A Filha do Mar escrita por A OLD ME


Capítulo 57
Capitulo 46


Notas iniciais do capítulo

Gente essa capitulo já ta um pouquinho maior que os outros mas o proximo que é bombastico... eu achei pelo menos quando escrevi... Então eu quero super comentários no procimo e quem sabe uma recomendaçãozinha tá? Fica a dica...



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Fui levada até uma grande arena cheia de crânios. A plateia já estava organizada em seus lugares e todos gritavam MORTE!MORTE!MORTE! E isso não me animou nenhum pouco. Como eu pude pegar minha mochila eu consegui de volta meu colar de conchas e minha espada. Também tinha comigo uma garrafa de água.

Do outro lado da arena um ciclope apareceu, grande e furioso animando a plateia que continuava gritando. Ele se sentou em seu trono e anunciou a primeira luta do dia. Uma semideusa (eu) e uma Dracaenae.

– Escolha sua arma Semideusa.

Eu ergo meu bastão transformando-o em minha espada e mostro a ele meu colar de conchas. Todos lá riem e então ele da a ordem para nos prepararmos. A dracaenae não espera e logo me ataca, logo no primeiro ataque eu corto sua garganta e ela se desfaz em pó.

– Não! Luta sem graça, você deve fazer o adversário sofrer e só matar quando eu ordenar.

Mais duas Dracaenaes apareceram, mas estas esperaram, vendo que eu não atacaria primeiro as duas me rodearam e cada uma atacou por um lado, eu não poderia fazer nada além de mergulhar em minha própria sombra e foi o que fiz. As duas deram de cara e eu surgi atrás dela com minha espada já em seus corações. As duas também se desfizeram em poeira.

– NÃO! Muito rápido, mas como você fez isso? Como sumiu daquele jeito?

– Sou uma descendente do grande senhor do submundo, Lorde Hades.

– Huum Hades não é nada perto de meu pai.

– E quem é seu pai?

– Semideusa burra. Eu sou Antaeus, filho de Gaia e Poseidon, tudo isso, toda essa arena é para meu pai poseidon, Cada um que eu matei, foi por ele.

– E você acha que Poseidon gosta disso?

– Eu sou seu preferido! – ele urra para mim.

– Não seja iludido, sei mais de Poseidon do que você poderia sonhar.

– Você morrerá e será só mais uma vida de oferenda a ele, se juntará a seu senhor Hades! Próxima luta!

Dessa vez não foi um monstro nem nada do tipo, foi um semideus.

– Não... não lutarei contra ele.

– Você tem que lutar ou nós dois morremos. – o garoto disse a mim.

– NÃO! Não matarei um dos meus.

– Chega de conversa, lutem ou morram em nome de Poseidon.

– Por que os filhos mais antigos de Poseidon são tão idiotas?

– Como ousa?

– Ouso porque vocês são. Conheci Cimopoléia também, ela tem um ódio mortal do papai, mora nas ruinas do castelo na Grécia, o ponto alto da vida dela! E você acha que o papai gosta das mortes dos inocentes, das pobres vidas que você tira. Pois escute bem Antaeus, eu sou Marina Aahminah, filha de Poseidon e neta de Hades, conheço ambos os deuses e até Hades o senhor dos mortos desprezaria esse lugar, sei que com toda certeza do mundo você não é o preferido do papai, nunca será e morrerá desonroso em seu exílio.

– Você é uma filha de Poseidon? Leve-a para a cela novamente. – ele grita - Mas você jovem semideus, continuará lutando.

Pouco tempo depois Antaeus aparece em minha cela.

– Você tentou me menosprezar diante dos meus súditos, morrerá diante deles também, logo você lutará comigo e então terei seu crânio em minha parede logo acima de meu trono. – ele deu um forte tapa em meu rosto e foi embora.

Algum tempo se passou e eu acabei caindo no sono, acordei com alguém tossindo na cela ao lado.

– Quem está ai?

– O semideus que você não quis matar.

– Quem bom que você não morreu depois que eu sai.

– Preferia estar morto, depois do que fiz eu mereço estar morto.

– Porque?

– Você se recusou a me matar, se recusou a matar um dos seus e agora irá lutar contra seu próprio irmão e pelo estado do seu rosto ele já começou a luta aqui não foi? Eu fui um covarde, matei uma menininha que talvez tivesse 14 ou 13 anos.

– Porque você a matou?

– Porque tive medo que me matassem.

Eu não falo nada. Não tenho nada para falar.

– Como você lutará contra ele?

– Tenho poder suficiente.

– Não, não tem. Você não entendeu? Se revelou, até eu sei quem você é! Todos querem pegá-la e levá-la a Luke, ele ainda está atrás de você.

– Você é um do exercito de Luke?

– Fui enviado ao labirinto, mas acabei aqui, não sou importante. – ambos ficamos em silencio e ele então termina – Melhor não dormir hoje... eu não vim sozinho para cá.

Eu peguei então minha mochila e joguei um cantil de néctar para ele. E depois peguei a faca de Tânato e cortei meu dedo. Nada pareceu acontecer e por mais que eu tentasse eu estava cansada e acabei caindo no sono.

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Quando acordei estava sendo arrastada tentei me debater mas varias mãos me seguraram tentei alcançar minha espada mas não consegui. Haviam cerca de sete pessoas a minha volta todos exceto um me segurando.

– Vamos logo mestre, sangue de Poseidon e Hades ela tem. Muito poderosa! A grande mãe gaia o recompensará eternamente por isso.

O que não me segurava era Antaeus. Ele tinha em mãos uma espada branca feita de gelo.

– Bom, minha irmã, meus conselheiros estão certos, você deve morrer por um bem maior.

Então sem aviso prévio ele cortou um dos meus pulsos e então o outro. Eles amarraram meus braços e pernas e me deixaram ali sangrando. Antaeus saiu da sala e os outros seis ficaram observando. Eu estava perdendo a consciência, já não conseguia mais nem gritar.

– Não de a ela... – um deles sussurrou.

– Não consigo mais olhar isso, ela salvou minha vida é o mínimo que posso fazer. – era o semideus que eu recusará matar. Ele se aproximou de mim devagar – Desculpe-me, jamais lhe esquecerei princesa, Isso diminuirá seu sofrimento, você dormirá e quando o efeito passar acordará no lar de seu avô.

– Nã... - eu não consigo terminar de falar e ele coloca algo em minha boca.

O gosto é amargo e sinto como se meu corpo fosse parando aos poucos. A ultima coisa que consigo ver é Nico e Tânato adentrando a sala, Nico correndo em minha direção e Tânato vaporizando todos da sala. E então tudo apaga.


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