A Filha do Mar escrita por A OLD ME


Capítulo 60
Capitulo 49


Notas iniciais do capítulo

Gente hoje to postando dois e meio que vão até onde seria o fim do livro 4... a data do proximo capitulo vai depender do retorno de vocês... quanto mais comentários mais rapido pq sério vocês tão me deixando muito sozinha, enem já passou então vamos ler né!



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Naquela noite não houve comemorações e as mortalhas foram queimadas com poucas palavras. A muito tempo eu não via uma e isso me fez lembrar de quando minha própria mortalha foi desenhada alguns anos atrás quando Luke me sequestrou.

Entre os heróis mortos estavam um dos gêmeos de Dionísio, Castor. Um garoto engraçado e amigo de todos, sempre prestativo. Seu irmão tentou mas não conseguiu falar mais que algumas palavras. Dois filhos de Apolo também morreram, Lee fletcher e uma menina um pouco mais velha que Malakai, ela não estava lutando, estava no campo para resgatar os feridos e foi morta por uma flecha de um filho de Apolo do exército de Cronos. Uma criança de Ares e uma garota mais velha de Hefesto foram mortos por um gigante enquanto armavam a catapulta.

Os meios sangues do exército de Cronos que caíram também ganharam mortalha todas brancas sem nada escrito sem desrespeito sem rancor, afinal todos nos encontraríamos no mundo inferior um dia.

A semana que se passou foi confusa. Nós cuidávamos dos feridos enquanto os espíritos da natureza e os sátiros recuperavam e concertavam o acampamento. Não falei muito com ninguém além de meus irmãos nesses dias, contei para eles, Kai e Will tudo que aconteceu, alguns outros fizeram uma pergunta ou outra, mas ninguém realmente tinha tempo para isso.

– Tudo bem? – perguntou alguém atrás de mim. Me virei e vi Apolo.

– Tudo... Não! Eu não sei... Pessoas morreram aqui a poucos dias, uma guerra, Apolo, isso não é um campo de batalha é nossa casa, é a casa de muitos de nós.

– Heey calma... – se aproxima – Vem cá. – Fala me puxando para seus braços.

Ficamos assim abraçados por um tempo, não falamos nada, só observamos o mar em silencio.

– Escuta, não posso ficar muito tempo, tenho que pôr o sol. Mas estou te devendo uma ida a ilha de Afrodite, quando as coisas se ajeitarem por aqui você me chama e nós vamos OK? – Faço que sim com a cabeça e ele me beija – Certo tenho que ir... – Eu fecho os olhos e quando abro novamente estou sozinha com uma margarida amarela no cabelo. É uma margarida da ilha de Delfos tem um poder enorme quando colhida por um dos gêmeos.

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Naquela noite o Conselho dos Anciões de casco Fendido se reuniu na clareira sagrada dos sátiros. Todos os espíritos da natureza e sátiros estavam lá, Annabeth e Percy também foram para apoiar Grover e eu fui porque Quiron mandou, mas na verdade não prestava muita atenção nem os anciões na verdade, eles só se importavam em exilar Grover pelo “Ultraje” que foi quando ele sugeriu que Pan estava morto.

E então Dionísio apareceu.

– Eu trago más notícias, os deuses menores estão mudando de lado. Nem mesmo Zeus sabe ao certo quantos. Agora, quero ouvir a história toda, desde o começo.

– Mas senhor...

– Não quero assunto, acabei de saber que meu filho morreu e não estou de bom humor. – e quando Grover terminou o Sr.D disse – Isso parece a cara de Pan. Grover está certo.

– Ele é um traidor, deve ser exilado.

– Eu voto não! – Dionísio disse convicto.

Quiron também votou não, mas os três anciões continuaram com seus votos a favor do exilio, Dionísio porém não deixaria assim e fez seu voto valer por dois. E Não se deu por vencido, por fim Grover tomou a frente após ser salvo do exilio. Ele agora tinha uma missão, ele tinha que salvar a natureza.

Após o concelho e algumas despedidas estávamos de volta ao pavilhão de refeições para o jantar. O discurso não era tão animado mas continha uma ponta de esperança, esperança essa muito necessária para os tempos atuais. Percy, Tyson e eu estávamos na mesa de Poseidon, observando a Lua refletida na água e pude ver e ouvir, como um sussurro em minha mente, uma mensagem de nosso pai e quando olhei para meus irmãos tive certeza de que eles também haviam sentido o mesmo.

Após o jantar todos foram para o anfiteatro para animar nossos espíritos ao ritmo do chalé de Apolo, enquanto seguia com Tyson pude ver Nico sair para a floresta e Percy indo atrás dele. Eu não era a única que me importava, Nico tinha uma família aqui, tão de sangue quando sua irmã e agora ele sabia disso. Sentei-me com Tyson perto de Will e Malakai, mas logo nenhum de nós estávamos sentados, Tyson batia palmas ao ritmo da musica, Malakai dançava com uma filha de Hermes enquanto Will me fazia girar ao redor da fogueira. E ali parada bem próxima a fogueira, uma menininha que quase ninguém percebia, a deusa Hestia guardava nossa lar. No outro lado do anfiteatro Percy e Dionísio conversavam e olhavam para as sombras. E lá escondidos, mais uma pontinha de esperança, Chris e Clarisse estavam juntos, como se ninguém pudesse vê-los.


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