A Filha do Mar escrita por A OLD ME
Notas iniciais do capítulo
Estou recompensando os atrasos do mês então quero ser recompensada por recompensa-los com recompensar através de comentarios!
Alguns meses haviam se passado quando a primavera decidiu dar as caras. Decidi ir até NY e convidei Sirena para ir comigo, pois eu precisava de roupas novas de dias quentes, assim aproveitaríamos para ter um dia de meninas talvez.
– Hey... Argo, você pode nos levar até NY?
Ele fez que sim quase nos ignorando... e saiu para pegar as chaves.
– Onde pensam que vão? – Perguntou Dionísio.
– Fazer compras em Manhattan. – respondemos juntas.
– Não consigo definir se é muito verdade ou se vocês combinaram bem a mentira. Mas enfim, Vão logo. Saiam da minha frente antes que eu mude de ideia.
Corremos para a van e entramos nela assim que Argo abriu as portas.
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Chegando lá fizemos muitas compras, tomamos sorvete no shopping e fomos ao salão de beleza. Serina decidiu que veríamos um novo filme de terror que acabará de chegar ao cinema e eu nem tive chance de argumentar pois ela me arrastou sem mais nem menos. Teriamos que pedir carona para voltar mesmo então no fim cedi.
O filme era até meio chato, nada apavorante, um da longa série de Atividade paranormal. CHA-TO.
– Eii... Guarda meu lugar, tenho que ir ao banheiro.
– Mas agora? Tá quase no fim.
– Não tem como fazer xixi no copo aqui né? – ela pergunta com sarcasmo e eu faço cara feia para ela que levanta colocando a língua para mim.
Coloco o balde de pipoca dela no seu assento e pego o chocolate que nós nem havíamos aberto ainda. Nem um minuto depois alguém senta ao meu lado.
– O que aconteceu? O Banheiro estava cheio?
– Melhor não gritar a muitas testemunhas aqui.
A voz era sem igual, eu sabia quem era o dono dela pois a quase 4 anos eu não a ouvia, Luke estava sentado ao meu lado. Continuei olhando para frente, tentando achar o que falar.
– O que você quer?
– Falar com você...
– Eu não quero falar com você!
– Por favor Mari, vamos sair daqui, conversar com calma.
– Não temos nada para conversar – digo um pouco alto demais e acabo sendo xingada.
– Mari, fale baixo, por favor. Me de dois minutos.
– Para você me sequestrar novamente? Não obrigada!
– Não! Não farei nada com você Mari... Nem com Sirena, sou só eu e mais ninguém. Dois minutos.
Levantei e passei esbarrando nele que logo me seguiu. Caminhamos até um corredor próximo ao banheiro onde não havia ninguém, eu estava sem minha espada, Zeus, porque eu estava sem minha espada.
– Mari, por favor, você precisa confiar em mim, precisa vir comigo.
– Porque?
– Por que preciso de você!
– Para me casar com Cronos quando ele voltar?
– Não! O que? Como assim?
– Não se faça de idiota, eu ouvi ele falar. Quando ele retornasse ele se casaria comigo.
– Não Mari! Eu me casaria com você.
– Você nem mesmo sabe os planos do seu mestre, e ainda se acha um líder, você é uma peça no tabuleiro de xadrez dele, e é somente um peão, vai quebrar rapidinho!
– Mari, não fale bobagem, no mundo dele seremos livre, seremos eu e você para sempre, seremos deuses, deuses melhores que nossos pais.
– Não somos deuse Luke, não temos que ser! Éramos campistas, éramos felizes, éramos amigos! Eu confiava em você e você traiu a todos, tentou matar meu irmão, ameaçou Malakai, ele te amava também, te admirava!
– Mari... Não, por favor, não é assim! Eu te amo!
– Não Luke, você não sabe o que é amor!
Eu digo e viro as costas entrando no banheiro feminino, Sirena estava na pia lavando as mãos.
– Meus deuses Marina, quase me mata do coração... O filme acabou?
– Não! Mas não vou voltar lá, vou chamar Pégasus agora, vamos voltar para o acampamento, preciso falar com os deuses.
– Por quê?
– Porque Luke está aqui!
– Aqui no cinema? – ela pergunta de boca aberta.
– Aqui no lado de fora!
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