentando convencê-la de que devia dormir ela finalmente cedeu e apagou.


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Notas finais do capítulo

O que será que vai rolar ein? Curtiu deixa seu comentário... Não curtiu? Quero saber como melhorar, vem falar comigo!



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